Calma, ninguém acabou com os comandos por terem morrido dois recrutas, nem se acaba com os bombeiros quando um deles é apanhado a atear fogo.
Que o SEF precisa de uma grande reviravolta, lá isso precisa, e quem lá trabalha também o sabe e até defende. Mas daí até alvitrar a sua extinção vai uma grande distância.
O unico inspector do SEF com quem falei - há anos - sobre estes assuntos já tinha detectado os podres e já era defensor da integração desse serviço na PSP, funcionando como departamento autónomo. Mas era só a opinião dele, acrescentava que a PSP é um corpo civil, como o deles e tem muita experiência e tradição dentro dos aeroportos.
É que mesmo acabando com esse serviço nao acabam com as pessoas; nestas reestruturações muitas delas normalmente continuam no novo organismo a desempenhar exactamente nas mesmas funções. A PSP nesse aspecto facilitava a transição, já que se não pode transformar um civil num militar só com uma canetada do dia para a noite.