Isto não tem ponta por onde se pegue, é cada uma…
Já agora e sem entrar na ideia peregrina de transferir os obuses de 105 para a FOEsp, não percebo esta coisa que vai aparecendo por aqui de extinguir o GAC de 105 e uniformizar tudo com 155, por exemplo com o M777 ou pior ainda com Caeser ou afins. São coisas diferentes com propósitos diferentes, os 105 continuam no ativo em vários países, normalmente como apoio de fogo a unidades ligeiras e de rápida projecção, tal e qual como nós temos na BRR. O light gun é muito mais compacto e mais leve do que os obuses de 155 e por isso consegue melhor mobilidade, por exemplo em zonas montanhosas, além de que pode ser rebocado por um veículo ligeiro tipo humvee ou vamtac e tem maior facilidade de transporte aéreo. Porque carga de água e em nome do quê é que nos iriamos desfazer disso? Faz algum sentido? Uniformização é para coisas uniformes. Os light gun são para manter e inclusive actualizar.
Subscrevo a 100% e aliás vai ao encontro do que eu aqui já tinha escrito, apesar de apenas um forista levantar essa hipótese.
Os light gun são excelentes na sua função, e por alguma razão são presença constante na Nato Response Force. Encaixam totalmente na doutrina e nos objetivos da BRR. São para manter e creio que está prevista a sua atualização.
Quanto à BrigInt, as hipóteses mais fortes para substituir o M114 serão sempre o M777 e o CAESAR... ambos tem as suas vantagens, e não se pode dizer que o exército fique mal servido com nenhum deles, antes pelo contrário. Como hipótese low-cost haveria os M198, mas felizmente são apenas hipótese de último recurso.
Já os M109 estão a ser modernizados e são uma excelente capacidade, mas o seu lugar é junto das forças mecanizadas.
Entre tantas contradições apresentadas pelo sr Costa, uma que registei foi o exemplo que deu da Coreia para a modernização dos 15,5 reb.
Ora no caso que defende para a extinção do calibre ligeiro em Portugal também se seguiu o exemplo da Coreia ??
Não, pois na Coreia como as Chefias do Ex Coreano não são burras sabem que tem de possuir um calibre ligeiro para não só ser possivel deslocar suficiente poder de fogo,
apoio directo para os Bat Infª, das batarias, sim
batarias de bocas fogo, BBF's, não
baterias, com mais rapidez e também possuir um material que permita executar as missões de tiro para alvos menos importantes como um ou dois pelotões em campo aberto sem utilizar os 15,5, com os custos associados nas suas munições.
A Coreia ainda possui uma versão melhorada do M101 que possuimos até á chegada dos 118, e tem mais de 2500 ao serviço !!
Field artillery
Howitzer Type In service Manufacturer/Produced Range Notes
United States M2/M2A1/M3/M101United StatesSouth Korea KM101A1 105mm towed howitzer 1,988[34] Rock Island Arsenal/(1941~1953)Kia Machine Tool (now Hyundai Wia)/(1970s) HE 11.3 km Up to 1,000 more in reserve/storage.[34]
Made under license
South Korea KH178 105mm towed howitzer 18 Kia Machine Tool (now Hyundai Wia) HE 14.7 km[35]
RAP 18 km[36] Wasn't produced in large numbers because too many (K)M101 in armyUnited States M114 155mm towed howitzer 988[34] Rock Island Arsenal/(1941~1953) HE 14.6 km[37]
RAP 19 km[37]
Mainly used by the Republic of Korea Reserve Forces.
South Korea KH179 155mm towed howitzer ≈860[34] Kia Machine Tool (now Hyundai Wia)/(since 1983) HE 22 km[37]
RAP 30 km[37]
https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_equipment_of_the_Republic_of_Korea_ArmyOs L118 que temos, em numero insuficiente diga-se de passagem, pois desse calibre deveriamos possuir dois GAC's e não um, são uma boca de fogo extremamente útil, capaz, e versátil, podendo á semelhança do nosso antigo, 88, o 25 pdr, utilizar o prato/plataforma, para ter um campo de tiro horizontal de 360º, de modo a que em caso de urgência possa efectuar tiro directo contra carro.
A referida boca de fogo, se utilizar o dito prato/plataforma, descarta a manobra de conteirar,
para os que não sabem, é a manobra que a guarnição da BF tem de efectuar para reorientar a BF de modo a que possa bater os objectivos pretendidos, tal manobra além de morosa pois se a BF estiver com o ferrão enterrado obriga a que se desenterre e volte a enterrar depois de orientada, o que coloca a dita BBF em situação incapaz de executar missões de tiro, durante tal operação.Imaginem esta operação ser efectuada por uma guarnição de 11 elementos, em obuses de 15,5, que no minimo pesam mais do dobro dos 10,5..............Fico-me por aqui pois o delirio vai longo, só espero que não haja resposta pois a paciência, para ler borreguices, já me começa a faltar.
Abraços