Lançado com sucesso foguete VSB-30 brasileiro exportado

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J.Ricardo

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Lançado com sucesso foguete VSB-30 brasileiro exportado
« em: Dezembro 06, 2005, 07:08:01 pm »
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Defesanet 01 Dezembro 2005
AEB 01 Dezembro 2005 Atual. 02 Dez 05 Agência Espacial Brasileira

Lançado com sucesso primeiro foguete VSB-30 brasileiro exportado

Um foguete de sondagem VSB-30, voltado para a realização de experimentos em microgravidade, foi lançado com sucesso nesta quinta-feira (1º/12) a partir do Centro de Lançamento de Kiruna, na Suécia, às 7h04 no horário de Brasília (DF).

O lançamento resultou de um convênio entre a Agência Espacial Brasileira (AEB), autarquia vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE/CTA) e a Agência Espacial Alemã (DLR/Moraba).

"Este é um marco para a cooperação do Brasil com a Alemanha e também para o programa espacial brasileiro, pois passamos a participar do restrito grupo de países que exportam veículos espaciais", assinala o presidente da AEB, Sergio Gaudenzi.

O veículo foi desenvolvido pelo IAE para atender ao Programa Brasileiro de Microgravidade, coordenado pela AEB, e ao Programa Europeu de Microgravidade da Agência Espacial Européia (ESA), com o objetivo de substituir os foguetes britânicos Skylark 7, cuja produção não é mais realizada.

Este foi o primeiro vôo do VSB-30 fora do Brasil. O vôo de qualificação do veículo aconteceu em outubro de 2004 no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), com um lançamento bem-sucedido.

O VSB-30 levou três experimentos científicos e tecnológicos europeus do DLR/Moraba a 263 km de altura e proporcionou seis minutos e 37 segundos de microgravidade.

Microgravidade

A realização de experimentos em microgravidade visa a observação de fenômenos mascarados na Terra pela força gravitacional, principalmente na área biológica, médica e de estudo de materiais.

Periodicamente, a AEB abre anúncios de oportunidades para que a comunidade científica brasileira tenha acesso ao envio de seus estudos nos veículos brasileiros. O próximo lançamento de um foguete suborbital para atender à universidades brasileiras deve ocorrer em setembro de 2006, na Operação Cumã II, com um VSB-30, a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA).

Além dos veículos de sondagem, somente os ônibus espaciais, a Estação Espacial Internacional, as torres de queda livre e aeronaves em vôo parabólico oferecem tal ambiente.






 

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papatango

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« Responder #1 em: Dezembro 06, 2005, 09:10:00 pm »
Em qual deles é que se mete a bomba antónia :mrgreen: ?

Ai que lá vem a CIA
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Miguel

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« Responder #2 em: Dezembro 06, 2005, 09:49:11 pm »
:G-Ok: o Brasil esta de parabens.
 

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komet

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« Responder #3 em: Dezembro 06, 2005, 11:41:59 pm »
Pfft, cá em Portugal nós lançamos disso no carnaval... vocês são uns meninos... :lol:
"History is always written by who wins the war..."
 

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J.Ricardo

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« Responder #4 em: Dezembro 07, 2005, 03:50:33 pm »
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CTA prevê a venda de 4 foguetes de sondagem/ano

O governo brasileiro investiu este ano cerca de R$ 1,2 milhão
no programa de desenvolvimento de foguetes de sondagem


Virgínia Silveira
São José dos Campos (SP)

Depois do sucesso do lançamento do foguete de sondagem VSB-30 em solo europeu, na semana passada, o Centro Técnico Aeroespacial (CTA) trabalha para definir o modelo de transferência de tecnologia que será adotado para que a indústria assuma a sua fabricação em nível comercial. “Estamos estudando vários modelos para a transferência dessa tecnologia, que pode vir na forma de um anúncio de oportunidade ou por meio de um processo de licitação que será aberto à participação das empresas nacionais”, disse o diretor do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), coronel aviador Wander Almodóvar Golfetto.

A fabricação de veículos de sondagem está na mira do consórcio Brasil-Espaço, formado por oito empresas do setor aeroespacial brasileiro. Segundo o diretor da Sygma Tecnologia, líder do grupo, José Carlos Argolo, o consórcio já enviou uma carta ao CTA mostrando o interesse das empresas em assumir o projeto. “A nossa estimativa inicial é que exista uma demanda de quatro foguetes de sondagem por ano, sendo dois para o mercado brasileiro e dois para exportação”, disse.

O próximo vôo internacional do VSB-30 acontece em abril próximo. O custo unitário de um foguete dessa categoria gira em torno de US$ 350 mil, sem a carga útil. O VSB-30 está praticamente sozinho no mercado. Seu concorrente mais próximo, o inglês Skylark 7, deixou de ser produzido pela British Aerospace.

A Agência Espacial Brasileira (AEB), segundo Golfetto, já definiu a verba para 2006 destinada ao projeto de industrialização dos foguetes de sondagem do CTA. O valor previsto, de acordo com o diretor, está entre R$ 500 mil e R$ 1 milhão. O governo brasileiro investiu este ano cerca de R$ 1,2 milhão no programa de desenvolvimento de foguetes de sondagem. Para 2006, estão previstos mais R$ 2 milhões, a ser aplicados em novas versões.

O VSB-30 é resultado de uma parceria entre o IAE e a Agência Espacial Alemã (DLR), que financiou parte do seu desenvolvimento. Trata-se de um lançador de pequeno porte (13 metros de comprimento e 2,5 toneladas) com dois estágios, estabilizado por rotação e lançado de trilho. Supera o Mach 6 (seis vezes a velocidade do som).Os veículos de sondagem são os principais meios utilizados em missões suborbitais de exploração do espaço. O VSB-30 foi projetado para transportar cargas úteis ou experimentos científicos de até 400 quilos e para permanecer por cerca de seis minutos em ambiente de microgravidade. O primeiro vôo do VSB-30 aconteceu em outubro de 2004 no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão, mas a qualificação final do foguete para vôo na Europa foi aprovada em maio deste ano.

O processo de qualificação contou com uma rigorosa avaliação da Agência Espacial Européia (ESA), da Agência Espacial Alemã (DLR), Agência Espacial Sueca (SSC) e das empresas Kayser-Threde e do consórcio europeu EADS.

O primeiro lançamento internacional do VSB-30 aconteceu na última quinta-feira, a partir do Centro de Lançamento de Kiruna, na Suécia. O presidente da AEB, Sérgio Gaudenzi, classificou a operação como um marco para a cooperação do Brasil com a Alemanha e para o programa espacial brasileiro.

"Agora participamos do restrito grupo de países que exportam veículos espaciais", disse. O foguete levou três experimentos científicos e tecnológicos europeus, voando a uma altitude de 263 quilômetros, durante seis minutos e 37 segundos de microgravidade. A ausência dos efeitos gravitacionais permite observar e explorar fenômenos e processos que seriam mascarados sob a influência da gravidade terrestre.


Acreditem, lá no forum: http://www.defesabrasil.com/forum (este forum virou minha cachaça :lol: ) já há quem defenda militarizar o "bichinho".