O financiamento do Ventura eu não sei, mas os financiadores do Galamba são certamente fornecedores do Estado Português!
Não sabia dessa condescendência toda para com o Sócrates!? Quase que leva a termos pena do homem
O financiamento do Ventura, é um segredo de Polichinelo, mas quem tiver visto as caravanas do Chega durante a campanha, tem que se perguntar de onde veio o dinheiro para tantos Mercedes ...
Eu não vejo nenhuma condescendência com o Sócrates, o que afirmo, é que mesmo um individuo desonesto até à quinta geração, pode passar entre os pingos de chuva, desde que consiga acomodar todos os grupos de interesse.
Evidentemente na guerra civil encapotada que ocorreu em Portugal, entre dois clãs de interesse, que passaram desde a Portugal Telecom, até à guerra pelo BCP e o fim do Banco Espirito Santo, o então primeiro-ministro, era também um elemento secundário.
O que eu chamo a atenção é para o fato de muitos destes politicos não possuirem o poder que alguns lhes atribuem, vide o caso do Galamba, que do meu ponto de vista é apenas um idiota que dá jeito.
Nos partidos politicos há os comerciantes, que estão na politica para ganhar dinheiro, há os homens de bem, que normalmente não ganham nada e ficam vistos como corruptos e depois há os deslumbrados, normalmente gente sem grande poder economico, mas que se deslumbra com a possibilidade de marcar avião às três da tarde, para ir jantar a Paris.
O artigo do António Barreto, colocado acima pelo P44, fala exatamente disto.
Um governo de inuteis e vaidosos, ou seja, deslumbrados com o poder.
Esta gente não precisa apenas de ter poder, precisa de mostrar que tem poder.
E o antigo ministro Pedro Nuno Santos, no episodio dos aeroportos, que mostrou que tem capacidade de decisão de forma infantil, passando por cima do Costa, é apenas mais um excemplo.
Mas estes deslumbrados inuteis, em muitos casos absolutamente incompetentes, existem e têm poder, porque d´jeito a muita gente.
E quem gere estas coisas, se muda o partido no governo, limita-se a adaptar-se, estudar a situação, verificar quem são os alvos mais fáceis e depois atacar.