Projecto Embraer KC-390

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Re: Projecto Embraer KC-390
« Responder #1335 em: Janeiro 13, 2022, 09:35:44 am »
O ká-cê perdeu todo o momento com o fracasso da parceria com a Boeing. O cancelamento de parte da encomenda da FAB foi o golpe final e, neste momento, a decisão de desinvestir em Portugal é prova que o focus da EMB está a mudar — provavelmente, para se concentrar no mercado civil, mantendo alguns nichos militares, como o ST.
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Re: Projecto Embraer KC-390
« Responder #1336 em: Janeiro 15, 2022, 05:11:28 pm »


Cartão vermelho! A dobrar!!
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Re: Projecto Embraer KC-390
« Responder #1337 em: Março 13, 2022, 04:03:39 am »
 

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Re: Projecto Embraer KC-390
« Responder #1338 em: Abril 12, 2022, 02:39:33 pm »
 

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Re: Projecto Embraer KC-390
« Responder #1340 em: Maio 30, 2022, 01:23:11 am »
KC-390 e Rafale, exportações x redução na cadência – histórias parecidas?


Poucos meses atrás, devido a dificuldades orçamentárias, esse número foi renegociado com a empresa para 22 exemplares, com uma cadência de entregas à FAB esticada no tempo e reduzida em alguns anos a apenas um avião por ano. E, na segunda-feira, foram publicadas notícias na grande imprensa e meios especializados em economia de que o objetivo da FAB é renegociar o contrato para 15 unidades. Esse número já havia circulado durante a negociação para 22 aviões, sendo que estudos para redução da encomenda vêm desde 2019, segundo a Força Aérea.

A decisão por reduzir e postergar entregas, por parte da FAB, pode ser considerada uma solução de compromisso para tentar equilibrar duas coisas: a capacidade anual de pagamento (a de hoje, não a da época do contrato original) e a necessidade de manter a linha aberta e o pessoal trabalhando, que é do interesse tanto da Força Aérea quanto da Embraer. A salvação para a cadência originalmente planejada ser retomada é conseguir mais contratos de exportação do avião. Por enquanto, há encomendas de Portugal e da Hungria, embora sejam relativamente poucas aeronaves, cinco e duas, respectivamente. Ainda assim, as sete unidades encomendadas por outros países compensam a redução na capacidade da FAB em pagar e receber seus aviões no curto prazo, e os primeiros exemplares dessas encomendas externas já estão em produção.


A situação é delicada, o problema é complexo, mas está longe de ser inédito no mercado aeronáutico de defesa. A negociação entre FAB e Embraer remete a um caso que ganhou bastante notoriedade na década passada: a decisão que o Ministério da Defesa da França tomou, em acordo com a fabricante Dassault, de reduzir a cadência de produção do Rafale ao mínimo possível para manter a produção do caça, nos anos seguintes à crise de 2008 e dos consequentes cortes no orçamento de defesa da França.

Rafale: de uma série de fracassos a uma coleção de sucessos


O voo do demonstrador de tecnologia do Rafale foi no já distante ano de 1986, e o primeiro protótipo voou em 1991. Cortes orçamentários e suspensões de contrato foram empecilhos para o programa deslanchar e somente em 2001 começaram as entregas, inicialmente da versão naval, para a Marinha Francesa. A Força Aérea Francesa começou a receber o caça em 2004. Os planos eram para encomendar quase 300 caças (1/5 para a Marinha, o restante para a Força Aérea) mas problemas orçamentários reduziram os contratos inicialmente para menos da metade disso, com possibilidades de ampliações posteriores. Elas vieram, e o número foi fechado em 180 caças para a França.

Tanto as autoridades governamentais quanto industriais apostavam que contratos de exportação compensassem os números menores efetivamente contratados. Porém, as encomendas externas não vieram na velocidade esperada para a Dassault, uma empresa acostumada desde a década de 1960 a boas vendas externas de seus caças das famílias Mirage III, F-1 e 2000. Na verdade, demoraram mais de uma década.


Não faltaram tentativas desde o início. E também não faltaram derrotas em concorrências internacionais, algumas esperadas por não haver tradição com alguns potenciais compradores, como o caso das ocorridas em 2002 na Coreia do Sul e em 2005 para Singapura. Outras, porém, foram amargas. A concorrência de 2007 no Marrocos era considerada uma grande chance. Derrotas na Suíça em 2011 e no Brasil em 2013 foram especialmente sentidas, como ficou claro nas notas divulgadas pela Dassault sobre os resultados nesses países. Em 2011, autoridades dos Emirados Árabes Unidos praticamente brecaram negociações nas quais a Dassault apostava alto, chamando a proposta da empresa de “impraticável”. Na Índia, a celebrada vitória declarada em 2012 num grande contrato de 126 aviões (a maior parte a ser fabricada no país asiático) foi seguida de anos de difíceis negociações que enfim estagnaram.

Nesse meio-tempo, veio a crise econômica de 2008 e reduções gerais nos orçamentos de defesa europeus, incluindo o da França. Sem contratos de exportação e com uma crise financeira que não dava margem à França comprar toda a produção anual originariamente planejada para o caça, foi preciso negociar uma solução de compromisso entre o MD francês e a Dassault: a cadência anual de produção foi reduzida para um mínimo de 11 a 12 aviões por ano, entregando unicamente para a Força Aérea e Marinha francesas.


Apertaram-se os cintos no MD francês e na Dassault, enquanto os esforços de exportação ficaram ainda mais difíceis em meio às notícias negativas e às necessidades de continuar o desenvolvimento de versões mais avançadas do caça francês, em busca de mantê-lo competitivo. Mas, enfim, vieram os primeiros contratos efetivos de exportação, para Índia e Egito, em 2015, e isso se deu nada menos que 13 anos após a primeira derrota numa concorrência, em 2002. No caso da Índia, o fato da encomenda se reduzir de 126 aviões para apenas 36 foi parcialmente compensado por mudar de fabricação majoritariamente indiana para totalmente francesa, “de prateleira”. Outros países se seguiram, como Qatar, Grécia, Croácia, os próprios Emirados, a Indonésia, e hoje a carteira de encomendas externas do Rafale supera o total de pedidos da Marinha e Força Aérea francesas.

O resultado? A cadência anual foi ampliada após longos anos operando na cadência mínima e, em boa parte, foi dedicada aos clientes externos, enquanto o MD francês conseguia se readequar em seus orçamentos anuais. O sucesso de vendas externas chegou, mantendo a tradição da Dassault. Por essas e outras o reequipamento francês com o Rafale ainda vai levar muitos anos para terminar, o que continua sendo do interesse do MD francês para atender a outras prioridades orçamentárias. Depois de um período em que os primeiros esquadrões trocaram seus caças Mirage F1 e 2000C por Rafale (embora mais fossem desativados do que reequipados, num processo de grande racionalização), o ritmo de reequipamento foi reduzido e só há poucos anos o jato de ataque Mirage 2000N (de dissuasão nuclear) foi substituído pelo Rafale. Ainda há esquadrões franceses voando caças Mirage 2000-5 e exemplares das versões C e B de geração mais antiga, estes realizando a conversão para a primeira linha. E os jatos de ataque Mirage 2000-D, equipando uma Ala com 4 esquadrões, ainda continuarão na ativa por um bom tempo. Enquanto isso, a linha do Rafale é mantida principalmente pelo sucesso dos contratos internacionais. Bom para todos.


E o que isso tem a ver com o KC-390?

O histórico de produção do KC-390, comparado ao do Rafale, ainda é recente, guardadas as devidas proporções quanto ao tamanho dos programas. A negociação para reduzir cadência de produção e esticar ainda mais as entregas, adequando-as ao que a Força Aérea Brasileira consegue pagar anualmente, em meio a dificuldades orçamentárias, ainda é relativamente recente.

Algumas poucas encomendas externas ainda garantem um mínimo de ocupação da linha de montagem final e de entregas de fornecedores para compensar em parte a redução nas entregas para a FAB. A situação, como vimos acima na comparação com os longos anos de problemas enfrentados pelo Ministério da Defesa da França e pela Dassault em relação ao Rafale, ainda aparenta ser negociável.


O que o KC-390 precisa é de alguns bons contratos de exportação para escrever uma história parecida com a do Rafale francês, que depois de muitos anos angustiantes enfim se transformou de fracasso de vendas externas em sucesso, garantindo a continuidade de sua linha de produção. No momento, a aposta é um tour por 11 países da Europa e Oriente Médio. O Poder Aéreo deseja boa sorte e boas vendas. Histórias como a do Rafale mostram que é preciso persistir.

 :arrow:  https://www.aereo.jor.br/2022/05/26/kc-390-e-rafale-exportacoes-x-reducao-na-cadencia-historias-parecidas/
 

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Vitor Santos

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Re: Projecto Embraer KC-390
« Responder #1341 em: Maio 30, 2022, 01:26:22 am »
O grande voo do KC-390 pela Europa e o mundo árabe


Citar
A bordo do cargueiro KC-390, da Embraer, uma comitiva do governo vai percorrer 11 países

A bordo do cargueiro KC-390, da Embraer, uma comitiva do governo vai percorrer 11 países da Europa e do mundo árabe.

A ideia é apresentar — e vender — modelos da aeronave.

A missão brasileira também vai buscar abrir novos mercados aos setores do agro, de infraestrutura do mercado militar brasileiro.

 :arrow:  https://www.aereo.jor.br/2022/05/25/o-grande-voo-do-kc-390-pela-europa-e-o-mundo-arabe/
 

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Subsea7

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Re: Projecto Embraer KC-390
« Responder #1342 em: Maio 30, 2022, 09:21:08 am »
O grande voo do KC-390 pela Europa e o mundo árabe


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A bordo do cargueiro KC-390, da Embraer, uma comitiva do governo vai percorrer 11 países

A bordo do cargueiro KC-390, da Embraer, uma comitiva do governo vai percorrer 11 países da Europa e do mundo árabe.

A ideia é apresentar — e vender — modelos da aeronave.

A missão brasileira também vai buscar abrir novos mercados aos setores do agro, de infraestrutura do mercado militar brasileiro.

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Boa sorte ! ....
 

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Re: Projecto Embraer KC-390
« Responder #1343 em: Junho 07, 2022, 11:35:54 am »
Apresentação para autoridades na Rep. Checa:


Pandur II







« Última modificação: Junho 07, 2022, 01:23:00 pm por Tikuna »
 
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Re: Projecto Embraer KC-390
« Responder #1344 em: Junho 07, 2022, 12:28:03 pm »
Vai ser necessária muita sorte, a Dassault sempre teve a ajuda do governo para aguentar as fases negativas, não é certo que aconteça o mesmo no Brasil.
Manter uma linha de produção activa uma década (?) em mínimos de 1 ou 2 aviões anuais deve provocar um rombo significativo nas contas da empresa.
E não é certo também, que daqui a uns anos haja maior abertura de mercado, ainda para mais com os hercules a continuar a ser encomendados e actualizados.

Talvez, se fossem 40 tons em vez de 20, o cenário fosse mais simpático.
 

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tenente

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Re: Projecto Embraer KC-390
« Responder #1345 em: Junho 07, 2022, 07:49:24 pm »
Pelas 12:45 aterrou em LIS um 390 oriundo do Brasil.
Nao consegui fotos estava fora do manicômio!  :mrgreen:
Talvez consiga algumas amanhã.

Abraços
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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Vitor Santos

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Re: Projecto Embraer KC-390
« Responder #1346 em: Junho 08, 2022, 02:15:46 am »
KC-390: Embraer negocia venda de aviões para a Índia


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A Embraer segue em uma campanha para alavancar mercados para seu cargueiro tático KC-390 Millennium, e a Índia é um cliente em potencial. A companhia brasileira está em negociações com autoridades do país para vender seu mais novo produto militar.

Conforme informações obtidas pelo Financial Express, a Embraer está oferecendo o C-390 para a Força Aérea Indiana (IAF), bem como outros acordos que visa fechar com o país asiático.


“Temos certeza absoluta de que o C-390 é o produto certo para a Índia”, disse o CEO da Embraer Defesa & Segurança, Jackson Schneider. “Na Índia, para ser franco, estamos no início do processo com as autoridades indianas. E acreditamos que com o parceiro indiano certo e a abordagem certa, seremos capazes de entregar para a Índia a melhor solução, mesmo integrando produtos, capacidades e qualidades indianas ao avião.”


“Estamos absolutamente abertos para integrá-los no avião, soluções indianas não apenas para a Índia, mas também para outros países”, acrescentou Schneider.

Brasil e Índia são parceiros há décadas através do BRICS. Os países se aproximado cada vez mais no setor de defesa, com a Força Aérea Brasileira (FAB) tendo expressado interesse no míssil de cruzeiro BrahMos indiano.


A própria Embraer já cooperou com a Organização de Pesquisa e Desenvolvimento de Defesa (DRDO) da Índia para o desenvolvimento do NETRA AEW&C, um jato de alerta antecipado baseado no ERJ-145, semelhante ao E-99 da FAB.

Além disso, jatos Legacy 600 fabricados pela Embraer estão sendo operados pela IAF e pela Força de Segurança de Fronteiras (BSF) para o transporte de funcionários do governo, observa o portal.

Questionado sobre a visão da Embraer para a Índia, Schneider disse que o país é um grande mercado. “É um dos países que mais estamos próximos geopoliticamente.”


“Eu estava representando o Brasil nas cúpulas do BRICS e me engajei em muitas conversas com a Índia. A Índia tem na defesa uma indústria bastante complementar. Estamos muito abertos a discutir e fazer mais coisas juntos. Como fizemos no passado, estamos abertos a ver os dois países desenvolvendo coisas juntos e desenvolvendo soluções juntos.”

O KC-390 entra num momento em que Nova Déli está em uma conturbada aquisição de mais C-130J Super Hércules junto aos EUA. A IAF já opera 12 destas aeronaves e deseja adquirir outras seis, mas pode acabar sofrendo restrições de Washington pela aquisição de sistemas russos como o S-400 em meio à invasão da Ucrânia.

Em outra entrevista, Schneider explica como a invasão da Rússia na Ucrânia alavancou o interesse de outros países pelo C-390. Ao mesmo tempo, a Embraer está engajada em uma campanha de vendas do jato militar, usando um avião do Esquadrão Gordo da FAB para apresentar e promover o KC-390 brasileiro no Oriente Médio.


Fora o Brasil, Portugal e Hungria assinaram a compra de cinco e duas unidades do C-390, respectivamente. Os dois países compraram as versões com compatibilidade para a função de avião-tanque, chamada de KC-390, capaz de reabastecer os caças JAS-39 Gripen da Força Aérea Húngara e demais aviões da OTAN.

Essa mesma missão poderá ser cumprida em apoio aos aviões da IAF. Os seis aviões-tanque Il-78 Midas da IAF estão em manutenção e o país chegou a negociar o leasing de jatos Airbus A330 MRTT com a França.


Pela FAB, que possui cinco aviões em operação, o KC-390 tem sido usado diariamente em missões de transporte pelos esquadrões Zeus e Gordo. Durante os picos da COVID-19, o modelo foi amplamente usado para transportar materiais de saúde, oxigênio, hospitais de campanha e até ambulâncias.

O KC-390 também foi empregado em missões humanitárias no Haiti e Líbano, além de ter resgatado brasileiros que fugiram da Ucrânia após a invasão da Rússia em fevereiro.

No entanto, a FAB pode acabar diminuindo o pedido de KC-390 por conta da imprevisibilidade orçamentária da organização. Vinte e oito aviões foram encomendados originalmente em 2014, mas o contrato foi alterado para 22 aeronaves no ano passado. Essa renegociação poderá ser alterada, cortando o pedido para 15 aviões.

 :arrow:  https://www.aeroflap.com.br/kc-390-embraer-negocia-venda-avioes-para-a-india/
 

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Re: Projecto Embraer KC-390
« Responder #1347 em: Junho 08, 2022, 02:34:18 am »
Não há restrições aos P-8I nem aos MH-60R, mas iam impor reservas aos Juliet?
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Vitor Santos

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Re: Projecto Embraer KC-390
« Responder #1348 em: Junho 08, 2022, 02:15:03 pm »
Não há restrições aos P-8I nem aos MH-60R, mas iam impor reservas aos Juliet?

Talvez não. Mas o fato inegável é que os indianos conhecem bem os produtos da EMB e, o KC-390, chamou a atenção deles. 
 

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Vitor Santos

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Re: Projecto Embraer KC-390
« Responder #1349 em: Junho 08, 2022, 02:44:30 pm »
Embraer demonstra o KC-390 na República Tcheca


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A fabricante brasileira Embraer apresentou sua aeronave de transporte KC-390 Millennium para autoridades da República Tcheca, no aeroporto de Pardubice em 6 de junho.


Testemunhada pela ministra da Defesa da República Tcheca Jana Cernochová, a demonstração viu o KC-390 da Força Aérea Brasileira realizar uma demonstração em solo e voo, incluindo o carregamento e transporte de um veículo blindado Pandur II.


O Ministério da Defesa tcheco observou que esta era uma demonstração não vinculativa das capacidades da aeronave, sem obrigações implícitas.

A demonstração na República Tcheca segue os sucessos da Embraer com o KC-390 na Hungria e em Portugal, ambos com várias unidades encomendadas.


“Está claro que a invasão russa da Ucrânia mudou o ambiente de segurança no mundo e enfatizou a necessidade de implementar projetos de modernização em larga escala destinados a fortalecer as capacidades do Exército tcheco”, disse o Ministério da Defesa. “Um desses projetos será a modernização do esquadrão de aeronaves de transporte. A demonstração do Embraer KC-390 é um passo para descobrir o que o mercado atual de aeronaves de transporte tem a oferecer.”


Vale a pena notar que o Ministério da Defesa tcheco já tem seis aviões de transporte aéreo médios Airbus C295 encomendados para a Força Aérea Tcheca. O C295 é muito menor que o KC-390, com carga útil máxima de 7 toneladas, comparado às 26 toneladas do KC-390. O KC-390 também oferece capacidade de reabastecimento aéreo.


O C-390 Millennium foi desenvolvido como um projeto conjunto entre a Força Aérea Brasileira e a Embraer. A aeronave pode realizar uma variedade de missões militares e civis, incluindo missões humanitárias, evacuação médica, busca e salvamento, combate aéreo a incêndios, transporte de carga e tropas, entrega aérea e reabastecimento aéreo.


Equipado com dois motores turbofan V2500 da International Aero Engines, rampa traseira e sistema de movimentação de carga, o C-390 Millennium é capaz de transportar até 26 toneladas de carga a uma velocidade máxima de 470 nós (870 km/h), com a capacidade de operar em ambientes austeros, inclusive em pistas não pavimentadas ou danificadas. A aeronave pode transportar tropas, paletes, veículos blindados com rodas e helicópteros.

 :arrow: https://www.cavok.com.br/imagens-embraer-demonstra-o-kc-390-na-republica-tcheca