Rangers, Comandos, Paras, etc

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Cabeça de Martelo

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3150 em: Agosto 04, 2016, 03:18:32 pm »
As forças de Operações Especiais, Os Comandos e os Pára-Quedistas

Este estudo analisa as missões e possibilidades das Forças de Operações Especiais, “Comandos” e Pára-quedistas, visando aquilatar as possibilidades do seu emprego num quadro de complementaridade. Para esta análise, foram inicialmente equacionados quais os cenários de actuação mais prováveis para as Forças Armadas Portuguesas. Posteriormente focalizámos a nossa atenção naqueles três tipos de forças, investigando a sua evolução, missões, possibilidades e doutrina, assim como aspectos do seu actual conceito de emprego, procurando aquilatar a complementaridade da sua actuação. Para esta investigação adoptámos fundamentalmente uma metodologia dedutiva, baseada numa análise bibliográfica e documental. Paralelamente, recorremos ao método monográfico, conduzimos o estudo de case studies e efectuámos entrevistas visando o estabelecimento de pressupostos com a finalidade de induzir novos paradigmas do emprego de forças. Sintetizando, este trabalho avalia a complementaridade da actuação das forças supra citadas, relevando a necessidade de se dispor de unidades capazes de intervirem no actual ambiente internacional, difuso e assimétrico, desejavelmente com características diversificadas, mas complementares.

https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/11748/1/MAJ%20Pipa%20de%20Amorim.pdf

Tem em anexo um pdf bastante ilustrativo.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3151 em: Agosto 11, 2016, 10:05:53 pm »
EFEITOS FISIOPATOLÓGICOS DAS MISSÕES “SOGA”

O paraquedismo de grande altitude submete os indivíduos a variações térmicas, de pressão atmosférica e de pressão parcial de oxigénio de grande amplitude daí decorrendo desafios fisiológicos. A Capitão-Tenente Médica Naval Filipa Sequeira Soares Albergaria, 41 anos de idade, 15 anos de serviço na Marinha, publica no Operacional este artigo cujo texto é adaptado do seu trabalho final da I Pós-graduação em Medicina Aeronáutica, acerca dos sinais e sintomas mais frequentemente associados a estas missões e tem como objetivo dar a conhecer as principais formas de apresentação, reconhecimento e prevenção das lesões associadas a estas missões.

http://www.operacional.pt/efeitos-fisiopatologicos-das-missoes-soga/

 

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Cabeça de Martelo

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3152 em: Agosto 12, 2016, 11:21:28 am »
Eu lembro-me de uma vez um deles mal a calote bateu no chão tirou as luvas e começou a massajar as mãos... doíam-lhe! Se calhar do frio que apanhou a grandes altitude.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Cabeça de Martelo

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3153 em: Agosto 12, 2016, 02:30:28 pm »
Um pequeno resumo do trabalho feito pelo então Major Amorim (2005):

Citar
O BOE, é constituído pelo Comando e Estado-Maior do Batalhão e por cinco Grupos de Operações Especiais, estando quatro activos (GOE ALFA 1, GOE BRAVO, GOE CHARLIE e GOE DELTA) e um desactivado (GOE ALFA2

O GOE ALFA, vocacionado para as missões de Acção Directa e Reconhecimento e Vigilância Especial de nível estratégico e constitui-se na força especialmente vocacionada para a Acção Indirecta e a Ajuda Militar

O GOE BRAVO vocacionado para as missões de Acção Directa. Por esta razão tem na sua orgânica um POE SNIPER

O GOE CHARLIE vocacionado para a recolha de informações, assumindo prioritariamente as missões de Reconhecimento e Vigilância Especial.

O GOE DELTA garante os apoios necessários aos restantes GOE, assim como ao Comando do BOE, em termos apoio de serviços e segurança, bem como manutenção e exploração das comunicações.

A unidade base da estrutura das FOE é a Equipa de Operações Especiais, a quatro elementos, comandada por um Sargento. Esta pequena unidade base pode actuar individualmente ou integrada numa estrutura superior.
C2 É DE 1 PARA 3


O Batalhão de Comandos é constituído pelo Comando do Batalhão e por duas Companhias de Comandos (CompCmds).
A célula base da estrutura das Unidades de Comandos é a Equipa de Comandos comandada por um Sargento, com capacidade para actuar isoladamente como equipa, ou integrada na estrutura de um Grupo de Combate
C2 É DE 1 PARA 4

O BIPara, é constituído pelo Comando e EM do Batalhão, uma Companhia de Comando e Apoio e por três Companhias de Atiradores Pára-quedistas

Cada Secção de Atiradores compreende um efectivo de oito elementos, sendo comandada por um 2º Sargento.

O BAAT, tem por missão prestar apoio  , sendo constituído pelo Comando do Batalhão e por cinco companhias com especificidades muito diferenciadas, embora fulcrais para o necessário apoio aeroterrestre, de combate e de serviços, conforme explicitamente preconizado na missão desta subunidade.

Citar
CONSIDERAÇÕES DE ÃMBITO POLÍTICO E MILITAR PODEM CONDICIONAR O MODO DE EMPREGO

Assim, das forças em análise, as FOE, dadas as suas características e a natureza das suas missões, podem actuar de uma forma aberta (nomeadamente numa missão de AM), coberta ou discreta (em todos as missões primárias de OE). O modo de actuação discreto, torna-se mais complexo no caso de uma AD, pela grande dificuldade em não deixar uma “assinatura” da actuação da força. Para alguns autores, a “fronteira” entre as AD efectuadas de um modo coberto e as efectuadas de um modo discreto, é precisamente a existente entre as FOE e os Serviços Secretos, pois a operação, para não ter qualquer ligação ao país e à força que a executou, tem de conduzir a falsas pistas que coloquem o ónus em terceiras entidades, ou aparentar ser fruto de um acaso, de um acidente ou de uma fatalidade.
Os Comandos, pela sua tipologia de missões marcadamente ofensivas, e como tal com grande “assinatura” (elevado grau de violência e de destruição) e por vezes de modo intencional, como é o caso de operações de demonstração de força, executam normalmente operações abertas. No entanto, dadas as características da força (efectivos relativamente reduzidos) e o seu modo de emprego (baseado na surpresa e num curto espaço temporal de permanência nos alvos), é-lhe igualmente possível executar operações cobertas.

O emprego das tropas pára-quedistas, dadas as características e o volume das forças (normalmente de escalão Batalhão), assim como a vocação das mesmas, para a condução de operações aerotransportadas e aeromóveis, visando a conquista e a posse de áreas ou pontos importantes restringe-se, em regra, a operações abertas

Citar
Caracterizando sucintamente as forças de acordo com os seus QO, temos que:

AS FOE TEM POR MISSÃO AS DESIGNADAS MISSÕES PRIMÁRIAS DE OE
RÁCIO 1/3 EXCEPTO O GOE ALFA1



CMDS- VOCAÇÃO ACENTUADAMENTE OFENSIVA
RÁCIO 1/4



PARAQUEDISTAS A FORÇA COM MAIOR POTENCIAL DE COMBATE E DE SUSTENTAÇÃO, ACRESCIDO DO APOIO MODULAR A SE PRESTADO PELO BAAT, DESIGNADAMENTE O ARMAMENTO PESADO
RÁCIO 1/7

Citar
Assim, das forças em análise, as FOE, dadas as suas características e a natureza das suas missões, podem actuar de uma forma aberta (nomeadamente numa missão de AM), coberta ou discreta (em todos as missões primárias de OE). O modo de actuação discreto, torna-se mais complexo no caso de uma AD, pela grande dificuldade em não deixar uma “assinatura” da actuação da força. Para alguns autores, a “fronteira” entre as AD efectuadas de um modo coberto e as efectuadas de um modo discreto, é precisamente a existente entre as FOE e os Serviços Secretos, pois a operação, para não ter qualquer ligação ao país e à força que a executou, tem de conduzir a falsas pistas que coloquem o ónus em terceiras entidades, ou aparentar ser fruto de um acaso, de um acidente ou de uma fatalidade.
Os Comandos, pela sua tipologia de missões marcadamente ofensivas, e como tal com grande “assinatura” (elevado grau de violência e de destruição) e por vezes de modo intencional, como é o caso de operações de demonstração de força, executam normalmente operações abertas. No entanto, dadas as características da força (efectivos relativamente reduzidos) e o seu modo de emprego (baseado na surpresa e num curto espaço temporal de permanência nos alvos), é-lhe igualmente possível executar operações cobertas.

O emprego das tropas pára-quedistas, dadas as características e o volume das forças (normalmente de escalão Batalhão), assim como a vocação das mesmas, para a condução de operações aerotransportadas e aeromóveis, visando a conquista e a posse de áreas ou pontos importantes restringe-se, em regra, a operações abertas.

Citar
Entre CMDS e PQ
Sendo os Comandos uma força de vocação ofensiva, que coloca o ênfase da sua actuação na velocidade, na surpresa e na intensa acção de choque, visando assim a obtenção da “superioridade relativa momentânea” sobre o inimigo (aplicação de todo o seu potencial de combate, no ponto de maior fraqueza do inimigo, num intervalo de tempo preciso), as suas acções são normalmente de curta duração, pelo “esgotamento” das capacidades da unidade. Face a esta contextualização, é implícita a necessidade da sua rápida exfiltração caso se trate de uma actuação isolada, assim como o seu reforço por uma unidade com acrescidas capacidades de combate e de sustentação, como é o caso dos BIPara, nomeadamente quando reforçados pelo apoio modular proporcionado pelo BAAT, caso a operação tenha por finalidade a manutenção do alvo após a sua conquista.
Perspectivamos assim, que no âmbito das CRO nomeadamente em op. ofensivas, defensivas, aeromóveis e aerotransportadas, se potencie a actuação rápida, violenta e precisa do Batalhão de Comandos, como força de entrada inicial, sendo seguidamente reforçada, por unidades mais robustas, com maior capacidade de protecção, de fogo e de sustentação logística, os BIPara.

Citar
A defesa dos interesses nacionais, designadamente, a garantia da capacidade de condução autónoma de operações em apoio da comunidade de cidadãos nacionais, fora do TN, nomeadamente o seu resgate ou evacuação de áreas de crise ou de conflito, obrigam a que as FA disponham de forças com “elevado grau de prontidão e possibilidade de projecção.
Ao nível do exército, as forças com estas características são precisamente as FOECP, pela sua capacidade de projecção sem dependerem da existência de instalações portuárias e aeroportuárias, grande capacidade de C2, flexibilidade de emprego e baixos níveis de sustentação logística.
No âmbito destas operações, contrariamente ao que tem sido prática na execução de operações a nível nacional, as FOE devem antecipadamente, de um modo coberto ou discreto, acompanhar a situação de crise, garantindo informação permanentemente actualizada, que possibilite o accionamento em tempo oportuno das medidas tidas como adequadas, integrando para o efeito o Destacamento Avançado

Citar
Numa fase subsequente, após a projecção do Corpo Principal da Força de Recolha, podem ser empenhadas em tarefas no âmbito das missões principais de OE, designadamente a recolha de informações, o resgate de entidades, cidadãos nacionais ou de elementos da Força de Recolha detidos ou sequestrados, assim como a recuperação de equipamentos críticos. Podem participar na segurança a entidades ou instalações criticas, nomeadamente com o recurso a equipas Sniper, que poderão ser empregues para fazer face a potenciais atiradores furtivos.
Os Comandos, através das suas CompCmds constituem a força de reserva e de reacção, no caso de qualquer outra unidade encontrar dificuldades ou requerer apoio adicional. Nas operações de resgate podem apoiar a acção das FOE, garantindo o isolamento do alvo e a destruição ou controlo de alvos secundários.
As forças provenientes dos BIPara, eventualmente reforçadas com módulos de apoio pertencentes às subunidades do BAAT, constituem uma força inteiramente adequada, para garantir a segurança de áreas destinadas à recolha e à evacuação (locais de recolha, LEvac, aeronaves, praias e pontos de desembarque), assim como garantir a segurança dos movimentos entre os diversos locais de evacuação.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Camuflage

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3154 em: Agosto 12, 2016, 08:43:54 pm »
Excelente análise, pena que não se tente incluir outras forças na descrição, um comando de operações especiais deveria incluir membros dos 3 ramos e não apenas de um só.
 

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Portucale

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3155 em: Agosto 13, 2016, 06:38:45 pm »
Este trabalho do na altura Major Pipa Amorim foi feito em ambiente académico no âmbito do curso de estado-maior, já tem uns 10 anos.

Diga-se que é um bom trabalho.

Existem outros na net também interessantes.

Segue link de um para quem gosta de esta temática de forças de intervenção rápida: https://comum.rcaap.pt/handle/10400.26/12773

Neste página têm de fazer download do pdf em baixo com o nome: A Força de Reacção Rápida.pdf

Trabalho também com uns anos do na altura Coronel Raul Cunha que foi posteriormente comandante da BRR.

Quanto a outras análises, é procurar no Repositório Comum, tem muitos relatórios de de trabalhos académicos com muita informação interessante!

Eis aqui
quase cume da cabeça da Europa toda
O Reino Lusitano
onde a Terra se acaba
e o Mar começa.

Versos de Camões
 
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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3156 em: Agosto 16, 2016, 01:25:35 am »
Exército Português - CTOE
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"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3157 em: Agosto 16, 2016, 12:32:04 pm »
Este trabalho do na altura Major Pipa Amorim foi feito em ambiente académico no âmbito do curso de estado-maior, já tem uns 10 anos.

Diga-se que é um bom trabalho.

Existem outros na net também interessantes.

Segue link de um para quem gosta de esta temática de forças de intervenção rápida: https://comum.rcaap.pt/handle/10400.26/12773

Neste página têm de fazer download do pdf em baixo com o nome: A Força de Reacção Rápida.pdf

Trabalho também com uns anos do na altura Coronel Raul Cunha que foi posteriormente comandante da BRR.

Quanto a outras análises, é procurar no Repositório Comum, tem muitos relatórios de de trabalhos académicos com muita informação interessante!

Uau! Vou ter que imprimir o trabalho para ler com calma em casa, mas resumo aqui alguns pontos de interesse:

Centralizar e coordenar a gestão da instrução dos militares da FRR na Escola de Tropas Especiais em Tancos;
Melhoria das instalações da dita Escola;
Melhoria dos armamentos dos militares dessas subunidades operacionais.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Crypter

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3158 em: Setembro 08, 2016, 12:08:36 pm »
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Próximos cursos de Comandos suspensos até conclusão de inquérito

O curso que está a decorrer vai ser concluído, com medidas de cautela adicionais. Os próximos ficam em suspensos até morte de militar ficar esclarecida
    
O ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, anunciou esta quinta-feira que os cursos de Comandos do Exército vão ficar suspensos até ao final do inquérito à morte de um militar no domingo, disse à Lusa fonte do ministério.

Azeredo Lopes tinha já tinha admitido à Lusa a possibilidade de intervir após a conclusão das duas investigações que decorrem à morte de um militar num curso de Comandos.

Além do inquérito instaurado pelo chefe do Estado-Maior do Exército, a Procuradoria-Geral da República também abriu uma investigação.


Vamos aguardar. Espero que não seja o fim dos Comandos..
 

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Miguel

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3159 em: Setembro 08, 2016, 02:34:05 pm »
O que levou a ultima extincao dos Comandos nos anos 90 foi o excesso de acidentes e morte em treino.
Agora estes ultimo incidente é gravissimo porque alem de haver 1 morto parece que estao 4/5 hospitalizados em varios estados clinicos.

A sumar aquele problema de desaparecimento de armas ums anos atraz que nao foi resolvido.

Nao vemos acontecimentos desses nas outras tropas de elite como os Paras os OEs, Fuzos DAEs....

Desativando os Com.andos podia-se reforçar os efetivos do CTOE e reativar o 3 Batalhao Para...em Beja.
 

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sivispacem

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3160 em: Setembro 08, 2016, 02:56:20 pm »
Citar
Próximos cursos de Comandos suspensos até conclusão de inquérito

O curso que está a decorrer vai ser concluído, com medidas de cautela adicionais. Os próximos ficam em suspensos até morte de militar ficar esclarecida
    
O ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, anunciou esta quinta-feira que os cursos de Comandos do Exército vão ficar suspensos até ao final do inquérito à morte de um militar no domingo, disse à Lusa fonte do ministério.

Azeredo Lopes tinha já tinha admitido à Lusa a possibilidade de intervir após a conclusão das duas investigações que decorrem à morte de um militar num curso de Comandos.

Além do inquérito instaurado pelo chefe do Estado-Maior do Exército, a Procuradoria-Geral da República também abriu uma investigação.


Vamos aguardar. Espero que não seja o fim dos Comandos..

Acho muito bem! De facto, é para mim evidente que algo de muito grave se passa nos programas de instrução dos Comandos em Portugal, dada a enormidade de acidentes e de vítimas mortais que regularmente se verificam.

Já não estamos nos anos 60, e coisas como a 'prova da sede', por exemplo, não fazem qualquer sentido!! A logística é que tem de assegurar que os instruendos bebam a água necessária para o esforço e condições climáticas em que decorrem os exercícios.

E aqui houve uma evidente falha grave: ou a nível das inspecções médicas, ou a nível da intensidade do exercício ou a nível da avaliação ´médica pós-acidente. Ou uma combinação de tudo.

E as coisas não podem continuar assim!

Não sei se será o fim dos Comandos - que não são os únicos a terem uma instrução dura - mas espero que se retirem as conclusões necessárias para que acidentes deste tipo nunca mais se repitam.
 

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Tino

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3161 em: Setembro 08, 2016, 03:13:33 pm »
Para além dos cursos, os instrutores também deviam ser suspensos.
É uma tristeza que isto possa acontecer. É pena que dificilmente algum dia se venha a saber a verdade dos factos e no final a culpa é das vitimas...
 

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nelson38899

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3162 em: Setembro 08, 2016, 04:00:24 pm »
Citar
Próximos cursos de Comandos suspensos até conclusão de inquérito

O curso que está a decorrer vai ser concluído, com medidas de cautela adicionais. Os próximos ficam em suspensos até morte de militar ficar esclarecida
    
O ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, anunciou esta quinta-feira que os cursos de Comandos do Exército vão ficar suspensos até ao final do inquérito à morte de um militar no domingo, disse à Lusa fonte do ministério.

Azeredo Lopes tinha já tinha admitido à Lusa a possibilidade de intervir após a conclusão das duas investigações que decorrem à morte de um militar num curso de Comandos.

Além do inquérito instaurado pelo chefe do Estado-Maior do Exército, a Procuradoria-Geral da República também abriu uma investigação.


Vamos aguardar. Espero que não seja o fim dos Comandos..

Acho muito bem! De facto, é para mim evidente que algo de muito grave se passa nos programas de instrução dos Comandos em Portugal, dada a enormidade de acidentes e de vítimas mortais que regularmente se verificam.

Já não estamos nos anos 60, e coisas como a 'prova da sede', por exemplo, não fazem qualquer sentido!! A logística é que tem de assegurar que os instruendos bebam a água necessária para o esforço e condições climáticas em que decorrem os exercícios.

E aqui houve uma evidente falha grave: ou a nível das inspecções médicas, ou a nível da intensidade do exercício ou a nível da avaliação ´médica pós-acidente. Ou uma combinação de tudo.

E as coisas não podem continuar assim!

Não sei se será o fim dos Comandos - que não são os únicos a terem uma instrução dura - mas espero que se retirem as conclusões necessárias para que acidentes deste tipo nunca mais se repitam.

os proprios isrealitas obrigam os instruendo a beber pelo menos 1,5 l antes do exercicio e são obrigados a manter-se hidratados ao longo do mesmo.
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3163 em: Setembro 08, 2016, 05:06:02 pm »
Meus amigos, eu na RECRUTA só tinha direito a encher o cantil duas vezes por dia durante a semana de campo e não morri, nem fiquei com sequelas e olhem que estava bem quente.

Já querem mudar o Curso de Comandos, outros querem fornicar os Instrutores... tenham lá paciencia, mas não é assim. Há uma investigação em curso e há que aguardar a sua conclusão.
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sivispacem

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3164 em: Setembro 08, 2016, 05:40:44 pm »
Meus amigos, eu na RECRUTA só tinha direito a encher o cantil duas vezes por dia durante a semana de campo e não morri, nem fiquei com sequelas e olhem que estava bem quente.

Já querem mudar o Curso de Comandos, outros querem fornicar os Instrutores... tenham lá paciencia, mas não é assim. Há uma investigação em curso e há que aguardar a sua conclusão.

Outros tempos, que já não têm qualquer justificação! Como se a resistência à sede fosse algo que se treina ou se melhora com provas da sede....
 
No Iraque, o exército dos EUA calculou um consumo de 5l de água para beber per capita. E as chefias eram as primeiras a fazer com que as tropas bebessem a água.

Ignoro se querem tramar os instrutores dos Comandos. Cheira-me a teorias da conspiração. Mas que é óbvio que há falhas muito graves no curso.... há!