Radares, meios de apoio próximo (e meios de proteção para defesa aérea, não temos aviões capazes de fazerem a parte da defesa aérea caso fiquemos só com os F35) e vigilância aérea, meios de comunicação entre diversos intervenientes, informação e tudo o que faz com que o F35 funcione como uma arma eficaz usando as suas ferramentas internas e externas.
Resumindo o F35 é bom quando opera em conjunto, sozinho tem muitas vulnerabilidades.
Radares? Estamos a falar dos radares da aeronave (supõe-se que já venham com eles, mas em Portugal nunca se sabe), de radares em terra, de um AWACS?
Defesa aérea em que contexto? Como interceptor/QRA? Como meio de superioridade aérea? Como escolta dos F-35?
Vigilância aérea? Mais uma vez, isto é AWACS, MPA, drones?
As restantes limitações mencionadas, afectariam qualquer aeronave que se adquirisse.
Eu pessoalmente teria era outras preocupações quanto ao F-35, não pela aeronave em si, mas pela falta de coisas básicas como a total inexistência de defesas aéreas em Monte Real (e nas forças armadas em geral), sendo que, se MR já é um alvo primário para ataques de mísseis, então imagine-se MR com F-35. A outra preocupação, é a inexistência de uma aeronave capaz de fazer AAR com Flying Boom, pois se querem tirar partido do F-35 na sua configuração furtiva, de modo poder levar a sua capacidade dissuasiva a todo o nosso mar.
F-35 na FAP acaba por equivaler aos Tridente na Marinha. Também não atingem o seu potencial, porque são poucos, o armamento adquirido foi em pouca quantidade, provavelmente continuarão ao serviço até ao fim da sua vida sem uma modernização, etc.
Agora a parte que mais me preocupa, é que a vinda de aeronaves COIN, fará com que a quantidade adquirida seja ainda menor do que seria considerado aceitável.