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Substituiçao dos F-16's

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ferreira76

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1125 em: Novembro 03, 2016, 11:59:43 am »
Estamos a falar de um inimigo claramente superior. Imaginado as nossas FA contra uma força dos EUA, Russia, China, França, RU...
OS únicos meios que dariam luta a sério seriam os submarinos.



E os nossos Submarinos dariam luta a sério aos submarinos e destroyers desse países??? é como disse, submarinos é assunto que percebo muito pouco!!

A questão é, escolher entre ter submarinos ou aviões de combate, quais seriam os meios que nos faziam mais falta, eu para mim não teria duvidas.
 

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1126 em: Novembro 03, 2016, 12:03:53 pm »
Estamos a falar de um inimigo claramente superior. Imaginado as nossas FA contra uma força dos EUA, Russia, China, França, RU...
OS únicos meios que dariam luta a sério seriam os submarinos.



E os nossos Submarinos dariam luta a sério aos submarinos e destroyers desse países??? é como disse, submarinos é assunto que percebo muito pouco!!

A questão é, escolher entre ter submarinos ou aviões de combate, quais seriam os meios que nos faziam mais falta, eu para mim não teria duvidas.

Os nossos SSK são dos mais avançados do mundo, são extremamente silenciosos e por isso são muito dificeis de serem detectados, para além disso podem usar minas marítimas, torpedos ou misseis para atingir toda uma série de alvos. Estar a comparar submarinos com caças é a mesma coisa que estar a comparar um Golf com um Cessna... não tem nada a haver.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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mafets

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1127 em: Novembro 03, 2016, 12:05:40 pm »
Estamos a falar de um inimigo claramente superior. Imaginado as nossas FA contra uma força dos EUA, Russia, China, França, RU...
OS únicos meios que dariam luta a sério seriam os submarinos.



E os nossos Submarinos dariam luta a sério aos submarinos e destroyers desse países??? é como disse, submarinos é assunto que percebo muito pouco!!

A questão é, escolher entre ter submarinos ou aviões de combate, quais seriam os meios que nos faziam mais falta, eu para mim não teria duvidas.
Quantos casos queres de submarinos portugueses debaixo de por exemplo de Porta-Aviões Americanos?  ;D ;)
Citar

Numa fase menos activa exercício, passou pela área onde o mesmo decorria, nas proximidades de Cadiz, o porta-aviões americano Eisenhower, acompanhado pela respectiva escolta, em trânsito para o Mediter­râneo a fim de substituir a Sétima Esquadra Americana. Recordemos aqui que se vivia o clima da Guerra Fria, sendo muito importante para as forças americanas assegurarem a protecção efectiva de todos os seus meios militares, especialmente os mais valiosos, como era o caso dos porta-aviões.

Tendo tomado conhecimento da passagem daquela força pela área e avaliando que existiria a possibilidade de tentar um ataque a tão importante navio, o comandante do Barracuda, Capitão-tenente Brites Nunes, aproximou-se da força, tendo conseguido penetrar a respectiva escolta posicionando-se debaixo do porta--aviões sem ser detectado. O sucesso desta operação deveu-se em grande parte ao facto de o comandante ter tirado o melhor partido das condições ambientais na zona, fazendo a aproximação a uma profundidade na qual a detecção pêlos sonares dos navios de superfície era bastante difícil. Acompanhou a movimentação do mesmo durante algum tempo, tendo ficado para trás pelo facto de não conseguir manter a velocidade da força. Quando se encontrava numa posição bastante favorável para realizar o ataque, regressou à cota periscópica e enviou uma mensagem para a força, em tom de brincadeira, referindo que tinha esgotado todos os torpedos, face ao valor do alvo.
 
Esta acção do Barracuda foi bastante elogiada pelo Almirante que dirigia todo o exercício. Através do CINCIBERLANT, foi recebido o pedido do Comandante da Força do Eisenhower para que lhe fossem enviados os registos do submarino de forma a confirmar a acção, provavelmente por terem ficado incrédulos pelo facto de um submarino convencional ter conseguido penetrar com tanta facilidade a cortina de protecção de um alvo de altíssimo valor."

À parte este episódio (indiretamente) relacionado com a aviação, o livro lê-se bem, mesmo para quem (ou principalmente) não é conhecedor da terminologia e do mundo náutico. Congrega a história das esquadrilhas de submarinos que serviram a Marinha de Guerra portuguesa, entre 1913 e 2008, com enquadramento nas diversas épocas cronológicas, sem contudo se tornar fastidioso. Permite de igual modo perceber a importância estratégica de possuir uma forças de submarinos, que tão questionada tem sido nos últimos anos no nosso país.
Aconselha-se vivamente a sua leitura.

http://www.passarodeferro.com/2014/02/o-submarino-portugues-e-o-porta-avioes.html



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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1128 em: Novembro 03, 2016, 02:43:32 pm »
Estamos a falar de um inimigo claramente superior. Imaginado as nossas FA contra uma força dos EUA, Russia, China, França, RU...
OS únicos meios que dariam luta a sério seriam os submarinos.



E os nossos Submarinos dariam luta a sério aos submarinos e destroyers desse países??? é como disse, submarinos é assunto que percebo muito pouco!!

A questão é, escolher entre ter submarinos ou aviões de combate, quais seriam os meios que nos faziam mais falta, eu para mim não teria duvidas.

Os nossos SSK são dos mais avançados do mundo, são extremamente silenciosos e por isso são muito dificeis de serem detectados, para além disso podem usar minas marítimas, torpedos ou misseis para atingir toda uma série de alvos. Estar a comparar submarinos com caças é a mesma coisa que estar a comparar um Golf com um Cessna... não tem nada a haver.

Falo por mim, não tentei comparar coisa nenhuma, discutia apenas a utilidade que esses meios militares têm nas nossas forças armadas..... Um submarino é uma coisa, e um avião é outra!! ambos validos, em contextos diferentes, apenas quero sublinhar que um avião de combate até consegue e tem meios para isso, fazer ataques a navios e submarinos, já o contrario (não que seja impossível) é bastante mais difícil...
 

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1129 em: Novembro 03, 2016, 02:52:24 pm »
Depende do que tu pensas que é um avião de combate, um F-16 não consegue detectar e destruir um submarino, mas um P3 Orion consegue.

E depois não podes substituir um meio por outro, porque são coisas completamente diferentes.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1130 em: Novembro 03, 2016, 03:03:53 pm »
Estamos a falar de um inimigo claramente superior. Imaginado as nossas FA contra uma força dos EUA, Russia, China, França, RU...
OS únicos meios que dariam luta a sério seriam os submarinos.



E os nossos Submarinos dariam luta a sério aos submarinos e destroyers desse países??? é como disse, submarinos é assunto que percebo muito pouco!!

A questão é, escolher entre ter submarinos ou aviões de combate, quais seriam os meios que nos faziam mais falta, eu para mim não teria duvidas.
Quantos casos queres de submarinos portugueses debaixo de por exemplo de Porta-Aviões Americanos?  ;D ;)
Citar

Numa fase menos activa exercício, passou pela área onde o mesmo decorria, nas proximidades de Cadiz, o porta-aviões americano Eisenhower, acompanhado pela respectiva escolta, em trânsito para o Mediter­râneo a fim de substituir a Sétima Esquadra Americana. Recordemos aqui que se vivia o clima da Guerra Fria, sendo muito importante para as forças americanas assegurarem a protecção efectiva de todos os seus meios militares, especialmente os mais valiosos, como era o caso dos porta-aviões.

Tendo tomado conhecimento da passagem daquela força pela área e avaliando que existiria a possibilidade de tentar um ataque a tão importante navio, o comandante do Barracuda, Capitão-tenente Brites Nunes, aproximou-se da força, tendo conseguido penetrar a respectiva escolta posicionando-se debaixo do porta--aviões sem ser detectado. O sucesso desta operação deveu-se em grande parte ao facto de o comandante ter tirado o melhor partido das condições ambientais na zona, fazendo a aproximação a uma profundidade na qual a detecção pêlos sonares dos navios de superfície era bastante difícil. Acompanhou a movimentação do mesmo durante algum tempo, tendo ficado para trás pelo facto de não conseguir manter a velocidade da força. Quando se encontrava numa posição bastante favorável para realizar o ataque, regressou à cota periscópica e enviou uma mensagem para a força, em tom de brincadeira, referindo que tinha esgotado todos os torpedos, face ao valor do alvo.
 
Esta acção do Barracuda foi bastante elogiada pelo Almirante que dirigia todo o exercício. Através do CINCIBERLANT, foi recebido o pedido do Comandante da Força do Eisenhower para que lhe fossem enviados os registos do submarino de forma a confirmar a acção, provavelmente por terem ficado incrédulos pelo facto de um submarino convencional ter conseguido penetrar com tanta facilidade a cortina de protecção de um alvo de altíssimo valor."

À parte este episódio (indiretamente) relacionado com a aviação, o livro lê-se bem, mesmo para quem (ou principalmente) não é conhecedor da terminologia e do mundo náutico. Congrega a história das esquadrilhas de submarinos que serviram a Marinha de Guerra portuguesa, entre 1913 e 2008, com enquadramento nas diversas épocas cronológicas, sem contudo se tornar fastidioso. Permite de igual modo perceber a importância estratégica de possuir uma forças de submarinos, que tão questionada tem sido nos últimos anos no nosso país.
Aconselha-se vivamente a sua leitura.

http://www.passarodeferro.com/2014/02/o-submarino-portugues-e-o-porta-avioes.html



Saudações

falaste em casos? plural? Isso foi em 1983 certo??? portanto á 33 anos....
 

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1131 em: Novembro 03, 2016, 03:07:21 pm »
São casos no plural. Ainda recentemente num exercicio do ambito da OTAN um dos nossos submarinos mostrou serviço... 8)
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1132 em: Novembro 03, 2016, 03:22:53 pm »
Estamos a falar de um inimigo claramente superior. Imaginado as nossas FA contra uma força dos EUA, Russia, China, França, RU...
OS únicos meios que dariam luta a sério seriam os submarinos.



E os nossos Submarinos dariam luta a sério aos submarinos e destroyers desse países??? é como disse, submarinos é assunto que percebo muito pouco!!

A questão é, escolher entre ter submarinos ou aviões de combate, quais seriam os meios que nos faziam mais falta, eu para mim não teria duvidas.
Quantos casos queres de submarinos portugueses debaixo de por exemplo de Porta-Aviões Americanos?  ;D ;)
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Numa fase menos activa exercício, passou pela área onde o mesmo decorria, nas proximidades de Cadiz, o porta-aviões americano Eisenhower, acompanhado pela respectiva escolta, em trânsito para o Mediter­râneo a fim de substituir a Sétima Esquadra Americana. Recordemos aqui que se vivia o clima da Guerra Fria, sendo muito importante para as forças americanas assegurarem a protecção efectiva de todos os seus meios militares, especialmente os mais valiosos, como era o caso dos porta-aviões.

Tendo tomado conhecimento da passagem daquela força pela área e avaliando que existiria a possibilidade de tentar um ataque a tão importante navio, o comandante do Barracuda, Capitão-tenente Brites Nunes, aproximou-se da força, tendo conseguido penetrar a respectiva escolta posicionando-se debaixo do porta--aviões sem ser detectado. O sucesso desta operação deveu-se em grande parte ao facto de o comandante ter tirado o melhor partido das condições ambientais na zona, fazendo a aproximação a uma profundidade na qual a detecção pêlos sonares dos navios de superfície era bastante difícil. Acompanhou a movimentação do mesmo durante algum tempo, tendo ficado para trás pelo facto de não conseguir manter a velocidade da força. Quando se encontrava numa posição bastante favorável para realizar o ataque, regressou à cota periscópica e enviou uma mensagem para a força, em tom de brincadeira, referindo que tinha esgotado todos os torpedos, face ao valor do alvo.
 
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À parte este episódio (indiretamente) relacionado com a aviação, o livro lê-se bem, mesmo para quem (ou principalmente) não é conhecedor da terminologia e do mundo náutico. Congrega a história das esquadrilhas de submarinos que serviram a Marinha de Guerra portuguesa, entre 1913 e 2008, com enquadramento nas diversas épocas cronológicas, sem contudo se tornar fastidioso. Permite de igual modo perceber a importância estratégica de possuir uma forças de submarinos, que tão questionada tem sido nos últimos anos no nosso país.
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Saudações

falaste em casos? plural? Isso foi em 1983 certo??? portanto á 33 anos....
Em praticamente todos os exercícios tens situações destas e não apenas dos submarinos portugueses. Tens casos dos submarinos brasileiros com porta-aviões americanos e espanhóis,  dos gregos com os italianos, etc. Em exercícios simulados aviões próximos de grupos de Porta-Aviões não tenho conhecimento.  Só para a fotografia...  ;)



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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1133 em: Novembro 03, 2016, 06:39:19 pm »
Amigo ferreira76, os submarinos são os únicos meios militares que possuímos com dimensão estratégica, porque podem negar a utilização de uma grande área a um potencial inimigo.

Só à laia de exemplo — e os companheiros espanhóis que me perdoem mais uma vez, mas é só mesmo para exemplificar  — num hipotético conflito com os nossos vizinhos, a Armada Espanhola teria a capacidade de manter no chão toda a nossa FAP, quer abatendo os nossos aviões ou, simplesmente, por dissuadi-los de levantarem voo. Com uma única fragata F100, a Armada Espanhola consegue dominar todo o espaço aéreo continental português — e eles têm cinco navios desse tipo. Mas há duas fortes razões para não o fazerem: chamam-se Tridente e Arpão.

Em temos militares, os dois submarinos da Marinha são o maior garante da independência nacional. Todos os restantes meios são quase irrelevantes nesse aspecto. Basicamente servem para participarmos na fotografia, em termos de operações conjuntas com os nossos aliados — o que, diga-se de passagem, também contribui para a independência nacional.
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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1134 em: Novembro 03, 2016, 06:56:19 pm »
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Ao que julgo saber, existe um esforço neste momento, por parte da Lockeed e do Governo americano, para que a venda do F-35 não seja um fiasco, pelo que li, o governo americano prepara-se para subsidiar a lockeed para que pelo menos o custo unitário do F-35 na sua versão de exportação não vá para alem dos 75/80 milhões de usd lá para 2020.

E voltando aos aviões parece que o governo americano impôs um preço de 80 milhões no seu contracto dos F-35, a Lockheed não gostou, aguardam-se os próximos capítulos da telenovela.

https://www.washingtonpost.com/business/economy/the-pentagon-and-lockheed-martin-at-odds-over-price-of-latest-f-35-contract/2016/11/02/2147a99c-a14a-11e6-a44d-cc2898cfab06_story.html

O problema de estarmos a comparar laranjas com melões, é que todas as opiniões são correctas dependendo do contexto. Se por outro lado escolhermos os seguintes exemplo:

Citar
Amigo ferreira76, os submarinos são os únicos meios militares que possuímos com dimensão estratégica, porque podem negar a utilização de uma grande área a um potencial inimigo........

E seria exactamente o mesmo resultado no caso de Portugal proibir uma TRUMP TOWER em Lisboa ou alguém ver tudo VERMELHO. Só variava o equipamento, nestes casos uma Carrier Task Force ou uma fábrica de fumo.

Os ingleses na guerra das Falklands/Malvinas usaram dúzias de fragatas para proteger a sua frota contra os 2 submarinos operacionais da armada Argentina e  e na altura a Royal Navy tinha algumas das tripulações mais bem treinadas em luta antisubmarina do mundo mas  só a possibilidade da presença de um submarino a isso obrigava.
Pelo simples facto de um submarino inglês ter afundado um cruzador argentino, a frota de superfície, que incluía um porta-aviões, passou a guerra ancorada na base.

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1135 em: Novembro 04, 2016, 01:40:25 pm »
Como já referi anteriormente,  acho que a realidade vai ser F-35 negociados lá para 2020 para começarem a chegar a partir de 2025  12 a 15 unidades (não dá para mais) para a esquadra 301 e depois vamos ao AMARC  ou diretamente á USAF  buscar 20 unidades de F-16 C/D bloco 52 (+/- com 20/25 anos, deixados de voar com a chegada dos F-35) baratinhos ou quase dados como aconteceu com os do PA II, para a esquadra 201, colocamos-lhes um radar AESA  e uns CFT`S, se for preciso e possível faz-se um reforço estrutural das células e duram mais 10 anos..... e enquanto isso despachamos os nossos MLU do PA I para a Roménia, Bulgaria, e outros.... enquanto os quiserem....

Amigo ferreira76, satisfaça-me uma curiosidade se não se importa: isso dos 12 a 15 F-35A "negociados lá para 2020 para começarem a chegar a partir de 2025 (não dá para mais)", é o seu desejo pessoal a falar mais alto ou alguma indicação concreta dada por quem conhece em Monte Real?

É que se nos guiássemos pelo que se fala nas bases, então teríamos aviões "state of the art", militares bem remunerados e motivados, horas de voo suficientes para pelo menos cumprir os mínimos NATO, etc, etc. É que o que disse faz-me lembrar a conversa também na BA5 nos finais da década de 70 que vinha aí o F-5E, e até já lá estava o T-38 e tudo, e depois aterrou o A-7 Corsair II, com toda a história de bastidores que só bem mais tarde se veio a conhecer.
« Última modificação: Novembro 04, 2016, 01:56:11 pm por Charlie Jaguar »
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1136 em: Novembro 04, 2016, 03:46:12 pm »
Como já referi anteriormente,  acho que a realidade vai ser F-35 negociados lá para 2020 para começarem a chegar a partir de 2025  12 a 15 unidades (não dá para mais) para a esquadra 301 e depois vamos ao AMARC  ou diretamente á USAF  buscar 20 unidades de F-16 C/D bloco 52 (+/- com 20/25 anos, deixados de voar com a chegada dos F-35) baratinhos ou quase dados como aconteceu com os do PA II, para a esquadra 201, colocamos-lhes um radar AESA  e uns CFT`S, se for preciso e possível faz-se um reforço estrutural das células e duram mais 10 anos..... e enquanto isso despachamos os nossos MLU do PA I para a Roménia, Bulgaria, e outros.... enquanto os quiserem....

Amigo ferreira76, satisfaça-me uma curiosidade se não se importa: isso dos 12 a 15 F-35A "negociados lá para 2020 para começarem a chegar a partir de 2025 (não dá para mais)", é o seu desejo pessoal a falar mais alto ou alguma indicação concreta dada por quem conhece em Monte Real?

É que se nos guiássemos pelo que se fala nas bases, então teríamos aviões "state of the art", militares bem remunerados e motivados, horas de voo suficientes para pelo menos cumprir os mínimos NATO, etc, etc. É que o que disse faz-me lembrar a conversa também na BA5 nos finais da década de 70 que vinha aí o F-5E, e até já lá estava o T-38 e tudo, e depois aterrou o A-7 Corsair II, com toda a história de bastidores que só bem mais tarde se veio a conhecer.

Amigo Charlie, (onde é que eu já ouvi isto....) a história do F-5E é sobejamente conhecida, só não vieram porque o pacote financeiro dos EUA ao abrigo da exploração das lages apenas dava para comprar 12 aparelhos com sobresselentes, treino, formação etc.... e não dava para o 6º C130H
 

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ferreira76

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1137 em: Novembro 04, 2016, 04:06:51 pm »
..... que tanto a FAP queria e por isso acabou por vir o A7P.

http://passarodeferro-operations.blogspot.pt/2014/03/a-renovacao-da-aviacao-de-combate.html

Quanto á questão que me coloca do F-35, é um bocado das duas coisas, convicção(passo a explicar á frente) e também pelo que se fala na BA5, pelo menos pelas pessoas que conheço lá. Posso também adiantar que é por convicção, mas altamente fundamentada, sei de fonte segura que Portugal vai ter  +/- €1500 milhões para gastar em aviões em 2025, e que o F-35, é neste momento o avião em cima da mesa de discussão, é pena eu não poder revelar as minhas fontes, digo só que não são militares, cá por fora sabe-se muito mais(é bom almoçar e jantar com as pessoas certas), por isso é só fazer as contas, €1500 milhões dará no máximo para 12/15 aviões, a um preço entre 75/80 milhões usd mais sobresselentes, treino, formação, logística, etc... e depois resta-nos o AMARC ou diretamente á USAF para formar uma 2ª esquadra, com os aviões que referi nos posts anteriores. Vamos ver se se concretiza!!



 

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Clausewitz

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1138 em: Novembro 05, 2016, 12:14:22 am »
Posso também adiantar que é por convicção, mas altamente fundamentada, sei de fonte segura que Portugal vai ter  +/- €1500 milhões para gastar em aviões em 2025

Consegue escrever uma coisas dessas sem se rir? Em que dimensão espaço-tempo tem vivido? Há algum projecto, em qualquer sector, a um horizonte de 10 anos em Portugal cuja concretização se consiga afirmar com tanta convicção? Recue 10 anos e veja quantos NPOs teriamos hoje com toda a certeza? E quantos NH-90? E linhas de TGV? E estou a falar de projectos que tinham contractos assinados, não de meras conjecturas. Ideias e palpites há sempre muitas, mas se nem sabemos bem como vão ser as coisas daqui a 2 anos, quanto mais daqui a 10.
 
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typhonman

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1139 em: Novembro 05, 2016, 11:41:09 am »
Realmente 1500 milhões é muita fruta  ;D ;D

Mas uma coisa é certa, os F-16 terão de ser substituidos, a médio prazo.

Gostava de ver a FAP com 15 a 20 F-35A, e penso que a única maneira de o conseguir, é vender os MLU com o ultimo upgrade e comprar mais aos EUA, (F-16C) e vender a países, tipo Roménia,Bulgária,Croácia.. e outros que tais.

As LPM nunca foram respeitadas, agora temos várias frotas/ equipamentos a substituir ao mesmo tempo e não temos dinheiro...

Só assim por alto:

-Há que substituir os F-16 até 2025/2030 ( é inegável o interessa da FAP no F-35, já veiculado em várias revistas Mais Alto)...

-Há que substituir os C-130H, (Deus queira que por C-130J/30 ou A-400M)...

-Há que substituir os Alpha Jet (T-50 ou M-346...) ? será ?

-Há que substituir os Epsilon

-Há que substituir os A-III (só estou a ver A-109M)...

-Há que substituir os Falcon

-Há que começar a pensar no futuro dos P-3C (a médio prazo) ( P-8 Poseidon)...

E depois falta o de sempre:

-Munições guiadas (em quantidades sérias)

-Guerra Electrónica

-Sistemas SAM e AAA

etc etc etc


« Última modificação: Novembro 05, 2016, 01:10:41 pm por typhonman »
 
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