Substituição dos sistemas ACar Portáteis

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saabGripen

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Re: Substituição dos sistemas ACar Portáteis
« Responder #60 em: Dezembro 19, 2023, 11:17:19 pm »
Só BRR ? :N-icon-Axe:

20 unidades...

2 para instrução, 4 para Lamego, 6 para Comandos e 8 para RP (aposta minha.... )

Desculpe mas nem os OE, nem muito provavelmente o BCmds terão esses ACar, não faz parte do conceito de emprego dessas tropas Especiais.

As armas anticarro que tinhamos instrução em Lamego eram os m72 law, claro com muito menor poder e alcance, que mesmo os Spike SR, mas muito mais leves e práticos de utilizar, nas equipas patrulhas que empenhavamos.

Faria muito mais sentido mesmo aos Paras, atribuir o SR, que o MR, mas até essa aquisição acontecer, se acontecer, não me doa a cabeça.

Mais depressa atribuiam alguns lançadores aos BIMec(R) e ao GRec da BrigInt que aos OE's e RCmds.

O que já deveria ter sido adquirido era o CGustaf M4 para substituir o modelo que possuimos.

Espero bem que os estrategas Nacionais, repensem a distribuição do novo sistema ACar, se reforce a encomenda inicial, quando acontecer, e se compre, a versão LR para as Forças Médias.

Cumprimentos

Bom, fala-se atrás de distribuição pela BRR, logo Bimec penso que deverá está fora da equação.
E depois porque raio é que os Comandos não haviam de ter uma resposta AC (como já tiveram no passado) para a RCA, por exemplo? Além de serem um meio AC e anti-bunker, há a questão do Wagner group que por lá ainda anda ....

Vamos lá ver se estamos na mesma frequência.
Os Cmds como as outras forças podem e devem ter meios ACar, o modo de emprego e a constituição dessa forca, é que difere da infantaria pesada/média, ligeira dos Paras dos Fuzos e dos OE's.

Se o escalão táctico do emprego dos infantes é o Batalhão, já o dos Cmds, e dos Fuzos, agora, é inferior, sendo o maior o de companhia ou FFZ/Destacamento e os OE' s a nivel de equipa/grupo.

Tais diferenças em efectivo, também logicamente diferem em importância táctica, logo tem como diferenças a alocação orgânica de varios tipos de sistemas ACar, e de outros SA de apoio como Artilharia ligeira/Média, que uma subunidade isolada, nem sempre terá,

Enquanto um Batalhão terá de ter um sistema mais pesado, maior alcance,  de modo a proteger todas as subunidades orgânicas, caso do BIMEC, com TOW, por exemplo, uma companhia de Cmds, orgânicamente terá um sistema mais ligeiro atribuido, mas o que não impede que possa ter provisoriamente na sua orgânica uma secção ACar mais pesada destacada, até  de uma unidade de infantaria, como apoio ACar mais musculado.

O exemplo do Destacamento de Pandur nas diversas Companhias dos paras/cmds destacadas na RCA, é demonstrativo dessa flexibilidade na alocação de meios/armamento mais pesados e não orgânicos como apoio dessas subunidades, sempre que as situações operacionais exigem e existam meios para tal reforço.

Cumprimentos


Fala-se aqui de batalhões e de modos de emprego diferentes.

Para mim a unidade básica de emprego de forças por Portugal é a Companhia Reforçada.

E o máximo que vejo ser empregue operacionalmente são 3.

- Força Nacional Semi-Destacada de Fuzileiros na Lituânia (Semi porque não me parece que estejam mesmo lá em permanência de 6 meses - nunca os vi lá na neve - só no verão)

- Força Nacional Destacada na RCA

- Força Nacional Destacada na Roménia

Estas forças têm em permanência tropas destacadas e outras tantas em aprontamento para as substituir.
Para mim é "o que podemos arranjar" hoje.

No caso daquelas com pessoal do EP, vejo modos de emprego bastante parecidos - levados a cabo por Paras, Comandos e "Atiradores" (não devo estar a designar estes correctamente).

Tudo Companhias Reforçadas.

Batalhões - só os vejo em treinos esporádicos, só muito raramente fora de Portugal.
Não sabemos quantos Leopard estão operacionais.

Vejo a companhia na RCA a ser reforçada com um ou dois dos futuros Morteiros de 120 Móveis. E, por serem usados pouco, deveriam estar equipados com munições guiadas por laser.

Vejo a companhia na Roménia a ser reforçada com quatro dos futuros Morteiros de 120 Móveis e um (dos 3 futuros...) lançadores de SHORAD. A Roménia terá que o inegrar no sistema de CC de AAA deles porque o nosso (único) radar vai ter que ficar cá para treino.
Vejo esta companhia ser reforçada por... sei lá... 4 Leopard, e um (dos dois futuros...) blindados que rebocam e mudam os motores dos Leopard. Poderão tmb mudar os motores dos Pandur e dos Vamtac - atualmente isto é feito por um venerável camião  AMC da Guerra do Vietnam - normalmente escondido nas fotos de vistas ao aquatelamento.

Não consigo ver Batalhões no futuro do Exército a fazerem coisa nenhuma.
Só quando um estiver destacado como uma destas ------------------ Companhias.

Cumprimentos,

O que é que o seu discurso tem a ver com a distribuição de sistemas ACar nas unidades e subunidades de infantaria, Paraquedistas, de Comandos, Fuzos e OE's ?

Cumprimentos

Boa noite,

O que quero dizer é que não adianta muito "botar teoria" sobre a entrega de ACs ao regimento de comandos, quando neste momento da história, a principal unidade onde os Comandos actuam é uma Companhia na RCA. E de 6 em 6 meses são substituídos por Paraquedistas. E a minha opinião até é que devia ser 6 mesem Comandos, 6 Meses Paras,  6 meses Fuzileiros. Para isso, não é necessário distribuir uma quantidade muito limitada de lançadores por "todos", só porque todos merecem tratamento igual.

Os Pandur na RCA são do regimento de Comandos?
Não
Nem os condutores.

Assim, ACs e restantes equipamentos de que falei não deveriam ser "entregues" a ninguém.
Devia haver um centro de treino para ensinar a usar, treinos regulares e o equipamento distribuído conforme a missão.

E a única maneira que eu vejo de o material não ser todo em quantidades "simbólicas" é armar bem uma unidade como a Companhia reforçada que está na Roménia.
Porque para 3 ou 4 Companhias como essa, não me parece que haja nem pessoal nem material suficiente.
 
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raphael

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Re: Substituição dos sistemas ACar Portáteis
« Responder #61 em: Dezembro 20, 2023, 02:47:55 am »
Na componente das forças deixem lá os Fuzileiros ficar com a Lituânia para eles.
Na RCA rodam duas companhias de Páraquedistas (I e II BiPara), uma de Comandos...e a coisa vai fluindo.

As tropas especiais podem perfeitamente ter formação em operação em armas ACar Portáteis, porém concordo com a ideia de centrar a formação num local, com formadores especificos,

A operação/dotação de acordo com as necessidades da missão.

(O F-16 também adapta a configuração e armamento para a tipologia de missão, mas está habilitado a operar todo o espólio)

Entretanto na RCA a Wagner (Redut ou Patriot) não são ameaça direta à FND presente no teatro. Pois essa articulação com as forças armadas da RCA está clarinho. Onde andam uns não andam os outros.

A maior probabilidade de atrição das nossas forças é com Grupos Armados, nas zonas para onde possam destacar. Porque na capital nesta altura é paz...qb.

As manobras são mais politicas que militares.
Um abraço
Raphael
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Cabeça de Martelo

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Re: Substituição dos sistemas ACar Portáteis
« Responder #62 em: Dezembro 20, 2023, 12:09:04 pm »
Bom, fala-se atrás de distribuição pela BRR, logo Bimec penso que deverá está fora da equação.
E depois porque raio é que os Comandos não haviam de ter uma resposta AC (como já tiveram no passado) para a RCA, por exemplo? Além de serem um meio AC e anti-bunker, há a questão do Wagner group que por lá ainda anda ....

Pouco dinheiro, poucos exemplares, vai para a prioridade (BRigRR).

Os Comandos têm várias armas para esse fim (LAW, Carl Gustav), já os misseis Anti-Carro nos BIParas vão ficar na Companhia que os Comandos nem sequer têm, que é a unidade que Apoia com Morteiros de 81mm, Misseis Anticarro, entre outras coisas o resto do Batalhão.

O Batalhão de Comandos são na prática duas Companhias de Comandos e só.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Substituição dos sistemas ACar Portáteis
« Responder #63 em: Dezembro 20, 2023, 01:31:34 pm »
Bom, fala-se atrás de distribuição pela BRR, logo Bimec penso que deverá está fora da equação.
E depois porque raio é que os Comandos não haviam de ter uma resposta AC (como já tiveram no passado) para a RCA, por exemplo? Além de serem um meio AC e anti-bunker, há a questão do Wagner group que por lá ainda anda ....

Pouco dinheiro, poucos exemplares, vai para a prioridade (BRigRR).

Os Comandos têm várias armas para esse fim (LAW, Carl Gustav), já os misseis Anti-Carro nos BIParas vão ficar na Companhia que os Comandos nem sequer têm, que é a unidade que Apoia com Morteiros de 81mm, Misseis Anticarro, entre outras coisas o resto do Batalhão.

O Batalhão de Comandos são na prática duas Companhias de Comandos e só.

Nem faz sentido os comandos terem uma CCA.
 
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Cabeça de Martelo

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Re: Substituição dos sistemas ACar Portáteis
« Responder #64 em: Dezembro 20, 2023, 02:52:13 pm »
Nem teriam pessoal para tal.
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Re: Substituição dos sistemas ACar Portáteis
« Responder #65 em: Dezembro 22, 2023, 12:09:54 am »
Bom, fala-se atrás de distribuição pela BRR, logo Bimec penso que deverá está fora da equação.
E depois porque raio é que os Comandos não haviam de ter uma resposta AC (como já tiveram no passado) para a RCA, por exemplo? Além de serem um meio AC e anti-bunker, há a questão do Wagner group que por lá ainda anda ....

Pouco dinheiro, poucos exemplares, vai para a prioridade (BRigRR).

Os Comandos têm várias armas para esse fim (LAW, Carl Gustav), já os misseis Anti-Carro nos BIParas vão ficar na Companhia que os Comandos nem sequer têm, que é a unidade que Apoia com Morteiros de 81mm, Misseis Anticarro, entre outras coisas o resto do Batalhão.

O Batalhão de Comandos são na prática duas Companhias de Comandos e só.

Nem faz sentido os comandos terem uma CCA.

Mas faz sentido, IMHO, terem organicamente algo com capacidades AC/anti bunker com alcance superior aos 300 ou 400m do Carl Gustav (o LAW nem comento, será que ainda estão dentro da validade????).
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Substituição dos sistemas ACar Portáteis
« Responder #66 em: Dezembro 22, 2023, 04:55:40 pm »
Bom, fala-se atrás de distribuição pela BRR, logo Bimec penso que deverá está fora da equação.
E depois porque raio é que os Comandos não haviam de ter uma resposta AC (como já tiveram no passado) para a RCA, por exemplo? Além de serem um meio AC e anti-bunker, há a questão do Wagner group que por lá ainda anda ....

Pouco dinheiro, poucos exemplares, vai para a prioridade (BRigRR).

Os Comandos têm várias armas para esse fim (LAW, Carl Gustav), já os misseis Anti-Carro nos BIParas vão ficar na Companhia que os Comandos nem sequer têm, que é a unidade que Apoia com Morteiros de 81mm, Misseis Anticarro, entre outras coisas o resto do Batalhão.

O Batalhão de Comandos são na prática duas Companhias de Comandos e só.

Nem faz sentido os comandos terem uma CCA.

Mas faz sentido, IMHO, terem organicamente algo com capacidades AC/anti bunker com alcance superior aos 300 ou 400m do Carl Gustav (o LAW nem comento, será que ainda estão dentro da validade????).

As Carl Gustav estão por norma em unidades de pequeno escalão, como tal faz todo o sentido os Comandos terem tal armamento.

Citar
O CTC é uma unidade tipo regimento, sob o comando de um coronel, que dispõe de um estado-maior (secções de pessoal, operações/informações/segurança, logística e formação), uma companhia de comando e serviços, uma companhia de formação e o batalhão de comandos. Este está organizado em termos legais com uma companhia de comando e apoio e três companhias de comandos. Detalhando um pouco esta organização, as Companhia de Comandos, estão organizadas em Secção de Comando, Secção de Transmissões, Secção de Manutenção e 4 Grupos de Combate. Cada Grupo de Combate tem 30 militares e está dividido Equipas de Comandos. Estas são compostas por 1 sargento e 4 praças, tendo cada um deles uma especialização (pisteiro, sapador, socorrista, apontador metralhadora-ligeira).



Fonte:

https://www.operacional.pt/uma-manha-nos-comandos/
https://warriors.pt/galerias/os-comandos-no-aprontamento-da-13a-forca-nacional-destacada-para-a-republica-centro-africana/
« Última modificação: Dezembro 22, 2023, 04:56:45 pm por Cabeça de Martelo »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Substituição dos sistemas ACar Portáteis
« Responder #67 em: Dezembro 22, 2023, 05:13:00 pm »
Ranger Norte-Americano armado com uma LAW:



Citar
As a sidenote here is a US Army Ranger with an M72 (and a PEQ-15 mounted on it). The Rangers actually prefer the M72's newer variants over the AT4 (although tbf the Rangers do also operate the Carl Gustav at platoon-level).
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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Re: Substituição dos sistemas ACar Portáteis
« Responder #68 em: Janeiro 11, 2024, 12:33:50 pm »
Antes de mais, um bom ano a todos!  :G-beer2:

Entretanto, acho que o pessoal às vezes é demasiado rígido com as doutrinas, dimensão das unidades, histórico das mesmas, etc. Eu prefiro defender uma retórica mais pragmática, que assenta em dar às forças em questão, a melhor capacidade de sobrevivência possível em qualquer cenário.

Daí que, olhando para as forças especiais/de elite, não devia ser sequer debatível que forças deveriam receber sistemas anti-carro de médio/longo alcance (~5km) modernos. Exceptuando o CTOE, que ficavam muito bem servidos com um sistema portátil moderno e leve, no caso dos Paraquedistas, Comandos e Fuzileiros, todos deviam ter acesso, de alguma maneira, a algo como o Spike LR/Javelin/Akeron. Como? Pelo menos no caso dos Comandos, equipar uma meia dúzia de ST5 com um míssil daqueles, em lançador próprio ou (idealmente) acoplado a uma RWS.
 
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Re: Substituição dos sistemas ACar Portáteis Novo
« Responder #69 em: Janeiro 16, 2024, 10:30:50 am »
Quando não há pão, todos ralham e as razões divergem  ( uma adaptação minha)

Adquirir a versão M4 dos CG, numa compra fora desse orçamento AC, seria um boa opção pela triste exiguidade de Spikes a adquirir. Reforçando Comandos e Rangers.

É impensável ter forças especiais, sejam quais forem, sem ter capacidade efectiva e prática de destruir alvos mais pesados ou reforçados com que eventualmente se possam deparar numa missão.

É a sina ou o fado, o de ter governos apátridas mais vocacionados para os seus amigos externos onde a dança da corrupção bilateral lhes traz dividendos. Isto não é só um problema militar, mas também nos aspectos civis
« Última modificação: Janeiro 18, 2024, 11:53:32 am por Pescador »
 
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