Missão militar portuguesa na RCA

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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #360 em: Agosto 30, 2018, 11:40:35 pm »
Na Somália quem é que foi resgatar os americanos que estavam para lá enterrados até ao pescoço com as tribos locais?  Uma versão hardcore e real  do "Blackhawk Down".

pois, pois....... filmes e nada mais, a realidade é dura e crua e os projecteis são letais !!!!!

Abraços
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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asalves

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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #361 em: Agosto 31, 2018, 09:25:47 am »
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Paraquedista ferido em acidente na República Centro-Africana

Um soldado Paraquedista, do Exército Português, sofreu hoje um acidente na República Centro-Africana, no seguimento da libertação acidental de uma peça do carregador da arma, que atingiu o militar no olho esquerdo.

O militar já falou com a sua família.

O militar está em observação permanente por parte da equipa médica da Força, regressando manhã ao final da noite a Portugal em voo militar da Força Aérea Portuguesa, para recuperar de todas as suas capacidades visuais.

Fazemos votos de rápidas melhoras para o nosso militar!

Mais em: https://www.emgfa.pt/pt/noticias/1255

Sem perceber nada disto e sem perceber exactamente o que aconteceu, não terá isto acontecido por os paras não estarem "habituados" a G3?
 

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Luso

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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #362 em: Agosto 31, 2018, 09:45:37 am »
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Paraquedista ferido em acidente na República Centro-Africana

Um soldado Paraquedista, do Exército Português, sofreu hoje um acidente na República Centro-Africana, no seguimento da libertação acidental de uma peça do carregador da arma, que atingiu o militar no olho esquerdo.

O militar já falou com a sua família.

O militar está em observação permanente por parte da equipa médica da Força, regressando manhã ao final da noite a Portugal em voo militar da Força Aérea Portuguesa, para recuperar de todas as suas capacidades visuais.

Fazemos votos de rápidas melhoras para o nosso militar!

Mais em: https://www.emgfa.pt/pt/noticias/1255

Sem perceber nada disto e sem perceber exactamente o que aconteceu, não terá isto acontecido por os paras não estarem "habituados" a G3?

Acidentes estúpidos acontecem. E a qualquer um.
Mas, caramba, as únicas peças que estou a ver que possam ser projectada com facilidade são a base do carregador e a mola com a sua base que tem o "botãozinho".
Estou a ver o militar a deslizar a tampa do carregador e a mola a sair disparada. Parece-me uma coisa tão básica que não é preciso treino especial para lidar com isso.
Para mim foi distração e o acidente estúpido que pode acontecer a qualquer por distração ou simples e comum aselhice.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 
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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #363 em: Setembro 01, 2018, 11:02:51 am »
Os acidentes e incidentes acontecem a todos os que fazem independentemente da especialidade, aliás creio que a arma de instrução inicial dos paraquedistas é a G3.

Quanto á realidade na RCA ela é simples, o ‘governo’ controla a capital e pouco mais, o restante território está nas mãos de uma dúzia de grupos.
A missão das Nações Unidades tenta estabelecer pontes para unir o país.

O fortalecimento de alguns de estes grupos pode levar a um aumento da violência no terreno, caso isso aconteça dois ‘players’ terão de agir;
A)   A força das Nações Unidas irá passar a uma posição meramente defensiva na área dos seus aquartelamentos mantendo uma posição mais forte na capital, onde o nosso contingente está baseado.
B)   Dependendo do interesse da França esta irá atuar em conformidade, como fez com a operação Sangaris em 2013, foi reforçando o seu contingente e quando a situação entrou em rotura passou de 600 militares para 1200 em 24Horas, aumentando posteriormente os meios e o efetivo até a situação acalmar.

Portugal neste caso pode, ou não, colaborar ativamente com essa força Francesa, e para isso para além da FND temos a FRI disponível.

Eis aqui
quase cume da cabeça da Europa toda
O Reino Lusitano
onde a Terra se acaba
e o Mar começa.

Versos de Camões
 
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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #364 em: Setembro 01, 2018, 12:33:45 pm »
Já é certo que foi um acidente com G-3 ou o pessoal só está a supor? É que eles têm outras armas, MG-3, Browning, etc.
 

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Lightning

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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #365 em: Setembro 01, 2018, 12:36:48 pm »
Reportagem sobre a FND dos Comandos na RCA, onde também estiveram militares que fizeram o curso 127 onde morreram dois militares em instrução.

https://sicnoticias.sapo.pt/programas/reportagemsic/2018-08-30-Comandos-127---1.-parte-1
 

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ACADO

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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #366 em: Setembro 02, 2018, 08:30:38 am »
The way of the Warrior(s) - www.warriors.pt:
" Only fools and dead Men don´t change their minds. Fools won´t and dead Men can´t !! "
 
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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #367 em: Setembro 02, 2018, 06:07:23 pm »
Força portuguesa realiza ação de ajuda humanitária na República Centro-Africana


Três dezenas de paraquedistas portugueses, que integram a 3.ª Força Nacional Destacada na República Centro-Africana, realizaram uma operação de ajuda humanitária na passada sexta-feira, na aldeia de Mingala, aldeia a 500 quilómetros da capital, Bangui.

Em comunicado hoje divulgado, o Estado Maior General das Forças Armadas refere que a ação na aldeia, solicitada pelas Nações Unidas, teve como "principal objetivo avaliar e recolher elementos de informação para posterior análise e determinação das mortes na região e fornecer medicamentos de emergência para salvar vidas".

Na aldeia de Mingala, "acessível apenas pelo meio da selva", tem-se registado "um número indeterminado de mortos, principalmente de crianças, por causas desconhecidas".

Face ao perigo de grupos armados na região, os militares portugueses asseguraram "as operações de reconhecimento das zonas de aterragem, a segurança da área, bem como a escolta e a proteção próxima do grupo de especialistas civis das Nações Unidas e dos elementos de várias agências humanitárias em missão na República Centro-Africana".

A 3.ª Força Nacional Destacada na capital da República Centro-Africana, Bangui, realizou, desde março, mais de meio milhar de missões, entre as quais patrulhas motorizadas, escoltas e operações de defesa e controlo de terreno ou infraestruturas chave.

Na maioria, os grupos armados na República Centro-Africana desenvolvem ações criminais para reunirem dinheiro, como raptos (de governantes locais e membros de organizações não-governamentais), extorsões, furto de gado e abate de elefantes para venda de marfim.

Os rebeldes realizam também ações de bloqueio de vias de comunicação, para impedir a ajuda humanitária, e recorrem também ao tráfico de diamantes e ouro.

A República Centro-Africana caiu no caos e na violência em 2013, depois do derrube do Presidente François Bozizé, por vários grupos juntos na Séléka (coligação, na língua local), de maioria islâmica.

Depois, um grupo de milícias cristãs (anti-balaka) opuseram-se aos vencedores, desencadeando uma guerra civil ainda por terminar.

O Governo do Presidente Faustin Touadera, antigo primeiro-ministro e vencedor das eleições presidenciais de 2016, controla apenas um quinto do território.

A missão da ONU está no país desde 2014 e Portugal enviou três forças nacionais.


:arrow: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/forca-portuguesa-realiza-acao-de-ajuda-humanitaria-na-republica-centro-africana
 

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Lightning

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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #368 em: Setembro 06, 2018, 08:44:40 pm »
OS PÁRAS EM COMBATE NA RCA, A OPERAÇÃO “SUKULA”

«…Os elementos dos grupos armados tinham posições de tiro ao longo do enfiamento da rua e lateralmente. Disparavam e deslocavam-se para outras posições utilizado os labirintos existentes entre as habitações…lançavam granadas dos telhados… …mal a nossa primeira viatura entrou na rua foi alvejada, respondemos de imediato…». Neste artigo vamos tentar dar uma ideia aos nossos leitores do que foi uma das acções de combate dos paraquedistas da 3.ª Força Nacional Destacada (Conjunta) na MINUSCA em Bangui, a Operação “Sukula”.

http://www.operacional.pt/os-paras-em-combate-na-rca-a-operacao-sukula/

 
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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #369 em: Setembro 07, 2018, 10:02:55 am »
OS PÁRAS EM COMBATE NA RCA, A OPERAÇÃO “SUKULA”

«…Os elementos dos grupos armados tinham posições de tiro ao longo do enfiamento da rua e lateralmente. Disparavam e deslocavam-se para outras posições utilizado os labirintos existentes entre as habitações…lançavam granadas dos telhados… …mal a nossa primeira viatura entrou na rua foi alvejada, respondemos de imediato…». Neste artigo vamos tentar dar uma ideia aos nossos leitores do que foi uma das acções de combate dos paraquedistas da 3.ª Força Nacional Destacada (Conjunta) na MINUSCA em Bangui, a Operação “Sukula”.

http://www.operacional.pt/os-paras-em-combate-na-rca-a-operacao-sukula/



Claramente se nota a insuficiência de meios na RCA, entre a 1ª FND e a 3ª FND nota-se bem como as missões mudaram, é de esperar que os GA venham a reforçar-se e com o tempo venham a ter mais experiência e treino.

Ou abandonamos aquilo ou temos de dar as melhores condições aos nossos Homens.

PS: próxima vez que algum deputado lá aparecesse era manda-lo para dentro de um HMMWV no meio de um bairro com RPG's, no dia a seguir havia blindados de certeza.
 
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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #370 em: Setembro 07, 2018, 10:27:59 am »
Que Blindados, era mesmo os leopard.
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 
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Lusitano89

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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #371 em: Setembro 24, 2018, 11:58:09 am »
"Não temos missões destas desde 74": uma morte e um internamento depois do regresso da RCA


Dois casos com militares regressados da República Centro-Africana recolocam a questão do stress pós-traumático de guerra nas fileiras e do nível de apoio psicológico a quem regressa

Dias antes antes do aparente suicídio de um soldado dos Comandos, na sexta-feira, um militar da Força Aérea chegado há poucas semanas da República Centro-Africana (RCA) foi internado num hospital psiquiátrico, soube o DN.

Fonte oficial da Força Aérea confirmou o caso, ocorrido no norte do país, escusando-se contudo a dar quaisquer pormenores.

Mas sem saber se há algum nexo de causalidade com a presença na RCA no caso do sargento da Força Aérea, ou se a morte do soldado comando, regressado há meio ano daquele teatro de operações, foi um suicídio, as duas situações evocam os impactos na saúde mental - leia-se stress pós-traumático de guerra - que afetaram muitos soldados envolvidos na guerra colonial, bem como a longa polémica que rodeou o reconhecimento oficial dessa realidade e as respetivas respostas institucionais.

A verdade é que devido ao grau de violência desta missão das Nações Unidas na RCA, relativamente aos riscos e à tensão das operações nos Balcãs ou mesmo no Afeganistão, fontes militares ouvidas pelo DN admitem um recrudescimento no número de militares com problemas psicológicos daí decorrentes.

A verdade é que "já não temos missões destas desde 1974", alertou uma alta patente, reconhecendo que a "falta de experiência" a esse nível desde o fim da guerra colonial justifica analisar se o que se está a fazer "é adequado e suficiente".

O tenente-coronel Garcia Lopes, chefe do Núcleo de Apoio e Intervenção Psicológica (NAIP) do Centro de Psicologia Aplicada do Exército (CPAE), confirma ao DN que "os stressores e o impacto" da missão na RCA registados em agosto de 2017 - no final da primeira missão na RCA - "aconselhavam um aumento da preocupação e preparação do regresso dos militares a casa".

"Este processo de apoio psicológico está em contínua melhoria" e refletiu-se na abordagem do CPAE durante os três períodos de seis meses que envolvem o empenhamento das Forças Nacionais Destacadas (FND): preparação, estada no terreno e regresso. Agora "estamos a reforçar" o envolvimento dos psicólogos militares junto das Forças Nacionais Destacadas (FND), incluindo no Afeganistão e no Iraque, indica o oficial.

Este psicólogo militar está na Madeira para acompanhar a família do soldado comando Luís Miguel Lima, que aparentemente se suicidou na sexta-feira no quartel da Carregueira com uma espingarda automática do militar que estava de serviço na zona do paiol do regimento.

Note-se que a última FND na RCA regressou a Portugal no dia 6 deste mês, tendo estado diretamente envolvida em quase duas dezenas de combates, exemplificou um dos oficiais.

Saber se as FND devem integrar psicólogos em permanência, a exemplo do que ocorre com médicos e enfermeiros, é uma das questões que se colocam. "É uma excelente pergunta", responde Garcia Lopes, alertando para as restrições financeiras e a dimensão do quadro de técnicos que podem justificar essa situação - que nunca ocorreu desde 1996, quando Portugal voltou a enviar contingentes militares para missões no exterior.

Primeiros socorros psicológicos

Com um quadro de 25 elementos, dos quais 15 psicólogos e três sociólogos, o CPAE "está preparado" para lidar com os efeitos das missões na saúde mental dos militares, assegura o chefe do NAIP.

"Os que temos para responder às atuais necessidades são suficientes", sublinha Garcia Lopes. "Não só em termos de resolução de situações mas, sobretudo, na ação preventiva", pois "quanto mais formação, preparação e acompanhamento" tiverem os militares, mais aptos ficam para lidar com fatores de stress acrescidos como os que se registam na RCA.

O NAIP - formalmente criado em 2011 - está em alerta 24 horas, com um psicólogo militar pronto a responder aos contactos oriundos das diferentes FND e dos elementos destacados no exterior, como também em Portugal e incluindo famílias - com o envio de equipas em caso de necessidade.

Nos teatros de operações, a resposta presencial envolve as chamadas "equipas de primeiros socorros psicológicos" preparadas dentro de cada FND, explica Garcia Lopes.

Essas equipas que envolvem "10% a 15%" dos efetivos da FND, a quem é dado um curso complementar à formação genérica dada a todo o contingente sobre "os stressores mais comuns" nessas missões, desde a gestão de stress e de conflitos à prevenção do suicídio, perturbação do sono, abstinência sexual ou abusos sexuais - havendo ainda informação específica para as mulheres, assinala o psicólogo militar.

Mas a "última grande atividade" na fase de preparação psicológica e emocional de uma FND é o curso de primeiros socorros psicológicos. Trata-se de "dar competências aos militares na identificação de sintomas que demonstrem alguma perturbação num camarada" e, depois, sobre "como conseguir fazer intervenção" local, refere o especialista.

"Durante o cumprimento da missão fazemos acompanhamento à distância, por videochamada, videoconferência, telefone, mail, para o comandante da força, com os elementos da equipa sanitária (médicos e enfermeiros) e de primeiros socorros psicológicos".

Mas, adianta o psicólogo militar, "se necessário, e já aconteceu, fazemos acompanhamento por videochamada com casos acompanhados em teatro" e onde é possível complementar a ação daquelas equipas - e, em casos que o justifiquem, pode ser enviada uma equipa especializada para o local.

Após o regresso dos operacionais a Portugal, acrescenta o tenente-coronel Garcia Lopes, o CPAE - em ligação com o Hospital das Forças Armadas - faz acompanhamentos individuais nos casos que o justifiquem. Em relação aos restantes militares, é-lhes dada informação de apoio (e aos familiares) complementada com "o reforço dos contactos" do NIAP.

Garcia Lopes afasta, no entanto, qualquer paralelismo entre a realidade atual e a da guerra colonial em matéria de saúde mental entre os soldados vindos da frente de combate: "São tempos diferentes, homens diferentes, teatros diferentes, experiências diferentes."


:arrow: https://www.dn.pt/edicao-do-dia/24-set-2018/interior/militares-deve-haver-psicologos-em-permanencia-nas-missoes-externas-9892692.html?target=conteudo_fechado
 

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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #372 em: Setembro 24, 2018, 09:49:02 pm »
OS PÁRAS EM COMBATE NA RCA, A OPERAÇÃO “SUKULA”

«…Os elementos dos grupos armados tinham posições de tiro ao longo do enfiamento da rua e lateralmente. Disparavam e deslocavam-se para outras posições utilizado os labirintos existentes entre as habitações…lançavam granadas dos telhados… …mal a nossa primeira viatura entrou na rua foi alvejada, respondemos de imediato…». Neste artigo vamos tentar dar uma ideia aos nossos leitores do que foi uma das acções de combate dos paraquedistas da 3.ª Força Nacional Destacada (Conjunta) na MINUSCA em Bangui, a Operação “Sukula”.

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Claramente se nota a insuficiência de meios na RCA, entre a 1ª FND e a 3ª FND nota-se bem como as missões mudaram, é de esperar que os GA venham a reforçar-se e com o tempo venham a ter mais experiência e treino.

Ou abandonamos aquilo ou temos de dar as melhores condições aos nossos Homens.

PS: próxima vez que algum deputado lá aparecesse era manda-lo para dentro de um HMMWV no meio de um bairro com RPG's, no dia a seguir havia blindados de certeza.
É até rebentarem os primeiros IED...
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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #373 em: Setembro 25, 2018, 03:34:00 am »
Muito boa gente aqui no Fórum afirmou que não necessitávamos de MRAP porque não havia onde empregá-los...
Talent de ne rien faire
 

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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #374 em: Setembro 25, 2018, 06:23:22 pm »
Muito boa gente aqui no Fórum afirmou que não necessitávamos de MRAP porque não havia onde empregá-los...

 :o !!!!
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