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Substituiçao dos F-16's

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dc

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #3345 em: Fevereiro 14, 2022, 03:02:35 pm »
Mas também não se preocupem muito que com a capacidade de produção programada pela Lockheed Martin os F35 vão chegar cá e não deve faltar muito porque vão ser "empurrados" forte e feio pelos EUA para reaver parte dos custos astronómicos do programa. Os preços vão baixar bastante. Qt ao custo/hora que eles indicam acho que é "letra". E mt gente vai ter uma surpresa.

Dificilmente uma encomenda portuguesa faria grande mossa para a LM, dadas as quantidades reduzidas que iríamos adquirir (nunca chegando a 30). Depois ao não arranjarmos dinheiro para os comprar (não há qualquer verba planeada para isso), não vai haver aviões para ninguém. Por isso tenho dúvidas que se dêem ao trabalho de "pressionar" um país que não quer gastar dinheiro.

A revisão da LPM deste ano deverá esclarecer todas estas dúvidas. Se não houver mudança nenhuma a este nível, então é fácil assumir que até 2030 não haverá Viper para ninguém, nem F-35 antes de 2030.

O mais grave é que em 2030-35 pode não haver dinheiro para todos os programas planeados para essa altura.
 

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JohnM

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #3346 em: Fevereiro 14, 2022, 03:31:40 pm »
Já disse e repito. O melhor uso de dinheiro era fazer upgrade de um esquadrão para Viper e equipar o outro com F-35 (ideal seriam 2 esquadrões para perfazer 36 células). Um ficava encarregado de defesa aérea e outro para as missões NATO. Em 2035 ou 2040 ou se adquiria o outro esquadrão de F-35 ou se houvesse mais-valia poder-se-ia falar em adquirir um dos caças de 6ª geração europeus.

Os EPAF não seguiram essa opção porque ao que consta fica mais caro do que operar apenas uma frota

Acho isso uma grande falácia. A diferença de custos não tem comparação com quanto se poupava na aquisição. E mesmo assim, se passássemos a fazer os centros de armazenamento de peças com a Roménia, a Polónia e a Turquia em vez da Bélgica, Holanda e Noruega se calhar ainda fazíamos dinheiro pq a OGMA está certificada para reparar os F-16.
Não tem nada de falácia. Uma coisa são custos de capital, i.e., a aquisição das aeronaves, outra são os custos correntes, i.e., os custos de manutenção e operação. Os primeiros, sejam eles 500 milhões para upgrade para V ou 2500 milhões para comprar 24 F-35, terão sempre que ser negociados politicamente e são uma despesa pontual, que não sairá do orçamento da Força Aérea; os segundos vão ter que sair do orçamento anual da FA, por isso é óbvio que ter que manter dois sistemas de armas é mais caro para esta… o poder político e as chefias da FA é que têm que decidir o que querem e, aparentemente, a decisão é F-35 ou nada… podemos concordar ou discordar, mas é essa a realidade.

A “janela” para upgrade para V está a fechar-se rapidamente; não faz sentido começar a fazer upgrade em 2025 e terminar só lá para 2035 (o que, a julgar pelo progresso do MLU, seria o que iria acontecer). Se é para fazer upgrade para V, que seja feito já e em força, para termos a frota toda operacional em 2025 e ainda poder ser útil até 2035-40. Eu acho que é desperdício de dinheiro e que mais vale negociar já 24 F-35, nem que o primeiro lote seja usado (Block 3i ou, de preferência, 3F) e modernizado para Block 4, para entrega a partir de 2027, que é quando a linha de produção vai ter lugar para novas encomendas, mas admito que outras pessoas tenham outras opiniões.
« Última modificação: Fevereiro 14, 2022, 03:40:19 pm por JohnM »
 

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asalves

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #3347 em: Fevereiro 14, 2022, 03:46:36 pm »
Já disse e repito. O melhor uso de dinheiro era fazer upgrade de um esquadrão para Viper e equipar o outro com F-35 (ideal seriam 2 esquadrões para perfazer 36 células). Um ficava encarregado de defesa aérea e outro para as missões NATO. Em 2035 ou 2040 ou se adquiria o outro esquadrão de F-35 ou se houvesse mais-valia poder-se-ia falar em adquirir um dos caças de 6ª geração europeus.

Os EPAF não seguiram essa opção porque ao que consta fica mais caro do que operar apenas uma frota

Acho isso uma grande falácia. A diferença de custos não tem comparação com quanto se poupava na aquisição. E mesmo assim, se passássemos a fazer os centros de armazenamento de peças com a Roménia, a Polónia e a Turquia em vez da Bélgica, Holanda e Noruega se calhar ainda fazíamos dinheiro pq a OGMA está certificada para reparar os F-16.
Não tem nada de falácia. Uma coisa são custos de capital, i.e., a aquisição das aeronaves, outra são os custos correntes, i.e., os custos de manutenção e operação. Os primeiros, sejam eles 500 milhões para upgrade para V ou 2500 milhões para comprar 24 F-35, terão sempre que ser negociados politicamente e são uma despesa pontual, que não sairá do orçamento da Força Aérea; os segundos vão ter que sair do orçamento anual da FA, por isso é óbvio que ter que manter dois sistemas de armas é mais caro para esta… o poder político e as chefias da FA é que têm que decidir o que querem e, aparentemente, a decisão é F-35 ou nada… podemos concordar ou discordar, mas é essa a realidade.

A “janela” para upgrade para V está a fechar-se rapidamente; não faz sentido começar a fazer upgrade em 2025 e terminar só lá para 2035 (o que, a julgar pelo progresso do MLU, seria o que iria acontecer). Se é para fazer upgrade para V, que seja feito já e em força, para termos a frota toda operacional em 2025 e ainda poder ser útil até 2035-40. Eu acho que é desperdício de dinheiro e que mais vale negociar já 24 F-35, nem que o primeiro lote seja usado (Block 3i ou, de preferência, 3F) e modernizado para Block 4, para entrega a partir de 2027, que é quando a linha de produção vai ter lugar para novas encomendas, mas admito que outras pessoas tenham outras opiniões.

Eu só discordo em relação a comprar um lote usado, uma coisa é comprar um f-16 usado em que a versão "mais antiga" é uma versão estável, outra é adquirir um lote do F-35 que ainda tem muito "defeitos"/falhas, ainda mais com a nossa política que MLU, íamos levar com essa versão "cocha" durante grande parte da vida útil do avião.
 

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #3348 em: Fevereiro 14, 2022, 03:49:24 pm »
Já disse e repito. O melhor uso de dinheiro era fazer upgrade de um esquadrão para Viper e equipar o outro com F-35 (ideal seriam 2 esquadrões para perfazer 36 células). Um ficava encarregado de defesa aérea e outro para as missões NATO. Em 2035 ou 2040 ou se adquiria o outro esquadrão de F-35 ou se houvesse mais-valia poder-se-ia falar em adquirir um dos caças de 6ª geração europeus.

Os EPAF não seguiram essa opção porque ao que consta fica mais caro do que operar apenas uma frota

Acho isso uma grande falácia. A diferença de custos não tem comparação com quanto se poupava na aquisição. E mesmo assim, se passássemos a fazer os centros de armazenamento de peças com a Roménia, a Polónia e a Turquia em vez da Bélgica, Holanda e Noruega se calhar ainda fazíamos dinheiro pq a OGMA está certificada para reparar os F-16.
Não tem nada de falácia. Uma coisa são custos de capital, i.e., a aquisição das aeronaves, outra são os custos correntes, i.e., os custos de manutenção e operação. Os primeiros, sejam eles 500 milhões para upgrade para V ou 2500 milhões para comprar 24 F-35, terão sempre que ser negociados politicamente e são uma despesa pontual, que não sairá do orçamento da Força Aérea; os segundos vão ter que sair do orçamento anual da FA, por isso é óbvio que ter que manter dois sistemas de armas é mais caro para esta… o poder político e as chefias da FA é que têm que decidir o que querem e, aparentemente, a decisão é F-35 ou nada… podemos concordar ou discordar, mas é essa a realidade.

A “janela” para upgrade para V está a fechar-se rapidamente; não faz sentido começar a fazer upgrade em 2025 e terminar só lá para 2035 (o que, a julgar pelo progresso do MLU, seria o que iria acontecer). Se é para fazer upgrade para V, que seja feito já e em força, para termos a frota toda operacional em 2025 e ainda poder ser útil até 2035-40. Eu acho que é desperdício de dinheiro e que mais vale negociar já 24 F-35, nem que o primeiro lote seja usado (Block 3i ou, de preferência, 3F) e modernizado para Block 4, para entrega a partir de 2027, que é quando a linha de produção vai ter lugar para novas encomendas, mas admito que outras pessoas tenham outras opiniões.

Eu só discordo em relação a comprar um lote usado, uma coisa é comprar um f-16 usado em que a versão "mais antiga" é uma versão estável, outra é adquirir um lote do F-35 que ainda tem muito "defeitos"/falhas, ainda mais com a nossa política que MLU, íamos levar com essa versão "cocha" durante grande parte da vida útil do avião.
Concordo… apenas falei nisso porque seria mais barato que adquirir 24 novos desde logo, mas é óbvio que preferia 24 Block 4 acabadinhos de sair do forno…
 

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #3349 em: Fevereiro 14, 2022, 08:08:59 pm »
Boas noticias CJ  :G-Ok:, quando dizes este ano, e´o caminho a seguir para a frota F16 (upgrade ou não) ou para o substituto? Estava convencido que antes de 2025 era o diabo na cruz :)

Segundo tenho ouvido, será mais uma redefinição concreta de qual é o caminho que se quer seguir, venha isso a estar ou não directamente ligado à revisão da LPM. Na globalidade da questão nada mudou nos últimos tempos: a FAP quer o F-35A, os pilotos querem o F-35A para não perderem a relevância e paridade ganha com o F-16 MLU, o interesse pela opção F-16V é praticamente inexistente no ramo, considerando-se ser o "parente pobre" das alternativas actuais em termos de caças de 4ª Geração, e, tal como hoje, os planos futuros contemplam apenas uma única frota de aeronaves de combate, seja numa ou duas Esquadras de Voo.

Agora, como é óbvio, falta a vertente política deste assunto, sendo até essa, neste momento, a maior incógnita. De Lisboa a Washington, do Restelo às Lajes passando pelo Ministério das Finanças, etc, etc, etc.
« Última modificação: Fevereiro 14, 2022, 08:10:48 pm por Charlie Jaguar »
Saudações Aeronáuticas,
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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #3350 em: Fevereiro 14, 2022, 10:27:33 pm »
A situação portuguesa é, de facto, um pouco surreal, senão vejamos: enquanto os nossos aliados e parceiros migram para o F-35A, nós ainda estamos a completar a conversão das 28 aeronaves para a versão MLU. Ou seja, o primeiro F-16M foi entregue em 2003, os dois últimos que faltam arriscam-se a ser entregues 20 ou mais anos depois. É verdade que entrámos no clube de operadores do F-16 dezena a dezena e meia de anos mais tarde que os restantes parceiros da EPAF, tal como é verídico que a alienação das células à Roménia iria atrasar ainda mais todo o programa, no entanto se as coisas tivessem sido bem pensadas e planeadas, estes últimos MLU que irão sair da OGMA podiam ser já os Viper "lead-the-fleet", pese embora façam parte do Lote PA II.

Se a opção F-35A parece ser o único caminho credível e a querer ser trilhado, é também verdade que o salto tecnológico, embora desejável, é extremamente oneroso e ambicioso para umas Forças Armadas que se encontram num fraco estado e privadas de conveniente dotação orçamental. O Viper pode perfeitamente ser uma solução de compromisso, sobretudo se pensarmos na frota PA I, o que poderia relegar a escolha do novo caça para meados da próxima década, depois da execução de outros programas também considerados prioritários. Será isso que irá acontecer? Provavelmente não, mas novidades deverão ser conhecidas ainda este ano.

Como sempre nas FA o planeamento foi bem feito a execução é que falha sempre por falta de verbas.

A ideia era termos uma modernização no quadriénio 2019-2022 que iria permitir aos F-16 chegarem a meados de 2030 ainda relevantes no contexto NATO.

Mas a falta de verbas sobretudo devido ao KC-390 levou a que não fosse possível esta modernização ser feita nesse período.
Estar a fazer essa modernização no quadriénio 2023-2026 já não fazia muito sentido, visto ser preferível esperar pelo quadriénio 2027-2030 para fazer um investimento já numa solução para o futuro.

Mas ainda se está a tentar utilizar as verbas disponíveis para melhorar pontualmente a frota de F-16.
 

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Charlie Jaguar

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #3351 em: Fevereiro 15, 2022, 02:50:37 pm »
A AFM de Fevereiro traz um artigo intitulado "Lockheed Martin in Europe - Prime Real estate", precisamente ligado à predominância do construtor norte-americano no mercado de caças europeu. Vou reproduzir aqui a segunda parte do mesmo, por estar mais directamente relacionado com o nosso caso.

Citar
(...) Market dominance

Coming on the back of Switzerland’s decision to plump for the F-35 in 2021, the move by Finland continues to showcase the platform’s – and, by extension, Lockheed Martin’s – grip on Europe’s fighter requirements. According to data from AirForces Intelligence and other open sources, the F-35 family – the sole fifth-generation platform available in the Western market – is currently operated by the UK (23 active F-35Bs and 1 attrition loss from 48 budgeted); Italy (12 of 60 F-35A and three of 30 F-35B planned); Denmark (four active from 27 ordered); the Netherlands (21 active from 46 ordered); Norway (34 active of 52 ordered). In addition, Poland (32 ordered); Belgium (34 ordered); Switzerland (36 ordered) and Finland (64 ordered) will be future operators of the F-35A. The UK’s own acquisition of the short take-off and vertical landing (STOVL) ‘B’ variant is expected to increase by at least 12 aircraft to 60, although this could potentially reach 80 in the medium-term, while the UK government has repeatedly stated its intention to buy 138 over the lifetime of the programme.

Only taking into account firm orders, the number of F-35s across the main ‘A’ and ‘B’ variants being acquired by European countries reaches more than 330, with the potential for another 100-150 aircraft being added should the stated intent or planning turn into actual contracts. A rough calculation of the combined expenditure on the platform from those already purchasing or committed to the acquisition of the F-35 in the European continent comes to more than $57bn, not taking into account additional costs for the military services such as maintenance, future weapons systems purchases and other upgrades.

Another benefit for countries in opting for the F-35 is the commitment to industrial participation that nations can expect, a factor that was explicitly part of Finland’s initial HX programme outline and the end result. Consider too that Lockheed Martin also has or had its F-16 in service with the Netherlands (114 delivered); Norway (60 delivered); Romania (14 delivered); Portugal (52 delivered); Poland (48 delivered); Italy (34 delivered on lease but all returned to US); Greece (192); Denmark (77); Belgium (167 delivered); Turkey (270 delivered); Bulgaria (eight planned, up to 16 in total) and Slovakia (14 planned). Combined, these figures show historical, current and future sales of the F-16 in excess of 1,000 airframes over the platform’s lifetime. While procurement costs are difficult to determine due to the length of time the platform operated through all of its iterations, the potential sales of the F-16 Block 70/72 to Bulgaria ($1.6bn) and Slovakia (£2.9bn) can be taken as representative of an existing market value for the newest version and a guide to previous historical deals, while factoring in issues such as inflation.

But these two fighter platforms cannot be taken in isolation to one another, as can be seen in the December 2021 announcement by Lockheed Martin that Poland’s defence industry looks set to benefit from the country’s acquisition of the F-35, as PZL Mielec will become a manufacturing partner for the F-16 Block 70/72. In 2020, Poland agreed a $4.6bn deal for the purchase of 32 F-35As, with delivery of the first aircraft expected in 2024. PZL Mielec, which is owned by Lockheed Martin, will build the rear fuselage, centre fuselage, cockpit structure, cockpit side panel and forward equipment bay for new production F-16 Block 70/72s in Poland, exporting the aerostructures to Lockheed Martin’s final assembly line in Greenville, Georgia. Notably, PZL Mielec was last involved in fighter production in the 1960s. “During our 20+ year strategic partnership with Poland, we’ve delivered technology transfer, research and development opportunities long-term sustainable high technology jobs, growth and exports,” stated Robert Orzylowski, Lockheed Martin’s director for Poland, Central and East Europe, at the time. “Poland’s acquisition of the F-35 opened the door for a further expansion of this relationship and helped enable today’s exciting announcement.” With orders secured for the F-16 Block 70/72 from five customers, global interest remains high for new-build production aircraft and for F-16V upgrades, according to Lockheed Martin. Poland has operated F-16s in its own fleet for the past 15 years and marked the 100,000 flight-hour milestone last summer.

Commonality or diversity?

Although difficult to forecast, one factor that needs to be considered for the future will be the ability of Lockheed Martin to meet the delivery expectations of its US-based and international customers. In late 2021, the company, along with the US Department of Defense, agreed on a production re-baseline of the programme, which, had been impacted by the COVID-19 pandemic. This would see 133-139 F-35s being manufactured in 2021 and 151-153 in 2022, with an anticipated delivery of 156 aircraft from 2023. During an earlier July 2021 webcast, Lockheed Martin officials said deliveries of the F-35 would fall short of the planned 169 in 2022, but would “not be less” than the total handovers for 2021, stating that the re-baseline would continue for up to three years, after which the programme would plateau at 170 aircraft deliveries per year. Nevertheless, combine the success of the F-35 and the vibrant market in second-hand F-16s among European countries, in addition to the manufacturing of the Block 70/72 variant in Poland and potential future sales of both types into the continent’s air forces, the foundations for Lockheed Martin’s continued influence and success in Europe’s fighter market shows no signs of going away. Indeed, in having the only viable Western fifth-generation aircraft on the shelves and the current trend in pursuit of platform and operating commonality among NATO members, the argument could be made that this could be a figurative bridgehead ahead of the breakout yet to come. One question remains: will the benefits of commonality and a reliance on Lockheed Martin’s leading-edge offerings outweigh the inherent strengths in platform diversity across the continent’s air forces? Time will tell.



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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #3352 em: Fevereiro 15, 2022, 03:09:35 pm »
Eu diria que os Block 70/72 feitos na Polónia, são mais uma dor de cabeça para a SAAB.
“Hard times create strong men. Strong men create good times. Good times create weak men. And, weak men create hard times.”
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dc

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #3353 em: Fevereiro 15, 2022, 03:13:38 pm »
O facto de ser o único caça de 5ª geração disponível, ajuda muito.

E ainda é possível que a Espanha eventualmente venha a substituir os Harrier por F-35B no Juan Carlos I. Ou isso, ou a certa altura deixará de ter caças embarcados.
 

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #3354 em: Fevereiro 15, 2022, 03:48:13 pm »
O facto de ser o único caça de 5ª geração disponível, ajuda muito.

E ainda é possível que a Espanha eventualmente venha a substituir os Harrier por F-35B no Juan Carlos I. Ou isso, ou a certa altura deixará de ter caças embarcados.

Supostamente já estão encomendados, só ainda resta saber se são mesmo 25 F-35A e 25-F35B.
 

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JohnM

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #3355 em: Fevereiro 15, 2022, 03:58:30 pm »
O facto de ser o único caça de 5ª geração disponível, ajuda muito.

E ainda é possível que a Espanha eventualmente venha a substituir os Harrier por F-35B no Juan Carlos I. Ou isso, ou a certa altura deixará de ter caças embarcados.

Supostamente já estão encomendados, só ainda resta saber se são mesmo 25 F-35A e 25-F35B.
A não ser que o programa FCAS acabe por não dar em nada por causa dos desacordos entre Franceses e Alemães, acho muito complicado politicamente a Espanha vir a adquirir F-35A; acho mais provável adquirir mais um lote de Eurofighters e os supostos F-35A acabarem por “cair” como prova de boa vontade política para com Paris… além disso, o grau de comonalidade(?) entre as duas versões não é assim tão alto (80% das peças são diferentes), portanto adquirir as duas versões equivale, para todos os efeitos, a instalar duas linhas logísticas novas…

Já com os F-35B a coisa pia mais fininho porque, de facto, não há mais nada no mercado e ou a Espanha os compra, ou acaba com a sua capacidade de operar aviação naval de asa fixa… eu apostaria que quando a “poeira assentar” a Espanha vai adquirir apenas a versão B, tal como o Reino Unido está a fazer; se vão ser apenas os 25 para o Juan Carlos I ou se vão ser mais, isso já não é tão claro…
« Última modificação: Fevereiro 15, 2022, 04:11:20 pm por JohnM »
 

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #3356 em: Fevereiro 15, 2022, 04:24:08 pm »
O facto de ser o único caça de 5ª geração disponível, ajuda muito.

E ainda é possível que a Espanha eventualmente venha a substituir os Harrier por F-35B no Juan Carlos I. Ou isso, ou a certa altura deixará de ter caças embarcados.

Supostamente já estão encomendados, só ainda resta saber se são mesmo 25 F-35A e 25-F35B.
A não ser que o programa FCAS acabe por não dar em nada por causa dos desacordos entre Franceses e Alemães, acho muito complicado politicamente a Espanha vir a adquirir F-35A; acho mais provável adquirir mais um lote de Eurofighters e os supostos F-35A acabarem por “cair” como prova de boa vontade política para com Paris… além disso, o grau de comonalidade(?) entre as duas versões não é assim tão alto (80% das peças são diferentes), portanto adquirir as duas versões equivale, para todos os efeitos, a instalar duas linhas logísticas novas…

Já com os F-35B a coisa pia mais fininho porque, de facto, não há mais nada no mercado e ou a Espanha os compra, ou acaba com a sua capacidade de operar aviação naval de asa fixa… eu apostaria que quando a “poeira assentar” a Espanha vai adquirir apenas a versão B, tal como o Reino Unido está a fazer; se vão ser apenas os 25 para o Juan Carlos I ou se vão ser mais, isso já não é tão claro…

Citação de: elespanol.com
Se adquirirán 25 cazas del tipo F-35A, de despegue y aterrizaje convencional, para el Ejército del Aire, y otros 25 del tipo F-35B, de despegue corto y aterrizaje vertical, para la Armada española. Este último modelo es propicio para buques de asalto anfibio como el buque Juan Carlos I, donde el espacio para las maniobras de los aviones de combate es limitado. El precio de los F-35 es de en torno a los 79 millones de dólares.

Os F-35A são para substituir os F-18. Os FCAS é para substituir os Eurofighters.
 

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JohnM

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #3357 em: Fevereiro 15, 2022, 04:29:10 pm »
O facto de ser o único caça de 5ª geração disponível, ajuda muito.

E ainda é possível que a Espanha eventualmente venha a substituir os Harrier por F-35B no Juan Carlos I. Ou isso, ou a certa altura deixará de ter caças embarcados.

Supostamente já estão encomendados, só ainda resta saber se são mesmo 25 F-35A e 25-F35B.
A não ser que o programa FCAS acabe por não dar em nada por causa dos desacordos entre Franceses e Alemães, acho muito complicado politicamente a Espanha vir a adquirir F-35A; acho mais provável adquirir mais um lote de Eurofighters e os supostos F-35A acabarem por “cair” como prova de boa vontade política para com Paris… além disso, o grau de comonalidade(?) entre as duas versões não é assim tão alto (80% das peças são diferentes), portanto adquirir as duas versões equivale, para todos os efeitos, a instalar duas linhas logísticas novas…

Já com os F-35B a coisa pia mais fininho porque, de facto, não há mais nada no mercado e ou a Espanha os compra, ou acaba com a sua capacidade de operar aviação naval de asa fixa… eu apostaria que quando a “poeira assentar” a Espanha vai adquirir apenas a versão B, tal como o Reino Unido está a fazer; se vão ser apenas os 25 para o Juan Carlos I ou se vão ser mais, isso já não é tão claro…

Citação de: elespanol.com
Se adquirirán 25 cazas del tipo F-35A, de despegue y aterrizaje convencional, para el Ejército del Aire, y otros 25 del tipo F-35B, de despegue corto y aterrizaje vertical, para la Armada española. Este último modelo es propicio para buques de asalto anfibio como el buque Juan Carlos I, donde el espacio para las maniobras de los aviones de combate es limitado. El precio de los F-35 es de en torno a los 79 millones de dólares.

Os F-35A são para substituir os F-18. Os FCAS é para substituir os Eurofighters.
Sim, a proposta é para 25+25… peço desculpa se não fui claro, mas o que eu queria dizer é que não me admirava que os 25 A fossem eventualmente sacrificados a favor de mais Typhoons, a troco de manter os B e para manter os Franceses calados.
 

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Charlie Jaguar

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #3358 em: Fevereiro 15, 2022, 05:40:13 pm »
Eu diria que os Block 70/72 feitos na Polónia, são mais uma dor de cabeça para a SAAB.

E logo ali em frente à Suécia, ainda por cima.

Isto deverá levar o Governo polaco quase certamente a optar igualmente pelo upgrade da sua frota F-16C/D Block 52+ para Viper, ficando ainda a pairar no ar uma segunda encomenda búlgara e, quem sabe, uma outra oriunda da República da Irlanda. Dado o recrudescimento das movimentações aéreas e navais russas junto à ilha, cresce em Dublin o sentimento que o bom ambiente económico que por lá se vive se pode e deve traduzir num fortalecimento das suas Forças Armadas, com a compra de caças a ser bastante falada pelos motivo referido antes. E, como não poderia deixar de ser, o F-16V será uma das hipóteses mais fortes em cogitação, de acordo com os OCS irlandeses.

O facto da Lockheed Martin ter tornado a PZL Mielec num parceiro construtor do Viper, poderá tornar-se numa verdadeira "lança em África". Só o tempo o dirá.
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 
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Red Baron

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #3359 em: Fevereiro 15, 2022, 06:11:57 pm »
Eu diria que os Block 70/72 feitos na Polónia, são mais uma dor de cabeça para a SAAB.

E logo ali em frente à Suécia, ainda por cima.


Isto deverá levar o Governo polaco quase certamente a optar igualmente pelo upgrade da sua frota F-16C/D Block 52+ para Viper, ficando ainda a pairar no ar uma segunda encomenda búlgara e, quem sabe, uma outra oriunda da República da Irlanda. Dado o recrudescimento das movimentações aéreas e navais russas junto à ilha, cresce em Dublin o sentimento que o bom ambiente económico que por lá se vive se pode e deve traduzir num fortalecimento das suas Forças Armadas, com a compra de caças a ser bastante falada pelos motivo referido antes. E, como não poderia deixar de ser, o F-16V será uma das hipóteses mais fortes em cogitação, de acordo com os OCS irlandeses.

O facto da Lockheed Martin ter tornado a PZL Mielec num parceiro construtor do Viper, poderá tornar-se numa verdadeira "lança em África". Só o tempo o dirá.

O grande problema do F16V é a falta de integração de 3 tecnologias chave que são standard nos outros caças ocidentais: Meteor, IRST e sistemas de guerra eletrónica.

Mas não deixa de ser o melhor avião de ataque ao solo do ocidente.