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Substituiçao dos F-16's

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #3930 em: Julho 01, 2023, 03:42:09 pm »
Qual é a viabilidade para reduzir o número de aeronaves por esquadrão para, por exemplo, 8 aviões em vez de 12?

Isto do lado português. Não sei se a LM ficaria contente com uma encomenda tão pequena.
Aqui a questão é quantos aparelhos  são necessários para garantir os compromissos operacionais (QRA, NATO, etc.) e de treino para os pilotos. A distribuição por esquadras é mais administrativa que outra coisa… a USAF usa 18, 21 ou 24 células ativas + 3 de reserva por esquadrão, enquanto a RAF usa 11 células por esquadrão de Typhoon e 12 de F-35…

No nosso caso, julgo que a ideia é termos um mínimo de 8 aviões para QRA (4) e NATO (4), mas posso estar enganado e agradeço que me corrijam se estiver… juntamente com os aparelhos necessários para manter as horas de voo dos pilotos, julgo que a idea será ter no mínimo umas 12 células ativas a cada momento, mas, novamente, corrijam-me se estiver enganado. Se estes números não andarem muito longe da verdade, então um total de 16 células não chega, porque obrigaria a uma taxa de operacionalidade de 75%, quando os números reais são mais da ordem do 50-60%…. 24 células deve ser o número absolutamente mínimo…

Defendo 12+12 F35.

Mas com estes valores...


PS: bom, na realidade defendo 12 F35 + F16V  depois saltar para 12 F-35 + 12 6ª geração. Mas isso é mais um sonho que outra coisa.
 

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NVF

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #3931 em: Julho 01, 2023, 03:42:31 pm »
Para a NATO acho que são 06 caças.
Talent de ne rien faire
 
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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #3932 em: Julho 01, 2023, 07:26:12 pm »
Qual é a viabilidade para reduzir o número de aeronaves por esquadrão para, por exemplo, 8 aviões em vez de 12?

Isto do lado português. Não sei se a LM ficaria contente com uma encomenda tão pequena.
Aqui a questão é quantos aparelhos  são necessários para garantir os compromissos operacionais (QRA, NATO, etc.) e de treino para os pilotos. A distribuição por esquadras é mais administrativa que outra coisa… a USAF usa 18, 21 ou 24 células ativas + 3 de reserva por esquadrão, enquanto a RAF usa 11 células por esquadrão de Typhoon e 12 de F-35…

No nosso caso, julgo que a ideia é termos um mínimo de 8 aviões para QRA (4) e NATO (4), mas posso estar enganado e agradeço que me corrijam se estiver… juntamente com os aparelhos necessários para manter as horas de voo dos pilotos, julgo que a idea será ter no mínimo umas 12 células ativas a cada momento, mas, novamente, corrijam-me se estiver enganado. Se estes números não andarem muito longe da verdade, então um total de 16 células não chega, porque obrigaria a uma taxa de operacionalidade de 75%, quando os números reais são mais da ordem do 50-60%…. 24 células deve ser o número absolutamente mínimo…

Aquele numero mínimo que com o tempo fica demasiado curto, abaixo de mínimo. O numero mínimo como se vê com 2 submarinos que devia ser mínimo 3, ideal 4.

O que diz  experiencia de mínimo de 28 F16?
 

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Red Baron

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #3933 em: Julho 01, 2023, 07:33:00 pm »
Não me parece que venhamos a ter 2 esquadras com F-35. Era um erro quer estratégico quer organizacional.

Mas no fim quem manda são os € e esse temos poucos para a defesa.
 

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JohnM

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #3934 em: Julho 01, 2023, 07:41:23 pm »
Não me parece que venhamos a ter 2 esquadras com F-35. Era um erro quer estratégico quer organizacional.

Mas no fim quem manda são os € e esse temos poucos para a defesa.
Discordo totalmente, mas concordemos em discordar… duas esquadras de 12-14 aviões cada seria apenas desejável enquanto situação transitória, nunca definitiva… duas esquadras pequenas acarretam um custo logístico acrescido enorme…  portanto, a meu ver, ou duas esquadras F-16 MLU++ ou duas de F-35… a partir de 2035-40, por muitas atualizações que se façam, qualquer plataforma de 4a geração vai servir apenas para tiro ao alvo, por isso o caminho para mim seria obvio… mas já aqui tivemos esta discussão muitas vezes… é chover no molhado.
 

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Subsea7

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #3935 em: Julho 01, 2023, 09:34:41 pm »
O que está em cima da mesa é uma esquadra de F-16V, com AESA, mísseis "stand-off" e boa capacidade de EW e uma de F-35A.
Os PA I, tem uma vida útil estimada, que pode ir até 2045...
Cps,

 
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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #3936 em: Julho 02, 2023, 10:32:30 am »
O que está em cima da mesa é uma esquadra de F-16V, com AESA, mísseis "stand-off" e boa capacidade de EW e uma de F-35A.
Os PA I, tem uma vida útil estimada, que pode ir até 2045...
Cps,

Isso é que era uma decisão extremamente inteligente. O problema é que nem sempre o que está em cima da mesa avança, mas vamos ver.

Em relação aos PA I: as 19 aeronaves possuem, em média, 3 mil e muito a 4 mil e poucas horas de voo em cima, o que significa que estes caças possuem ainda metade da vida útil original. E com um SLEP como aquele que está a ser efectuado aos F-16C/D norte-americanos, passavam das 8 mil para as 12.000 HV. Por isso ainda há muita vida e potencial para usar nos nossos F-16, sendo que vamos estar acompanhados de vários parceiros incluindo os Estados Unidos.
Saudações Aeronáuticas,
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"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #3937 em: Julho 02, 2023, 12:30:54 pm »
O que está em cima da mesa é uma esquadra de F-16V, com AESA, mísseis "stand-off" e boa capacidade de EW e uma de F-35A.
Os PA I, tem uma vida útil estimada, que pode ir até 2045...
Cps,

Isso é que era uma decisão extremamente inteligente. O problema é que nem sempre o que está em cima da mesa avança, mas vamos ver.

Em relação aos PA I: as 19 aeronaves possuem, em média, 3 mil e muito a 4 mil e poucas horas de voo em cima, o que significa que estes caças possuem ainda metade da vida útil original. E com um SLEP como aquele que está a ser efectuado aos F-16C/D norte-americanos, passavam das 8 mil para as 12.000 HV. Por isso ainda há muita vida e potencial para usar nos nossos F-16, sendo que vamos estar acompanhados de vários parceiros incluindo os Estados Unidos.

O problema está nos motores.
 
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antoninho

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #3938 em: Julho 02, 2023, 03:53:30 pm »
 

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Turlu

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #3939 em: Julho 02, 2023, 07:30:11 pm »
E mesmo assim, se for esse o caminho no futuro, é necessário ter em conta que a modernização do 3F para o Block 4 implica o upgrade igualmente do motor [F135 Engine Core Upgrade (ECU)], dada a necessidade do Block 4 de ter mais potência eléctrica e capacidade de arrefecimento à sua disposição. Poderá não ser tão oneroso como optar por um dos futuros motores AETP, porém ainda será forçosamente um investimento extra. Veremos o que a cartada das Lajes ainda valerá.
[/quote]

Aparentemente ainda vale bastante. Não sei é se nós próprios temos consciência disso:
https://www.dn.pt/internacional/as-lajes-sao-a-base-estrategicamente-mais-significativa-a-que-os-eua-tem-acesso-na-europa-16612588.html
 

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #3940 em: Julho 03, 2023, 08:08:33 am »
Aparentemente ainda vale bastante. Não sei é se nós próprios temos consciência disso:
https://www.dn.pt/internacional/as-lajes-sao-a-base-estrategicamente-mais-significativa-a-que-os-eua-tem-acesso-na-europa-16612588.html

Pronto, disse tudo.

Já tinha lido esse artigo e outros recentes vindos do outro lado do Atlântico a realçar a importância estratégica das Lajes. O problema é que parece que não temos engenho negocial quando chega a hora de se abordar e renegociar o acordo, ou pelo menos vontade para isso, ao contrário de outros países onde os EUA possuem bases militares. Basta só olharmos aqui para o lado e ver as diferenças.
« Última modificação: Julho 03, 2023, 11:32:03 am por Charlie Jaguar »
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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #3941 em: Julho 03, 2023, 08:30:41 am »
O problema está nos motores.

Pois está. A questão é que o Estado Português não quer gastar mais dinheiro a comprar novos motores (F100-PW-229), fiando-se na garantia da Pratt & Whitney de apoio aos -220E até 2045. E para isso olhou para o exemplo de Taiwan, que manteve o -220 por razões de custo aquando da modernização dos A/B Block 20 para F-16V (embora tenham escolhido o -229EEP para os novos Block 72).

O pessoal por vezes esquece-se que o F100-PW-220E é um motor bastante fiável, disso não hajam dúvidas, mas usado e que foi modernizado do -200 original para ficar com as mesmas capacidades do -220, e daí o "E" para Equivalente. E por ter mais horas de serviço, precisa de inspeção e manutenção com maior frequência, diminuindo assim o número de células disponíveis a um dado momento. 
Saudações Aeronáuticas,
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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #3942 em: Julho 03, 2023, 08:44:04 am »
Para a NATO acho que são 06 caças.

Exacto: 6 NATO (NRF), 4 QRA (parelha alerta + reserva).

Não sei como é que o nosso CEMGFA anda a pensar seriamente na proposta lituana de destacamentos de defesa aérea mais longos ou permanentes. O que os Estados Bálticos pretendem, com a Lituânia à cabeça, é que os parceiros da NATO fiquem mais tempo ou permanentemente lá, comprometendo-se a criar todas as condições e infraestruturas necessárias para tal. No nosso caso, e falando obviamente apenas dos F-16 e da vertente da defesa aérea, poderem ficar lá mais meses para além dos habituais 4 não me choca; agora, ter 4 caças deslocados em permanência no Báltico, quando não o fazemos sequer nos Açores ou Madeira, já me deixaria bastante surpreso. Até porque isso implicaria gastos que dificilmente estou a ver o Governo a aceitar, a não ser que a factura fosse paga na sua grande maioria - ou na íntegra - pelos referidos 3 países que fazem fronteira com a Rússia e Bielorrússia. Assim já acho mais viável.  :mrgreen: ::)
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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #3943 em: Julho 03, 2023, 12:02:37 pm »
Para a NATO acho que são 06 caças.

Exacto: 6 NATO (NRF), 4 QRA (parelha alerta + reserva).

Não sei como é que o nosso CEMGFA anda a pensar seriamente na proposta lituana de destacamentos de defesa aérea mais longos ou permanentes. O que os Estados Bálticos pretendem, com a Lituânia à cabeça, é que os parceiros da NATO fiquem mais tempo ou permanentemente lá, comprometendo-se a criar todas as condições e infraestruturas necessárias para tal. No nosso caso, e falando obviamente apenas dos F-16 e da vertente da defesa aérea, poderem ficar lá mais meses para além dos habituais 4 não me choca; agora, ter 4 caças deslocados em permanência no Báltico, quando não o fazemos sequer nos Açores ou Madeira, já me deixaria bastante surpreso. Até porque isso implicaria gastos que dificilmente estou a ver o Governo a aceitar, a não ser que a factura fosse paga na sua grande maioria - ou na íntegra - pelos referidos 3 países que fazem fronteira com a Rússia e Bielorrússia. Assim já acho mais viável.  :mrgreen: ::)

Na minha opinião deveria ser pago na integra pelos estados Bálticos. Em primeiro lugar porque, não tem caças e para isso dependem dos outros para a defesa aérea. Em segundo lugar, porque criticam o despesismo dos países do sul, mas quando é para ter lá caças dos referidos países, já o discurso muda de figura ::).

Saudações

P.S. A lógica do CEMGFA pode ser no sentido de pressionar os políticos com maior orçamento e mais meios. Como gostamos de fazer figura lá fora mais depressa aparece dinheiro para o policiamento dos países bálticos, do que para mandar uns F16 para a Madeira ou Açores. O problema é que no passado o esticar a corda, poucos resultados deu. Veja-se a RCA onde os helis não aparecem. ;)



 
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #3944 em: Julho 03, 2023, 01:58:23 pm »
Há demasiadas borlas e ajudas graciosas, já a sul é demais. Depois falta para tudo até o básico, como se vê na Marinha