NH-90

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Lightning

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« Responder #15 em: Dezembro 28, 2006, 06:25:13 pm »
Citação de: "Typhonman"
Estes anos serviu sempre para treinar e mesmo na guerra.. Estes senhores.. Mas secalhar tem medo que se ficarem com o PUMA mesmo que seja por um curto periodo de tempo os politicos digam..Amanhem-se ja têm helis..para o GALE


Pois concordo que seja esse o medo. Mas eu não sou a pessoa indicada para falar disso já que sou totalmente  contra a existencia do UALE e até da compra dos NH90, acho que a FAP é que devia providenciar transporte aéreo e apoio aéreo próximo às forças terrestres, quer seja Exército ou Fuzileiros da Armada, bastava que viessem mais uns 4 ou 6 EH101 CSAR.
Apenas "tolero" a existência dos Lynx e da esquadrilha de helicopteros da Marinha porque são aeronaves muito especificas, nunca operam independentemente, são mais um dos vários sistemas de armas que existem numa fragata, e quase de certeza que iria ser uma confusão se os Lynx fossem da FAP.

Como já ouvi algures por aqui, a formação de uma unidade na Marinha com 4 EH101 para operações anfibias, mas porque?
 

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Get_It

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« Responder #16 em: Dezembro 28, 2006, 07:28:53 pm »
Citação de: "Lightning"
Já estou a ve o filme todo, daqui a 6 meses ou mais o Exército lembra-se que afinal não se importa de operar meia-duzia de Pumas "dados", para pelo menos dar algum "calo" ao pessoal do UALE, mas como as qualificações de pilotagem e manutenção da Força Aérea ao fim de 6 meses caducam, lá vão ter que ir uns quantos senhores do exército à França ou Reino Unido para tirar  cursos de pilotagem e manutenção. Quem é que paga? Ao menos que se decidisse já enquanto podem, se quiserem mesmo basta por os Pumas em Tancos e por o pessoal da FAP que ainda é qualificado nos Pumas uns meses lá a ensina-los, quase de certeza que é mais barato que ir ao estrangeiro.

Já isso dos cursos do pessoal da UALE acontece no estrangeiro, e somos todos que pagamos, tal como já foi escrito há algum tempo atrás, tivemos pilotos a fazer curso de pilotagem em Espanha.

Acredito é que se o Exército aceitasse os PUMAs, nunca mais veria os NH-90, devido à mania do governo de adiar tudo.

Cumprimentos,
« Última modificação: Setembro 10, 2008, 04:50:03 pm por Get_It »
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #17 em: Dezembro 28, 2006, 07:32:08 pm »
Eles tiram no estrangeiro porque os cursos lá fora são mais curtos e custam menos dinheiro. Os cursos foram tirados em Espanha e em França.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Lightning

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« Responder #18 em: Dezembro 29, 2006, 01:49:01 am »
Pois desconheço as questões orçamentais, mas os pilotos da Armada tiram todos o curso em conjunto com os pilotos da FAP que vão para os helicopteros (Epsilon mais Allouette III), sendo claro que depois tiram a especialização em aviação naval na sua unidade, esquadrilha de helicopteros da marinha.
E mecanicos da Armada e Exército tiraram o curso na Força Aérea, e sargentos e praças paraquedistas já foram à Força Aérea tirar o curso de bombeiro, a Armada não precisa porque os Lynx estão fisicamente colocados dentro da BA6  utilizam os meios da FAP ai colocados, controladores aéreos e bombeiros.
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #19 em: Dezembro 29, 2006, 09:57:29 am »
Eu sei disso Lightning, mas na verdade é que o Exército achou que o curso da FAP era muito longa e cara, é que eles têm que aprender primeiro a andar de avião e só depois é que passam para os Helicópteros. Provavelmente há uma explicação lógica para essa formação...se calhar até ficavam melhor formados, mas em artigos que saíram nos media era apontado esses dois factores. Espanha tornou-se na solução mais racional para os Pilotos do Exército. Já agora, sabias que os Pilotos da Marinha passam 5 anos em formação!  :wink:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Ricardo Nunes

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« Responder #20 em: Dezembro 29, 2006, 11:28:00 am »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Eu sei disso Lightning, mas na verdade é que o Exército achou que o curso da FAP era muito longa e cara, é que eles têm que aprender primeiro a andar de avião e só depois é que passam para os Helicópteros. Provavelmente há uma explicação lógica para essa formação...se calhar até ficavam melhor formados, mas em artigos que saíram nos media era apontado esses dois factores. Espanha tornou-se na solução mais racional para os Pilotos do Exército. Já agora, sabias que os Pilotos da Marinha passam 5 anos em formação!  :wink:


A formação é tão "boa" em Espanha que, infelizmente, não é sequer reconhecida pelo INAC.
A formação de um piloto de helicópteros de Marinha consiste na formação básica e elementar em Epsilon ( esq. 101 ), formação básica e elementar em Allouette 3 ( na esq. 552 ) e especialização na sua aeronave de destino, o Lynx. As primeiras duas fases, responsabilidade da Força Aérea Portuguesa, têm uma duração de aproximadamente ano e meio a dois anos. A segunda fase possui uma duração de aproximadamente 1 ano, fim do qual o piloto é considerado operacional.
Desconheço a referência a cinco anos de formação mas admito que assim seja, relacionado provavelmente com qualificações adicionais, e avaliações operacionais, que os pilotos da EHM terão de executar.

Na realidade é um procedimento muito comum. A título de exemplo, um piloto de F-16 para dar retorno à Força Aérea, necessita de servir no mínimo 5 anos, findo o qual se encontra qualificado em todos os aspectos possíveis ( emprego de armas, voo asa, voo como líder de formação, etc ).

Cumprimentos,
Ricardo Nunes
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« Responder #21 em: Dezembro 29, 2006, 11:40:27 am »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Eu sei disso Lightning, mas na verdade é que o Exército achou que o curso da FAP era muito longa e cara, é que eles têm que aprender primeiro a andar de avião e só depois é que passam para os Helicópteros. Provavelmente há uma explicação lógica para essa formação...se calhar até ficavam melhor formados, mas em artigos que saíram nos media era apontado esses dois factores. Espanha tornou-se na solução mais racional para os Pilotos do Exército. Já agora, sabias que os Pilotos da Marinha passam 5 anos em formação!  :wink:


Bem então e um PILAV que passe 5 anos na Academia e depois vá para helicopteros?
 

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Lightning

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« Responder #22 em: Dezembro 29, 2006, 11:50:00 am »
Citação de: "Ricardo Nunes"
[A formação é tão "boa" em Espanha que, infelizmente, não é sequer reconhecida pelo INAC.


Isso também penso que se passe o mesmo com a FAP, um PIL que acabe o contracto ou um PILAV que passe à disponibilidade, tem na mesma que fazer exames no INAC para piloto civil, mas muitos tem a vantagem de ter muitas horas de voo em aeronaves multi-motor e a operarem de aeroportos civis, falo em relação a aviões C-130, P-3 e Aviocar, são dessas esquadras que mais pilotos saiem para a aviação comercial.
 

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Rui Elias

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« Responder #23 em: Dezembro 29, 2006, 12:00:42 pm »
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Como já ouvi algures por aqui, a formação de uma unidade na Marinha com 4 EH101 para operações anfibias, mas porque?


Porque dos 12 EH-101 que temos, 1 está no Porto Santo e outros 3 nos Açores.

Dá 8 helis, e se desses 8 embarcarem 4 no LPD, para uma missão mais ou menos prolongada, com quantos helis fica Portugal durante esse periodo?

Por outro lado, os helis da Marinha, quando não estivesem embarcados, poderiam garantir a missão SAR no mar em vez de ser a FAP a garantir isso.
 

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Rui Elias

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« Responder #24 em: Dezembro 29, 2006, 12:01:34 pm »
Citar
Como já ouvi algures por aqui, a formação de uma unidade na Marinha com 4 EH101 para operações anfibias, mas porque?


Porque dos 12 EH-101 que temos, 1 está no Porto Santo e outros 3 nos Açores.

Dá 8 helis, e se desses 8 embarcarem 4 no LPD, para uma missão mais ou menos prolongada, com quantos helis fica Portugal durante esse periodo?

Por outro lado, os helis da Marinha, quando não estivesem embarcados, poderiam garantir a missão SAR no mar em vez de ser a FAP a garantir isso.
 

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Spectral

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« Responder #25 em: Dezembro 29, 2006, 12:18:41 pm »
4 hélis para cobrir as missões de SAR no território continental num período de assumida emergência não me parece assim tão grave...
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

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xenical_

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« Responder #26 em: Dezembro 29, 2006, 12:43:16 pm »
Bom dia.

Caros foristas, seria de alguma maneira despropositado a vinda dos 10 nh90 na versão NFH (em vez da tth proposta por Portugal), para a substituição da frota Lynx e reequipamento das fragatas Classe M). E a entrega da frota Puma ao exercito para o GALE (se servia para os Ingleses o utilizarem no Afeganistão, certamente que estariam a altura para utilização pelo nosso exercito).
Deixo ao vosso comentário.

Cumprimentos

Paulo Mariano
 

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Rui Elias

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« Responder #27 em: Dezembro 29, 2006, 01:10:43 pm »
Xenical:

Quanto aos Puma, totalmente de acordo.

Já o escrevi mais acima, que é lamentável trermos 10 Puma's parados à espera de comprador, e termos um Exército com um UALE constituido no papel, e sem helis para operar.

Como aliás termos um SNBPC sem helis próprios, tirando os 2 Bell alugados, e a GNR sem nada.

É que os NH-90 se vierem, será daqui a 4 anos.

Quanto a virem na versão NFH, acho que poderão haver planos para num futuro de médio-longo prazo substituir os Linx da Armada que são orgânicos nas fragatas por NH-90 nessa versão.

As fragatas holandesas M que nos serão entregues até ao final da década virão já adpatados para a operação desse tipo de helis, e é de esperar que numa modernização das 3 VdG, também se proceda a esse tipo de alteração nos deck's.

Quanto aos "terrestres" são tão diferentes dos NFH que não dava para comprar NH-90 NFH para operar em terra.

Os NH-90 que chegarão lá para 2010 ou 2011 serão provavelmente tácticos, para usos gerais.
 

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xenical_

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« Responder #28 em: Dezembro 29, 2006, 01:32:18 pm »
Rui Elias:

Fiz a observação dos NH NFH, no sentido de que com um aparelho ( 1 aquisição) se "mataria" 2 coelhos. ( a falta de aeronaves para o GALE e a substituição / aquisição de mais Lynx para as "novas fragatas).

Quanto ao SNBPC parece que o problema esta resolvido: 6 kamovs 32 e 4 Ecureils B3. ( eventualmente a GNR poderia utilizar estes meios).

Eventualmente poderia-se tentar o forneciemnto de aparelhos para uso tactico terrestre e equipar a serio o exercito ( com um nmero consideravel de aprelhos) oriundos dos EUA (bell's UH-1 ou coisa parecida :) por via das negociações da base das Lajes. ( provavelmente seriam mais amigos do ambiente 30 ou 40 bell's em muito bom estado, do que 2 OHP's oxidadas). Cumprimentos. Paulo Mariano
 

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Rui Elias

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« Responder #29 em: Dezembro 29, 2006, 01:46:10 pm »
Pois, Xenical, mas as OHP já não vêm.

Qunto ao Huey, são helis muito ultrapassados no tempo, e os estados que ainda os usam, é porque não tiveram até agora verba para comprar outra coisa.

Foram bons helis, mas tiveram o seu tempo.

Quanto muito, poderia discutir-se preços e relações custo/benefício entre os NH-90 tácticos e os seus equivalente, os  Black Hawk americanos, procurados também em muitos mercados.

E nesse caso, se a opção fosse por aí, também, em vez dos NH-90 NFH, poderiamos tentar a compra de alguns SH 70B para a Marinha, ganhando nas cadeias logísticas.

A nossa opção pelo NH-90 prende-se com o facto se sermos parceiros no consórcio e sermos membros da NATO.

Quanto a usá-los em ambiente terrestre, faria o mesmo sentido que usar os Linx da Armada no UALE.

Olhe que há uns meses eu cheguei a defender isso, desde que despidos dos sistemas navais, e se a opção para o UALE fose comprar helis de ataque Land-Linx, complementados por helis tácticos e de transporte.

Entretanto, compravam-se já os NH-90 NFH para a Marinha, em nº de 8, já que teremos 5 fragatas, e a relação ideal é de 1 heli e meio por fragata.