UMA MANHÃ NO AGRUPAMENTO SANITÁRIO DO EXÉRCITOPor Miguel Machado
A saúde operacional é uma área crítica no emprego da força militar – e cada vez mais, com um extraordinário desenvolvimento doutrinário e tecnológico nas operações em curso, algumas com participação nacional – exigindo recursos financeiros e pessoal altamente especializando que nem sempre estão disponíveis. O Exército tem vindo a edificar o seu Agrupamento Sanitário e o Operacional foi fazer um “ponto de situação” sobre o tema, no dia em que a unidade recebeu o seu Estandarte Heráldico, 30 de Março de 2016, e terminou formalmente a sua instalação em Tancos.
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Organização
A missão, organização e possibilidades do AgrSan foram concebidos tendo em atenção quatro factores principais, alguns muito recentes e aos quais o ramo teve que se adaptar em tempo muito curto: o nível de ambição expresso no Conceito Estratégico Militar 2014 para o Exército nomeadamente a capacidade para comandar numa operação multinacional com força de escalão brigada; a Reforma da estrutura de saúde militar em Portugal; alterações doutrinárias introduzidas na NATO no tocante a apoio sanitário em operações, fruto da experiência colhida no Afeganistão e Iraque; os compromissos nacionais em termos de Planeamento de Defesa NATO.
Neste sentido e colhendo também a experiência nacional que se vinha acumulando, chegou-se à seguinte organização para o AgrSan:
Comando;
Módulo de Comando;
Módulo de Apoio de Serviços;
Módulo de Emergência e Evacuação;
Módulo Role 1;
Módulo Role 2 Light Manouvre;
Módulo Módulo Role 2 Enhanced;
Módulo de Descontaminação de Baixas.
Para as operações de apoio civil, o AgrSan tem previsto o seu emprego como Unidade Sanitária para Apoio a Catástrofes e Eventos, a qual também pode naturalmente articular-se em módulos de acordo com a missão específica que estiver em causa, seja em resposta a uma catástrofe natural seja a um grande evento público que careça de apoio nesta área.
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