Laboratorio Ibérico internacional de Nanotecnologia

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legionario

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« Responder #15 em: Julho 24, 2009, 08:20:04 pm »
Fazem investigaçao na area da bio-mecanica, nao é ? nem sei bem o que isso é  :?
 

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André

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« Responder #16 em: Julho 24, 2009, 08:22:19 pm »
Citação de: "legionario"
Fazem investigaçao na area da bio-mecanica, nao é ? nem sei bem o que isso é  :arrow: http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?t=5150

 

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legionario

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« Responder #17 em: Julho 24, 2009, 09:29:44 pm »
merci ;)
 

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Chicken_Bone

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« Responder #18 em: Julho 24, 2009, 10:29:28 pm »
Citar
merci

mereceste?mereceste o q?  :)

http://pt.wikipedia.org/wiki/Biomec%C3%A2nica
Há muito pessoal, mesmo da área que restringe o uso da palavra ao ser humano.

Para não fugir ao tópico e para dar uma pequeníssima ideia sobre  o que o Lab poderá se debruçar, pf continua a ler.
O Lab irá invariavelmente fazer investigação na área, já que está relacionada com Medicina, um dos sectores a serem cobertos ou, mesmo o sector principal a ser coberto.  
Pá, tou com preguiça de procurar e pôr ligações ("links"), mas para ficares com uma ideia sobre que temas poderá o Laboratório investigar:
- músculos artificiais
- próteses internas (que terão que ir para dentro do corpo)
- regeneração óssea
- etc, etc etc.

O facto de termos a sede principal do Instituto Europeu para Engenharia de Tecidos e Pesquisa Médica Regenerativa muito perto ( http://www.3bs.uminho.pt/ ), a meu ver terá grandes efeitos sinergéticos.

Já que mencionastes Valência (cidade com alguns centros de investigação interessantes):
http://www.nanobiomatters.com/
"Ask DNA"
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #19 em: Julho 25, 2009, 02:21:47 pm »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Lusitano89

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Re: Laboratorio Ibérico internacional de Nanotecnologia
« Responder #20 em: Dezembro 23, 2009, 07:23:21 pm »
2009 foi ano de ouro para o desenvolvimento nanotecnológico em Portugal


O ano de 2009 viu nascer em Braga o Instituto Ibérico de Nanotecnologia (INL) , ao abrigo de uma parceria ibérica pioneira. O laboratório entra em 2010 em fase de instalação e contratação e só ao longo do ano deverá estar a funcionar em pleno.

A inauguração deste  centro ibérico de  investigação em nanotecnologia, a 17 de Julho, mereceu honras de Estado, contando com a presença do rei de Espanha e do Presidente da República Portuguesa, bem como dos chefes de Governo e dos ministros da Ciência dos dois países.

Com um investimento inicial de 100 milhões de euros, assegurado por Portugal e Espanha, e um investimento anual de 30 milhões de euros, o instituto deverá ter 14 mil metros de área laboratorial, num edifício de 20 mil metros quadrados, estando prevista a contratação de 200 investigadores de Portugal e Espanha.

Questionado no início do mês sobre a evolução do instituto, o ministro da Ciência e Tecnologia, Mariano Gago, garantiu que já estão a ser instalados vários equipamentos laboratoriais, estando, em simultâneo, a decorrer o processo de contratação de cientistas. Estão também em preparação parcerias com universidades portuguesas e espanholas.

"Explosão" no desenvolvimento de empresas

Na altura, o governante antecipou que o laboratório vai provocar "uma explosão" na criação e crescimento de empresas na Região Norte. "O facto de se concentrar no Instituto Ibérico da Nanotecnologias muita capacidade de engenharia e de tecnologias vai atrair muitas empresas a esta Região e expandir as muitas que já existem", declarou, frisando que "falar de nanotecnologias não é futurismo é falar de actividades do dia-a-dia".

 Mariano Gago

Mariano Gago salientou que "o futuro passa pelas nanociências em áreas como a dos medicamentos, nomeadamente para muitas terapias de combate ao cancro, pelas tintas e corantes, pelo desenvolvimento de materiais e superfícies, da nanoconservação dos alimentos e da preservação do ambiente". Deste modo, há já várias técnicas desenvolvidas nestes domínios e outras em fase experimental e de desenvolvimento científico.

Em Portugal e sobretudo na região minhota, "existem já muitas empresas que utilizam técnicas nanométricas para fabricação e que já não podiam funcionar sem essas técnicas, algo que não acontecia há dez anos", acentuou o ministro. São esses os casos dos têxteis avançados, das tintas, dos kits ambientais, de certos aspectos da medicina, dos diagnósticos e dos materiais, e da indústria automóvel.

Rui Lobo, um dos pinoeiros da criação dessa tecnologia em Portugal explicou que “estas aplicações começaram por ter um impacto muito grande na área da medicina, mas também dos materiais, da electrónica e evidentemente que se pensa que também vai ter a nível da informática, das energias limpas, da biologia".

Para o especialista, no futuro qualquer tipo de indústria de base tecnológica deverá incorporar conhecimentos na área da nanotecnologia, que exige conhecimentos de Física, Química, Matemática e Biologia.

Ciência Hoje
 

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Lusitano89

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Re: Laboratorio Ibérico internacional de Nanotecnologia
« Responder #21 em: Janeiro 03, 2010, 02:02:55 pm »
Instituto de Nanotecnologia investe 24 M€


O Instituto Ibérico de Nanotecnologia de Braga está a investir 24 milhões de euros em dois concursos de aquisição de equipamentos de laboratório, que deverão estar funcionais no segundo semestre de 2010, disse o vice-presidente do IIN.

Paulo Freitas adiantou que o primeiro concurso público internacional para fazer compras no valor de 12 milhões de euros, a concluir em Janeiro, destina-se aos equipamentos da chamada sala limpa, uma zona que tem uma atmosfera controlada, na qual se vão fazer os processos de micro e nanofabricação.

«Nestes laboratórios pega-se numa bolacha ou noutros materiais macroscópicos e fabrica-se a mesma bolacha em micro ou nanomateriais», exemplificou.

O segundo concurso público para aquisição de equipamentos, a lançar dentro de dias, cobre os laboratórios centrais de microscopia electrónica, espectroscopia, análise de superfícies e análise estrutural, um laboratório central de bioquímica, e laboratórios de empacotamento de dispositivos.

O investimento é financiado em 70 por cento por fundos europeus do PeoNorte - Programa Operacional da Região Norte, cabendo o restante aos governos de Espanha e de Portugal.

O ano de 2009 viu nascer em Braga um centro de investigação em nanotecnologia ao abrigo de uma parceria ibérica pioneira. O laboratório entra em 2010 em fase de instalação e contratação.

Paulo Freitas sublinhou que aos 24 milhões de euros para equipamento há que somar uma verba para os investigadores, à medida que são contratados, para a criação dos seus próprios laboratórios.

«Na primeira fase, o Governo espanhol investiu mais nos edifícios e o português investe, agora, mais nos equipamentos», afirmou.

O Instituto, que tem 25 funcionários, portugueses e espanhóis, entre cientistas, equipa de gestão e pessoal técnico, pensa contratar mais 40 investigadores em 2010.

«Estamos à espera que os dois governos aprovem as regras de funcionamento para a contratação internacional», disse Paulo Freitas.

O processo, que deve estar pronto dentro de um mês, atrasou-se: «Dado ser uma estrutura internacional, têm de se adaptar os regimes de trabalho e de segurança social às regras dos dois países» e os investigadores principais só podem ser contratados quando o processo estiver concluído.

Paulo Freitas sublinhou que foram já analisadas mais de 200 possibilidades de contratação de cientistas, em especial espanhóis e portugueses, mas também dos Estados Unidos, da Europa e do Japão: «Nas áreas da electrónica e da medicina não há falta de cientistas, mas o mesmo não acontece nas do controle de qualidade alimentar e do ambiente, onde há dificuldades de contratação».

O vice-presidente do instituto garante que 2010 é o ano de arranque da actividade científica e que o financiamento está apalavrado para os próximos quatro anos: «Como a obra está quase terminada, tanto o governo espanhol como o português têm interesse em contribuir para que isto cresça».

Sobre a cooperação com as universidades ibéricas, disse que será dada prioridade aos cientistas dos dois países nas contratações que forem feitas, mas também no acesso ao instituto.

«Estão a ser feitos contactos ao mais alto nível com as reitorias», adiantou, frisando que a cooperação será, naturalmente, mais forte, devido à proximidade geográfica, com as universidades de Vigo, Santiago de Compostela, Porto e Minho.

Com um investimento inicial de 100 milhões de euros, assegurado por Portugal e Espanha, e um investimento anual de 30 milhões de euros, o instituto deverá ter 14 mil metros de área laboratorial, num edifício de cerca de 20 mil metros quadrados, estando prevista a contratação de 200 investigadores de Portugal e Espanha.

Lusa
 

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Luso

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Re: Laboratorio Ibérico internacional de Nanotecnologia
« Responder #22 em: Janeiro 04, 2010, 09:13:25 pm »
Vou aguardar com curiosidade os desenvolvimentos de mais este projecto... inovador. :mrgreen:
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Lusitano89

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Re: Laboratorio Ibérico internacional de Nanotecnologia
« Responder #23 em: Dezembro 29, 2010, 09:08:43 pm »
Mariano Gago diz que INL é “vital e estratégico” e não será afectado pela crise


O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior classificou hoje o Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL) como “absolutamente vital e estratégico” para Portugal e Espanha, garantindo que o projecto não será afectado pelas medidas de austeridade dos dois países.

“Não. Trata-se de uma prioridade dos dois Governos, portanto não”, vincou o ministro Mariano Gago, depois de os jornalistas o questionarem sobre a possibilidade de a contenção económica de Portugal e Espanha atrasar o pleno funcionamento do projecto, sedeado em Braga. Mariano Gago falava à comunicação social no final da cerimónia de formalização do segundo apoio do ON.2 – Programa Operacional do Norte ao INL.

O contrato assinado no Porto diz respeito a um investimento de 20 milhões de euros em equipamentos científicos, dos quais 14 milhões provêm de fundos comunitários do Feder. O ministro destacou o facto de o INL ser “a primeira organização científica internacional da Península Ibérica” e a importância do instituto para “Portugal e Espanha e para o posicionamento estratégico” da Península Ibérica no contexto internacional.

“A área das nanociências é hoje vista como área estratégica que um país que queira manter-se independente e desenvolver as suas capacidades económicas não pode descurar. É uma entre várias áreas mas a sua articulação com muitos outros domínios [saúde, ambiente] é muito grande”, frisou.

Para o ministro, o INL é também “uma oportunidade muito grande” para a região Norte, nomeadamente ao nível do “desenvolvimento de novas empresas” e da “modernização do tecido empresarial envolvente” ao instituto. O INL constitui ainda “uma oportunidade para as universidades e institutos de investigação desenvolverem capacidades e ampliarem a própria capacidade do INL para a formação de novas gerações de estudantes e desenvolvimento de novas empresas de base científica”, afirmou ainda Mariano Gago.

Terceira revolução industrial e tecnológica

José Rivas, director geral do INL, explicou que o contrato hoje assinado garante que os laboratórios do instituto “possam oferecer equipamento de ponta aos investigadores”. Os primeiros equipamentos científicos do INL foram recebidos “nos últimos meses”, prevendo-se que o equipamento restante esteja instalado “até Abril de 2011”, revelou o responsável. “A capacidade do INL para atrair talento científico depende em grande medida do nível de instrumentação disponível e da capacidade que o laboratório lhe possa oferecer para aquisição de instrumentação”, alertou José Rivas.

Carlos Lage, presidente da Comissão de Coordenação da Região Norte (CCDRN) e da Comissão Diretiva do ON.2, referiu, na cerimónia, que Portugal e a região Norte atrasaram-se na primeira e na segunda Revolução Industrial, mas que “não podem falhar esta terceira revolução industrial e tecnológica”, da qual o INL faz parte.

No conjunto das duas operações aprovadas para o INL, o ON.2 destina ao projecto um total de 31 milhões de euros do Feder, viabilizando um investimento de 44,3 milhões de euros, revelou Mário Rui Silva, vogal executivo da Comissão Directiva do ON.2. Espanha contribuiu com 40 milhões de euros para a construção do edifício, dos quais 30 milhões são de fundos comunitários e dez milhões do orçamento do Estado.

Ciência Hoje
 

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nelson38899

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Re: Laboratorio Ibérico internacional de Nanotecnologia
« Responder #24 em: Dezembro 30, 2010, 08:26:34 pm »
tendo em conta que o edificio está instalado a menos de 10 metros de uma das vias mais movimentadas de braga, eu prevejo um futuro cheio de descobertas sempre que passar um camião carregado e faça vibrar parte do edificio.
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva