China avisa que Terceira Guerra Mundial pode ser desencadeada “a qualquer momento”
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A China alertou que uma Terceira Guerra Mundial pode desencadear-se “a qualquer momento”, depois de ter enviado dezenas de aviões de guerra para o espaço aéreo de Taiwan .
Um artigo do jornal estatal Global Times escreveu que o “conluio” entre os Estados Unidos e Taiwan foi tão “audacioso” que a situação “quase perdeu qualquer espaço de manobra, ficando à beira de um confronto.”
O mesmo artigo alega que o povo da China está pronto para apoiar uma guerra total com os Estados Unidos, alertando Taiwan para não “brincar com fogo”, como cita o britânico Daily Mail.
Quase 150 aviões de guerra chineses invadiram o espaço aéreo de Taiwan desde sexta-feira, incluindo 56 jatos na segunda-feira, numa escalada dramática de demonstração de força do poderio chinês sobre o território autónomo.
A presidente taiwanesa, Tsai Ing-wen, prometeu “fazer o que for preciso” para proteger Taiwan contra as invasões, dizendo que, sem a ajuda dos aliados, o “autoritarismo vai assumir o controlo sobre a democracia”.
Estas declarações surgiram na terça-feira, dia em que foi visto um porta-aviões britânico no Mar das Filipinas num exercício conjunto com dois porta-aviões americanos e um helicóptero japonês.
Estas demonstrações, juntamente com o novo pacto de defesa Aukus, irritaram Pequim e geraram uma escalada ainda maior nas tensões daquela região.
Vai ser o fim da China, os chinocas que se preparem só para comer arroz.
https://www.jornaldenegocios.pt/mercados/detalhe/evergrande-gera-efeito-domino-com-novo-buraco-de-206-milhoes-no-imobiliario-chinesEvergrande gera "efeito dominó" com novo buraco de 206 milhões no imobiliário chinêsDepois da Evergrande, agora foi a vez da Fantasia falhar o pagamento de mais de 200 milhões de dólares aos seus credores. "Stress" dentro do mercado imobiliário aumenta.
O sismo provocado pelos sucessivos incumprimentos da Evergrande, gigante do imobiliário chinês, está a deixar várias réplicas num setor que tem crescido "mais rápido do que a própria sombra" nos últimos anos. Agora, foi a vez de a rival Fantasia Holdings Group não ter sido capaz de cumprir com o pagamento de 206 milhões de dólares, de um cupão que expirava ontem, 4 de outubro, aos seus credores.
A empresa tinha recorrido aos mercados em 2016 para levantar 500 milhões de dólares de investidores em todo o mundo, numa emissão de dívida que tinha um prazo de maturidade de cinco anos. Ou seja, passado esse período, a imobiliária teria de saldar toda esta dívida comprada pelos credores, com os juros adjacentes. Do montante total, faltavam pagar 205,7 milhões que, se tudo corresse como contratualizado pela empresa há cinco anos, seriam pagos nesta segunda-feira. Mas não foram. A empresa comunicou à bolsa de Hong Kong que "não fez o pagamento no dia previsto".
Os preços das obrigações da Fantasia estiveram a cair em força na segunda-feira e mantêm a tendência nesta terça-feira, à medida que cresce a especulação de que terá dificuldades para cumprir as suas obrigações. A empresa está entre os piores desempenhos no mês passado do índice elaborado pela Bloomberg que reúne as maiores empresas da China com títulos em dólares e a situação chegou ao ponto de vários bancos como o Citigroup ou o Credit Suisse deixarem se aceitar a sua dívida como colateral, no mês anterior.
A falha da Fantasia evidencia os sinais de "stress" do setor imobiliário da China, depois de o Evergrande ter falhado dois pagamentos consecutivos aos seus credores, num total 83,5 milhões de dólares e tem uma dívida de 305 mil milhões de dólares. Na semana passada, o grupo comunicou a venda de 19,93% das ações do banco comercial Shengjing Bank a um conglomerado estatal, por 9.993 milhões de yuans (1.322 milhões de euros) e agora estará em vias de vender mais de metade da participação na sua empresa de gestão de propriedades à também chinesa Hopson Development, por mais de 5 mil milhões de dólares.
Ainda assim, uma potencial queda da Fantasia representa menos riscos para os mercados do que a Evergrande, devido ao seu menor tamanho empresarial e de dívida. A dívida total da Evergrande é de 304 mil milhões de dólares, ao passo que a da Fantasia é de 12,9 mil milhões de dólares, segundo o relatório da empresa referente ao primeiro trimestre deste ano.
Para além destas duas cotadas, também outra empresa do ramo, a Sinic Holdings Group falhou em pagar 6 milhões de dólares aos seus investidores, que agora estão a pedir um pagamento adiantado de outros cupões que expiram mais para a frente, num valor total de 75,4 milhões de dólares. O mercado de obrigações chinês cuja dívida é considerada "lixo" pelas agências de "rating" está em mínimos de 2013.
Mas a dívida das empresas chinesas, não só do setor do imobiliário, tem aumentado a cada ano. No final de 2020, a percentagem de dívida empresarial em termos de PIB (produto interno bruto) era de 224%, que compara com os menos de 100% na grande crise financeira global de 2007-2008.
https://www.bbc.com/news/business-58733193China power cuts: What is causing the country's blackouts?China is struggling with a severe shortage of electricity which has left millions of homes and businesses hit by power cuts.
Blackouts are not that unusual in the country but this year a number of factors have contributed to a perfect storm for electricity suppliers.
The problem is particularly serious in China's north eastern industrial hubs as winter approaches - and is something that could have implications for the rest of the world.
The country has in the past struggled to balance electricity supplies with demand, which has often left many of China's provinces at risk of power outages.
During times of peak power consumption in the summer and winter the problem becomes particularly acute.
But this year a number of factors have come together to make the issue especially serious.
As the world starts to reopen after the pandemic, demand for Chinese goods is surging and the factories making them need a lot more power.
Rules imposed by Beijing as it attempts to make the country carbon neutral by 2060 have seen coal production slow, even as the country still relies on coal for more than half of its power.
And as electricity demand has risen, the price of coal has been pushed up.
But with the government strictly controlling electricity prices, coal-fired power plants are unwilling to operate at a loss, with many drastically reducing their output instead.
Homes and businesses have been affected by power cuts as electricity has been rationed in several provinces and regions.
The state-run Global Times newspaper said there had been outages in four provinces - Guangdong in the south and Heilongjiang, Jilin and Liaoning in the north east. There are also reports of power cuts in other parts of the country.
Companies in major manufacturing areas have been called on to reduce energy usage during periods of peak demand or limit the number of days that they operate.
Energy-intensive industries such as steel-making, aluminium smelting, cement manufacturing and fertiliser production are among the businesses hardest hit by the outages.
Official figures have shown that in September 2021, Chinese factory activity shrunk to the lowest it had been since February 2020, when coronavirus lockdowns crippled the economy.
Concerns over the power cuts have contributed to global investment banks cutting their forecasts for the country's economic growth.
Goldman Sachs has estimated that as much as 44% of the country's industrial activity has been affected by power shortages. It now expects the world's second largest economy to expand by 7.8% this year, down from its previous prediction of 8.2%.
Globally, the outages could affect supply chains, especially towards the end-of-the-year shopping season.
Since economies have reopened, retailers around the world have already been facing widespread disruption amid a surge in demand for imports.
China's economic planner, the National Development and Reform Commission (NDRC), has outlined a number of measures to resolve the problem, with energy supplies in the northeast of the country as its main priority this winter.
The measures include working closely with generating firms to increase output, ensuring full supplies of coal and promoting the rationing of electricity.
The China Electricity Council, which represents generating firms, has also said that coal-fired power companies were now "expanding their procurement channels at any cost" in order to guarantee winter heat and electricity supplies.
However, finding new sources of coal imports may not be straightforward.
Russia is already focused on its customers in Europe, Indonesian output has been hit by heavy rains and nearby Mongolia is facing a shortage of road haulage capacity,
Power cuts in China, UK petrol stations running out of fuel, energy bills jumping in Europe and soaring crude oil, natural gas and coal prices on wholesale markets - it would be tempting to assume the world is suddenly in the grip of a global energy drought.
However, it is not quite as simple as that - there are some distinctly different issues around the world.
For example, in the UK petrol stations have run dry as motorists rushed to fill up their vehicles over concerns that a shortage of tanker drivers would mean fuel would soon become scarce.
Meanwhile, mainland Europe's rising energy bills are due to a number of local factors, including low stockpiles of natural gas, weak output from the region's windmills and solar farms and maintenance work that has put generating operations out of action.
Uma guerra mundial vinha mesmo a calhar para distrair duma crise interna...