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Substituiçao dos F-16's

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typhonman

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #3285 em: Janeiro 30, 2022, 04:58:13 pm »
Quanto mais leio sobre o F-35 menos confiante fico.

72 horas de reparação da camada stealth depois de missões.
Camada stealth suscetível ao sal (para PT é uma maravilha)
Supersónico limitado a 60 segs de cada vez se não causa problemas estruturais na cauda e nas antenas.
Penso ter lido que o supercruise limitado a 15 segs.
36 horas para mudar um motor.

Isto não é um avião de combate. É um avião de missões. Numa guerra minimamente prolongada fica-se com uma taxa de operacionalidade miserável ou com aviões subpar.

O engraçado é que sempre que vai a concurso ganha sempre. :o

Talvez porque os testes não sejam de atrição. Se calhar se testassem 7 ou 8 intrusões diárias durante 15 dias se apercebessem desse problema.

É como testar um Lamborghini em pista contea um Renault. Vai ganhar. Se os restantes durante 15 dias em estradas de paralelos depois diz-me quanto tempo o Lamborghini se aguentou.

O problema foi detectado em 2017 e impossibilita o F35 de fazer QRA. Nem pode acelerar para apanhar os intrusos sem ficar com o stealth comprometido durante vários dias. E não era só a versão C, a B tb. E não me acredito que a A difira tanto que não sofra do mesmo. Especialmente pq parte é o desgaste da camada stealth nas superfícies manobraveis que serão similares.

Desculpe, mas isso é muito automobilismo, aqui é F-35 que se fala.
 

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #3286 em: Janeiro 30, 2022, 05:07:19 pm »
Quanto mais leio sobre o F-35 menos confiante fico.

72 horas de reparação da camada stealth depois de missões.
Camada stealth suscetível ao sal (para PT é uma maravilha)
Supersónico limitado a 60 segs de cada vez se não causa problemas estruturais na cauda e nas antenas.
Penso ter lido que o supercruise limitado a 15 segs.
36 horas para mudar um motor.

Isto não é um avião de combate. É um avião de missões. Numa guerra minimamente prolongada fica-se com uma taxa de operacionalidade miserável ou com aviões subpar.

O engraçado é que sempre que vai a concurso ganha sempre. :o

Talvez porque os testes não sejam de atrição. Se calhar se testassem 7 ou 8 intrusões diárias durante 15 dias se apercebessem desse problema.

É como testar um Lamborghini em pista contea um Renault. Vai ganhar. Se os restantes durante 15 dias em estradas de paralelos depois diz-me quanto tempo o Lamborghini se aguentou.

O problema foi detectado em 2017 e impossibilita o F35 de fazer QRA. Nem pode acelerar para apanhar os intrusos sem ficar com o stealth comprometido durante vários dias. E não era só a versão C, a B tb. E não me acredito que a A difira tanto que não sofra do mesmo. Especialmente pq parte é o desgaste da camada stealth nas superfícies manobraveis que serão similares.
Epá, obrigado, como é que eu não me lembrei disso antes? E como é que os Finlandeses e os Suíços (e já agora os Israelitas, que precisam de ter os aviões deles em prontidão permanente e capazes de operação  continuada como parte da doutrina oficial… e, já agora, os outros todos…), não se lembraram de fazer essa avaliação quando escolheram o avião? Especialmente quando custos de manutenção foram critérios específicos os concursos Finlandês e Suíço? Se fosse a si, enviava-lhes um e-mail a relembra-los…
 
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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #3287 em: Janeiro 30, 2022, 05:20:16 pm »
Quanto mais leio sobre o F-35 menos confiante fico.

72 horas de reparação da camada stealth depois de missões.
Camada stealth suscetível ao sal (para PT é uma maravilha)
Supersónico limitado a 60 segs de cada vez se não causa problemas estruturais na cauda e nas antenas.
Penso ter lido que o supercruise limitado a 15 segs.
36 horas para mudar um motor.

Isto não é um avião de combate. É um avião de missões. Numa guerra minimamente prolongada fica-se com uma taxa de operacionalidade miserável ou com aviões subpar.

O engraçado é que sempre que vai a concurso ganha sempre. :o

Talvez porque os testes não sejam de atrição. Se calhar se testassem 7 ou 8 intrusões diárias durante 15 dias se apercebessem desse problema.

É como testar um Lamborghini em pista contea um Renault. Vai ganhar. Se os restantes durante 15 dias em estradas de paralelos depois diz-me quanto tempo o Lamborghini se aguentou.

O problema foi detectado em 2017 e impossibilita o F35 de fazer QRA. Nem pode acelerar para apanhar os intrusos sem ficar com o stealth comprometido durante vários dias. E não era só a versão C, a B tb. E não me acredito que a A difira tanto que não sofra do mesmo. Especialmente pq parte é o desgaste da camada stealth nas superfícies manobraveis que serão similares.

Desculpe, mas isso é muito automobilismo, aqui é F-35 que se fala.

Alguém nunca ouviu falar em metáforas.
 

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #3288 em: Janeiro 30, 2022, 05:28:29 pm »
Quanto mais leio sobre o F-35 menos confiante fico.

72 horas de reparação da camada stealth depois de missões.
Camada stealth suscetível ao sal (para PT é uma maravilha)
Supersónico limitado a 60 segs de cada vez se não causa problemas estruturais na cauda e nas antenas.
Penso ter lido que o supercruise limitado a 15 segs.
36 horas para mudar um motor.

Isto não é um avião de combate. É um avião de missões. Numa guerra minimamente prolongada fica-se com uma taxa de operacionalidade miserável ou com aviões subpar.

O engraçado é que sempre que vai a concurso ganha sempre. :o

Talvez porque os testes não sejam de atrição. Se calhar se testassem 7 ou 8 intrusões diárias durante 15 dias se apercebessem desse problema.

É como testar um Lamborghini em pista contea um Renault. Vai ganhar. Se os restantes durante 15 dias em estradas de paralelos depois diz-me quanto tempo o Lamborghini se aguentou.

O problema foi detectado em 2017 e impossibilita o F35 de fazer QRA. Nem pode acelerar para apanhar os intrusos sem ficar com o stealth comprometido durante vários dias. E não era só a versão C, a B tb. E não me acredito que a A difira tanto que não sofra do mesmo. Especialmente pq parte é o desgaste da camada stealth nas superfícies manobraveis que serão similares.
Epá, obrigado, como é que eu não me lembrei disso antes? E como é que os Finlandeses e os Suíços (e já agora os Israelitas, que precisam de ter os aviões deles em prontidão permanente e capazes de operação  continuada como parte da doutrina oficial… e, já agora, os outros todos…), não se lembraram de fazer essa avaliação quando escolheram o avião? Especialmente quando custos de manutenção foram critérios específicos os concursos Finlandês e Suíço? Se fosse a si, enviava-lhes um e-mail a relembra-los…

Os Israelitas têm frotas imensas de outros aviões. Não precisam de F35 para QRA. Os F35 Israelitas podem ser usados em campanhas de ataque e de SEAD quase exclusivamente o que não surge todos os dias mesmo durante uma guerra.

Os Finlandeses têm os russos às portas têm uma filosofia diferente da maior parte dos países. O stealth faz mais sentido porque os russos podem apanha-los sem saírem do seu próprio território.

Os suíços não faço ideia.

Mas ficam aqui mais três países que já operam F35 e voltaram a investir nos F-15 de 4ª geração : EUA, Japão e Coreia do Sul. Alguma coisa eles notaram.
 

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #3289 em: Janeiro 30, 2022, 05:33:16 pm »
Quanto mais leio sobre o F-35 menos confiante fico.

72 horas de reparação da camada stealth depois de missões.
Camada stealth suscetível ao sal (para PT é uma maravilha)
Supersónico limitado a 60 segs de cada vez se não causa problemas estruturais na cauda e nas antenas.
Penso ter lido que o supercruise limitado a 15 segs.
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Isto não é um avião de combate. É um avião de missões. Numa guerra minimamente prolongada fica-se com uma taxa de operacionalidade miserável ou com aviões subpar.

O engraçado é que sempre que vai a concurso ganha sempre. :o

Talvez porque os testes não sejam de atrição. Se calhar se testassem 7 ou 8 intrusões diárias durante 15 dias se apercebessem desse problema.

É como testar um Lamborghini em pista contea um Renault. Vai ganhar. Se os restantes durante 15 dias em estradas de paralelos depois diz-me quanto tempo o Lamborghini se aguentou.

O problema foi detectado em 2017 e impossibilita o F35 de fazer QRA. Nem pode acelerar para apanhar os intrusos sem ficar com o stealth comprometido durante vários dias. E não era só a versão C, a B tb. E não me acredito que a A difira tanto que não sofra do mesmo. Especialmente pq parte é o desgaste da camada stealth nas superfícies manobraveis que serão similares.
Epá, obrigado, como é que eu não me lembrei disso antes? E como é que os Finlandeses e os Suíços (e já agora os Israelitas, que precisam de ter os aviões deles em prontidão permanente e capazes de operação  continuada como parte da doutrina oficial… e, já agora, os outros todos…), não se lembraram de fazer essa avaliação quando escolheram o avião? Especialmente quando custos de manutenção foram critérios específicos os concursos Finlandês e Suíço? Se fosse a si, enviava-lhes um e-mail a relembra-los…

Os Israelitas têm frotas imensas de outros aviões. Não precisam de F35 para QRA. Os F35 Israelitas podem ser usados em campanhas de ataque e de SEAD quase exclusivamente o que não surge todos os dias mesmo durante uma guerra.

Os Finlandeses têm os russos às portas têm uma filosofia diferente da maior parte dos países. O stealth faz mais sentido porque os russos podem apanha-los sem saírem do seu próprio território.

Os suíços não faço ideia.

Mas ficam aqui mais três países que já operam F35 e voltaram a investir nos F-15 de 4ª geração : EUA, Japão e Coreia do Sul. Alguma coisa eles notaram.
Eu noto que todos esses países têm frotas grandes compostas de vários tipos de avião e que os aviões de 4a geração são empregues como “bomb trucks”… de todas as nações europeias que só têm monofrotas, não há uma que não tenha escolhido ter apenas o F-35… é isso que eu noto…

E quanto aos Finlandeses e Israelitas deviam ser o último exemplo a utilizar, porque se há alguém que precisa de conseguir gerar saídas em número elevado e de forma continuas durante muito tempo, são exatamente esses dois países… seguindo o teu raciocínio, o F-35 devia ser o último avião em que eles pensariam…
« Última modificação: Janeiro 30, 2022, 06:38:26 pm por JohnM »
 

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #3290 em: Janeiro 30, 2022, 05:36:40 pm »
O problema foi detectado em 2017 e impossibilita o F35 de fazer QRA.

Na Noruega o F-35 já assumiu o QRA, e os F-16 penso que foram vendidos à Roménia, por isso agora só tem mesmo o F-35.
 

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #3291 em: Janeiro 30, 2022, 05:41:35 pm »
O problema foi detectado em 2017 e impossibilita o F35 de fazer QRA.

Na Noruega o F-35 já assumiu o QRA, e os F-16 penso que foram vendidos à Roménia, por isso agora só tem mesmo o F-35.
E os Italianos já os têm a fazer QRA no Báltico… alguém lhes devia dizer que é impossível…
 

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #3292 em: Janeiro 30, 2022, 05:48:15 pm »
O problema foi detectado em 2017 e impossibilita o F35 de fazer QRA.

Na Noruega o F-35 já assumiu o QRA, e os F-16 penso que foram vendidos à Roménia, por isso agora só tem mesmo o F-35.
E os Italianos já os têm a fazer QRA no Báltico… alguém lhes devia dizer que é impossível…

Se os russos começarem a fazer incursões de desgaste como os chineses em Taiwan vamos ver se os Noruegueses ficarão satisfeitos com a opção.

Quando se diz que o F35 não pode fazer QRA não é uma questão deles caírem do céu se o fizerem. Até podes fazer QRA com um c-130. Vai fazer um trabalho de bosta mas fazer faz. Quando se diz que não pode fazer QRA é porque se o fizer os gastos em reparações e manutenção do stealth serão muito mais elevados do que o que seria esperado de outra forma. E se o fizeres frequentemente ou ficas sem aviões para o fazer (em manutenção) ou o fazes com aviões com a capaciadde stealth deteriorada.
« Última modificação: Janeiro 30, 2022, 05:56:16 pm por Visitante123 »
 

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #3293 em: Janeiro 30, 2022, 06:13:23 pm »
O problema foi detectado em 2017 e impossibilita o F35 de fazer QRA.

Na Noruega o F-35 já assumiu o QRA, e os F-16 penso que foram vendidos à Roménia, por isso agora só tem mesmo o F-35.
E os Italianos já os têm a fazer QRA no Báltico… alguém lhes devia dizer que é impossível…

Se os russos começarem a fazer incursões de desgaste como os chineses em Taiwan vamos ver se os Noruegueses ficarão satisfeitos com a opção.

Quando se diz que o F35 não pode fazer QRA não é uma questão deles caírem do céu se o fizerem. Até podes fazer QRA com um c-130. Vai fazer um trabalho de bosta mas fazer faz. Quando se diz que não pode fazer QRA é porque se o fizer os gastos em reparações e manutenção do stealth serão muito mais elevados do que o que seria esperado de outra forma. E se o fizeres frequentemente ou ficas sem aviões para o fazer (em manutenção) ou o fazes com aviões com a capaciadde stealth deteriorada.
E, sinceramente, achas que sabes mais que esse povo todo e achas que eles não consideraram isso quando escolheram o avião? E achas que mesmo que o F-35 não seja ideal para QRA e que existam maneiras mais baratas de o fazer, passa pela cabeça de alguém ter uma frota só para QRA e outra só para combate? Que luxo… dá-me um exemplo apenas onde isso aconteça… apenas um.. o mais semelhante que existe é a RAF fazer QRA com os Typhoon Tranche 1, mas isso é por outros motivos e vão aposentá-los em 2024 para poupar dinheiro… quando escolhes uma frota de aviões de combate, escolhes para isso mesmo, combate… o QRA é uma tarefa adicional…

Finalmente, o exemplo chinês não pega, porque eles têm feito incursões com muitos aviões, mas nunca de maneira continuas, i.e., mais que uns dias de seguida… nem os Chineses têm capacidades para fazer incursões daquelas durante um ou dois meses consecutivos e iam ser os Russos? Fazes alguma ideia do esforço humano, técnico e financeiro que é gerar 40 voos por dia durante meses? Obviamente que não, isto não é a Batalha de Inglaterra em 1940… Do ponto de vista do QRA esse é um problema de volume, não de sustentação… os Taiwaneses precisam ter muitos F-16 disponíveis durante relativamente pouco tempo, não alguns F-16 durante muito tempo… eu argumentaria que o F-35 seria ideal para esse tipo de QRA…
« Última modificação: Janeiro 30, 2022, 06:41:11 pm por JohnM »
 

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #3294 em: Janeiro 30, 2022, 07:22:16 pm »
O problema foi detectado em 2017 e impossibilita o F35 de fazer QRA.

Na Noruega o F-35 já assumiu o QRA, e os F-16 penso que foram vendidos à Roménia, por isso agora só tem mesmo o F-35.
E os Italianos já os têm a fazer QRA no Báltico… alguém lhes devia dizer que é impossível…

Se os russos começarem a fazer incursões de desgaste como os chineses em Taiwan vamos ver se os Noruegueses ficarão satisfeitos com a opção.

Quando se diz que o F35 não pode fazer QRA não é uma questão deles caírem do céu se o fizerem. Até podes fazer QRA com um c-130. Vai fazer um trabalho de bosta mas fazer faz. Quando se diz que não pode fazer QRA é porque se o fizer os gastos em reparações e manutenção do stealth serão muito mais elevados do que o que seria esperado de outra forma. E se o fizeres frequentemente ou ficas sem aviões para o fazer (em manutenção) ou o fazes com aviões com a capaciadde stealth deteriorada.
E, sinceramente, achas que sabes mais que esse povo todo e achas que eles não consideraram isso quando escolheram o avião? E achas que mesmo que o F-35 não seja ideal para QRA e que existam maneiras mais baratas de o fazer, passa pela cabeça de alguém ter uma frota só para QRA e outra só para combate? Que luxo… dá-me um exemplo apenas onde isso aconteça… apenas um.. o mais semelhante que existe é a RAF fazer QRA com os Typhoon Tranche 1, mas isso é por outros motivos e vão aposentá-los em 2024 para poupar dinheiro… quando escolhes uma frota de aviões de combate, escolhes para isso mesmo, combate… o QRA é uma tarefa adicional…

Finalmente, o exemplo chinês não pega, porque eles têm feito incursões com muitos aviões, mas nunca de maneira continuas, i.e., mais que uns dias de seguida… nem os Chineses têm capacidades para fazer incursões daquelas durante um ou dois meses consecutivos e iam ser os Russos? Fazes alguma ideia do esforço humano, técnico e financeiro que é gerar 40 voos por dia durante meses? Obviamente que não, isto não é a Batalha de Inglaterra em 1940… Do ponto de vista do QRA esse é um problema de volume, não de sustentação… os Taiwaneses precisam ter muitos F-16 disponíveis durante relativamente pouco tempo, não alguns F-16 durante muito tempo… eu argumentaria que o F-35 seria ideal para esse tipo de QRA…

Estou certo que Israel e o Japão mandam os F35 fazer QRA e não os F15. Ou que a Rússia não manda os Mig 31, deve mandar antes os Su-34.

Claro que há muitas FA que têm aviões específicos para QRA. Chiça...até têm uma designação própria "interceptors".
 

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #3295 em: Janeiro 30, 2022, 07:25:09 pm »
Por muito mau que o motor do F-35 seja ainda arranca em menos de 15 minutos.
Nós também podíamos ter o Have Glass 5 nos F-16, mas sai mais barato fazer uns Graffiti.
« Última modificação: Janeiro 30, 2022, 07:27:22 pm por Red Baron »
 

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JohnM

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #3296 em: Janeiro 30, 2022, 08:29:53 pm »
O problema foi detectado em 2017 e impossibilita o F35 de fazer QRA.

Na Noruega o F-35 já assumiu o QRA, e os F-16 penso que foram vendidos à Roménia, por isso agora só tem mesmo o F-35.
E os Italianos já os têm a fazer QRA no Báltico… alguém lhes devia dizer que é impossível…

Se os russos começarem a fazer incursões de desgaste como os chineses em Taiwan vamos ver se os Noruegueses ficarão satisfeitos com a opção.

Quando se diz que o F35 não pode fazer QRA não é uma questão deles caírem do céu se o fizerem. Até podes fazer QRA com um c-130. Vai fazer um trabalho de bosta mas fazer faz. Quando se diz que não pode fazer QRA é porque se o fizer os gastos em reparações e manutenção do stealth serão muito mais elevados do que o que seria esperado de outra forma. E se o fizeres frequentemente ou ficas sem aviões para o fazer (em manutenção) ou o fazes com aviões com a capaciadde stealth deteriorada.
E, sinceramente, achas que sabes mais que esse povo todo e achas que eles não consideraram isso quando escolheram o avião? E achas que mesmo que o F-35 não seja ideal para QRA e que existam maneiras mais baratas de o fazer, passa pela cabeça de alguém ter uma frota só para QRA e outra só para combate? Que luxo… dá-me um exemplo apenas onde isso aconteça… apenas um.. o mais semelhante que existe é a RAF fazer QRA com os Typhoon Tranche 1, mas isso é por outros motivos e vão aposentá-los em 2024 para poupar dinheiro… quando escolhes uma frota de aviões de combate, escolhes para isso mesmo, combate… o QRA é uma tarefa adicional…

Finalmente, o exemplo chinês não pega, porque eles têm feito incursões com muitos aviões, mas nunca de maneira continuas, i.e., mais que uns dias de seguida… nem os Chineses têm capacidades para fazer incursões daquelas durante um ou dois meses consecutivos e iam ser os Russos? Fazes alguma ideia do esforço humano, técnico e financeiro que é gerar 40 voos por dia durante meses? Obviamente que não, isto não é a Batalha de Inglaterra em 1940… Do ponto de vista do QRA esse é um problema de volume, não de sustentação… os Taiwaneses precisam ter muitos F-16 disponíveis durante relativamente pouco tempo, não alguns F-16 durante muito tempo… eu argumentaria que o F-35 seria ideal para esse tipo de QRA…

Estou certo que Israel e o Japão mandam os F35 fazer QRA e não os F15. Ou que a Rússia não manda os Mig 31, deve mandar antes os Su-34.

Claro que há muitas FA que têm aviões específicos para QRA. Chiça...até têm uma designação própria "interceptors".
Eu “adoro” quando o pessoal vai mudando os argumentos e arranjando opiniões novas de cada vez que uma das anteriores é desconstruida… primeiro o F-35 não servia para operações continuadas… quando foi apontado que esse é, de facto, um dos critérios principais de escolha pela generalidade das FA, passou a não ser bom para fazer QR de alta intensidade e de modo continuado… quando foi demonstrado que isso não existe, passou a não prestar nem para QRA normal porque é para isso que existem interceptores… vamos lá a desconstruir também esse argumento: qualquer pais escolhe os aviões de combate em função de como vão desempenhar em combate (chocante, não é?), não em função de como vão fazer QRA, senão ainda estávamos todos a usar F-104 Starfighter… o interceptor puro morreu… o único espécime ainda existente é o Mig-31 por causa das condições geográficas muito particulares do norte e leste da Rússia, leia-se o país é grande com’ó ca$$%#lho…. No Sul e no Oeste o QRA é garantido pelo Su-35… mesmo este último dos interceptores “puros” está a ser modificado para ataque, já que é o único avião táctico no inventário da FA Russa que consegue disparar o míssil hipersónico Kinzhal… hoje em dia TODOS os aviões tacticos são multirole, mesmo o Mig-31 e o F-15 EX Eagle II… qualquer, repito, qualquer avião tático consegue fazer QRA; na Noruega é o F-35, como noutros países é outro qualquer… nos Bálticos, os Italianos podiam ter continuado a enviar Typhoons, como sempre fizeram, mas desta vez têm lá F-35… escolhas que cada país faz, mas talvez porque em caso de a coisa aquecer na Ucrânia os F-35 sejam melhores que os Typhoon? Chocante, mais uma vez…

Então, agora que já vimos que o F-35 tb consegue fazer QRA, qual é o próximo  argumento?
 

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #3297 em: Janeiro 30, 2022, 08:52:00 pm »
É preciso compreender umas coisas quando se debate o futuro caça.
O F-35 nunca será o avião perfeito para QRA. Da mesma forma que os melhores aviões para QRA não serão os melhores para outras missões. Usar o QRA como critério de escolha é muito limitador.

Por outro lado, as limitações do F-35 no QRA não se prendem pela "perda da tinta e consequente capacidade stealth", já que esta é capacidade que no dia-a-dia é praticamente irrelevante. No QRA os F-35 andarão com AIM-9X externos, o que por si só já afecta a furtividade. O seu maior problema será a velocidade relativamente baixa do aparelho, quando comparado com outras aeronaves, e, o mais gritante, os custos de h/voo, que são muito mais elevados que um F-16.

Para a Finlândia (e o Canadá, outro dos países que poderá vir a operar F-35), a velocidade do meio interceptor nunca foi de grande importância, senão não tinham escolhido o Hornet como seu principal e único caça. A FAP chegou a ter o A-7 como seu único caça, que era ainda menos adequado para a função de interceptor. Para nós, não me parece que a performance da aeronave neste requisito, fosse razão para não ser escolhida.

Os países que têm realmente ameaças, optam por ter mais do que uma frota, tendo quase sempre 1 interceptor e 1 multirole. Nós não somos de todo comparáveis, e mesmo que tivéssemos ameaças permanentes, não era por ter um caça mais ou menos adequado para QRA, que nos íamos safar ou não. A falta de pilotos e mecânicos causará mais impacto na prontidão das aeronaves, do que quantas horas demora a mudar o motor, ou com que frequência é preciso pintar.

E o F-35 não se torna irrelevante sem a sua capacidade stealth, faz praticamente tudo o que os outros fazem, tirando partido do transporte de armas externamente (o chamado "Beast Mode").
A vantagem do F-35, apesar de todos os seus defeitos, é que quando a coisa se tornar séria, ou seja, em combate, a aeronave tem mais chances de voltar para casa após a missão que os outros.
 
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« Responder #3298 em: Janeiro 30, 2022, 08:58:08 pm »
É preciso compreender umas coisas quando se debate o futuro caça.
O F-35 nunca será o avião perfeito para QRA. Da mesma forma que os melhores aviões para QRA não serão os melhores para outras missões. Usar o QRA como critério de escolha é muito limitador.

Por outro lado, as limitações do F-35 no QRA não se prendem pela "perda da tinta e consequente capacidade stealth", já que esta é capacidade que no dia-a-dia é praticamente irrelevante. No QRA os F-35 andarão com AIM-9X externos, o que por si só já afecta a furtividade. O seu maior problema será a velocidade relativamente baixa do aparelho, quando comparado com outras aeronaves, e, o mais gritante, os custos de h/voo, que são muito mais elevados que um F-16.

Para a Finlândia (e o Canadá, outro dos países que poderá vir a operar F-35), a velocidade do meio interceptor nunca foi de grande importância, senão não tinham escolhido o Hornet como seu principal e único caça. A FAP chegou a ter o A-7 como seu único caça, que era ainda menos adequado para a função de interceptor. Para nós, não me parece que a performance da aeronave neste requisito, fosse razão para não ser escolhida.

Os países que têm realmente ameaças, optam por ter mais do que uma frota, tendo quase sempre 1 interceptor e 1 multirole. Nós não somos de todo comparáveis, e mesmo que tivéssemos ameaças permanentes, não era por ter um caça mais ou menos adequado para QRA, que nos íamos safar ou não. A falta de pilotos e mecânicos causará mais impacto na prontidão das aeronaves, do que quantas horas demora a mudar o motor, ou com que frequência é preciso pintar.

E o F-35 não se torna irrelevante sem a sua capacidade stealth, faz praticamente tudo o que os outros fazem, tirando partido do transporte de armas externamente (o chamado "Beast Mode").
A vantagem do F-35, apesar de todos os seus defeitos, é que quando a coisa se tornar séria, ou seja, em combate, a aeronave tem mais chances de voltar para casa após a missão que os outros.
Concordo a 99%… hoje em dia o único interceptor puro que resta, e apenas devido à geografia muito específica da Rússia, é o Mig-31… todos os outros aviões em produção hoje, todos mesmo, são multirole… de resto, subscrevo por inteiro
 

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Charlie Jaguar

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #3299 em: Janeiro 30, 2022, 09:13:43 pm »


 :mrgreen:
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)