Mortes nos Comandos em Portugal!

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Cabeça de Martelo

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Re: Mortes nos Comandos em Portugal!
« Responder #45 em: Abril 01, 2017, 10:40:41 am »
Comandos. Próximo curso tem novos instrutores com formação específica

Exército vai implementar "múltiplas medidas de controlo" sistemático à evolução do curso e do estado de saúde dos recrutas.

O 128º curso dos Comandos vai ser conduzido por instrutores diferentes e sujeitos a formação específica prévia na Escola Preparatória de Quadros do Exército, disse o porta-voz do ramo ao DN.

O apoio ao médico presente no local do curso também passa a ser permanente, pois haverá outro clínico na retaguarda - em princípio no Centro de Saúde Militar de Coimbra - com quem, em caso de necessidade e via telefone ou ligação vídeo, poderá tirar dúvidas ou aconselhar-se sobre a melhor decisão a tomar, explicou o tenente-coronel Vicente Pereira.

Quanto à formação prévia que os instrutores vão passar a receber, ela envolve especialistas em várias áreas oriundos do Centro de Saúde Militar de Coimbra, da Academia Militar e do Centro de Psicologia Aplicada do Exército, adiantou Vicente Pereira.

O próximo curso dos Comandos inicia-se no dia 7 de abril e o Exército recebeu pouco mais de uma centena de candidaturas, tanto de civis (recrutamento externo) como de militares do ramo, que já estão a prestar provas de seleção.

"Queremos quebrar o mito de que a instrução dos militares Comandos tem de ir ao limite e sem rede" de suporte, sem no entanto retirar autonomia aos instrutores ou aligeirar o rigor da instrução, até porque "as provas físicas não mudaram", enfatizou o porta-voz do ramo.

Recorde-se que o 127º curso, iniciado em setembro, ficou marcado por duas mortes - uma no primeiro dia e outra uma semana depois - e múltiplos internamentos, que levaram à suspensão de novas edições. O sucedido levou à abertura de vários inquéritos internos e a uma investigação criminal que nesta altura já tem uma dezena de arguidos, bem como à revisão de alto a baixo a todos os procedimentos relativos ao curso.

Fazer com que a instrução dada aos mancebos seja dada da mesma forma, independentemente de quais os monitores envolvidos, e que eles estejam habilitados a detetar sintomas de excesso de esforço por parte dos instruendos são objetivos da formação a dar aos instrutores, indicou Vicente Pereira.

A aprovação do chamado referencial dos cursos foi um dos aspetos centrais dos trabalhos de revisão feitos pelo Exército, os quais envolveram, entre múltiplos aspetos, a definição dos procedimentos adequados ao desenvolvimento e organização do curso; a sua necessidade, âmbito, natureza ou duração - que passa de 12 para 16 semanas e de três para quatro fases, sendo a primeira dedicada a preparar os recrutas para as etapas seguintes (treino individual, de equipa e em grupo).

Ainda no plano do acompanhamento clínico dos instruendos, onde a gestão do esforço que lhes é pedido passou a ter importância crítica, o porta-voz do Exército realçou que o controlo sistemático dos níveis de toxicidade na urina passará a ser constante ao logo do curso e com especial incidência nos primeiros dias.

Relativamente às condições físicas dos instruendos, fontes do ramo envolvidas neste processo admitiram ao DN que possa ser alargado aos cursos de Comandos uma medida já em aplicação na Academia Militar.

O objetivo é reduzir as chamadas "taxas de atrição" - desistências - de candidatos nas fases iniciais do curso por falta de preparação adequada, deixando-os prosseguir de "forma condicional" mais algumas semanas, preparando-se adequadamente, para voltarem a repetir, já com caráter eliminatório, os mesmos testes e ou exercícios.

Vicente Pereira escusou-se a dar pormenores sobre essa possibilidade, argumentando que o importante é aplicar as medidas corretivas definidas e avaliar os resultados para consolidar todo o processo formativo.

Recorde-se que as alterações aprovadas foram basicamente cinco: um novo sistema de informação clínica (onde há acesso aos dados existentes no Hospital das Forças Armadas); provas de acesso, classificação e seleção mais específicas e exigentes; o citado referencial de curso; o aumento do controlo dos riscos ao longo do tempo - número máximo de horas de treino ou de litros de água em função dos diferentes níveis de temperatura e humidade locais - e também a referida formação adicional e específica dada aos instrutores.

http://www.dn.pt/portugal/interior/comandos-proximo-curso-tem-novos-instrutores-com-formacao-especifica-5758978.html
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Sertorio

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Re: Mortes nos Comandos em Portugal!
« Responder #46 em: Abril 02, 2017, 12:46:56 am »


Sandra Felgueiras volta a dedicar o seu programa Sexta ás Nove ao caso dos Comandos. São lidos mais alguns depoimentos  prestados pelos instruendos no DIAP e é feita uma entrevista a um instruendo que tentou desistir do curso. Não o tendo conseguido, provavelmente já perturbado, optou por fugir do quartel durante a noite, refugiando-se em casa dos pais. Após um telefonema do regimento, foi acompanhado de regresso ao quartel pelos pais.

https://www.rtp.pt/noticias/pais/jovem-denuncia-agressoes-e-humilhacoes-no-curso-dos-comandos_v992500

O Coronel Duarte Costa, porta voz do exercito à data de inicio do ultimo curso de Comandos, reage no facebook ao tratamento dado ao caso no ultimo programa de Sandra Felgueiras.



Citar
“Statement” inicial: sinto-me profundamente insultado pela comunicação social, nomeadamente por aquela que sob a manto da designação de jornalismo de investigação, se permite insinuar, sugestionar, instigar, em suma, bacorejar sobre o que pretensamente investigam. Mas investigam mal, de maneira deturpada, insidiosamente provocando o erro fácil de vender com o intuito de promover não a verdade factual mas a perceção errónea da realidade.
Passo a explicar.

https://pt-pt.facebook.com/AOFA.Oficiais.das.Forcas.Armadas/posts/1416641928355875
 

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Lightning

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Re: Mortes nos Comandos em Portugal!
« Responder #47 em: Abril 05, 2017, 01:50:45 pm »
Oficial do curso 127 acusa Comandos de falsificar documento da prova

Citar
O tenente-coronel Mário Maia defende que a hierarquia militar alterou o guião da Prova Zero já depois da morte dos dois instruendos. Comandos admitem ter havido mudanças no documento, mas antes das mortes.

http://expresso.sapo.pt/dossies/diario/2017-04-04-Oficial-do-curso-127-acusa-Comandos-de-falsificar-documento-da-prova
 

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Lusitano89

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Re: Mortes nos Comandos em Portugal!
« Responder #48 em: Abril 06, 2017, 11:56:41 am »
Arguido no processo da morte de dois Comandos condecorado


Um dos arguidos no caso da morte de dois instruendos do 127.º curso de Comandos, o capitão-médico Miguel Domingues, foi condecorado esta quarta-feira com a medalha de comportamento exemplar no grau prata.

Miguel Domingues, um dos 18 arguidos no inquérito, é condecorado com a medalha que premeia “a exemplar conduta moral e disciplinar”.

Uma situação confirmada à Renascença pelo porta-voz do Exército, tenente coronel Vicente Pereira, que explicou tratar-se de um procedimento automático. Vicente Pereira explicou que o procedimento foi activado antes do 127.º curso de Comandos.

“É bom referir que, de acordo com o regulamento, esta medalha é concedida a todos os militares que completem 15 anos de serviço efectivo sem qualquer pena disciplinar ou criminal até ao momento em que ela é conferida”, diz. "Em Setembro de 2016 ele completou os tais 15 anos sem qualquer pena disciplinar e ao serviço do Exército com competência e demonstração das suas capacidades. Como tal é de toda a justiça que ele, em Setembro de 2016, ao completar os 15 anos, que receba a medalha".

O Exército "não teme" eventuais más interpretações da condecoração. "Não há motivo nenhum legal, nem seria correcto da parte do Exército criar um motivo artificial para que o militar não receba a medalha", diz. "E esperamos que o militar continue a servir o Exército com a mesma dedicação."
Convidado do programa Carla Rocha – Manhã da Renascença , o tenente-coronel Vicente Pereira revelou ainda novos detalhes sobre o curso 128.º de Comandos, que começa esta sexta-feira.

Em Setembro de 2016, no decorrer do 127.º curso de Comandos, morreram dois militares na sequência de um golpe de calor. O curso registou também o maior número de desistências dos últimos quatro, com 27 dos 67 formandos iniciais a decidirem abandonar a formação.

O processo sobre a morte dos recrutas dos comandos Hugo Abreu e Dylan Araújo Silva tem agora 18 arguidos, faltando ainda ouvir o tenente-coronel Mário Maia, director do curso e destacado em missão em Angola, que informou o Ministério Público estar apenas disponível para vir a Portugal em Junho.


>>>>>>  http://rr.sapo.pt/noticia/80488/arguido_no_processo_da_morte_de_dois_comandos_condecorado?utm_source=rss
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Mortes nos Comandos em Portugal!
« Responder #49 em: Abril 06, 2017, 12:55:40 pm »
Comandos atraem jovens, apesar das mortes e falhas

Alguns dos 106 candidatos ao 128.º curso, que começa amanhã, ainda aguardam resultados clínicos ou repetem provas físicas.

O renovado curso dos Comandos, na sua 128ª edição e agora sob a direção do major Rui Moura, começa amanhã com várias mudanças e fortes medidas de controlo da sua aplicação. Quanto ao número inicial de recrutas, ainda é desconhecido porque alguns dos 106 candidatos ainda vão realizar esta quinta-feira exames médicos complementares ou repetir provas físicas.

"Há candidatos que já passaram e outros que já chumbaram, mas ainda há" alguns cuja decisão final está dependente dos "resultados clínicos complementares e de provas físicas de segunda oportunidade", explicou ontem ao DN o porta-voz do Exército, tenente-coronel Vicente Pereira.



As mudanças foram aprovadas após as duas mortes e múltiplos internamentos que marcaram o curso anterior, iniciado em setembro de 2016 sob temperaturas acima dos 40 graus centígrados e que levaram à suspensão dos cursos posteriores - mas sem que o impacto público do caso diminuísse o interesse dos potenciais candidatos, cujo número se manteve "em linha" com os registados nos anos anteriores, observou há dias o ministro da Defesa.

Duas das novas medidas são um novo corpo de duas dezenas de instrutores com formação específica prévia e o apoio permanente ao médico do curso, dado por outro clínico - de serviço no Centro de Saúde Militar de Coimbra - com quem, em caso de necessidade, o primeiro poderá tirar dúvidas ou aconselhar-se sobre a melhor decisão a tomar.

Quanto à formação prévia dada aos instrutores, ela envolveu especialistas oriundos do Centro de Saúde Militar de Coimbra, da Academia Militar e do Centro de Psicologia Aplicada do Exército, adiantou Vicente Pereira. Fazer com que a instrução dada aos mancebos seja dada da mesma forma e que os formadores estejam habilitados a detetar sintomas de excesso de esforço por parte dos instruendos são objetivos a atingir.

Ainda no plano do acompanhamento clínico dos instruendos, onde a gestão do esforço que lhes é pedido passou a ter importância crítica, Vicente Pereira informou que o controlo sistemático dos níveis de toxicidade na urina passará a ser constante ao logo do curso e com particular incidência nos primeiros dias.

A aprovação do chamado referencial dos cursos foi outro aspeto central dos trabalhos de revisão feitos pelo Exército, os quais envolveram, entre múltiplos aspetos, a definição dos procedimentos adequados ao desenvolvimento e organização do curso; a sua necessidade, âmbito, natureza ou duração - que passa de 12 para 16 semanas e de três para quatro fases, sendo a primeira dedicada a preparar os recrutas para as etapas seguintes (treino individual, de equipa e em grupo).

Ao longo do curso, que termina a 28 de julho, os instruendos vão receber treino e formação em múltiplas áreas: técnicas de combate, navegação terrestre, treino físico militar, sobrevivência, armamento e tiro, socorrismo, operações, transmissões ou sapadores (manusear explosivos).

Essa preparação particularmente exigente em termos físicos e psicológicos visa habilitar os futuros membros daquela força especial do Exército para executar, entre outras, operações de combate ofensivo em condições de "elevado risco e exigência". Não será por acaso que um antigo comandante das forças da NATO no Afeganistão, o general britânico David Richards, disse dos Comandos (citado num documento interno do ramo) que eram "verdadeiros heróis, uma tropa excelente, corajosa e destemida, um exemplo a nível estratégico".

O mesmo general, que teve uma companhia de Comandos às suas ordens em Cabul, acrescentou mesmo que "todos os generais em qualquer palco de guerra precisam de uma força de reserva, pronta para qualquer imprevisto. No início, a NATO não me deu ninguém. Até que, por fim, os bravos portugueses ofereceram esta companhia [cujos soldados] são as minhas forças preferidas no Afeganistão".

http://www.dn.pt/portugal/interior/comandos-atraem-jovens-apesar-das-mortes-e-falhas-5774110.html
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Cabeça de Martelo

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Re: Mortes nos Comandos em Portugal!
« Responder #50 em: Abril 06, 2017, 12:57:58 pm »
É interessante ver o gráfico... dá para perceber-se muitas coisas.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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saojorgexercito

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Re: Mortes nos Comandos em Portugal!
« Responder #51 em: Abril 06, 2017, 10:29:45 pm »
É interessante ver o gráfico... dá para perceber-se muitas coisas.
Dá para perceber o quê? Mais eliminações do foro médico? Estás a visualizar outras leituras?
Abrc
As Forças Armadas são o espelho da Nação ... e da visão de quem a governa.
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Mortes nos Comandos em Portugal!
« Responder #52 em: Abril 07, 2017, 10:18:50 am »
É interessante ver o gráfico... dá para perceber-se muitas coisas.
Dá para perceber o quê? Mais eliminações do foro médico? Estás a visualizar outras leituras?
Abrc

Só posso fazer uma certa comparação com a realidade que eu conheço. Na minha recruta antes da semana de campo a brigada do reumático eram menos de 20 e eram todos acompanhados pelo médico e já se sabia que em principio não continuariam, excepto a galinha que de vez enquanto engrenava nesse grupinho. Depois da semana de campo entramos nas duas semana de adaptação ao Curso de Pára-quedismo e ao mesmo tempo preparávamos para o juramento de Bandeira. Aí o pessoal sentiu que já não tinha que arranhar porque uma boa parte queria mesmo era desistir. Por isso de repente tínhamos por vezes mais de meia Companhia na "brigada do reumático". As lesões eram a desculpa que arranjaram para não arranhar as sessões de toros, calestenias, crosses, pista de cordas e pista em circuito. Quando finalmente chegamos ao Curso como era esperado para aí metade do pessoal desistiu, incluindo um Cabo do arremacho que só tinha que fazer o Curso para ganhar a Boina Verde (segundo ele tinha arranhado mais naquelas 2 semanas do que em todo o tempo de Instrução militar que tinha anteriormente).

Olhando para o gráfico dá para perceber que a partir de uma certa altura deixa de haver desistentes... eu também tive dois casos assim e sei o que a casa gasta. Verdade seja dita depois que fizeram a sub-especialidade já não quiseram ir embora e ficaram nos Páras vários anos. É claro que quando não "há" desistentes o número de "lesionados" aumenta e muito. Também aposto que muitos que foram eliminados por aptidão técnica eram pessoal que queria desistir à muito...
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Cabeça de Martelo

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Re: Mortes nos Comandos em Portugal!
« Responder #53 em: Abril 07, 2017, 10:26:58 am »
Citar
"O 128º Curso de Comandos será ministrado por uma equipa de 19 formadores (5 Oficiais e 14 Sargentos) e constituído por 67 formandos, sendo 4 Oficiais, 15 Sargentos (3 deles ainda condicionais) e 48 Praças – 15 Internos e 33 Externos (15 deles ainda condicionais). Os militares “condicionais” carecem de confirmação dos resultados de Provas Físicas a realizar imediatamente antes do início do curso", diz o comunicado.

Outra coisa é certa: nenhum dos formadores do curso 127 vai integrar as equipas de formação do 128. Onze deles são, aliás, arguidos no inquérito-crime em curso.

O rácio entre os Formadores e os Formandos vai ser uma coisa anormal, ou estou a ver mal? :o

Citar
O ministro da defesa, Azeredo Lopes, garantiu recentemente que na selecção haveria “exames médicos muito mais completos e transversais do que aqueles que até agora eram realizados aos candidato” e também “indicações muito claras sobre os limites que devem ser aplicados na formação”.

E isto vai ser transversal às Tropas Especiais ou é só para os Comandos? E vai continuar ou é apenas para Inglês ver...

Já agora, alguém sabe porque é que ele meteram o estágio no curso, passando o mesmo de 12 para 16 semanas?
« Última modificação: Abril 07, 2017, 10:40:33 am por Cabeça de Martelo »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Mortes nos Comandos em Portugal!
« Responder #54 em: Abril 07, 2017, 11:21:59 am »
E isto vai ser transversal às Tropas Especiais ou é só para os Comandos? E vai continuar ou é apenas para Inglês ver...

O porta-voz do Exército, no sexta às 11, disse as alterações na selecção, pelo menos as médicas, vão ser apliacadas a todas as tropas especiais do exército.

Citar
Já agora, alguém sabe porque é que ele meteram o estágio no curso, passando o mesmo de 12 para 16 semanas?

Eu também já estava para perguntar isso aqui, então já não existia um estágio de preparação para o curso de comandos?

Citar
Estágio de preparação

Após realizarem com sucesso os pré-requisitos, os candidatos ao Curso de Comandos terão de frequentar um estágio de preparação, com duração de 3 semanas, que tem como finalidade preparar e dotar o militar, a nível físico e técnico, para que este consiga iniciar o Curso de Comandos com as condições consideradas necessárias.
https://www.exercito.pt/pt/recrutamento/tropas-especiais/comandos

Ou só aumentaram uma semana ao estágio e "inseriram-no" oficialmente no curso, ou agora há dois estágios, um antes do curso e outro no inicio do curso?
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Mortes nos Comandos em Portugal!
« Responder #55 em: Abril 07, 2017, 11:52:53 am »
Citar
Ao i, o Exército explicou que a duração deste estágio foi alargada de três para quatro semanas em 2014 após se verificarem elevadas taxas de desistências.

https://ionline.sapo.pt/525132

Citação de: Coronel INF CMD Marco Serronha
Nós sabemos que em Cursos desta natureza, de grande exigência física como o Curso dos Comandos, a sua duração não pode ser de um ano. O Curso de Comandos, está provado, tem que andar em períodos que oscilam entre as 12 e as 14 semanas, para que todo aquele ritmo e aquela insistência que nós queremos dar, permitam que não tenhamos taxas de desistência elevada. Este é portanto o período indicado; contudo como o número de horas não estica e a carga horária na minha opinião é superior aquilo que deveria ser, tendo uma média de 12 horas de instrução por dia, o período de descanso acaba por ser bastante curto, e isso é uma questão que me preocupa.

Isto foi em 2008.
« Última modificação: Abril 07, 2017, 12:59:31 pm por Cabeça de Martelo »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Mortes nos Comandos em Portugal!
« Responder #56 em: Abril 07, 2017, 07:12:02 pm »
Em Resumo


 
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Sertorio

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Re: Mortes nos Comandos em Portugal!
« Responder #57 em: Junho 14, 2017, 11:02:23 pm »
Citar
Eu disse claramente aos instrutores que, se não me deixassem sair, eu ia embora, eu avisei-os”, garante o instruendo. “Eles acharam que eu ia prejudicar o meu corpo só porque eles queriam, mas não”.

Entretanto, os exercícios continuavam. “Vi que a conversa com o sargento não resultou e fui falar com um alferes”, diz Tiago. Era obrigatório percorrer a cadeia hierárquica. Mas a segunda conversa também não teve o resultado esperado: “Disse-me que a minha situação estava a ser resolvida e para voltar para a instrução”. A mesma instrução de que queria desistir ministrada por instrutores que já tinham essa informação.

http://observador.pt/especiais/comandos-a-historia-do-recruta-que-fugiu-do-curso-fatal/
 

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Camuflage

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Re: Mortes nos Comandos em Portugal!
« Responder #58 em: Junho 15, 2017, 11:01:47 am »
Eu espero que o Exército tenha uma atitude exemplar nesta matéria de deixe de andar a abafar este tipo de casos. Quem viola a lei e as regras deve ser severamente punido em vez de passaram o paninho quente.
 

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Lightning

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Re: Mortes nos Comandos em Portugal!
« Responder #59 em: Junho 21, 2017, 10:17:55 am »