Desde já os meus parabéns por este testemunho fidedigno. A questão do RCLD só tem cabimento se nesse espaço de tempo ao serviço do Exército existir de facto a formação destes militares, independentemente da sua especialidade, arma ou serviço, caso contrário, iria-se criar desigualdades de direitos, mas como digo, esta é apenas uma opinião que até pode ser trabalhada, portanto, tem o valor que tem
Lembro-me de há uns tempos atrás ter lido uma reportagem no Jornal do Exército sobre a questão do RCLD e dos quadros permanentes e numa passagem falava sobre a progressão na carreira, tanto horizontal como vertical.
A progressão vertical, não mete duvidas a ninguem, é subir de postos, enquanto que a horizontal, está bem pensada. Um soldado entra para a recruta com 20 anos. Vai para uma especialidade de combate, atirador, artilheiro, coisas desse género. Passando uns anos passaria para uma especialidade de apoio, condutor, socorrista, transmissões e mais para a frente especialidade logisticas e administrativas, secretariado, mecanico, reabastecimentos.
É uma ideia que podiam explorar, mas não o fazem, o que na minha opinião é mau.
Outra coisa é os cursos.
Senão estou em erro, salvo o curso de condutor, mais nenhum curso/especialidade dá certificado para a vida civil e temos cursos de cozinheiros, mecanicos, secretariado, primeiros socorros, etc, que podiam ser melhor aproveitados para a reintegração do militar na vida civil.
E por ultimo, as especialidades.
Eu tive sorte, porque em 7 anos de serviço militar, sempre exerci a minha especialidade, aquilo para o qual fui treinado, mas muito pessoal não o faz. Porquê que se dá a especialidade de condutores, atiradores, mecanicos, transmissões, que são especialidades caras para o exercito, presumindo que a de atirador deve ser das mais baratas, mas é cara a nivel fisico para o militar, para depois os enfiarem numa cozinha, num bar, numa secretaria? Aproveitavam a formação que o pessoal teve