Pandur II

  • 2769 Respostas
  • 745464 Visualizações
*

Visitante123

  • Especialista
  • ****
  • 933
  • Recebeu: 319 vez(es)
  • Enviou: 184 vez(es)
  • +37/-139
Re: Pandur IIOlha...funcionou.
« Responder #2595 em: Outubro 23, 2022, 10:48:36 am »
Olha! Funcionou.
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: NVF, HSMW

*

papatango

  • Investigador
  • *****
  • 7445
  • Recebeu: 952 vez(es)
  • +4509/-863
Re: Pandur II
« Responder #2596 em: Outubro 23, 2022, 11:37:27 am »
Citação de: Lighting
Citar
    A familia de viaturas teria, se tivesse sido fornecida, ficado relativamente completa. E se a GDLS quis absorver um, potencial cliente - como disse acima - isso quer dizer alguma coisa.
Querias dizer adversário não é?  :mrgreen:
Por acaso, queria dizer concorrente, em vez de cliente ...  :mrgreen:

Citação de: Lightning
Citação de: papatango

    O grave é que, o que estamos a ver, é a perda de capacidades e valências e a sua não substituição por qualquer coisa que o valha. Aparenta haver uma Pandur armada com uma arma remota de 7.62, ouve-se pela cadência de tiro, mas fica de lição, que não serve.
Mas a arma das Pandur RWS não é .50?
Obviamente erro meu, que assumi um determinado tipo de arma, pelo som e não por olhar para a arma. A arma de alta cadência de fogo, não era evidentemente uma 12.7 o que implica que não era a viatura Pandur a plataforma de origem.
Isto leva-me a achar que a coisa é ainda pior. Estas viaturas armadas com uma 12.7 seriam inedequadas em África na década de 1970.
Há imagens de drone em que se vêm homens com RPG's às costas e indicação de que já foram utilizados, só que a uma distancia demasiado grande.
« Última modificação: Outubro 23, 2022, 11:38:39 am por papatango »
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

*

Lightning

  • Moderador Global
  • *****
  • 11017
  • Recebeu: 2330 vez(es)
  • Enviou: 3207 vez(es)
  • +731/-1031
Re: Pandur II
« Responder #2597 em: Outubro 23, 2022, 02:30:53 pm »
Citar
A arma de alta cadência de fogo, não era evidentemente uma 12.7 o que implica que não era a viatura Pandur a plataforma de origem.
Isto leva-me a achar que a coisa é ainda pior. Estas viaturas armadas com uma 12.7 seriam inedequadas em África na década de 1970.

Agora com os Vamtac não sei, mas nas Humvee cheguei a ver viaturas com MG3.

Se é inadequada não sei, mas o exército planeia ainda manter essas armas com as de maior calibre, é que nesta revista tem um artigo sobre a organização dos Paras com as viaturas Vamtac eles querem os dois calibres, dizem que se complementam.

https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://assets.exercito.pt/SiteAssets/GabCEME/Comunica%25C3%25A7%25C3%25A3o/Jornal%2520e%2520Revistas%2520do%2520Ex%25C3%25A9rcito/Revistas/Infantaria/N%25206%2520-%2520Revista%2520INFANTARIA%252021%2520full.pdf&ved=2ahUKEwiFkq6Xuvb6AhVJyRoKHcNfBv4QFnoECA4QAQ&usg=AOvVaw2Hh-ZLDb5Zc12UaRHkh-Oi
« Última modificação: Outubro 23, 2022, 02:31:55 pm por Lightning »
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: LM

*

NVF

  • Investigador
  • *****
  • 5330
  • Recebeu: 3962 vez(es)
  • Enviou: 9808 vez(es)
  • +8450/-245
Re: Pandur II
« Responder #2598 em: Outubro 23, 2022, 03:09:44 pm »
Segundo os vídeos que têm aqui postado, as ST5 na RCA estão equipadas ou com MINIMI ou 12.7. Não me recordo de ver LG, mas nas Humvee era frequente. As Pandur ainda só vi com a Browing.
Talent de ne rien faire
 

*

dc

  • Investigador
  • *****
  • 8301
  • Recebeu: 3761 vez(es)
  • Enviou: 705 vez(es)
  • +4964/-781
Re: Pandur II
« Responder #2599 em: Outubro 24, 2022, 08:41:28 pm »
Citar
A arma de alta cadência de fogo, não era evidentemente uma 12.7 o que implica que não era a viatura Pandur a plataforma de origem.
Isto leva-me a achar que a coisa é ainda pior. Estas viaturas armadas com uma 12.7 seriam inedequadas em África na década de 1970.

Agora com os Vamtac não sei, mas nas Humvee cheguei a ver viaturas com MG3.

Se é inadequada não sei, mas o exército planeia ainda manter essas armas com as de maior calibre, é que nesta revista tem um artigo sobre a organização dos Paras com as viaturas Vamtac eles querem os dois calibres, dizem que se complementam.

https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://assets.exercito.pt/SiteAssets/GabCEME/Comunica%25C3%25A7%25C3%25A3o/Jornal%2520e%2520Revistas%2520do%2520Ex%25C3%25A9rcito/Revistas/Infantaria/N%25206%2520-%2520Revista%2520INFANTARIA%252021%2520full.pdf&ved=2ahUKEwiFkq6Xuvb6AhVJyRoKHcNfBv4QFnoECA4QAQ&usg=AOvVaw2Hh-ZLDb5Zc12UaRHkh-Oi

Tal como o NVF disse, deviam ser as Minimi.

Quanto ao .50, continuará em uso por muitos e bons anos, até haver um calibre digno de o substituir. 30mm é simplesmente demasiado caro (tanto o canhão como as munições), e obriga a uma torre/rws bem mais robusta. A .50 encaixa na perfeição entre as armas de maior calibre (20mm para cima) e as armas individuais.

Novamente, não haver uma arma de maior calibre na RCA, é porque não quiseram. Dos 30 Pandur IFV que temos, não haveria de ser difícil destacar um par deles. Se calhar a logística associada a um veículo com torre mais complexa e um calibre totalmente diferente dos restantes em uso, foi o que pesou na decisão.
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Pedro Monteiro

*

Pedro Monteiro

  • Analista
  • ***
  • 886
  • Recebeu: 138 vez(es)
  • Enviou: 16 vez(es)
  • +22/-20
    • http://www.pedro-monteiro.com
Re: Pandur II
« Responder #2600 em: Outubro 24, 2022, 09:18:02 pm »
Citar
A arma de alta cadência de fogo, não era evidentemente uma 12.7 o que implica que não era a viatura Pandur a plataforma de origem.
Isto leva-me a achar que a coisa é ainda pior. Estas viaturas armadas com uma 12.7 seriam inedequadas em África na década de 1970.

Agora com os Vamtac não sei, mas nas Humvee cheguei a ver viaturas com MG3.

Se é inadequada não sei, mas o exército planeia ainda manter essas armas com as de maior calibre, é que nesta revista tem um artigo sobre a organização dos Paras com as viaturas Vamtac eles querem os dois calibres, dizem que se complementam.

https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://assets.exercito.pt/SiteAssets/GabCEME/Comunica%25C3%25A7%25C3%25A3o/Jornal%2520e%2520Revistas%2520do%2520Ex%25C3%25A9rcito/Revistas/Infantaria/N%25206%2520-%2520Revista%2520INFANTARIA%252021%2520full.pdf&ved=2ahUKEwiFkq6Xuvb6AhVJyRoKHcNfBv4QFnoECA4QAQ&usg=AOvVaw2Hh-ZLDb5Zc12UaRHkh-Oi

Tal como o NVF disse, deviam ser as Minimi.

Quanto ao .50, continuará em uso por muitos e bons anos, até haver um calibre digno de o substituir. 30mm é simplesmente demasiado caro (tanto o canhão como as munições), e obriga a uma torre/rws bem mais robusta. A .50 encaixa na perfeição entre as armas de maior calibre (20mm para cima) e as armas individuais.

Novamente, não haver uma arma de maior calibre na RCA, é porque não quiseram. Dos 30 Pandur IFV que temos, não haveria de ser difícil destacar um par deles. Se calhar a logística associada a um veículo com torre mais complexa e um calibre totalmente diferente dos restantes em uso, foi o que pesou na decisão.
Além de não haver ameaças e situações que justifiquem um maior calibre, o maior problema dessa versão é o peso adicional da torre. Na RCA is deslocamentos são difíceis, seja na falta de condições básicas nas estradas ou pontes. Os atiradores chegam a ter que desembarcar das ICV quando atravessam as pontes fora da capital... Imagine-se agora a IFV com a torre SP30. Já uma versão porta-morteiro, a existir, podia ter maior uso e mobilidade.

Cumprimentos,
Pedro Monteiro
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: HSMW

*

papatango

  • Investigador
  • *****
  • 7445
  • Recebeu: 952 vez(es)
  • +4509/-863
Re: Pandur II
« Responder #2601 em: Outubro 25, 2022, 02:42:43 pm »
Eu compreendo que uma análise feita das necessidades no terreno, levasse a que a força fosse organizada desta forma, mas o que noto, é que:

A força entra em ação.
A força é detida e tem problemas em avançar. São detetados inimigos em posição elevada, em fogo em cima das árvores
É pedido apoio aéreo e vemos um helicóptero mi-8 (a força preferiu pedir apoio aéreo que engajar o inimigo)
Não aparenta haver qualquer resultado da ação do helicóptero, para lá do efeito psicológico
posteriormente recorre-se a um morteiro de 60, numa altura em que as forças adversárias já terão abandonado a acção.
Atinge-se a área onde estava a base das forças inimigas.
Não há baixas, aparentemente de parte a parte.

A utilidade ou não de uma arma de maior dimensão pode ser discutida, e há que pensar que, quem tomou as decisões que tomou sabia o que estava a fazer.
O que eu no entanto ressalto, é que na mesmíssima República Centro Africana, as forças francesas destacadas utilizaram entre outras viaturas, a Nexter com uma peça de 25mm como se pode ver no video a seguir ...


O Nexter,  (28 toneladas) é mais pesado que o Pandur-II, na versão com torre de 30mm.
Podemos naturalmente alegar que os franceses utilizaram os Nexter apenas em zonas urbanas (eu não sei se é o caso) e que por isso a viatura não teria esse tipo de contra-indicações.

Ainda assim, vimos já, a existencia de RPG's entre estas forças irregulares. E há quem fale da necessidade de blindagem mais potente para as viaturas.
E isto não é sinal de que os potênciais oponentes estão a ser controlados, ou que o perigo é agora menor.

A RCA apresenta na maior parte do seu território, caracteristicas que fazem lembrar a Guiné portuguesa. África sub sahariana, vegetação irregular, relativamente esparsa mas visibilidade limitada.
Possibilidade de combates a curta distância, o que implica a necessidade de capacidade para fogo de apoio, também a curta distância.
E como sabe as Panhard AML tinham essa capacidade, ainda que fosse desproporcionalmente caras.

Portanto nos recontros na região de Bambari na Rep.Centro-africana, há aparentemente um problema por resolver. Admito que uma viatura mais pesada (utilizada pelos franceses) possa apresentar problemas, mas o  apoio de fogo eficaz está em falta nas forças nacionais ali colocadas.

É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

*

Drecas

  • Investigador
  • *****
  • 1486
  • Recebeu: 463 vez(es)
  • Enviou: 177 vez(es)
  • +308/-190
Re: Pandur II
« Responder #2602 em: Janeiro 13, 2023, 05:17:46 pm »
https://www.janes.com/defence-news/news-detail/portugal-seeks-to-upgrade-its-pandur-ii-afvs

Interessante, e mais interessante como penso que desde 2020 ainda não se viu nada
 

*

Drecas

  • Investigador
  • *****
  • 1486
  • Recebeu: 463 vez(es)
  • Enviou: 177 vez(es)
  • +308/-190
Re: Pandur II
« Responder #2603 em: Janeiro 22, 2023, 03:34:28 pm »
https://twitter.com/Defence360/status/1617153294400618500?t=NWlwNNgJ4-yQxtNOkA47lg&s=19

Presumo que o resultado final será chegar à conclusão que RWS com 30mm e atgms é poder de fogo a mais e portanto as ICV estão perfeitas como estão


 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Pescador

*

Red Baron

  • Investigador
  • *****
  • 2862
  • Recebeu: 576 vez(es)
  • Enviou: 353 vez(es)
  • +153/-469
Re: Pandur II
« Responder #2604 em: Janeiro 22, 2023, 04:19:33 pm »
https://twitter.com/Defence360/status/1617153294400618500?t=NWlwNNgJ4-yQxtNOkA47lg&s=19

Presumo que o resultado final será chegar à conclusão que RWS com 30mm e atgms é poder de fogo a mais e portanto as ICV estão perfeitas como estão

O estudo é para saber se é possível montar as torres.
Se sim que alterações são necessárias e quanto vai custar.
 

*

Pescador

  • Investigador
  • *****
  • 3879
  • Recebeu: 2531 vez(es)
  • Enviou: 2053 vez(es)
  • +5701/-2761
Re: Pandur II
« Responder #2605 em: Janeiro 22, 2023, 04:21:30 pm »
https://twitter.com/Defence360/status/1617153294400618500?t=NWlwNNgJ4-yQxtNOkA47lg&s=19

Presumo que o resultado final será chegar à conclusão que RWS com 30mm e atgms é poder de fogo a mais e portanto as ICV estão perfeitas como estão

Os habituais estudos para ocupar pessoal que estaria desocupado e encher arquivos.
Aguarda-se melhores razões que uma simples guerra na Europa com forças portuguesas destacadas para a fronteira, para fazer esses upgrades.
Até lá, as viaturas com modernos sistemas AA e AC não fazendo falta em África estão bem como estão. Até o porta morteiros já cancelaram e até já tinham idealizado quantos Pandur seriam modificados.
« Última modificação: Janeiro 22, 2023, 04:23:10 pm por Pescador »
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: tenente, Subsea7

*

dc

  • Investigador
  • *****
  • 8301
  • Recebeu: 3761 vez(es)
  • Enviou: 705 vez(es)
  • +4964/-781
Re: Pandur II
« Responder #2606 em: Janeiro 22, 2023, 05:13:02 pm »
Se calhar em vez de se fazer um estudo para "torres", mantinha-se as actuais de 30mm dos IFV como estão, e o resto da frota poderia então receber RWS como deve ser, que tanto podiam ter arma de 12.7, 20, 25 ou 30mm, Minigun ou o que fosse, com mísseis AT e AA como possíveis de acoplar às ditas RWS. O que não faltam são opções interessantes.
 

*

tenente

  • Investigador
  • *****
  • 10358
  • Recebeu: 5658 vez(es)
  • Enviou: 4353 vez(es)
  • +8476/-1841
Re: Pandur II
« Responder #2607 em: Janeiro 23, 2023, 09:38:52 am »
https://twitter.com/Defence360/status/1617153294400618500?t=NWlwNNgJ4-yQxtNOkA47lg&s=19

Presumo que o resultado final será chegar à conclusão que RWS com 30mm e atgms é poder de fogo a mais e portanto as ICV estão perfeitas como estão

Os habituais estudos para ocupar pessoal que estaria desocupado e encher arquivos.
Aguarda-se melhores razões que uma simples guerra na Europa com forças portuguesas destacadas para a fronteira, para fazer esses upgrades.
Até lá, as viaturas com modernos sistemas AA e AC não fazendo falta em África estão bem como estão. Até o porta morteiros já cancelaram e até já tinham idealizado quantos Pandur seriam modificados.

Estes pseudo estudos são do nosso conhecimento desde JUL20 quase há três anos, portanto nada de novo vindo desta gentinha irresponsável, pois são os procedimentos normais para nada ser feito !
Existem muitos e variados RWS com e sem ACar/AAA acoplados é só escolher.
Se se optasse por adquirir uns quarenta RWS 12,7 igual aos que agora temos, e mais umas duas dúzias com 12,7 ou 20mm com um ATGM acoplado era muito bom, permitiria equipar cada PelAt dos dois Bimec(R) com uma viat ACar e mais duas com RWS, sobrando seis viat ACar e quatro RWS para o GRec. Convirá não esquecer que os PM120 continuam em falta.













Abraços
« Última modificação: Janeiro 23, 2023, 10:07:37 am por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Pescador

*

Pescador

  • Investigador
  • *****
  • 3879
  • Recebeu: 2531 vez(es)
  • Enviou: 2053 vez(es)
  • +5701/-2761
Re: Pandur II
« Responder #2608 em: Janeiro 23, 2023, 11:22:46 am »
Se calhar em vez de se fazer um estudo para "torres", mantinha-se as actuais de 30mm dos IFV como estão, e o resto da frota poderia então receber RWS como deve ser, que tanto podiam ter arma de 12.7, 20, 25 ou 30mm, Minigun ou o que fosse, com mísseis AT e AA como possíveis de acoplar às ditas RWS. O que não faltam são opções interessantes.

Seria se calhar o mais correcto, tendo até em conta que não existem assim tantos e era uma maneira de reforçar.
Quanto a estudos, o que não faltam são exemplos de modelos mais que estudados e experimentados, é decidirem-se. "torres" com .50 e misseis AC existem a barda, mas cá nem decidiram ainda que misseis adoptar. Até parece que nem existe um "campo e testes" a decorre na Europa.

O exemplo da ideia recente e que logo morreu de alterar Pandur para porta morteiros é bem esclarecedor do desinteresse
« Última modificação: Janeiro 23, 2023, 11:33:48 am por Pescador »
 

*

Drecas

  • Investigador
  • *****
  • 1486
  • Recebeu: 463 vez(es)
  • Enviou: 177 vez(es)
  • +308/-190
Re: Pandur II
« Responder #2609 em: Janeiro 23, 2023, 01:42:11 pm »
Para versão PM gostava de ver o NEMO a ser escolhido sinceramente