Comandos? Rangers?

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Get_It

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« Responder #120 em: Setembro 04, 2007, 07:16:34 pm »
Citação de: "nonameboy"
Citar
http://pt.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7a_especial

não me parece que esteja correcto mas...
Citação de: "Cabecinhas"
Todos nós sabemos que o wiki é uma ferramenta útil para desenrrascar mas dificilmente é 100% correcta.

A Wikipédia em português é útil para desenrascar e a Wikipédia em inglês é boa para servir como fonte de pesquisa. Mas claro que nenhuma delas será sempre 100% correcta (então a WP:PT...)

O melhor será sempre preferir-se a Wikipédia em inglês em vez da em português.

:arrow: Special forces
:arrow: List of special forces units, Portugal

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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zecouves

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« Responder #121 em: Setembro 04, 2007, 10:01:37 pm »
Citação de: "Sickness"
Não não quero

Epa durante sempre foram consideradas forças especiais querem vi para aqui agora dizer que não são ?? epa tenham mais respeito pela historia e gloria destas 2 tropas  :!:


O respeito pela história é feito com base na verdade e não com base no que os outros sempre disseram.

Na verdade, durante a Guerra Colonial os páras e os comandos desempenharam funções de forças especiais na area da acção directa. O que no entanto não impediu que outras forças ditas regulares também por vezes o tivessem feito.

Actualmente o que tem diferenciado os páras das restantes forças de infantaria é o facto de serem os primeiros a "inaugurar" missões fora do território nacional (relembro: Bósnia, Kosovo e Timor), mas depois as unidades seguintes executam exactamente o mesmo tipo de missões que as unidades páraquedistas que os antecederam. Quanto ao Afeganistão, os páras e os comandos são quick reaction force (QRF) do regional Command Cabul, no entanto, as QRF de outros Regional Cmmands são garantidos por forças de infantaria ligeiras de outros paises.

De facto não é fácil ser comando ou paraquedista (leia-se o atirador páraquedista, porque páraquedistas há muitos de muitas especialidades), a sua formação e treino operacional é mais rigoroso do que a média das restantes especialidades militares, no entanto isso não os torna necessáriamente forças especiais.

No entanto repito: mudarei de opinião quando alguém me indique os critérios que permitam classificar os comandos e os páras como forças especiais/forças de operações especiais.

Quanto a ser tropa especial ... chamem-lhe o que quiserem, desde que se sintam satisfeitos, tudo bem ... até lhes podem chamar de "tigres da malásia" que para mim pouco diz qunto à sua real natureza.
 

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Artic Fusion

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« Responder #122 em: Setembro 05, 2007, 01:18:34 am »
Citação de: "zecouves"
Citação de: "Sickness"
Não não quero

Epa durante sempre foram consideradas forças especiais querem vi para aqui agora dizer que não são ?? epa tenham mais respeito pela historia e gloria destas 2 tropas  :arrow: Fonte

O que acima refiro também aconteceu ao Regimento de Comandos e aos Fuzileiros da Armada. A razão para isto é óbvia: a União Soviética. Não iamos combater um adversario daqueles com guerrilha, pelo menos numa primeira fase.

Os Paraquedistas são infantaria ligeira, fortemente armada (comparada ás outras unidades de elite) e com capacidade de aerotransporte, sendo largada em grandes numeros atrás das linhas do inimigo, criando o caos e a desorganização na traseira da linha da frente do inimigo. Quando inseridos podem efectuar grande numero de tarefas, como tomada de aeroportos, portos navais ou outros locais estrategicos, mas sem abastecimentos por terra (e normalmente nem por via aerea nem terrestre) dependem do Contigente Normal do Exercito/Fuzileiros/Comandos para as libertarem e depois poderem ser reabastecidas. Obviamente que para levarem a cabo operações de assaulto aerotransportado são altamente treinadas.
Claro que é uma Força que pode ser usada normalmente na linha da frente, tem que capacidade para o fazer e normalmente corre melhor.

Os Comandos são as tropas que mais mudaram desde a guerra colonial. Após este evento tornaram-se em Infantaria Ligeira e no fundo não passavam de nada mais que Infataria de elite. Tinham a função de se manter atrás da linha da frente, reforçando pontos criticos, isto numa acção defensiva. Numa acção ofensiva eram inseridos por meio aereo (Assaltos Helitransportados) ou terrestre (Veículos Leves/A pé) abrindo brechas na linha da frente.
Agora já não sei bem o que eles são...a mudança na morfologia (Regimento de Comandos para Centro de Tropas Comando) dá a ideia que o curso Comando (talvez derivado de ter sido dado no antigo CIOE, após o fim dos Comandos) terá adquirido algumas vertentes que tivera antes do fim da guerra colonial, nomeadamente operações especiais de acção directa, sabotagem e "raids" a pontos estratégicos. Outro ponto é o numero de Comandos, apenas duas companhias operacionais. São um meio termo entre Paraquedistas e Rangers, uma especie de hibrido.

Citar
In the military forces of some Commonwealth countries, there is a distinction between commando units, which specialise in offensive or assault tasks, and other special forces units, which specialise in: counter-terrorism and/or; reconnaissance and sabotage missions behind enemy lines.


 :arrow: Fonte
 

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LM

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« Responder #123 em: Setembro 05, 2007, 11:36:40 am »
Tenho a impressão que não vou conseguir trazer uma mais valia para a "discussão"... mas acho que o Artic Fusion fez um bom post e "arrumou a casa" um pouco, após o zecouves ter (bem) colocado o dedo na ferida.

Não esqueçam a história recente militar de Portugal, que explica muita coisa do que temos hoje - criação de 3 forças elite, cada uma nos 3 ramos das FA...

Eu, civil e com poucos conhecimentos (e que detesto  sobreposições/desperdicios de recursos e falta de definição de doutrina), arrumo a questão de uma forma "simplex":

- O Comando de Tropas Aerotransportadas tem obrigação de manter uma unidade escalão brigada de forças infantaria ligeira de elite, com 2 ou 3 batalhões e 1 batalhão de apoio - a palavra chave aqui é escalão batalhão. No nosso ordenamento militar teria a mesma missão (sim eu sei que uma é paraquedista e outra fuzileiros, mas não é importante para este caso) da 3 Commando Brigade, talvez um pouco mais "pequena"...

- O Comandos e os "Rangers" são unidades diferentes mas complementares: se estivessem sobre a "alçada" do mesmo "Centro de Operações Especiais e Tropas Comando" não me criaria muitos problemas... dois cursos distintos, unidades operacionais distintas, claro.

Mais uma vez o escalão da unidade operacional é a chave: os Comandos, IMHO, devem ter uma doutrina de escalão companhia, "specialise in offensive or assault tasks", algo parecido com     Special Forces Support Group; manter 2 a 3 companhias operacionais (independentes), de natureza muito ligeira.

Os "Rangers"... talvez a força mais fácil de entender o que são (ou o que deveriam ser)... ser uma escola de aptidões especificas, manter unidades operacionais com as mesmas caracteristicas das SAS, "US Army Special Forces", etc; como descrito  aqui: "reconnaissance, unconventional warfare, and counter-terrorism actions"

A famosa BRR devia ter era o titulo de Brigada Ligeira Paraquedista e podia manter a responsabilidade de "comandar" de forma operacional as forças Comando e/ou "Forças Especiais" quando estas fossem empenhadas operacionalmente de forma "ad-hoc".

Já agora: os Fuzileiros (sim, a minha favorita :wink:  - declaração de interesses): manter uma unidade operacional de combate equivalente a um batalhão, à imagem, sem muitas invenções, dos Royal Marines Commando... nada de MBT / IFV (os Pandur ainda me fazem confusão), nada de tentar imitar os Espanhois ou os Brasileiros... repito,  Royal Marines Commando. E, claro, manter unidades tipo DAE, etc.

Para terminar: uma força pode ser de elite e não ser especial...
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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PereiraMarques

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« Responder #124 em: Setembro 05, 2007, 11:53:20 am »
Só alguns reparos, Comandos das Tropas Aerotransportadas já não existe. O termo "Brigada Ligeira Paraquedista" para a BRR é equívoco, porque dá a entender que todas as sub-unidades têm capacidade de infiltração por paraquedas, neste caso a actual designação é preferivel.

Quanto a junção dos Comandos e Operações Especiais numa mesma unidade territorial concordo plenamente, desde que salvguardando a componente operacional própria de cada especialidade.
 

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Subillaumbra

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« Responder #125 em: Setembro 05, 2007, 02:25:12 pm »
Sem querer ensinar o "Padre Nosso ao Cura", parece-me que é importante diferenciar forças especiais de forças de operações especiais, o que penso não foi ainda feito.

Então forças de operações especiais são tropas que operam de forma encoberta ou secreta, com efectivos bastante reduzidos (1 a 12 homens), altamente eficazes, muito disciplinados e preparados. Executam tarefas de altíssimo risco (politico e fisico), complexidade e responsabilidade. Utilizam, normalmente, equipamentos de alta tecnologia. Forças especiais são forças que têm uma capacidade ou função, tendo treino diferenciado e um pouco mais exigente que as forças regulares.

Exemplos de forças de operações especiais: Destacamento de Acções Especiais e Elementos de Operações Especiais.

Exemplos de forças especiais: Pára-quedistas e Fuzileiros.

Um abraço.
« Última modificação: Setembro 05, 2007, 02:33:34 pm por Subillaumbra »
 

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Cabecinhas

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« Responder #126 em: Setembro 05, 2007, 02:30:55 pm »
Porquê forças especiais e não forças de elite?
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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LM

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« Responder #127 em: Setembro 05, 2007, 02:41:36 pm »
Citar
Só alguns reparos, Comandos das Tropas Aerotransportadas já não existe


Confesso que tirei da wikipedia (PT)... mas na página do exército também está lá referido "Comando das Tropas Aerotransportadas", com página própria e tudo...  :conf:

Quanto ao nome da Brigada (BRR ou BLP) era só para dar ênfase que era a componente operacional do CTA e que fora dos páras só em situações pontuais haveria outras unidades... mas, tirando os Comando/"Rangers", existem elementos sem capacidade de infiltração por paraquedas?
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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PereiraMarques

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« Responder #128 em: Setembro 05, 2007, 03:08:14 pm »
Citação de: "LM"
mas, tirando os Comando/"Rangers", existem elementos sem capacidade de infiltração por paraquedas?

O UALE, ex-GALE, Unidade de Aviação Ligeira do Exército, pertence à Brigada de Reacção Rápida, e não é uma força paraquedista (apesar de grande parte dos mecânicos terem também o curso de paraquedismo).

Sobre a extinção do Comando de Tropas Aerotransportadas:
http://dre.pt/pdfgratis2s/2006/06/2S113A0000S00.pdf (págs. 8502 e 8503)

Citar
A 21 de Março 2006 é publicada uma nova Lei Orgânica do Exército (Decreto-Lei nº61/2006, de 21 Março). A nova Lei extingue o Comando das Tropas Aerotransportadas (CTAT), como comando de natureza territorial do Exército, e a Brigada Aerotransportada Independente (BAI). É criada uma nova Brigada de Reacção Rápida (BRR), que irá incluir os Batalhões de Infantaria Pára-quedistas, tropas Comandos, tropas de Operações Especiais e a Unidade de Aviação Ligeira do Exército. A BRR que substitui a BAI é uma das componentes da nova Força Operacional Permanente do Exército (FOPE).


Fonte: http://www.geocities.com/Area51/5906/ctat.htm
 

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LM

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« Responder #129 em: Setembro 05, 2007, 03:48:46 pm »
:roll:

Mas... a BRR devia ser era uma unidade operacional, não um "guarda-chuva" para tantas unidades (escola pára, etc)... mas isso é o menos.
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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Artic Fusion

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« Responder #130 em: Setembro 05, 2007, 06:43:07 pm »
Citação de: "Subillaumbra"
Sem querer ensinar o "Padre Nosso ao Cura", parece-me que é importante diferenciar forças especiais de forças de operações especiais, o que penso não foi ainda feito.

Então forças de operações especiais são tropas que operam de forma encoberta ou secreta, com efectivos bastante reduzidos (1 a 12 homens), altamente eficazes, muito disciplinados e preparados. Executam tarefas de altíssimo risco (politico e fisico), complexidade e responsabilidade. Utilizam, normalmente, equipamentos de alta tecnologia. Forças especiais são forças que têm uma capacidade ou função, tendo treino diferenciado e um pouco mais exigente que as forças regulares.

Exemplos de forças de operações especiais: Destacamento de Acções Especiais e Elementos de Operações Especiais.

Exemplos de forças especiais: Pára-quedistas e Fuzileiros.

Um abraço.

Citar
Use of the term varies internationally and at times indiscriminately applies to military, rather than civilian policing, capabilities skilled across a spectrum of employment areas. In the United States a distinction is formally drawn between Special Forces and Special Operations Forces, the term Special Forces reserved for the United States Army Special Forces. Media usage does not always reflect this distinction.

The term is sometimes erroneously associated with elite units which are also highly trained, but are tasked with variations of conventional military operations. The term also does not refer to the wide range of military specialists, such as engineers, forward observers, medical personnel, and mechanics, who are not tasked with Special Forces operations as previously described.


 :arrow: Fonte
 

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Subillaumbra

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« Responder #131 em: Setembro 06, 2007, 09:45:06 am »
Artic Fusion,

O meu "post" tem como fonte o livro " Defesa e Relações Internacionais ", de Alexandre Reis Rodrigues, e eu concordo com as definições que ele dá.

Por várias razões, a Wikipédia, nunca me pareceu ser uma fonte segura, tal como a maioria dos sites da internet, quando muito dão uma orientação. Até porque, muitos dos site de assuntos militares, têm como base a organização e a terminologia americana, e quando, os americanos formaram o seu exército, já nós cá andávamos há alguns séculos, por isso temos os nosso próprios termos. Por exemplo, eles chamam binómio à equipa básica de franco-atiradores (snipers) e nós chamamos parelha.

Mas, de qualquer, maneira fiquei sem perceber se concorda ou não com a definição que dou.

Um abraço.
 

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Artic Fusion

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« Responder #132 em: Setembro 06, 2007, 04:35:03 pm »
Citação de: "Subillaumbra"
Artic Fusion,

O meu "post" tem como fonte o livro " Defesa e Relações Internacionais ", de Alexandre Reis Rodrigues, e eu concordo com as definições que ele dá.

Por várias razões, a Wikipédia, nunca me pareceu ser uma fonte segura, tal como a maioria dos sites da internet, quando muito dão uma orientação. Até porque, muitos dos site de assuntos militares, têm como base a organização e a terminologia americana, e quando, os americanos formaram o seu exército, já nós cá andávamos há alguns séculos, por isso temos os nosso próprios termos. Por exemplo, eles chamam binómio à equipa básica de franco-atiradores (snipers) e nós chamamos parelha.

Mas, de qualquer, maneira fiquei sem perceber se concorda ou não com a definição que dou.

Um abraço.


Subillaumbra,

Eu já dei as minhas razões para que o termo "Forças Especiais" não seja aplicada a forças de combate convencional nas nossas Forças Armadas. Você pode-se basear em quem quiser, até num General, porque eu mantenho a minha opinião.

Os Americanos e os Britânicos são os pioneiros das Forças de Operações Especiais e das Forças de Elite, não os Portugueses. Rangers, Comandos, Paraquedistas e Fuzileiros/Marines foram eles que criaram não Portugal e como tal devemos usar os mesmos termos que eles, até porque fazemos parte de uma aliança militar com os mesmos, e não manter uma mentalidade retrogoda usando termos obsoletos nas Forças Armadas de hoje.

Ah e outra coisa. É o próprio Exercito que apelida de Infantaria Ligeira as "suas" Forças Especiais e de Operações Especiais não sou eu.

Se calhar você devia-se informar das datas de nascimento de Forças como os Páraquedistas e Fuzileiros e compará-las ás forças correspondentes Norte-Americanas e Britanicas e depois diga-me qualquer coisa. Com certeza ficará surpreendido que países tão novos como os EUA tenham sido precursores nestas forças.
 

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Lightning

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« Responder #133 em: Setembro 07, 2007, 05:16:36 pm »
Tudo encontrado no site oficial do exército


http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... DATURA.pdf

Ver a página 3, por acaso nunca tinha ouvido o termo Infantaria Ligeira Operações Especiais ou Infantaria Ligeira Comando, mas é o proprio exército que o diz.

E para as pessoas que ficam zangadas porque ficam aptas para OE e mandam-nos para os pára-quedistas acho que é por causa disto.

"(As unidades são preferenciais podendo, no entanto, ser alteradas por conveniência de serviço)."



http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... age=2&id=9

Tropas Normais
> Todos os que não são tropas especiais

Tropas Especiais
> Pára-quedistas
> Comandos
> Operações Especiais



http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... ueo_id=130

"Como força militar de elite, queremos oferecer-te a possibilidade de integrares as tropas pára-quedistas."

"Os Comandos são uma força militar de elite do Exército Português"

"Os homens de OPERAÇÕES ESPECIAIS...Constituem uma verdadeira força de elite do EXÉRCITO PORTUGUÊS".


Pelo que percebi para o exército todos essas 3 forças são de elite ou tropas especiais mas não pretende superiorizar umas em relação às outras.
 

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acpool

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« Responder #134 em: Setembro 07, 2007, 07:32:53 pm »
Artic Fusion, em primeiro pelo que eu me apercebi, você não sabe o que são Forcas de Operações Especiais e o que são Forças Especiais.
 Em Portugal Forças Especiais são forças que não trabalham de forma convencional, ou seja, têm uma forma própria de trabalhar e uma organização completamente diferente das forças ditas convencionais.
Se quiser ser também exigente então também não vamos poder utilizar o termo de Pára-quedistas para designação desta força mas sim teríamos de utilizar o termo de força Aerotransportada, tome em conta ETAT “Escola de Tropas Aerotransportadas”.
Se quisermos aprofundar mais o CTOE, esta é uma força especial, e a sua matéria de trabalho é de Operações Especiais por isso é uma Força de Operações Especiais. A uns anos a traz os militares já formados no CTOECIOE, o céu local de trabalho era conhecido por COE “Centro de Operações. Especiais” depois foi designada por BOE “Batalhão de Operações Especiais” e actualmente é designado por FOE “Força de Operações Especiais”.
Os Comandos sempre foram uma força especial.
 
O Termo ELITE é uma designação para algo que é de melhor na respectiva área em que é empregue, pode também ser uma minoria prestigiada a que só serão capazes de pertencer os mais capazes.
Assim sendo ELITE não são os “gajos” que disparam uma MG de Pé e que desfazem a barba com a faca de mato.

O Exercito Aplica o termo de Infantaria Ligeira é uma forca de Infantaria mas que não estão dependentes de outros para os seu objectivos sendo este capazes de levar o seu próprio material para as respectivas missões.

Um pouco de Historia não publicada ou melhor uma forma de ver as coisas.

As Forcas Aerotransportadas existiram por necessidade de colocar de uma vez só um grande número de militares nas linhas inimigas, os elementos aerotransportados não são mais do que elementos de infantaria com mais uma possibilidade de infiltração no terreno, ou seja o meio aéreo. As outras forças dentro desta (Preq., Caninos, Sogas, ….), servem para sinalização das áreas de aterragem para os que virão, “se o tempo permitir”, ou para completar organicamente estas forças.
Se gostarmos de comparar as nossas Forças Armadas com as dos outros Países Mundiais não vamos poder avaliar o que são forcas especiais ou o que é de Elite, pois em grandes Potencias militares os Pára-quedista são uma força de elite e não uma força de especial esta distinção/ separação é feita pelo numero de militares com que estas forcas trabalham que implica uma difícil logística
Se quisermos, as milícias Timorenses têm melhores armas que muitas forças militares e não deixam de ser milícias. :sil:  Se os termos estão aplicados no nosso exercito é porque alguém os estudou e por consequência deverão estar bem atribuídos, algo que não deve ter sido feito por arquitecto Tomas Só Descorda :G-clever:

Cumprimentos