Substituição dos Alpha-jet

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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #225 em: Novembro 24, 2017, 06:02:45 am »
(Sim, era a gozar. Embora também não sabemos tudo que é dito e que já foi dito dentro daquelas paredes em Lisboa. «Não dá para vender isto ao povo mais um bocadinho?»)
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Charlie Jaguar

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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #226 em: Novembro 24, 2017, 12:04:00 pm »
Talvez na próxima grande revisão da LPM surja alguma novidade, mas isso só para lá de 2020.

Pode ser que aquando da cerimónia de retirada dos Alpha-Jet e desactivação dos míticos Caracóis se fale mais sobre isso, embora esteja como São Tomé.
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
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Ramos

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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #227 em: Novembro 24, 2017, 03:11:08 pm »
Tenho muito sérias dúvidas de que nos próximos anos venha a ser equacionada uma qualquer alternativa para a substituição do Alpha Jet (entenda-se, uma aeronave a reacção, e não um Turboprop tipo PC-21, com o qual se pretenda cobrir todas as necessidades de instrução em asa fixa, de A a Z).

E como sou dos que preferem sempre ver a coisa na perspectiva co copo meio cheio, atrevo-me a dizer (contrariando aquilo que penso ser a opção mais acertada), que mais vale vir de uma vez por todas, num horizonte de 3 ou 4 anos, o Super Tucano ou o Pilatus PC-21, em quantidade suficiente para cobrir as necessidades de instrução da FAP de A a Z (e com isso arrumar de uma vez por todas no hangar os DO, os Chipmunk e os Epsilon), e resolver a questão de uma forma mais ou menos racional.

O forista perdadetempo trouxe à discussão um ponto importante, o do número de pilotos brevetados anualmente pela FAP. Se de facto saem na fornada cerca de 12 pilotos / ano, tão pouco se pode pedir muito em termos de meios. Se calhar, com 15 ou 16 aeronaves, cobrem-se todas as necessidades de instrução (complementadas por simuladores), e reduzem-se custos. Não é a solução ideal (e é com mágoa que vejo desaparecer da FAP as aeronaves de instrução a reacção), mas é o melhor do pior dos cenários.

 :jok: Alternativamente, e como sugeria o forista GET IT, sempre podemos colocar todo um curso da AFA no porão de carga do 390 e deixá-los pilotar à meia hora de cada vez. Poupa-se em horas de vôo, combustível, e rentabiliza-se o número de aeronaves necessárias à instrução. Ah, quase me esquecia – e ainda se consegue dar instrução enquanto se combatem fogos florestais!  8)
 
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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #228 em: Novembro 24, 2017, 08:36:04 pm »
:jok: Alternativamente, e como sugeria o forista GET IT, sempre podemos colocar todo um curso da AFA no porão de carga do 390 e deixá-los pilotar à meia hora de cada vez. Poupa-se em horas de vôo, combustível, e rentabiliza-se o número de aeronaves necessárias à instrução. Ah, quase me esquecia – e ainda se consegue dar instrução enquanto se combatem fogos florestais!  8)

Off-topic: essa agora fez-me lembrar quando há muitos anos dava formação no IEFP e nos respectivos centros de formação profissional do IEFP a renovação das estruturas era feita pelos formandos dos cursos ligados à construção civil, e as refeições executadas pelos formandos de culinária e pastelaria. Chamava-se, e ainda se deve chamar, formação prática. :jok:
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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #229 em: Novembro 24, 2017, 09:41:08 pm »
:jok: Alternativamente, e como sugeria o forista GET IT, sempre podemos colocar todo um curso da AFA no porão de carga do 390 e deixá-los pilotar à meia hora de cada vez. Poupa-se em horas de vôo, combustível, e rentabiliza-se o número de aeronaves necessárias à instrução. Ah, quase me esquecia – e ainda se consegue dar instrução enquanto se combatem fogos florestais!  8)

Off-topic: essa agora fez-me lembrar quando há muitos anos dava formação no IEFP e nos respectivos centros de formação profissional do IEFP a renovação das estruturas era feita pelos formandos dos cursos ligados à construção civil, e as refeições executadas pelos formandos de culinária e pastelaria. Chamava-se, e ainda se deve chamar, formação prática. :jok:

Mau! O que tem a ver a formação profissional (IEFP, tutela da Segurança Social))/Ensino Profissional (tutela da Segurança Social e Ministério da Educação) para o caso :)

Sim, chamada-se formação prática e é obrigatória, custo muito ou pouco. Tem de haver evidências de que existiu. Também já fui cobaia várias vezes dos cursos de cozinha/pastelaria e de Restaurante/Bar :)
770 horas para ser mais exacto.

Além disso têem de estagiar 600 horas de Formação em Contexto de Trabalho, numa empresa/instituição, como se fosse trabalhadores desta! E essas horas também têem de ter evidência física de que existiram!
 
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nelson38899

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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #230 em: Novembro 24, 2017, 10:50:42 pm »
Tenho muito sérias dúvidas de que nos próximos anos venha a ser equacionada uma qualquer alternativa para a substituição do Alpha Jet (entenda-se, uma aeronave a reacção, e não um Turboprop tipo PC-21, com o qual se pretenda cobrir todas as necessidades de instrução em asa fixa, de A a Z).

E como sou dos que preferem sempre ver a coisa na perspectiva co copo meio cheio, atrevo-me a dizer (contrariando aquilo que penso ser a opção mais acertada), que mais vale vir de uma vez por todas, num horizonte de 3 ou 4 anos, o Super Tucano ou o Pilatus PC-21, em quantidade suficiente para cobrir as necessidades de instrução da FAP de A a Z (e com isso arrumar de uma vez por todas no hangar os DO, os Chipmunk e os Epsilon), e resolver a questão de uma forma mais ou menos racional.

O forista perdadetempo trouxe à discussão um ponto importante, o do número de pilotos brevetados anualmente pela FAP. Se de facto saem na fornada cerca de 12 pilotos / ano, tão pouco se pode pedir muito em termos de meios. Se calhar, com 15 ou 16 aeronaves, cobrem-se todas as necessidades de instrução (complementadas por simuladores), e reduzem-se custos. Não é a solução ideal (e é com mágoa que vejo desaparecer da FAP as aeronaves de instrução a reacção), mas é o melhor do pior dos cenários.

 :jok: Alternativamente, e como sugeria o forista GET IT, sempre podemos colocar todo um curso da AFA no porão de carga do 390 e deixá-los pilotar à meia hora de cada vez. Poupa-se em horas de vôo, combustível, e rentabiliza-se o número de aeronaves necessárias à instrução. Ah, quase me esquecia – e ainda se consegue dar instrução enquanto se combatem fogos florestais!  8)

Eu diria que as Forças armadas deixarão nos proximos anos  de ser uma força de combate.
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
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Lightning

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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #231 em: Novembro 25, 2017, 12:03:15 am »
Off-topic: essa agora fez-me lembrar quando há muitos anos dava formação no IEFP e nos respectivos centros de formação profissional do IEFP a renovação das estruturas era feita pelos formandos dos cursos ligados à construção civil, e as refeições executadas pelos formandos de culinária e pastelaria. Chamava-se, e ainda se deve chamar, formação prática. :jok:

E eu agora lembrei-me foi de um professor que precisava de elaborar um novo manual de uma certa matéria, então chegou a uma turma, fez grupos de 2 alunos e deu um capitulo a cada grupo para fazer um trabalho escrito e fazer uma apresentação à turma, ele depois em tempo record apresentou o manual dele às chefias :D.
« Última modificação: Novembro 25, 2017, 12:05:01 am por Lightning »
 
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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #232 em: Novembro 29, 2017, 07:32:10 pm »
Saudações Aeronáuticas,
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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #233 em: Dezembro 11, 2017, 11:11:54 pm »
Alpha-Jet, última missão de tiro ar-solo.

http://www.passarodeferro.com/2017/11/alpha-jet-ultimos-cartuchos-m1935-722017.html

Mais uma esquadra "simbólica" disbanded... Adeus à 103...

A grande base de Beja, vai ficar ainda maior, operando só 5 P-3 e 5 Alouette ...

Estamos mesmo nos mínimos e "nobody cares" a não ser nós aqui no fórum.... :-\ :-\
 

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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #234 em: Dezembro 12, 2017, 11:58:25 am »
Alpha-Jet, última missão de tiro ar-solo.

http://www.passarodeferro.com/2017/11/alpha-jet-ultimos-cartuchos-m1935-722017.html

Mais uma esquadra "simbólica" disbanded... Adeus à 103...

A grande base de Beja, vai ficar ainda maior, operando só 5 P-3 e 5 Alouette ...

Estamos mesmo nos mínimos e "nobody cares" a não ser nós aqui no fórum.... :-\ :-\

Os Alouette também saem de palco dentro de instantes, utilizando linguagem televisiva.

Com o infeliz fechar de portas da Base Aérea do Montijo (e então agora depois do país ter vencido o troféu para melhor destino turístico do mundo é que não haverá qualquer esperança sequer de duplo uso da base), a reestruturação da FAP levará a muitas mexidas: se a 751 e a EHM forem para Sintra, o que tenho ouvido é que a 101 regressa a Beja, o que é um pouco estranho já que a formação inicial estava assim toda concentrada, e bem, na BA1.

Com a chegada dos novos helicópteros para a Esq. 552, não é líquido que os mesmos sigam para a BA11; há rumores dentro do EMFA que Sintra seria o destino de modo a concentrar toda a componente de asa rotativa das Forças Armadas (já que a UALE é uma miragem... ::)), até por os 3 modelos de aparelhos pertencerem ao mesmo fabricante e isso facilitar um pouco mais a logística.

A Esquadra 601 permanecerá para já em Beja, se bem que se fale de novo em Ovar, embora isso possa ser feito via destacamentos como acontece com os da 751 na Madeira e Açores. As aeronaves de carga passarão, ao que tudo indica, para Tancos, muito embora pessoalmente tenha dúvidas que a ex-BA3 consiga absorver 4 C-130, 5 ou 6 KC-390, e 8 a 9 C-295M. E, se assim for, Beja ficaria quase às moscas. Com aquele espaço todo não sei até que ponto é que as esquadras de transporte não ficariam melhor na BA11, mas é só a minha opinião.

Monte Real fica com as esquadras de F-16 e a Ota com o CFMTFA e, muito possivelmente, o CTSFA. Fazendo jus ao seu nome, Caracóis é que nem tão cedo...
« Última modificação: Dezembro 12, 2017, 12:00:35 pm por Charlie Jaguar »
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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #235 em: Dezembro 12, 2017, 12:41:32 pm »
Alpha-Jet, última missão de tiro ar-solo.

http://www.passarodeferro.com/2017/11/alpha-jet-ultimos-cartuchos-m1935-722017.html

Mais uma esquadra "simbólica" disbanded... Adeus à 103...

A grande base de Beja, vai ficar ainda maior, operando só 5 P-3 e 5 Alouette ...

Estamos mesmo nos mínimos e "nobody cares" a não ser nós aqui no fórum.... :-\ :-\

É o que parece, é o que parece !!!!!









Abraços
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 
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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #236 em: Dezembro 13, 2017, 10:50:54 pm »
Alpha-Jet, última missão de tiro ar-solo.

http://www.passarodeferro.com/2017/11/alpha-jet-ultimos-cartuchos-m1935-722017.html

Mais uma esquadra "simbólica" disbanded... Adeus à 103...

A grande base de Beja, vai ficar ainda maior, operando só 5 P-3 e 5 Alouette ...

Estamos mesmo nos mínimos e "nobody cares" a não ser nós aqui no fórum.... :-\ :-\

Os Alouette também saem de palco dentro de instantes, utilizando linguagem televisiva.

Com o infeliz fechar de portas da Base Aérea do Montijo (e então agora depois do país ter vencido o troféu para melhor destino turístico do mundo é que não haverá qualquer esperança sequer de duplo uso da base), a reestruturação da FAP levará a muitas mexidas: se a 751 e a EHM forem para Sintra, o que tenho ouvido é que a 101 regressa a Beja, o que é um pouco estranho já que a formação inicial estava assim toda concentrada, e bem, na BA1.

Com a chegada dos novos helicópteros para a Esq. 552, não é líquido que os mesmos sigam para a BA11; há rumores dentro do EMFA que Sintra seria o destino de modo a concentrar toda a componente de asa rotativa das Forças Armadas (já que a UALE é uma miragem... ::)), até por os 3 modelos de aparelhos pertencerem ao mesmo fabricante e isso facilitar um pouco mais a logística.

A Esquadra 601 permanecerá para já em Beja, se bem que se fale de novo em Ovar, embora isso possa ser feito via destacamentos como acontece com os da 751 na Madeira e Açores. As aeronaves de carga passarão, ao que tudo indica, para Tancos, muito embora pessoalmente tenha dúvidas que a ex-BA3 consiga absorver 4 C-130, 5 ou 6 KC-390, e 8 a 9 C-295M. E, se assim for, Beja ficaria quase às moscas. Com aquele espaço todo não sei até que ponto é que as esquadras de transporte não ficariam melhor na BA11, mas é só a minha opinião.

Monte Real fica com as esquadras de F-16 e a Ota com o CFMTFA e, muito possivelmente, o CTSFA. Fazendo jus ao seu nome, Caracóis é que nem tão cedo...

Não me oponho aos A-119 irem para Sintra, assim como concordo que os P-3C, deveriam ir para Ovar, o seu lugar é perto do mar, além disso o AM1 possui todas as valências para apoio aos MPA e só são 5...

Já os aviões de transporte, na minha opinião deveriam ir para Beja, em vez de se gastar uns 200 milhões para tornar a EX BA3 de novo "Operacional", para sediar uma B.A.


Outra questão pertinente, é ... dos 5 novos helis ligeiros que virão, 1 deverá estar destacado em Ovar, e fica a frota reduzida a "4" em Sintra, duvido que estes números sirvam para treino e as restantes missões... Além do mais, se o heli de Ovar por algum motivo estiver INOP, a região norte fica desfalcada.

Na minha opinião, os ramos deveriam chegar a um acordo e partir para aquisição conjunta de um heli médio multi-função, que permitirá, por exemplo na FAP, realizar missões que o EH-101 é demasiado e o A-119 é "pouco", como por exemplo SAR na costa norte, MEDEVACS,  na FAP, combate a incêndios no Exército.. Esse heli bem poderia ser o UH-60M, dividindo 3 a 4 para a FAP, 10 para o Exército e uns 8 para a Marinha.

Cumprimentos,
 

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Lightning

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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #237 em: Dezembro 14, 2017, 12:28:54 am »
Outra questão pertinente, é ... dos 5 novos helis ligeiros que virão, 1 deverá estar destacado em Ovar, e fica a frota reduzida a "4" em Sintra, duvido que estes números sirvam para treino e as restantes missões... Além do mais, se o heli de Ovar por algum motivo estiver INOP, a região norte fica desfalcada.

Actualmente a esquadra 552 só possui 6 Alouettes e um está em Ovar, mas penso que em inícios de 2000 ainda tinha 12, por exemplo em 2004 ainda fez um pequeno exercício com Páras que envolveu 6 Alouettes.

Citar
Na minha opinião, os ramos deveriam chegar a um acordo e partir para aquisição conjunta de um heli médio multi-função, que permitirá, por exemplo na FAP, realizar missões que o EH-101 é demasiado e o A-119 é "pouco", como por exemplo SAR na costa norte, MEDEVACS,  na FAP, combate a incêndios no Exército.. Esse heli bem poderia ser o UH-60M, dividindo 3 a 4 para a FAP, 10 para o Exército e uns 8 para a Marinha.

Temos que entender que a FAP nem para todos os EH101 tem pilotos, por isso estar a tirar pilotos para mais uma esquadra vai desgastar ainda mais os que ficarem nos EH101. O MEDEVAC geralmente é feito pelo INEM, a FAP só avança em situações excepcionais por exemplo difícil acesso ou qualquer impossibilidade dos helis do INEM. Acho que para a FAP o que o Alouette III não consegue fazer, faz o EH101.

Resgate com Alouette na região de Arouca

MEDEVAC com EH101
Citar
A tripulação de alerta na Base Aérea Nº6, Montijo descolou esta tarde para o Aeródromo de Vila Real para transportar de urgência uma paciente para o Aeroporto de Lisboa.

A missão teve uma duração de 04:00 de voo.





Ou até este caso aqui relatado em que um EH101 foi fazer um resgate à costa... da Galiza!
http://www.emfa.pt/www/po/maisalto/conteudos/galeria/revista385/a_103.pdf

O Exército ter helis médios para Transporte Táctico, pode ser...
A Marinha ter helis médios para... substituir os Lynx ainda não pois as actuais Fragatas não estão preparadas para receber helis maiores, talvez para Transporte Táctico embarcado no LPD que ainda não temos? Por isso para a Marinha acho que ainda não.
« Última modificação: Dezembro 14, 2017, 12:43:00 am por Lightning »
 
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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #238 em: Dezembro 28, 2017, 09:57:54 am »
Italian pilot school achievements may benefit American T-X trainer program
(15 de Dezembro de 2017)
Citação de: Tom Kington / DefenseNews
A pilot school in Italy built around the M-346 jet trainer and advanced simulators — both on the ground and in the aircraft — will reach its full potential early next year, according to officials, who hope the achievement will boost the M-346’s chances in the U.S. T-X trainer contest.

With three more aircraft arriving in January, the Italian Air Force base at Lecce, southern Italy, will reach its full complement of 18 M-346s, allowing about 40 students to graduate annually from Phase IV courses before they shift to fighter squadrons.

(...)

Since the M-346 debuted at the school in 2014, 15 instructors have qualified to teach pilots to fly the aircraft and 13 are now training, said Casali. By mid-2018, the number of qualified instructors will rise to 18, including instructors from Italy, the Netherlands, Austria, France, Spain and the U.S.



Thirty-two student pilots have now qualified on the aircraft and 14 are now training, including three from Kuwait, added Casali.

The M-346, which is taking over Phase IV training duties from the older M-339, offers in-flight simulation of a series of capabilities, including an APG-68 radar, a targeting pod, beyond-visual-range and short-range missiles, laser- and GPS-guided bombs, a radar warning receiver, electronic warfare, and chaff and flare.

(...)

“Italy is a step ahead of the U.S. in the use of this technology,” said Lt. Col. Wyatt Morrise, a U.S. Air Force F-16 pilot-turned-instructor, who is six months into a three-year stint at Lecce as part of an exchange program.

“After a flight, you have to climb out of the aircraft and remind yourself that capabilities like radar are not really there,” said Morrise, who will qualify and work as an M-346 instructor.

Morrise said that with his experience at Lecce, he hopes to help development of the syllabus for the pending U.S. T-X fighter pilot training program.

“We have a front row seat here on a syllabus, which we may be able to improve on,” he said.

The M-346, built by Italian firm Leonardo, is a contender for the TX program, alongside a new build offering from Boeing and Saab, and Lockheed Martin’s T-50.

The M-346 has been sold to Singapore, Poland and Israel, a client that officials said relies more on the aircraft and less on simulators for its training than the Italians, who now split flying hours about 50-50 between simulated and real flying.

The accent on simulators has helped the Italians reduce flying hours in the aircraft, while the embedded simulators in the aircraft have cut 30 percent from the flying hours pilots need for final training when they graduate to Italian Air Force Eurofighters, said Casali.

[continua]
Fonte: https://www.defensenews.com/training-sim/2017/12/15/italian-pilot-school-achievements-may-benefit-american-t-x-trainer-program/
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #239 em: Dezembro 29, 2017, 04:48:04 pm »
E Beja ali às moscas, com espaço, boas condições climatéricas durante quase todo o ano, e vastas zonas de treino disponíveis sobre o Atlântico...  ::)
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