Uma curiosidade, as várias "caras" do Toural:
Fotografia de 2012
Como era antes das obras de requalificação.
A solução encontrada para ocupar o espaço deixado vago pelo monumento de D. Afonso Henriques seria a de colocar na praça uma nova fonte-monumento. A praça adquiria em 1953 uma configuração muito próxima da que perdurou até à requalificão agora concluída.Em 1940, a estátua de D. Afonso Henriques foi deslocada para juntodo Castelo. Discutia-se o que colocar no Toural. Uma das hipóteses avançaadas foi a de fazer regressar do Carmo o velho chafariz.Em 1911, foram retiradas as grades do jardim. A estátua de D. Afonso Henriques passou a ocupar o centro da placa ajardinada.Em finais do século XIX, o Toural ganhou um jardim, cercado com grades. Tinha um coreto (o mesmo que hoje está na Alameda) e fechava à noite.Fotografia de 1864 -
A partir do início do século XIX, o Toural tinha esta imagem. Continuava a ser um campo aberto, sem árvores, nem jardim. À esquerda, parte da fachada pombalina. Ao fundo, a igreja de S. Sebastião, demolida em finais daquele século e o chafariz, no seu lugar original.Em meados do século XVII, o Toural tinha uma imagem muito próxima desta (e, em tempos anteriores, não seria muito diferente). Do lado nascente, a muralha. Ao fundo, a Torre de S. Domingos (Porta da Vila). Nas frentes norte e poente, casas alpendradads. Em primeiro plano, o chafariz quinhentista. Do lado oposto, o "Cruzeiro do Fiado".notas:
-As imagens e os textos em itálico foram retirados do blog
Memórias de Araduca do Prof. António Amaro das Neves (professor de história, historiador e Presidente da Sociedade Martins Sarmento)
-A negrito, quando se refere ao chafariz, é o que agora voltou ao Toural, construido em 1585.