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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Exército Português => Tópico iniciado por: cromwell em Agosto 07, 2009, 08:52:18 pm

Título: Análise sobre a modernização do Exército Português
Enviado por: cromwell em Agosto 07, 2009, 08:52:18 pm
Uma análise para a modernização do nosso exército.

Os Leoaprd 2A6 foi uma boa compra, mas acho que precisamos de ter 50.

Os Pandur mostram ter grandes atrasos nas entregas, visto que ainda nem temos 100.

Os helicopteros ligeiros já mostram atrasos de quase uma década, e são indespensáveis para a mobilidade do exército e para o fim da sua dependencia da FAP. Estes helicopteros deveriam ser 12, e não só 6, o que é um número muito pequeno.

Os NH90 foram uma boa compra, mas a data de entrega ainda está para vir e ainda vamos ter de esperar muito tempo, o que na minha opinião é vergonhoso, visto que fizemos parte dos países da agência que construiu o helicóptero. Quanto ao número, deviam ser 12, o mesmo número de unidades em que foram adquiridos o EH-101 e o C-295.

Artilharia: Temos peças fora de serviço que são usadas como instrução. Quanto às que estão activas, temos o M-109 que é já um veículo obsoleto actualmente. O light gun é bom, mas recentemente entrou de novo ao serviço o M-114, que é do tempo da WWII, e é preciso que se substitua urgentemente. Esperemos que os rumores da possibilidade de adquirir o M777 seja verdade.

Artilharia anti-aérea: O número de Stingers é muito pequeno e precisamos de mais. O Chaparral já é obsoleto e não existe fontes que referem a sua substituição. Precisamos de artilharia anti-aérea de médio/longo alcançe. O NASAMS seria a minha escolha.

os VTLB: existe um concurso para adquirir 150 veículos, em que 101 são para o exército. Se escolhermos o HUMMER, estamos condenados, e vamos continuar com a mesma porcaria, mas só que em maior número. O IVECO MLV é a minha escolha.

Com o M-113, não sei o que dizer. Não querem substituir. A modernização ainda está por ocorrer.

A substituição das armas ligeiras é o mais grave atraso da modernização.
Segundo notícias eramos para começar a receber este ano, mas parece que isso não vai acontecer.
 

Quanto a esta análise, opino que a modernização do exército é o mais avançado de todos os ramos das forças armadas, mas as necessidades mais importantes, como os helicopteros e as armas ligeiras, ainda vão demorar algum tempo para chegarem, e isso pode ser muito grave no futuro.
Título:
Enviado por: Treespirit em Agosto 08, 2009, 02:45:26 am
.
Título: investimento ? quando ?
Enviado por: Luis Manuel em Agosto 24, 2009, 12:48:04 am
Viva, penso que tão depressa não irá haver mais investimento nas FA , o governo teve de desviar fundos para combater a crise e os restantes fundos têm de ir para os bolsos de uns tantos corruptos e generais .

Concordo com o nº de Leopards e com as peças de artilharia propostos , no entanto e dada a dimensão das nossas forças e dimensão do território , eu pessoalmente apostaria mais em equipamento que potenciasse a mobilidade do que a defesa estática, neste caso artilharia móvel mesmo que de menor alcance , novos morteiros 120 , novos misseis anti-carro e mais misseis stinger seriam o ideial.

A substituição do sistema Chaparral também me parece bem mas não estou a ver o estado português dispender centenas de milhões para adquirir sistemas capazes , para comprar sistemas ineficazes mais vale estarmos quietos .Em relação aos Hummers , também concordo , não são boa escolha , espero sinceramente que este atraso possibilite escolher um veiculo que possa ser produzido (pelo menos em parte) em Portugal visto já termos iniciado a transf. de tecnologia para a fábrica que está a montar os Pandur.
Falou-se á pouco tempo em adquirir 2 fragatas AEGIS vocacionadas para a defesa aéria sendo que uma das tarefas seria defender o espaço aério de LIsboa e de Aveiro (pq Aveiro ?) , mas após a compra das fragatas holandesas parece que o assunto ficou arrumado.

Em relação aos M113 , também li algures que a escolha provavel seria a aquisição de modelos mais recentes (não novos) e o upgrade de alguns sendo que o problema estava na sua manutenção (revista do exercito, não me lembro o nº) , mas era um artigo de opinião .Quanto aos nossos pilotos para o exercito , temo-os a treinar regularmente em Espanha para não perderem a certificação , gastamos balurdios com isso e helis nada ...O problema não foi a falta de qualificação do helicoptero por parte da empresa ? espero que o nosso governo saiba pedir uma boa indemnização e resolva rápido o assunto o que não me parece ser o caso.

Em relação á nova arma , parece-me que o assunto ficou mais uma x em banho-maria , após a impugnação do concurso por parte da Stern , ficou tudo em águas-de-bacalhau e agora , após as intervenções no iraque , já existem opiniões de que se calhar o calibre 5.56 não será o mais adequado visto não ser muito eficáz para parar pessoas e veiculos . Relembro que a filosofia adjacente a este calibre seria infligir baixas ao inimigo mas não mortos de modo a que este tivesse uma preocupação adicional com os seus feridos que o incapacitasse logisticamente.No Iraque este calibre demonstrou alguns problemas em parar carros e bombistas suicidas ...De q forma penso que , logo que voltarem as condições financeiras e os tribunais resolverem o assunto , a G-36 será a nossa escolha , não se esqueçam que é preciso adequar as nossas fábricas de munições ao novo calibre , se bem que o fuzil não seja produzido em Portugal , as munições serão .Espero que os NH-90 não se atrasem muito mais , que os a-400M tenham os seus problemas resolvidos e nós , nos espaço de 10 anos substituamos os nosso velhinhos hercules por estes aviões . Gostava de ter mais um submarino ( o caso do navio Russo desviado ou lá o que foi é uma prova de que necessitamos desta arma) , que os radares de costa sejam actualizados e implementados (os que faltam) , e que o raio do navio polivalente logistico seja de uma x por todas construido , a culpa aqui será mais dos estaleiros de Viana pois o governo estava á espera q estes demonstrassem capacidade para o produzir mas parece que não o poderá fazer .No futuro preferia que vendessemos todos os F-16 e adquirissemos os F-35B STOVL , já que não temos dinheiro para os meus preferidos , o Eurofighter . De qq modo preferia uns 24 Eurofighter do que uns 40 F-35. Agora e aproveito aqui o forum para lançar um outro assunto , que forças e orientações deveriamos ter no prazo de 20 anos ?será que deviamos valorizar a nossa ligação Atlantica e militar com o Brasil e Angola , continuando contudo no espaço politico e industrial Europeu ? ou manter a nossa politica atlantica de alianças com os EUA ?Estamos numa altura de decisões e as coisas demoram anos a projectarem-se . 1 abr.
Título: Exercito
Enviado por: LEOPARDO em Agosto 24, 2009, 12:30:02 pm
O pessoal fala muito de armamento mas esquece-se do mais importante... os recursos humanos pois são eles que dão vida ao exército sem eles  as máquinas param e  todo resto tambem aconselhovos a verem este site www.ance.pt (http://www.ance.pt) para voçes terem uma lógica melhor do que é preciso modernizar cumprimentos a todos os forenses
Título: Re: Exercito
Enviado por: nelson38899 em Agosto 24, 2009, 12:41:52 pm
Citação de: "LEOPARDO"
O pessoal fala muito de armamento mas esquece-se do mais importante... os recursos humanos pois são eles que dão vida ao exército sem eles  as máquinas param e  todo resto tambem aconselhovos a verem este site www.ance.pt (http://www.ance.pt) para voçes terem uma lógica melhor do que é preciso modernizar cumprimentos a todos os forenses


Claro que esse é o ponto principal. Espero que num futuro próximo o exercito seja um exercito movel e não um exercito de generais.
Título:
Enviado por: legionario em Agosto 24, 2009, 01:02:56 pm
citaçao do Luis Manuel :

"...será que deviamos valorizar a nossa ligação Atlantica e militar com o Brasil e Angola , continuando contudo no espaço politico e industrial Europeu ? ou manter a nossa politica atlantica de alianças com os EUA ?Estamos numa altura de decisões e as coisas demoram anos a projectarem-se . 1 abr. "

Europeus e atlantistas, talvez ! mas sobretudo somos uma das Cohors Tumultuaria da nova Roma (leia-se EU). Nao temos vida nem projetos proprios, migos :(
Título:
Enviado por: voador em Agosto 25, 2009, 05:00:13 pm
Desculpem lá mas quando não há dinheiro nem sequer para pneus, baterias e capotas e para reparar os telhados onde dormem os soldados, voces ainda pensam que a breve trecho o estado vai gastar milhoes e reequipamento??? :?:

Desenganem-se a tendencia é para cortar e cortar e cortar e a prova é que mais uma vez estão a equipar a nova QRF que irá para o afeganistao como o pouco material que resta nas unidades.

Compras ZERO mesmo !!!!
Título: É bem verdade voador ...
Enviado por: Luis Manuel em Agosto 27, 2009, 10:57:07 am
É bem verdade voador , não há dinheiro para mandar cantar um cego , enfim ...Mas agora falando um pouco mal dos politicos e deste nosso sistema , parece que neste nosso Pais o dinheiro aparece qd é para encher os bolsos de algum grande "cromo" . Não há dinheiro para melhorar as remunerações dos militares mas já há para aumentar as reformas , ajudas de custo e salários de uns tantos oficiais superiores (Portugal , com umas frças armadas de pouco mais de 40 mil homens , tem mais generais que Inglaterra).Não existe dinheiro para apoiar os desempregados , precisavamos de mais 130 milhões no orçamento para aumentar em 12 meses o sub. desemprego para todos os desempregados com mais de 30 anos e casados , mas este ano o orçamento da Assembleia de republica duplicou ultrapassando os 120 milhões de euros.Não existe dinheiro para investir em unidades industriais , portos e TGV mas lá se descobritram 2 mil milhões para se esbanjar no BPN do qual nada vimos de concreto. Enfim , o dinheiro aparece para alguns ...Eu acho alguma piada paises com 5 ou 6 milhões de hb. terem forças aérias e marinhas melhores que as nossas , paises com a nossa dimensão terem sistemas de saude e protecção social mais desenvolvidos que os nossos , etc ... Como exemplo podemos olhar para a Belgica , Grécia , Suiça , Noruega e mesmo a Suécia com os seus 9 milhões ...
Título: Army
Enviado por: LEOPARDO em Agosto 27, 2009, 11:44:55 am
Sim senhora totalmente de acordo isto aqui anda tudo a balda tudo... todos querem mandar mas nenhum tem razão enfim é uma tristeza é tudo só para tapar olhos ao Zé povinho enfim espero que isto um dia dee um estouro mas para melhor assim o espero :roll:
Cumprimentos a todos os forenses
Título: Re: É bem verdade voador ...
Enviado por: carlosribeiro em Agosto 27, 2009, 12:28:43 pm
Citação de: "Luis Manuel"
É bem verdade voador , não há dinheiro para mandar cantar um cego , enfim ...Mas agora falando um pouco mal dos politicos e deste nosso sistema , parece que neste nosso Pais o dinheiro aparece qd é para encher os bolsos de algum grande "cromo" . Não há dinheiro para melhorar as remunerações dos militares mas já há para aumentar as reformas , ajudas de custo e salários de uns tantos oficiais superiores (Portugal , com umas frças armadas de pouco mais de 40 mil homens , tem mais generais que Inglaterra).Não existe dinheiro para apoiar os desempregados , precisavamos de mais 130 milhões no orçamento para aumentar em 12 meses o sub. desemprego para todos os desempregados com mais de 30 anos e casados , mas este ano o orçamento da Assembleia de republica duplicou ultrapassando os 120 milhões de euros.Não existe dinheiro para investir em unidades industriais , portos e TGV mas lá se descobritram 2 mil milhões para se esbanjar no BPN do qual nada vimos de concreto. Enfim , o dinheiro aparece para alguns ...Eu acho alguma piada paises com 5 ou 6 milhões de hb. terem forças aérias e marinhas melhores que as nossas , paises com a nossa dimensão terem sistemas de saude e protecção social mais desenvolvidos que os nossos , etc ... Como exemplo podemos olhar para a Belgica , Grécia , Suiça , Noruega e mesmo a Suécia com os seus 9 milhões ...


Se não se salvasse o BPN com 1000 milhões cometiamos o mesmo erro dos Americanos e hoje não haveriam bancos em Portugal.
Essa dos generais deve ser como outra que ouvi no outro dia, que a marinha Portuguesa tinha mais almirantes que a Americana :? .
Vocês  sofrem é de uma velha doença genética que eu cá sei...
Título: Re: É bem verdade voador ...
Enviado por: SANTACRUZ em Agosto 27, 2009, 12:40:55 pm
Citação de: "carlosribeiro"
Citação de: "Luis Manuel"
É bem verdade voador , não há dinheiro para mandar cantar um cego , enfim ...Mas agora falando um pouco mal dos politicos e deste nosso sistema , parece que neste nosso Pais o dinheiro aparece qd é para encher os bolsos de algum grande "cromo" . Não há dinheiro para melhorar as remunerações dos militares mas já há para aumentar as reformas , ajudas de custo e salários de uns tantos oficiais superiores (Portugal , com umas frças armadas de pouco mais de 40 mil homens , tem mais generais que Inglaterra).Não existe dinheiro para apoiar os desempregados , precisavamos de mais 130 milhões no orçamento para aumentar em 12 meses o sub. desemprego para todos os desempregados com mais de 30 anos e casados , mas este ano o orçamento da Assembleia de republica duplicou ultrapassando os 120 milhões de euros.Não existe dinheiro para investir em unidades industriais , portos e TGV mas lá se descobritram 2 mil milhões para se esbanjar no BPN do qual nada vimos de concreto. Enfim , o dinheiro aparece para alguns ...Eu acho alguma piada paises com 5 ou 6 milhões de hb. terem forças aérias e marinhas melhores que as nossas , paises com a nossa dimensão terem sistemas de saude e protecção social mais desenvolvidos que os nossos , etc ... Como exemplo podemos olhar para a Belgica , Grécia , Suiça , Noruega e mesmo a Suécia com os seus 9 milhões ...

Se não se salvasse o BPN com 1000 milhões cometiamos o mesmo erro dos Americanos e hoje não haveriam bancos em Portugal.
Essa dos generais deve ser como outra que ouvi no outro dia, que a marinha Portuguesa tinha mais almirantes que a Americana :shock: LOL :roll:

se estes oficiais sao sobras da guerra entao o mais novo tem ao redor de 53-56 anos… ate que idade e que eles podem permanecer no servico?
Título:
Enviado por: carlosribeiro em Agosto 27, 2009, 01:55:23 pm
Aquela doença de criticar tudo o que é nacional por melhor que seja, normalmente sem se saber nada sobre isso.
Título:
Enviado por: SANTACRUZ em Agosto 27, 2009, 02:04:36 pm
ya… nao ha uma cura???

porque eu veijo muito disso, espero bem que nao passa para mim…
mas no caso de apanhar uma cura seria agradavel.

talvez nos devemos criticar o governo para nao criar a cura!!!  :lol:
Título: A resposta esperada
Enviado por: Luis Manuel em Agosto 28, 2009, 03:27:14 pm
Citação de: "carlosribeiro"
Aquela doença de criticar tudo o que é nacional por melhor que seja, normalmente sem se saber nada sobre isso.


Tens toda a razão CArlos Ribeiro , há realmente tipos que não sabem do que falam , felizmente esse não é o meu caso , se te deres ao trabalho e fizeres uma pesquisa na net antes de criticares 1º ( eu costumo fazer isso , antes de criticar verifico se tenho ou não bases) , podes verificar facilmente o nº de generais em Portugal e noutros paises da NATO . Até te deixo um link (http://galodebarcelos.blogspot.com/2008 ... erais.html (http://galodebarcelos.blogspot.com/2008/10/portugal-e-generais.html)) , mas existem outras fontes , esta foi só uma noticia que apanhei . A saber , em 2010 Portugal terá 210 generais ( claro que a maioria não está no activo mas a receber a sua pensão que é actualizada todos os anos) , como termo de comparação os EUA possuem actualmente pouco mais de 300 .Qt ao BPN , mais uma x sei do que falo , não tenho de proteger o chefe ou determinado politico mesmo porque francamente não defendo nenhum deles actualmente. Engraçado que afirma que nos EUA os bancos faliram ? alguns mas o estado ajudou-os e no entanto a maioria manteve-se e a economia deles ainda está melhor que a nossa e a recuperar (pelo que se diz) .E se a banca nacional fosse á falencia com o BPN porque não o foi com o BPP ? bom , eu explico-lhe , eu até tive essa informação por um antigo gestor de clientes do BPN , veja você bem, aliás essa informação também saiu em alguns meios de comunicação , só não viu quem não quis. No BPN , a segurança social tinha 500 milhões em depósitos e aplicações , bastantes investidores alguns politicos conhecidos da nossa praça também por lá tinham uns quantos milhões , até organizações religiosas tinham milhões em depósitos.Se realmente o BPN decretasse falência ,já nem considerando o que alguns actuais deputados e conhecidos politicos perderiam , já viu o "buraco" orçamental da Segurança social ? 500 milh. num universo de 3000 milh. ?quase 17%.Se isso não fizesse "mossa" politicamente o que faria. Assim é o zé portuga , através da CGD que paga . Não pense que o BPN era o maior banco ou dos maiores de Portugal , muito longe disso. O que ganhamos com a intervenção ? o ciddão normal até perdeu e continuo-lhe a dizer isso com conhecimento de causa . A CGD teve de aumentar o seu capital social e o seu rating de crédito desceu , logo o spread que ela paga internacionalmente subiu .A CGD estava a financiar projectos industriais já em curso , nomeadamente o aumento da refinaria da GALP em Sines e uma nova fábrica de polimeros também em Sines , só estas duas unidades previam empregar já em 2011 cerca de 1000 pessoas . Estes projectos e muitos outros foram interrompidos pois a CGD não consegue actualmente manter os seus compromissos em termos de crédito e com os spreads negociados . Esta é a factura que estamos a pagar . Mas enfim , sinta-se á vontade de , sem sequer pesquisar na net noticias sobre os assuntos em causa ,  criticar e negar , afinal esse é e sempre foi o verdadeiro defeito do zé portuga.
Título:
Enviado por: Duarte em Agosto 28, 2009, 03:48:43 pm
302 é o no. limite do posto de  Major-General no activo no Exército Americano. Não é a totalidade de oficiais generais. Devem existir muitas centenas mais dos outros postos.

De qualquer forma não há dúvida de que temos generais a mais..
Título: quanto a numeros ...
Enviado por: Luis Manuel em Agosto 28, 2009, 06:42:47 pm
Viva Duarte ,
os numeros que referi foram o que li tanto no site que indiquei bem como noutro site que se encontra logo na 2ª pág. de pesquisa no google por subject "numero de generais em Portugal" .
Admito que possa estar algo desfasado consoante o site ou fonte onde obtemos informação mesmo porque o sistema de patentes difere um pouco mesmo entre paises NATO (pelo que entendi .).Penso que este numero (aprox. 300) deve reflectir o numero de generais no activo e na reforma , visto que obviamente continuam a receber como tal e , regra geral (pelo menos era assim á uns anos) , antes de reforma os oficiais são promovidos á patente logo acima hierarquicamente.Não nos esqueçamos que muitos dos oficiais do quadro do tempo da guerra colonial estão a terminar ou terminaram recentemente a sua vida activa e que nessa altura houve um grande incremento nos quadros militares .
Já á uns 20 anos atrás lembro-me da mesma polémica , na altura até deu um debate na TV sobre o assunto e a comparação era com a Inglaterra .Lembro-me do assunto pois eu estava a cumprir o serviço militar e nos meios castrenses não se falava de outra coisa , já na altura .
Se for como diz , obrigado pela correcção embora gostasse de consultar a fonte onde a rapaziada por aqui se baseia para "postar" numeros e factos .De qq modo voltemos ao assunto do tópico e não degeneremos em guerras de argumentos e "bravatas". Por mim está acabado , só dei a minha opinião . abr. a todos .
Título:
Enviado por: Duarte em Agosto 29, 2009, 12:31:50 am
Caro Luís,

Perdão, enganei-me. Pelos vistos são mesmo 302 oficiais generais no activo no Exército, e não apenas Major-generals. O limite de 302 não conta com oficiais-generais em comandos-conjuntos (Joint-Chiefs of Staff) oriundos do Exército e número total será superior.

Pode ver aqui o limite de 302. É uma lei.

http://codes.lp.findlaw.com/uscode/10/A/II/32/526 (http://codes.lp.findlaw.com/uscode/10/A/II/32/526)

Esta fonte menciona 99 major-Generals.

http://usmilitary.about.com/od/army/a/majgen.htm (http://usmilitary.about.com/od/army/a/majgen.htm)


http://en.wikipedia.org/wiki/General_(United_States (http://en.wikipedia.org/wiki/General_(United_States))
Título:
Enviado por: HSMW em Agosto 29, 2009, 12:59:00 am
Citação de: "Duarte"
De qualquer forma não há dúvida de que temos generais a mais..


Depende do que estiverem a comandar. Há alguma informação sobre isso?
Quem comanda o quê?
Título:
Enviado por: voador em Agosto 29, 2009, 06:26:14 pm
Eu sou militar do qp e sim ha oficiais generais e coroneis a mais

Essa é a razao de haver tanta chafarica e quartel vazio

O resultado são infra estruturas decrépitas e sem manuetnção e recursos humanos desperdiçados.....

Expliquem lá porque um regimento que tem lá um batalhao (por exemplo) precisa de um coronel e de todo um EM....

Nos outros países o cmdt de batalhao e o seu EM é o suficiente e qd sai para operações basta a CCS para tomar conta das paredes.

Um general implica:
Um carro;
Um telemovel;
Um condutor;
Uma secretária;
Um ajudante de campo;
Um EM ou equivalente

Por isso não é só o general é toda a burocracia q arrasta.

E o pior é quando os generais se zangam uns com os outros por causa do protagonismo quem se lixa é sp o mexilhao
Título:
Enviado por: Duarte em Agosto 29, 2009, 07:15:04 pm
Citação de: "HSMW"
Citação de: "Duarte"
De qualquer forma não há dúvida de que temos generais a mais..

Depende do que estiverem a comandar. Há alguma informação sobre isso?
Quem comanda o quê?


Eu não sei os números exactos de Portugal, mas ver os organogramas no site do exército para se ter uma ideia.

Regimentos sem produto operacional, ou com uma companhia operacional ou a "atribuir" é criminoso.

Eu compreendo que com a fim da guerra do ultramar houve um excesso de oficiais, e nenhum governo teve os "cojones" para mexer com isso, não vá haver outro golpe.. mas enfim...  :roll:

Se o Ex. Americano tem 99 major-generals (normalmente comandante de divisão, ou em estados-maiores, comandos superiores, etc..) e têm apenas 10 divisões, seria interessanete uma comparação.
Título:
Enviado por: nelson38899 em Agosto 29, 2009, 07:17:13 pm
Uma sugestão, que tal acabar com policia do exercito, aérea e da marinha e passar haver apenas uma policia militar. Outra sugestão seria  fundir as cadeias logisticas de cada brigada, numa brigada única. A função dessa brigada seria suportar as três brigadas de combate.
Título:
Enviado por: Duarte em Agosto 29, 2009, 10:24:04 pm
Citação de: "nelson38899"
Uma sugestão, que tal acabar com policia do exercito, aérea e da marinha e passar haver apenas uma policia militar.

Não sei qual o valor em fundir as policias militares todas, mas em França a funcão de policia militar é exercido pela Gendarmerie. Uma ideia...

Citação de: "nelson38899"
Outra sugestão seria  fundir as cadeias logisticas de cada brigada, numa brigada única. A função dessa brigada seria suportar as três brigadas de combate.


Hmmm...  Brigada Logística com 3 batalhões de AD Sanitário, Manutencão e Transporte, mais um Batalhão de AG com companhias individuais de Transportes, Manutenção e Sanitária... Quais seriam as vanatagens em juntar as unidades logíticas todas numa só GU? Onde ficaria aqurtelada?
Título:
Enviado por: Lightning em Agosto 29, 2009, 10:31:48 pm
Citação de: "Duarte"
Não sei qual o valor em fundir as policias militares todas, mas em França a funcão de policia militar é exercido pela Gendarmerie. Uma ideia...

E na Itália é os Carabineri...

Citação de: "nelson38899"
Outra sugestão seria  fundir as cadeias logisticas de cada brigada, numa brigada única. A função dessa brigada seria suportar as três brigadas de combate.

Hmmm...  Brigada Logística com 3 batalhões de AD Sanitário, Manutencão e Transporte, mais um Batalhão de AG com companhias individuais de Transportes, Manutenção e Sanitária... Quais seriam as vanatagens em juntar as unidades logíticas todas numa só GU?


Eu isso acho que não vale a pena, cada Brigada deve ter as suas sub-unidades todas, quer sejam de combate, quer sejam de logistica.

Além se que existem muitos equipamentos exclusivos a cada Brigada, porque não há-se ter a BrigMec a logistica dos Leopard? Porque não há-de ter a BrigInt a logistica dos Pandur? Etc...
Título:
Enviado por: Xô Valente em Agosto 29, 2009, 10:34:04 pm
Citação de: "Lightning"
Citação de: "Duarte"
Não sei qual o valor em fundir as policias militares todas, mas em França a funcão de policia militar é exercido pela Gendarmerie. Uma ideia...

E na Itália é os Carabineri...


Então, em termos comparativos, usavamos cá a G.N.R.. :lol:  c34x
Título:
Enviado por: nelson38899 em Agosto 29, 2009, 10:35:32 pm
Citação de: "Duarte"
Não sei qual o valor em fundir as policias militares todas, mas em França a funcão de policia militar é exercido pela Gendarmerie. Uma ideia...

O minha ideia seria criar uma maior interligação entre forças, pois as nossas FAS a cada dia que passa são menores. Como tal faria mais sentido eliminar serviços duplos.

Citação de: "Duarte"
Hmmm...  Brigada Logística com 3 batalhões de AD Sanitário, Manutencão e Transporte, mais um Batalhão de AG com companhias individuais de Transportes, Manutenção e Sanitária... Quais seriam as vantagens em juntar as unidades logíticas todas numa só GU?


Vantagens seriam eliminar duplicação de serviços e como tal criar uma verdadeira força capas de apoiar as nossas forças no terreno.
Título:
Enviado por: Duarte em Agosto 29, 2009, 10:50:39 pm
Citação de: "Xô Valente"
Citação de: "Lightning"
Citação de: "Duarte"
Não sei qual o valor em fundir as policias militares todas, mas em França a funcão de policia militar é exercido pela Gendarmerie. Uma ideia...

E na Itália é os Carabineri...

Então, em termos comparativos, usavamos cá a G.N.R.. :lol:  c34x

Quanto à FAP / PA, desde que continuasse a chamar-se de PA, embora integrada na GNR e mantesse a boina azul, acho que não se perdia muito.  Que acham?
Título:
Enviado por: nelson38899 em Agosto 29, 2009, 10:54:33 pm
Porque não por exemplo criar uma base em que o exercito pudesse usar apenas para exercícios como dispõe a FAP, seria aí uma boa localização para a brigada Logística.
Neste momento as FAS Portuguesas precisam de uma interligação e não de lutar cada uma pela sua quintinha. Sem união não vamos a lado nenhum.
Título:
Enviado por: Duarte em Agosto 29, 2009, 11:00:33 pm
Lightening tem razão, mas se a brigada logística ficasse em Santa Margarida, ficaria resolvido os problemas de manutenção dos Leo. Os Pandur já será outro problema..  :shock:
Título:
Enviado por: Duarte em Agosto 29, 2009, 11:10:28 pm
Existem outras áreas em que se pode integrar os ramos. A recruta militar pode ser comun, e ministrada num só local, dois no máximo.

Já existe alguma integração com a ESSM, mas os hospitais militares também podem ser integrados. Instrução de socorristas também pode ser num só local.

Os Fuzileiros podem ser integrados na BriRR. BriRR até deveria chamar-se de Brigada de Forças Esepciais, ou até Comando de Operaçõpes Especiais, que é na realidade a sua função, não sendo de facto uma GU homogénea tipo BriMec.
Título:
Enviado por: nelson38899 em Agosto 30, 2009, 12:49:20 am
Citação de: "Duarte"
Existem outras áreas em que se pode integrar os ramos. A recruta militar pode ser comun, e ministrada num só local, dois no máximo.

Já existe alguma integração com a ESSM, mas os hospitais militares também podem ser integrados. Instrução de socorristas também pode ser num só local.

Os Fuzileiros podem ser integrados na BriRR. BriRR até deveria chamar-se de Brigada de Forças Espciais, ou até Comando de Operaçõpes Especiais, que é na realidade a sua função, não sendo de facto uma GU homogénea tipo BriMec.


Concordo plenamente consigo, isso seria uma das integrações outra seria integrar as frotas de helis das Fas de modo a poupar dinheiro na sua manutenção e treino.
Título:
Enviado por: Duarte em Agosto 30, 2009, 02:34:46 am
Eu estou completamente de acordo que os helis fiquem concentrados na FAP. O Exército não tem meios, pessoal ou recursos para operar helis e não faz sentido nenhum. Um país pequeno, de parcos recurso não se pode dar ao luxo de mariquices como GALEs, UALEs, etc..   :roll:


Basta vermos o caso da Rhodesia para ver como forças armadas pequenas podem operar helis em proveito de forcas terrestes com um elevado grau de sucesso e eficacia. Aliás a antiga Rhiodesia é um exemplo de como um pequeno país pode ter forças armadas pequenas, mas muito eficazes, bem treinadas e até com equipamento não muito moderno em muitos casos. Tiveram a força de vontade, o profissionalismo e dedicação que nos devem servir de exemplo.

Vejamos o caso das forcas armadas deste extinto país:

Citar
Rhodesian forces order of battle

Rhodesian Army

Regular and territorial army units

Rhodesia Regiment: Territorial Army - 8 battalions (600- 700 men, all white) with addition of African and Asian personnel later on in the war.

Rhodesian Artillery (1st Field Regiment): 1 regular battery of 105mm howitzers and 1 reserve battery of 25-pounders; white officered.

Support and administrative troops: (signals, engineers, logistics, etc)

Rhodesian Armored Car Regiment (Black Devils- so named by the insurgents because of the black overalls worn by the armored vehicle crews): About 400 men, black and white; duties include reconnaissance, patrolling, convoy escort, crowd control and manning road blocks.

http://members.tripod.com/selousscouts/ ... corps_.htm (http://members.tripod.com/selousscouts/rhodesian_armoured_corps_.htm)

Irregulars /Special forces

Rhodesian Light Infantry - 1st Battalion RLI ("The Saints" and also known as the "Incredibles" after PM Ian Smith referred to the unit as the "Incredible RLI)": paratrooper trained unit, composed of 3 commando units and 1 weapons (Support) group (about 1000 men, all white); between one-quarter and one-third mercenaries.

http://en.wikipedia.org/wiki/Rhodesian_Light_Infantry (http://en.wikipedia.org/wiki/Rhodesian_Light_Infantry)

Rhodesian African Rifles - RAR : 2-3 battalions (600-700 men, African) with white officers and African NCOs.

http://en.wikipedia.org/wiki/Rhodesian_African_Rifles (http://en.wikipedia.org/wiki/Rhodesian_African_Rifles)

Rhodesian Special Air Service - RhSAS: 3 squadrons (60 men each, all white); specialize in laying counter-insurgency ambushes and raids.

Selous Scouts: About 1000-15000 men, large majority of African troops mostly volunteers from the RAR and BSAP, but many turned guerillas also, fully integrated multi-racial unit, specialized in pseudo operations, tracking and abduction missions. Later used in airborne operations and external raids:

http://en.wikipedia.org/wiki/Selous_Scouts (http://en.wikipedia.org/wiki/Selous_Scouts)

Selous Scouts detailed unit organization:

André Rabie Barracks, Inkhomo

Commandant Lt. Col. Ron Reid-Daly

2nd in Command

Regimental staff

Chief of staff

Operations officer

Intelligence officer

Training officer

Personnel officer

Logistics officer

Signals troop

Medical troop

Motor Transport Troop

Quartermaster

1 Group

1 Troop

2 Troop

3 Troop


2 Group

4 Troop

5 Troop

6 Troop


3 Group (Matabele)

7 Troop

8 Troop

9 Troop


Support group

Mortar Troop

Reconnaissance Troop

Tracking Wing - Wafa Wafa camp, Kariba (the training center for the Scouts)


Grey's Scouts: 150-200 men, black and white; horse-mounted infantry for tracking, pursuit and patrolling.


_____________________________________

The Rhodesian Air Force

Also a small, but highly efficient force. With just over 2000 men at the peak of the war, and only 150 pilots, the RhAF was an extremely flexible force. All pilots were qualified and flew all aircraft, and rotated through the various squadrons to maintain proficiency and rotate dangerous missions.

Two main air bases, Thornhill and New Sarum housed 7 flying squadrons, and several forward operating bases existed.

RhAF squadrons

 

No.1 Sqn
9 Hawker Hunter FGA.9, 8 Vampire FB.9
Fighter-Bomber
Thornhill air base

No.2 Sqn
8 Vampire T.55
Training/Recce
Thornhill

No.3 Sqn
13 Douglas C-47, 1 Cessna 402, 4 BN-2A Islander, 1 DC-7C, 1 Baron
Transport
New Sarum air base

No.4 Sqn
6 AL-60F5 Trojan, 17 Reims-Cessna FTB.337G, 14 SF.260W, 17 SF.260C
COIN/Patrol
Thornhill

No.5 Sqn
8 EE Canberra B.2, 2 EE Canberra T.4
Attack/Recce
New Sarum

No.6 Sqn
13 Percival Provost T.52
Training
New Sarum

No.7 Sqn
6 Alouette II, 34 Alouette III, 11 AB.205
Transport
New Sarum


 
Um Exército com um núcleo de forcas especiais aerotransportdadas altamente treinadas e motivadas, e até inovadoras (Selous Scouts):

Selous Scouts Regiment, SAS regiment, RLI e RAR.

 e forças terrioriais de SMO e reserva. Meios blindados minímos, artilharia mínima e antiquada. RACR, unidades de apoio de engenharia e comunicações pequenas.

Se verem bem estas unidades e seus meios, podem concluir que as forças armadas portuguesas são muito superiores em meios humanos e até materiais.

Muitas vezes temos a tendência de focarmos muito em meios materiais e exigir sempre mais, mas a Rhodesia deve servir de exemplo insiprador de como se pode fazer muito com pouco, isto aliado ao natural espírito do desenrasca português será uma combinação a ter em conta por qualquer potencial inimigo.
Poucos, mas bons e muito bem treinados.

Eu também defendo a criação de uma quarta brigada, de infantaria ligeira. Esta poderia ficar na região sul do país, constituiída pelos RI1, RI3, RC3 e EPA. Eata brigada seria criada sem aumentar o número de pessoal dos quadros, mas apenas por uma redistribuição de pessoal para unidades operacionais, e até nem precisa estar a 100%.

3a. Brigada
QG
Comando e CCS Beja ou Évora
2 BI (Beja e Tavira) ou 3, 1 BI em Elvas
1 ERec Estremoz
GAC c/ 2 BBF  rebocado Vendas Novas
Btr. AAA Beja ou Évora
CEng Beja ou Évora
CTrms Beja ou Évora
BAPSvcs Beja ou Évora

Esta brigada deveria receber um número comparável de viaturas 4 x 4 blindads como a BriRR, cerca de 100.


Um Exército de 24000 pode muito bem equipar 4 brigadas, a 2500-3000 homens cada, mais 1500-1800 homens nos ADTA e ADTM, e 2500 nas forcas de Apoio Geral.

A Rhodesia, que nunca teve mais do que 12-15,000 homens nas fileiras estava organizada em 4 brigadas (estas mais de natureza regional, sector de operações do que GU no sentido clássico.)

Na FA Rhodesiana, os pilotos eram todos "cross-trained" e faziam rotação pelos vários Squadrons, para manter a proficiência nos vários meios.
Soluções inovadoras, maneiras de pensar diferentes. Eficência, eficácia.
Título:
Enviado por: HSMW em Agosto 30, 2009, 03:40:50 pm
Citação de: "Duarte"
Existem outras áreas em que se pode integrar os ramos. A recruta militar pode ser comun, e ministrada num só local, dois no máximo.

Ui! :roll:
Título:
Enviado por: Duarte em Agosto 30, 2009, 06:18:42 pm
Citação de: "HSMW"
Citação de: "Duarte"
Existem outras áreas em que se pode integrar os ramos. A recruta militar pode ser comun, e ministrada num só local, dois no máximo.

Ui! :roll:


Caro HSMW

Se não temos 2 ou 3 Centros de Instrução com capacidade de ministrar a recruta, que se constroiem, ou mudam-se os CI para outro quartel que tem as instalações.

Quanto aos Fuzos, eu não sugeri a sua extinção nem sequer a sua transferência de Armada para Exército, apenas que o BLD fique afecto a BriRR. Aliás esta deveria ser transformada em Comando de Forças de Intevenção ou de Forças Especiais. Um Comando inter-ramos, integrado.

A integração dos ramos não é nada de novo. Veja os casos do Canadá e Bélgica.

http://en.wikipedia.org/wiki/Canadian_Armed_Forces (http://en.wikipedia.org/wiki/Canadian_Armed_Forces)

http://en.wikipedia.org/wiki/Military_of_Belgium (http://en.wikipedia.org/wiki/Military_of_Belgium)
Título:
Enviado por: Miguel em Agosto 30, 2009, 06:29:28 pm
Caro Duarte

O RI1 de Tavira é um quartel muito pequeno, aquilo é um campo de férias no Al Garbh para uma companhia no maximo :?  epa eu tambem costumo me por a sombra e vou continuar :wink:

E vi tambem em Faro muitos imigrantes maroquinos :shock:  e mesmo um talho "hallal"
Maroquinas com a Burqua dentro de lugares publicos, coisas que nao estou habituado a ver em França desde que o Sarkozy obrigou a neutralidade em lugares publicos.....of topic
Título:
Enviado por: Lightning em Agosto 30, 2009, 09:18:47 pm
Citação de: "HSMW"
Citação de: "Duarte"
Existem outras áreas em que se pode integrar os ramos. A recruta militar pode ser comun, e ministrada num só local, dois no máximo.

Ui! :lol: , mas não percebo então como é que se fazia no tempo do SMO em que era tudo às cenenas...

Citar
Não havia camas nem material.

Compra-se camas, constroe-se alojamentos, pois isso custa dinheiro :lol: .

Citar
E para corrigir os testes e avaliar o tiro e dar notas?
Era a noite toda! coitado de mim...

Vá HSMW a gente arranja-lhe uns camaradas da Marinha e da Força Aérea  para o ajudarem :roll:


Mas a Armada usa os Fuzileiros para muitas coisas além de unidade de desembarque, usa como unidade de protecção, Policia Naval, unidade de abordagem a navios, operações especiais, etc, seria necessário colmatar todas estas funções (e outras que eu desconheço) e não apenas como unidade de desembarque...
Título:
Enviado por: HSMW em Agosto 30, 2009, 09:45:23 pm
O Lightning e o Duarte agora até me fizeram ver os seus pontos de vista e até têm razão.

Eu é que estava a adaptar esta situação à EPI onde tive a experiência de dar recruta, e era muita gente (2 turnos de recrutas, CFS RC, CFSI, TPOI, CPC, mais o pessoal da EPI) num convento com 200 anos e em que se usa a antiga cozinha e o refeitório dos frades (bem bonito!).

Mas se fosse uma unidade dedicada a dar recruta...
Tipo a ESE, com instrutores dedicados e outros voluntários de várias unidades.
Título: Tavira.
Enviado por: tsahal em Agosto 30, 2009, 09:52:27 pm
Miguel, eu ouvi dizer que uma das principais razões de elementos rodarem em Tavira é porque andavam por la os toxicodependentes no quartel e para evitar isso fazem permanecer a tropa nesse sitio. é verdade?
Título:
Enviado por: HSMW em Agosto 30, 2009, 10:17:56 pm
Eu então ouvi dizer que era porque a câmara de Tavira queria os terrenos. Como a EPC em Santarém.
Título: tropa.
Enviado por: tsahal em Agosto 30, 2009, 10:32:35 pm
essa pode tb ser uma das razões, tb faz sentido.

Mas o quartel de Santarem não foi entregue á camara e agora implementaram la umas organizações culturais?

Sobre a razão ter a ver com estrategia e coisas de Africa, pessoalmente não acredito muito porque um pequeno grupo de homens armados com pistolas, g3, mg42 e 12.7mm e viaturas tacticas em fim de vida pouco ou nada podem fazer e com uma unidade longe do regimento mãe fica muito caro do ponto de vista da logistica. Bem, pode ser aquela historia da disuasão! É mau para eles que estão muito longe de casa mas no verão ficam com umas férias gratis bem perto da praia!
Título:
Enviado por: nelson38899 em Agosto 30, 2009, 11:33:45 pm
Citação de: "HSMW"
O Lightning e o Duarte agora até me fizeram ver os seus pontos de vista e até têm razão.

Eu é que estava a adaptar esta situação à EPI onde tive a experiência de dar recruta, e era muita gente (2 turnos de recrutas, CFS RC, CFSI, TPOI, CPC, mais o pessoal da EPI) num convento com 200 anos e em que se usa a antiga cozinha e o refeitório dos frades (bem bonito!).

Mas se fosse uma unidade dedicada a dar recruta...
Tipo a ESE, com instrutores dedicados e outros voluntários de várias unidades.


Mais uma vez se vê que é necessário que unir vários serviços das forças armadas de modo a torna-las mais eficazes. Quanto unir os fuzos ao exercito não vejo qualquer problema, basta ver o exemplo dos páras, não foi por mudarem para o exercito que deixaram de usar os aviões da FAP.

Na minha opinião faria sentido:

EMGFA ficar responsável pelos, helicópteros e da policia militar e pela recruta de todas as forças

O exercito teria quatro brigadas Logística, Brigada de reacção rápida, Brigada Intervenção e Brigada Mecanizada
A Força aérea ficaria apenas com a defesa do espaço aéreo, transporte e patrulha maritima
A marinha ficaria com a missão de combate e vigilância de alto mar.
As outras missões ficariam para a GNR.
Esse seria a modernização das Forças armadas Portuguesas
Título: Re: tropa.
Enviado por: HSMW em Agosto 31, 2009, 12:04:45 am
Citação de: "tsahal"
Mas o quartel de Santarem não foi entregue á camara e agora implementaram la umas organizações culturais?


Só se foi aos mosquitos culturais. É mais um "espaço cultural".
Pelo menos arranjaram o convento que está ao lado para quando o nosso 1º ministro foi lá receber uma medallha.
Fazem umas coisas por lá quando vai alguém importante a Santarém.
(Adoro aquela cidade....)


Quanto à centralização e unificação das unidades de instrução básica.

Uma vantagem é estarem distribuídas pelo pais. Gaia, Mafra (e por vezes Póvoa de Varzim, Abrantes) e vendas novas dá o CFO RV/RC.

Para um candidato, o ficar longe de casa logo de inicio desmotiva e é suficiente para o fazer mudar de ideias, e a ganhar 200€ nem dá para os transportes...

Depois da recruta podem ir para longe de casa é claro, mas já estão mais bem preparados psicologicamente. Estamos a falar de jovens em que alguns nunca saíram de casa, ou acabaram a escola agora.
Título:
Enviado por: Get_It em Agosto 31, 2009, 06:20:32 am
Após ler alguns dos vossos pontos permitam dar a minha opinião, e peço desculpa se não fizer muito sentido, a diferença no fuso horário está a dar cabo de mim.

Citação de: "Duarte"
Eu estou completamente de acordo que os helis fiquem concentrados na FAP. O Exército não tem meios, pessoal ou recursos para operar helis e não faz sentido nenhum. Um país pequeno, de parcos recurso não se pode dar ao luxo de mariquices como GALEs, UALEs, etc..   :lol:  c34x

Um novo corpo ou unidade da GNR? Corpo de Polícia Militar? Unidade de Polícia do Exército, Unidade de Polícia Aérea, Unidade de Polícia Naval. Ou porque não dar a função de Policia Naval à Polícia Marítima?
 
Na Marinha o Corpo de Fuzileiros continuaria a existir, mas no Exército e FAP acho que a mística de Lanceiro e de PA seria uma pena perder.

Uma solução seria re-converter os Lanceiros para a sua função original: cavalaria. O RL2 até deveria ser a unidade blindada afecta à BriRR.
O RC3 ficaria para a 4a. brigada a consituir na região sul do país.  c34x

Quanto à FAP / PA, desde que continuasse a chamar-se de PA, embora integrada na GNR e mantesse a boina azul, acho que não se perdia muito.  Que acham?[/quote]
Até que faz algum sentido ter uma única força policial militar para proteger as bases em território nacional. Embora tivessem eventualmente de incluir outras unidades especializadas para proteger as bases áreas e navais. Até que é possível imaginar tal coisa. Agora, temos é de lembrar que no caso da FAP a PA é a base para outras unidades bem importantes, que é o caso da UPF.

Quanto a isto num todo (a unificação das polícias militares) não sugeria que fossem integradas na GNR. Eu até sugeria que acabasse-se com a GNR e que grande parte dela fosse, sim, unificada com a PSP e se passasse a ter uma única força de segurança nacional.
Poderíamos então criar uma força, seja um ramo ou uma nova guarda nacional, que além de ter algumas funções da antiga GNR, estaria encarregue da investigação criminal militar, da protecção das instalações militares e também de algumas governamentais, como é o caso da AR e Palácio de Belém.

Cumprimentos,
Título:
Enviado por: Trafaria em Agosto 31, 2009, 10:02:14 am
Uma pequena nota:
Em França a Policia Militar não é uma função da Gendarmerie. Os policias militares são é recrutados na Gendarmerie, o que é uma coisa completamente diferente.

Em Italia nao sei como é mas os Carabinieri têm uma unidade de elite (curiosamente designada por GNR) e que trabalha de uma forma muito estreita com os militares.

Quanto à transferência de Fuzileiros e PA para o exército, desculpem-me mas acho a ideia um bocado disparatada.
Título:
Enviado por: Miguel em Agosto 31, 2009, 11:55:44 am
A utilidade do RI1 pode ser apenas para manter ums "tachos"

Igualmente a do RI3 e RI19

Acabar com estas 3 unidades permitia logo poupar perto de 400 elementos para as CCS dos outros Regimentos. E sem falar das economias financeiras.

Imagine quanto nao custa a uma simples UMM ir de Chaves ao Porto ou de Tavira para Beja :shock:
Título:
Enviado por: Duarte em Agosto 31, 2009, 12:35:53 pm
Citação de: "Trafaria"
Uma pequena nota:
Em França a Policia Militar não é uma função da Gendarmerie. Os policias militares são é recrutados na Gendarmerie, o que é uma coisa completamente diferente..

http://en.wikipedia.org/wiki/French_Gendarmerie (http://en.wikipedia.org/wiki/French_Gendarmerie)

http://www.defense.gouv.fr/gendarmerie/ ... ecialisees (http://www.defense.gouv.fr/gendarmerie/decouverte/organisation/gendarmeries_specialisees)

Citação de: "Trafaria"
Quanto à transferência de Fuzileiros e PA para o exército, desculpem-me mas acho a ideia um bocado disparatada.


Acho que ninguém disse isso. Falou-se na fusão das poliícia militares dos 3 ramos. Os Fuzos também ficariam sob alçada da armada, mas ficariam afectos o BLD e DAE a um comando de forças expeciais inter-ramos.
Título:
Enviado por: Lightning em Agosto 31, 2009, 02:58:14 pm
Citação de: "Duarte"
Os Fuzos também ficariam sob alçada da armada, mas ficariam afectos o BLD e DAE a um comando de forças expeciais inter-ramos.


Penso que isso teria lógica no tempo em que os Pára-quedistas eram uma unidade da Força Aérea, assim seria uma Brigada conjunta equilibrada entre os 3 ramos das Forças Armadas, mas nos moldes das Forças Armadas actuais seria apenas uma Brigada do Exército com um Batalhão da Marinha. Além disso há ainda a minha duvida em que as forças de apoio ao combate e de apoio de serviços possam apoiar uma Força Anfíbia, ou terão que existir equipamentos e treino especifico que necessítem a formação de sub-unidades anfíbias de engenharia, transmissões, serviços, etc?
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Agosto 31, 2009, 03:26:51 pm
Já agora permitam a minha "achega".

Eu apostava no fim dos Regimentos conforme funcionam actualmente, essencialmente, unidades territoriais com uma única unidade operacional da mesma arma ou serviço da do próprio regimento. Apostando nos tais Regimentos Mistos/Reforçados conforme tem o Exército do Chile.

 :P ), na Ajuda-Calçada da Ajuda (Gabinete de Classificação e Selecção, Centro de Finanças do ComOp, Centro de Informações e Segurança Militar...e em saindo o RL2 e/ou as OGME ainda lá se pode por umas "chafaricas" que há na Praça do Comércio (Centro de Recrutamento de Lisboa, Gabinete de Psicologia...) ou em São Sebastião (Inspecção-Geral do Exército e...) ou ainda o que está na "Feira da Ladra" (Tribunal Militar, eventualmente as OGFE, a Manutenção Militar, o "Casão", etc.)...já nem sei se ainda há alguma coisa no Largo da Graça...) ou na Amadora (ex-Regimento de Comandos, actual UA-AMAS) que perspectiva-se que passará a centralizar o EME e os Comandos Superiores do Exército (Logística, Pessoal e Instrução e Doutrina) e o RL2?
Título:
Enviado por: nelson38899 em Agosto 31, 2009, 03:34:14 pm
Citação de: "Lightning"
Citação de: "Duarte"
Os Fuzos também ficariam sob alçada da armada, mas ficariam afectos o BLD e DAE a um comando de forças expeciais inter-ramos.

Penso que isso teria lógica no tempo em que os Pára-quedistas eram uma unidade da Força Aérea, assim seria uma Brigada conjunta equilibrada entre os 3 ramos das Forças Armadas, mas nos moldes das Forças Armadas actuais seria apenas uma Brigada do Exército com um Batalhão da Marinha. Além disso há ainda a minha duvida em que as forças de apoio ao combate e de apoio de serviços possam apoiar uma Força Anfíbia, ou terão que existir equipamentos e treino especifico que necessítem a formação de sub-unidades anfíbias de engenharia, transmissões, serviços, etc?


Concordo plenamente com o seu pensamento, sendo assim na minha visão. teríamos 4 Brigadas e que a brigada de reacção rápida ficaria com:
- Fuzileiros
- Páraquedistas
- Comados
- Operações especiais que ficariam com a função da DAE e com a TACP
Título:
Enviado por: nelson38899 em Agosto 31, 2009, 03:35:04 pm
Citação de: "PereiraMarques"
Já agora permitam a minha "achega".

Eu apostava no fim dos Regimentos conforme funcionam actualmente, essencialmente, unidades territoriais com uma única unidade operacional da mesma arma ou serviço da do próprio regimento. Apostando nos tais Regimentos Mistos/Reforçados conforme tem o Exército do Chile.

Permitindo reduzir o número de Regimentos por Brigada a cerca de metade, i.e. no máximo 4 Regimentos/Quartéis por Brigada (no caso da BrigRR e da BrigInt). O mesmo raciocínio poderia ser feito para as Forças de Apoio Geral (máximo de 4/5 Regimentos/Quartéis).

Por outro lado, se já há uma Escola Prática dos Serviços, porque é que não há de haver uma Escola Prática das Armas (Infantaria, Cavalaria, Artilharia, Engenharia e Transmissões) ou no máximo duas (uma para Infantaria, Cavalaria e Artilharia e outra para Engenharia e Transmissões)?

Em relação a todas as pequenas "chafaricas" que o Exército tem, porque não centralizá-las em três ou quatro lugares em Lisboa, nomeadamente em Santa Apolónia (futuro "centro cultural" do Exército? Museu Militar, Biblioteca do Exército, Jornal do Exército, Arquivos, etc., etc.), nos Olivais-Av. Alfredo Bensaúde (IGeoE, RTransp, Laboratório, Centro de Informática...e ainda era capaz de lá caber mais uma coisa ou outra :P ), na Ajuda-Calçada da Ajuda (Gabinete de Classificação e Selecção, Centro de Finanças do ComOp, Centro de Informações e Segurança Militar...e em saindo o RL2 e/ou as OGME ainda lá se pode por umas "chafaricas" que há na Praça do Comércio (Centro de Recrutamento de Lisboa, Gabinete de Psicologia...) ou em São Sebastião (Inspecção-Geral do Exército e...) ou ainda o que está na "Feira da Ladra" (Tribunal Militar, eventualmente as OGFE, a Manutenção Militar, o "Casão", etc.)...já nem sei se ainda há alguma coisa no Largo da Graça...) ou na Amadora (ex-Regimento de Comandos, actual UA-AMAS) que perspectiva-se que passará a centralizar o EME e os Comandos Superiores do Exército (Logística, Pessoal e Instrução e Doutrina) e o RL2?


E que tal em vez de regimentos termos campos militares????
Título:
Enviado por: Trafaria em Agosto 31, 2009, 04:56:53 pm
E o que fazer ao pessoal que guarnece essas chafaricas?
Título:
Enviado por: Duarte em Agosto 31, 2009, 05:27:49 pm
Citação de: "Trafaria"
E o que fazer ao pessoal que guarnece essas chafaricas?


Colocá-los nas unidades operacionais que têm falta de efectivos.
Título:
Enviado por: Miguel em Agosto 31, 2009, 05:41:42 pm
Encerrar os quarteis dos RI,1,3,19 era ja muito bom :wink:

Concentrar todas as escolas praticas de armas em santa margarida seria uma boa opçao igualmente.
(infantaria,cavalaria,artilharia,engenharia,transmissoes)
Ficando apenas as BRR e BInt com estrutura territorial.

Alem disso com a mobilidade das tropas de hoje nao faz sentido, ter as unidades dispersas de norte(chaves) ao sul(tavira) é absurdo.
Título:
Enviado por: Trafaria em Agosto 31, 2009, 06:05:21 pm
Citação de: "Duarte"
Citação de: "Trafaria"
E o que fazer ao pessoal que guarnece essas chafaricas?

Colocá-los nas unidades operacionais que têm falta de efectivos.

Não creio que as unidades operacionais tenham falta desse tipo de efectivos, dos efectivos que guarnecem esse tipo de chafaricas.
Título:
Enviado por: Lightning em Agosto 31, 2009, 06:25:47 pm
Citação de: "Trafaria"
Não creio que as unidades operacionais tenham falta desse tipo de efectivos, dos efectivos que guarnecem esse tipo de chafaricas.


Isso é verdade, mas quando esses militares de CCS passassem à disponibilidade já não seriam substituidos por outros do mesmo, assim diminuindo as vagas dos Serviços, haveria a possibilidade de aumentar as vagas das Armas, mantendo o mesmo numero de pessoal.
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Agosto 31, 2009, 07:38:16 pm
Citação de: "nelson38899"
E que tal em vez de regimentos termos campos militares????


O sentido é o mesmo, a designação que lhe derem é à "escolha do freguês" :wink: . A ideia é que o mesmo quartel, por exemplo um Regimento de Infantaria dos actuais, passasse de ter apenas a actual CCS "regimental" e o Batalhão de Infantaria (Operacional), para ter, por exemplo, a CCS "regimental", o Batalhão de Infantaria (Operacional), mas também outra(s) unidade(s) operacional(is) de outras armas ou serviços, por exemplo, uma Companhia de Engenharia ou uma Companhia de Transmissões, etc.

Trafaria, subscrevo perfeitamente a resposta do Lightning, parte da ideia passa por substituir pessoal da componente territorial (essencialmente dos Serviços) e aumentar o pessoal da componente operacional (nomeadamente nas Armas, mas também nos Serviços).
Título:
Enviado por: Duarte em Agosto 31, 2009, 11:18:23 pm
Eu concordo com o Pereira Marques na proposta de Regimentos Reforçados como no Exército Chileno, mas não gosto muito da forma ad-hoc como eles são consituídos. Um pouco mais de uniformidade serial ideal.

Por exemplo, cada brigada teria 3 ou 4 regimentos destes, que teriam por base um BI (Mec, Moto, Ligeira, Paras, Comandos, etc..), um GCC, etc..
mais subunidades de apoio de combate e de serviços.

Podemos pensar na brigada actual como as divisões do passado, e os regimentos como brigadas, subunidades da "divisão". Regimento reforçado = agrupamento táctico (battle group), capaz de operar com alguma autonomia.
Título:
Enviado por: Duarte em Setembro 01, 2009, 02:07:37 am
Um exemplo do como os regimentos reforçados podem estar organizados:

BriGInt

RR13 - Vil Real c/ BI, CEng, Btr AAA, 1 Btr. Art. 155mm reb., 1 CApSvcs

RR14 - Viseu  c/ BI, 1 Btr. Art. 155mm reb, Pel. Def. NBQ, 1 CApSvcs

RR19 - Chaves c/ 1 CApSvcs, CTrms, Dest. GE, Dest. Inform.

RC6 - Braga c/ GCav, ERec,  1 Pel. PE


BriRR

RR10 Aveiro - c/ BIParas, ERec, CEng, 1 Btr Art. 105mm, 1 CApSvcs

RR15 -Tomar -c/ BIParas, BAAT, CTrms, 1 Btr Art. 105mm, Pel. AAA, 1 CApSvcs

RFEsp -Serra da Carregueira- c/ 1 BCmds, 1 Grupo Op. Esp. (Lamego), 1 CApSvcs (Serra da Carregueira)


BrigMec

Santa Margarida

RR7 c/ 1 BIMec, 1 ECC, 1 Btr. Art. 15mm AP, 1 CAp Svcs

RR2 c/ 1 BIMec, 1 ECC, 1 Btr. Art. 155mm AP, 1 CApSvcs

RR4 c/ 1 ECC, 1 Btr AAA, 1 ERec, 1 Btr. Art. 155mm AP, 1 CEng, 1 CTrms, 1 CApSvcs, 1 Pel. PE, Dest. GE, Dest. Inform., Pel. Def NBQ


Bri Lig

RR3  Beja- c/ 1 BI, 1 Btr. Art. 155mm reb., CTrms, 1 CAPSvcs

RR8  CMMértola - c/ 1 BI, 1 Btr. Art. 155mm reb., CEng, 1 CAp Svcs

RR1 Tavira - c/ 1 CApSvcs, Dest. GE, Dest. Inform., Pel. Def NBQ

RC3 Estremoz c/ 1 ERec, 1 Pel. PE, 1 Btr. AAA






RG1, 2 e 3 c/ 1 BI, 1 Btr. AAA, 1 Pel. Eng., 1 Pel. PE
Título:
Enviado por: nelson38899 em Setembro 01, 2009, 09:55:20 am
Citação de: "Duarte"
Um exemplo do como os regimentos reforçados podem estar organizados:

BriGInt

RR13 - Vil Real c/ BI, CEng, Btr AAA, 1 Btr. Art. 155mm reb., 1 CApSvcs

RR14 - Viseu  c/ BI, 1 Btr. Art. 155mm reb, Pel. Def. NBQ, 1 CApSvcs

RR19 - Chaves c/ 1 CApSvcs, CTrms, Dest. GE, Dest. Inform.

RC6 - Braga c/ GCav, ERec,  1 Pel. PE


BriRR

RR10 Aveiro - c/ BIParas, ERec, CEng, 1 Btr Art. 105mm, 1 CApSvcs

RR15 -Tomar -c/ BIParas, BAAT, CTrms, 1 Btr Art. 105mm, Pel. AAA, 1 CApSvcs

RFEsp -Serra da Carregueira- c/ 1 BCmds, 1 Grupo Op. Esp. (Lamego), 1 CApSvcs (Serra da Carregueira)


BrigMec

Santa Margarida

RR7 c/ 1 BIMec, 1 ECC, 1 Btr. Art. 15mm AP, 1 CAp Svcs

RR2 c/ 1 BIMec, 1 ECC, 1 Btr. Art. 155mm AP, 1 CApSvcs

RR4 c/ 1 ECC, 1 Btr AAA, 1 ERec, 1 Btr. Art. 155mm AP, 1 CEng, 1 CTrms, 1 CApSvcs, 1 Pel. PE, Dest. GE, Dest. Inform., Pel. Def NBQ


Bri Lig

RR3  Beja- c/ 1 BI, 1 Btr. Art. 155mm reb., CTrms, 1 CAPSvcs

RR8  CMMértola - c/ 1 BI, 1 Btr. Art. 155mm reb., CEng, 1 CAp Svcs

RR1 Tavira - c/ 1 CApSvcs, Dest. GE, Dest. Inform., Pel. Def NBQ

RC3 Estremoz c/ 1 ERec, 1 Pel. PE, 1 Btr. AAA






RG1, 2 e 3 c/ 1 BI, 1 Btr. AAA, 1 Pel. Eng., 1 Pel. PE



Nesta distribuição de forças discordo em 2 pontos, a existência da policia do exercito e a não integração dos fuzileiros na brigada de reacção rápida
Título:
Enviado por: Duarte em Setembro 02, 2009, 03:53:02 am
Citação de: "nelson38899"

Nesta distribuição de forças discordo em 2 pontos, a existência da policia do exercito e a não integração dos fuzileiros na brigada de reacção rápida



BriGInt

RR13 - Vil Real c/ BI, CEng, Btr AAA, 1 Btr. Art. 155mm reb., 1 CApSvcs

RR14 - Viseu  c/ BI, 1 Btr. Art. 155mm reb, Pel. Def. NBQ, 1 CApSvcs

RR19 - Chaves c/ 1 CApSvcs, CTrms, Dest. GE, Dest. Inform.

RC6 - Braga c/ GCav, ERec, Pel. de Veículos Aéreos Não-Tripulados


BriRR / Comando de Operações Especiais

RR10 Aveiro - c/ BIParas, ERec, CEng, 1 Btr Art. 105mm, 1 CApSvcs

RR15 -Tomar -c/ BIParas, BAAT, CTrms, 1 Btr Art. 105mm, Pel. AAA, 1 CApSvcs

RFEsp -Serra da Carregueira- c/ 1 BCmds, 1 Grupo Op. Esp. (Lamego), 1 CApSvcs (Serra da Carregueira)

RRF - Alfeite c/  BLD, DAE, CApSvcs (a Armada fica com 1 BFuzos a 2 CFuzos para defesa instalações/navios, e o Pel, Adordagem


BrigMec

Santa Margarida

RR7 c/ 1 BIMec, 1 ECC, 1 Btr. Art. 15mm AP, 1 CAp Svcs

RR2 c/ 1 BIMec, 1 ECC, 1 Btr. Art. 155mm AP, 1 CApSvcs

RR4 c/ 1 ECC, 1 Btr AAA, 1 ERec, 1 Btr. Art. 155mm AP, 1 CEng, 1 CTrms, 1 CApSvcs, Dest. GE, Dest. Inform., Pel. Def NBQ, Pel. de Veículos Aéreos Não-Tripulados


Bri Lig

RR3  Beja- c/ 1 BI, 1 Btr. Art. 155mm reb., CTrms, 1 CAPSvcs

RR8  CMMértola - c/ 1 BI, 1 Btr. Art. 155mm reb., CEng, 1 CAp Svcs

RR1 Tavira - c/  1 Btr. AAA, Dest. GE, Dest. Inform., Pel. Def NBQ

RC3 Estremoz c/ 1 ERec, 1 Pel. de Veículos Aéreos Não-Tripulados





RG1, 2 e 3 c/ 1 BI, 1 Btr. AAA, 1 Pel. Eng.

Sem PE, e Regimento Reforçado de Fuzileiros  :wink:
Título:
Enviado por: Duarte em Setembro 05, 2009, 12:46:20 am
Citação de: "Miguel"
Encerrar os quarteis dos RI,1,3,19 era ja muito bom :G-Ok:

Para termos um força terrestre equilibrada, falta-nos uma brigada de infantaria ligeira. Esta até poderia ter os BI das ZM Açores e Madeira subrodinados, mais um BI na região sul, Beja talvez.

Assim teriamos brigada pesada (Mec), média (Int) e Ligeira.

As forças especiais, paras, Fuzos e de operações especiais ficariam sob um comando de forças de operações especiais.


Uma ideia de forças armadas integradas:




EM das FA



Comando Operacional da Força Terrestre


BriMec
BriMoto (ex-BrigInt)
BriLig
Brigada Logística
Brigada de Apoio Geral

Comando Operacional das Forças de Intervenção


BriRR c/ 2 BIPara, BCmds, Grupo OpEsp.
BLD e DAE
Grupo Helis Combate c/ Esq. Helis ligeiros c/ 18 e Esq. helis Médios c/ 10 helis
NavPol
LDG e LDMs




Comando Operacional da Força Aérea


Ala de Defesa Aérea
Grupo 51
Esq. 201 - 18 F-16MLU

Grupo Detecção
5 Esq.Radar e Centro Operações

Grupo Miss. Def. Aérea
2 Esq. Misséis Defesa AA

Grupo Art. Def. AA
5 Dest. defesa aérea de BA

Grupo Combate Aeronaval
Esq. 601 5 P-3
Esq. 401 c/ 4 C-295 VIMAR e 2 C-212-300
Esq. 751 SAR/ CSAR 12 Merlin
Esq. 651 Helis Navais 8 Sea lynx


Ala de Combate Aeroterrestre
Esq. 301 - 20 F-16 MLU
Esq. 103 - 15 Alphajet - a substituir (instrução e CAS)
Esq. TACP
Un. Prot. Força

Grupo Transporte
Esq. 501 c/ 6 C-130
Esq. 502 c/ 8 C-295

Comando Operacional da Força Naval

2 Esquadrilhas de escoltas

Esquadrilha de submarinos

Esquadrilha de navios-patrulha

Esquadrilha de MCM

Guarda Nacional/ Agrupamento Polícia Militar

Serviço de Saúde Militar


Comando de Pessoal e Instrução
Título:
Enviado por: nelson38899 em Setembro 05, 2009, 09:10:21 pm
boas

A meu ver a principal mudança e actualização seria na cadeia de comando. Um boa cadeia de comando é aquela que consegue transmitir a mensagem o mais rapidamente possível do topo á base e sem erros. A meu ver acho que exercito tem muitas patentes que deviam ser reduzidas.
a minha cadeia ideia ideal seria:

Escola de Cabos

- Cabo
- Sargento
- Sargento Mor

Academia Militar:

- Tenente
- Capitão
- Coronel
- General (neste acabava-se com as estrelas)
Título:
Enviado por: HSMW em Setembro 05, 2009, 10:08:11 pm
Nelson não percebi a sua ideia...

Quer acabar com alguns postos ou que a formação dos sargentos seja numa "escola de cabos" ?
Título:
Enviado por: nelson38899 em Setembro 05, 2009, 10:14:48 pm
Citação de: "HSMW"
Nelson não percebi a sua ideia...

Quer acabar com alguns postos ou que a formação dos sargentos seja numa "escola de cabos" ?


A minha ideia é aumentar a agilidade na cadeia de comando, diminuindo para isso o numero de patentes.
A minha ideia é essa acabar com a escola de sargentos, pois não compreendo a razão da existência do primeiro sargento, segundo sargento e sargento mor. Existindo ao mesmo tempo a patente de primeiro e segundo cabo.
Título:
Enviado por: HSMW em Setembro 05, 2009, 11:07:23 pm
Citação de: "nelson38899"

Citar
A minha ideia é essa acabar com a escola de sargentos,

Escola da Sargentos forma Sargentos, se o CFS não fosse lá era onde?

Citar
pois não compreendo a razão da existência do primeiro sargento, segundo sargento
Na prática os postos de 1SAR e 2SAR têm as mesmas funções, mas são necessários para diferenciar o nível de experiência e de vencimento.
Um Sargento permanece em 2Sar por 4 anos e 1Sar por 15~18 anos.
Acho que seria tempo a mais no mesmo posto...
Citar
e sargento mor.

O SMor auxilia o comandante da unidade na tomada de decisões, representa os Sargentos e insere-os na vida da unidade e resolve problemas a esse nível.
O posto de SMor E SChef não existiam até à bem pouco tempo.
Imaginem uma classe com apenas 2 ou 3 postos para uma carreira de 30 anos, uma frustração. Mesmo assim esses são muito dificeis de atingir.


 
Citar
Existindo ao mesmo tempo a patente de primeiro e segundo cabo.


A mesma coisa que para os Sargentos mas 1 ano de 2Cab e 3 de 1Cab
Título:
Enviado por: lazaro em Setembro 05, 2009, 11:53:52 pm
HMSW:

Em termos puramente operacionais, e não só, não é aconselhável ter um 2Sar a desempenhar a função de 1Sar, como por exemplo: Adjunto de Pelotão. Penso eu de que .... Isto está relacionado com a experiência ... a maturidade ... o savoir faire ... . Na tropa a sério, (feliz expressão do Cabeça de Martelo) um Cmdt de Pel necessita de um bom 1Sar como braço direito, eu que o diga porque como maçarrito nunca tive nenhum que me "mostrasse o caminho".

Felizmente já tive bons Sargentos Ajudantes, especialmente na parte administrativa/horrível das Companhias que comandei.

Não sei onde foste encontrar essa ideia de que o posto de SMor e SCh serem recentes ... . Será?

Independentemente de ser necessário ter sempre militares bastante profissionais aos diversos escalões, vou particularizar para os Sargentos: No Pelotão é indispensável um bom 1Sar, na Companhia é indispensável um bom Sargento-Ajudante, no Batalhão um bom SCh e um Coronel deve necessariamente ter que ouvir um bom SMor.

Tenho a ideia que os Oficiais actuais estão cada vez mais a tomar consciência da importância da importância dos Sargentos na sua acção de comando.

Nelson:

Acho que estás a confundir os postos militares com a cadeia de Comando do Exército.

Os postos parecem adequados (Capitães, Cabos, Sargentos, etc ...). Possivelmente o problema são as muitas camadas hierárquicas que um Comandante operacional enfrenta para ser ouvido e atendido nos seus desígnios.
Título:
Enviado por: HSMW em Setembro 06, 2009, 12:24:59 am
Citação de: "lazaro"
HMSW:

Não sei onde foste encontrar essa ideia de que o posto de SMor e SCh serem recentes ... . Será?


É. A classe se Sargentos terminava em Saj. Pelo que sei, SMor e SChefe foram criados após a guerra colonial.
Não são assim tão recentes mas comparados com os restantes aunica alteração que sei foi a extinção do posto de cabo secção e a criação do posto de 2Fur.

A wikipedia tem alguma informação bastante interessante sobre a origem do nome dos postos.
Título:
Enviado por: Instrutor em Setembro 06, 2009, 12:52:46 am
Citação de: "HSMW"
Citação de: "lazaro"
HMSW:

Não sei onde foste encontrar essa ideia de que o posto de SMor e SCh serem recentes ... . Será?

É. A classe se Sargentos terminava em Saj. Pelo que sei, SMor e SChefe foram criados após a guerra colonial.
Não são assim tão recentes mas comparados com os restantes aunica alteração que sei foi a extinção do posto de cabo secção e a criação do posto de 2Fur.

A wikipedia tem alguma informação bastante interessante sobre a origem do nome dos postos.


Na tropa existe um ditado..... Não precisas de inventar, pois ja está tudo inventado.

Em termos de de patentes está tudo bem, o problema é a chefia, reformar os senhores Generais e Coroneis com tempo de serviço necessário para a reforma sem esquecer os senhores Sarg. Chefes e Mores.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria: ... _militares (http://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Patentes_militares)
Título:
Enviado por: Instrutor em Setembro 06, 2009, 01:29:35 am
Para sermos um bocadinhos sarcasticos vou contar-vos as diversas funções dos militares nos quarteis:

Soldado - pau para toda a obra, serve para fazer serviços aos cabos, sargentos e oficiais. O pobre coitado não sabe para onde se virar.
2º Cabo - sente o peso no ombro das platinas, contudo não sabe para que serve aquilo, continua a fazer o serviço como quando era soldado, a não ser que esteja rodeado de recrutas.... o que não abunda hoje em dias nas nossas unidades.
1º Cabo - Sente-se um senhor dentro da classe das praças, os chamados cabos "velhinhos" gostam de "gozar" com as instruções dadas pelos 2º Furrieis e Aspirantes, os novatos dos "mandões", é preciso umas cervejas no bar de praças para os ter como aliados.
Cabo Chefe - Controla os seus subordinados, elo de ligação entre a classe de praças e a de sargentos, não está para aturar sargentos e oficiais novatos.
2º Furriel - A chamada "Borboleta lá da Zona" é o posto mais ingrato dos "mandões", pois afinal não manda em nada, os sargentos fazem-lhe a vida negra e é pau para toda a obra (Instruções e Serviços); é desrespeitado pelos militares da classe de praças e humilhado pela classe de sargentos. São 4 meses de recruta e 6 meses de sobrevivencia.
Furriel - Grito do Ipiranga .... mas um grito baixinho.....  reclama por tudo e por nada, pois ja se sente um senhor militar, contudo os seus camaradas sargentos continuam a impor-se, a experiencia de 2º Furriel fez com que ganhasse mais a confiança dos soldados e a admiração (se for bom militar) dos cabos. Tem uma postura mais firme e confiante.
2º Sargento - É o militar (Operacional) mais instruido la da unidade acabado de sair da ESE (QP) só pensa em esforços físicos e instruções, é o militar que mais tem o sangue a ferver.... na ESE não se brinca as Guerras.... eles vivem as Guerras na instrução.
1º Sargento - Alguns ainda se gostam de mostrar, mas a maioria se calhar ja por estar com as raízes bem plantadas nesse posto por vezes 15 18 e 20 anos a espera da tal promoção, ja nem se chateia com o assunto, quer é paz e sossego, conhece melhor o caminho para a messe de sargentos do que para a areecadação de material de guerra.
Sargento-ajudante - Por norma simpatico e afavel, um sortudo na vida militar visto ter consigo a tão esperada promoção, muito serviço nas secretarias da unidade, serviços as portas de armas como sargento dia ou da guarda são aguas passadas, aqui neste posto é o começo do gozo da futura reforma.
Sargento-Chefe - À espera da tão desejada reforma que parece que nunca mais vem, este militar de "mãos no bolso" a passear pela unidade a chamar a atenção ao militar soldado mais distraido que anda a passear na rua sem o "Quico" ou a boina.... lembrem-se que ao descoberto andamos sempre com a boina na cabeça..... por norma a rijidez fisica são coisas do passado, querem é o descanso merecido.
Sargento-Mor - O Lambe-Botas da unidade, parece a Milu de volta do TINTIN perceba-se o sargento-mor (MILU) TINTIN o Comandante da Unidade, o elo de ligação entre a classe de sargentos e a classe de oficiais.... só com uma valente mega-cunha se la chega, e quando se la chega.... bem não comento em toda a minha vida militar só conheci um.... de notar até era boa pessoa e preocupada com os problemas que afectavam a classe de sargentos.
Aspirante - Bem é o coitado na classe de oficiais, pau para toda a obra, é usado e abusado por todos os oficiais, e as vezes se esqueçe que é superior hirarquicamente a um Sargento-Mor, mas faz até o que um 2º ou 1 Sargento lhe pede.
Alferes - Mais seguro e conhecedor da vida militar, ja se começa a impor... começa a perder a humildade inicial e ja começa a puxar dos Galões.
Tenente - Por norma boas pessoas e afáveis, gostam de demonstrar que serão os futuros Comandantes de Companhia, por isso exisgem o serviço muito bem feito. São ao mesmo tempo compreensiveis e exigentes. Depende do dia e do humor.
Capitão - O mandão lá do sitio, comandantes de companhia, fazem tudo por tudo para fazerem mais do que o vizinho do lado, o desejo deles é terem a companhia mais operacional la da unidade, o problema é ver uma CCS por vezes em marchas forçadas e os militares dessa companhia a dizer entramos em Guerra????
Major - Gosta de ver que as companhias se empenham em tudo o que fazem, 2º comandantes de batalhao, gostam de se fazer mostrar ao seu superior hierarquico.
Tenente-Coronel - Comandantes de Batalhão, por norma.... Só pararecem quando é dia de desfile, ou existe um grande exercício militar.... quem o quiser ver tem que ir à sua "Chafarica".
Coronel - Comandantes de regimento, diz-se por aí que existem muito mais do que as necessidades e unidades.... algumas unidades até funcionam por causa do seu posto de trabalho..... mas mais vale pagar um vencimento de 3500 euros no activo do que na reforma.

Generais -  No Coment. :roll:
Título: EXERCITO
Enviado por: LEOPARDO em Setembro 06, 2009, 10:49:16 am
Caro instructor tem a sua piada porem ha um erro craso não cabo-chefe mas sim cabo-adjunto... sim senhora parabéns pelo texto redigido mas como sempre digo o Zé praça é o que mais se lixa sempre além do mais lembre-se que antiguidade é um posto mas infelizmente todos querem mandar sem conheçimento nenhum e o pior como disse atras devia-se dar valor aos recursos humanos vão a este site www.ance.pt (http://www.ance.pt)
cumprimentos
Título:
Enviado por: nelson38899 em Setembro 06, 2009, 11:22:26 am
Citação de: "lazaro"



Nelson:
 Possivelmente o problema são as muitas camadas hierárquicas que um Comandante operacional enfrenta para ser ouvido e atendido nos seus desígnios.


Foi no que acabou de dizer, que eu baseio a minha opinião. A meu ver o que nós precisamos é de umas forças operacionais, com uma cadeia de comando operacional. E não uma força de secretária.
Título:
Enviado por: _Gabriel_®™ em Setembro 06, 2009, 02:34:28 pm
De facto as funções descritas pelo Instrutor espelha bem a realidade!! :wink:

No entanto não concordo com a ideia do Nelson de acabar com todos os restantes postos, não é por aí que a cadeia de comando irá funcionar melhor, na minha opinião a unica alteração com o fim do SMO seria voltar o posto de Cabo de Secção ou Cabo Chefe e acabar com o posto de 2º Furriel, permitindo assim que 1 sargento contratado possa chegar ao topo de carreira como 1º sargento pois tal já não se verifica.

Infelizmente o problema existente na cadeia de comando reside nas "quintinhas", penso que esse problema com o tempo infelizente só tende a piorar...

Quanto á operacionalidade só é conseguida quando existe algum estimulo, descongelem os escalões, aumento de progressão de carreiras na categoria de praças e sargentos, isso é valoralizar os recursos Humanos, ao mesmo tempo que sejam pedias mais responsabilidades aos militares, eles só teem de responder de forma mais positiva!

Quanto ao trabalho de secretaria, bem, alguem tem de o fazer, neste sentido pode-se separar é a vertente administrativa da operacional...
Título:
Enviado por: Lightning em Setembro 06, 2009, 04:20:52 pm
Citação de: "Instrutor"
Sargento-Mor - o elo de ligação entre a classe de sargentos e a classe de oficiais....

Está incorrecto, o Sargento-Mor é o elo de ligação entre a classe de sargentos e o Comandante da unidade (normalmente Coronel), esse elo existe para resolução de questões não-profissionais, as questões profissionais resolvem-se pela hierarquia normal.

Citar
Coronel - mas mais vale pagar um vencimento de 3500 euros no activo do que na reforma.

Mas você já viu os gastos que são necessários para um Coronel no activo e os de um Coronel na reserva, é que na reserva é o ordenado, no activo é todas as mordomias de oficial superior (como por exemplo carro e condutor), todo o pessoal necessário para manter essa unidade (que também tem que ser pago), além de que se essa "chefarica" não fechar, quando esse Coronel for para a reserva, coloca-se lá outro a fazer o mesmo.

Citar
Generais -  No Coment. :roll:


Isso é como a história da Marinha ter mais Almirantes do que navios, é que eu saiba os generais não operam Carros de Combate, só há dois generais que tem ligação directa à componente operacional, que são o Major-General Comandante da Brigada e o Tenente-General Comandante Operacional (manda nos 3 Generais comandantes de Brigada), o resto é generais que estão em outros Comandos, Direcções, no Estado-Maior, etc.

Eu em relação aos postos acho que todos tem a sua razão de existir e tem a sua função, desde soldado a general passando por todos os postos de sargento, agora o que eu ponho em causa é o numero que existe de elementos em certos postos.
Título:
Enviado por: HSMW em Setembro 06, 2009, 10:46:11 pm
Citação de: "Instrutor"
2º Furriel - A chamada "Borboleta lá da Zona" é o posto mais ingrato dos "mandões", pois afinal não manda em nada, os sargentos fazem-lhe a vida negra e é pau para toda a obra (Instruções e Serviços); é desrespeitado pelos militares da classe de praças e humilhado pela classe de sargentos. São 4 meses de recruta e 6 meses de sobrevivencia.
Furriel - Grito do Ipiranga .... mas um grito baixinho.....  reclama por tudo e por nada, pois ja se sente um senhor militar, contudo os seus camaradas sargentos continuam a impor-se, a experiencia de 2º Furriel fez com que ganhasse mais a confiança dos soldados e a admiração (se for bom militar) dos cabos. Tem uma postura mais firme e confiante.
2º Sargento - É o militar (Operacional) mais instruido la da unidade acabado de sair da ESE (QP) só pensa em esforços físicos e instruções, é o militar que mais tem o sangue a ferver.... na ESE não se brinca as Guerras.... eles vivem as Guerras na instrução.


Excelente Instrutor   :G-Ok:
Título:
Enviado por: Trafaria em Setembro 07, 2009, 12:43:50 am
Citar
Eu em relação aos postos acho que todos tem a sua razão de existir e tem a sua função, desde soldado a general passando por todos os postos de sargento, agora o que eu ponho em causa é o numero que existe de elementos em certos postos.


Eu tenho algumas duvidas em relação à primeira parte desta afirmação...

Quando as nossas forças armadas estavam espalhadas do Minho a Timor a classe de sargentos não dispunha dos postos de 2º Furriel, Sargento-chefe, nem Mor. E a força era da ordem das 10 vezes ou mais o efectivo actual...

Às vezes criam-se certas "necessidades"  .... não é nem foi por acaso que esses postos só foram criados após as FA terem ficado "ociosas"...  

Nao tenho neste momento presente (no entanto foi-me há dias dito) mas, por exemplo, o numero de sargentos-chefes é uma enormidade se comparada com o numero de efectivos...

Enfim, vai-se motivando o pessoal, vai-se motivando, ou seja, vai-se facilitando a progressão - até níveis próximos do irracional/impraticável - e depois surgem situações em que não hà soldados para o reforço e não há ajudantes para o guião, como aconteceu recentemente numa unidade onde um meu irmão presta serviço.
Um dos casos resolveu-se bem, entregou-se o guião a um 1º sargento... que deve até ter ficado todo feliz.
Mas no caso do reforço foi "desautorizado" um capitão que teve de ir pedir o favor a um cabo (ou dois, ou mais) que se "despromovesse", que pegasse na espingarda e fosse para a guarita recordar os tempos de soldado. Está mal... muito mal...
Título:
Enviado por: Instrutor em Setembro 07, 2009, 09:11:39 am
Citação de: "HSMW"
Citação de: "Instrutor"
2º Furriel - A chamada "Borboleta lá da Zona" é o posto mais ingrato dos "mandões", pois afinal não manda em nada, os sargentos fazem-lhe a vida negra e é pau para toda a obra (Instruções e Serviços); é desrespeitado pelos militares da classe de praças e humilhado pela classe de sargentos. São 4 meses de recruta e 6 meses de sobrevivencia.
Furriel - Grito do Ipiranga .... mas um grito baixinho.....  reclama por tudo e por nada, pois ja se sente um senhor militar, contudo os seus camaradas sargentos continuam a impor-se, a experiencia de 2º Furriel fez com que ganhasse mais a confiança dos soldados e a admiração (se for bom militar) dos cabos. Tem uma postura mais firme e confiante.
2º Sargento - É o militar (Operacional) mais instruido la da unidade acabado de sair da ESE (QP) só pensa em esforços físicos e instruções, é o militar que mais tem o sangue a ferver.... na ESE não se brinca as Guerras.... eles vivem as Guerras na instrução.

Excelente Instrutor   :G-Ok:


 :wink: Também a minha..... ehehehe
Título:
Enviado por: Lightning em Setembro 07, 2009, 07:21:06 pm
Citação de: "Trafaria"
Eu tenho algumas duvidas em relação à primeira parte desta afirmação...

Quando as nossas forças armadas estavam espalhadas do Minho a Timor a classe de sargentos não dispunha dos postos de 2º Furriel, Sargento-chefe, nem Mor. E a força era da ordem das 10 vezes ou mais o efectivo actual...

Às vezes criam-se certas "necessidades"  .... não é nem foi por acaso que esses postos só foram criados após as FA terem ficado "ociosas"...

Nao tenho neste momento presente (no entanto foi-me há dias dito) mas, por exemplo, o numero de sargentos-chefes é uma enormidade se comparada com o numero de efectivos...

Isso é resultado da profissionalização das Forças Armadas, se os militares servem anos em vez de meses, é natural que queiram ser promovidos.

Citar
Enfim, vai-se motivando o pessoal, vai-se motivando, ou seja, vai-se facilitando a progressão - até níveis próximos do irracional/impraticável - e depois surgem situações em que não hà soldados para o reforço e não há ajudantes para o guião, como aconteceu recentemente numa unidade onde um meu irmão presta serviço.
Um dos casos resolveu-se bem, entregou-se o guião a um 1º sargento... que deve até ter ficado todo feliz.
Mas no caso do reforço foi "desautorizado" um capitão que teve de ir pedir o favor a um cabo (ou dois, ou mais) que se "despromovesse", que pegasse na espingarda e fosse para a guarita recordar os tempos de soldado. Está mal... muito mal...


Então você quer dizer que não deveriam existir Cabos ou Sargentos-Ajudantes :lol: , penso que está a dizer o mesmo que eu disse, estamos ambos a referir-nos à proporção de militares em certos postos superiores em relação a outros inferiores, o que eu disse mas acho que me expliquei mal, pegando no seu exemplo dos Sargentos-Chefes, na minha opinião esse posto deve existir pois tem uma certa função o que discordo é o numero de pessoas nesse posto que muito possivelmente é exagerado, quem diz Sargentos-Chefes pode dizer Coroneis, Cabos (nesse exemplo da guarita) etc.
Título:
Enviado por: Trafaria em Setembro 07, 2009, 11:33:29 pm
Citar
Isso é resultado da profissionalização das Forças Armadas, se os militares servem anos em vez de meses, é natural que queiram ser promovidos.

Qual profissionalização!
A classe de sargentos a partir de 1º sargento sempre esteve reservada a profissionais, mesmo no tempo da guerra ultramarina (os 2ºs Sargentos milicianos passavam sempre ao QP aquando da segunda comissão e promovidos a 1º se isso não tivesse acontecido antes, como creio que até acontecia com a maioria). A criação do Sargento-chefe e Mor são muito anteriores à “profissionalização”, em mais de 30 anos…

Eu compreendo a existência dos postos de Sarj-chefe e Mor se vista no âmbito da nato e dos exércitos com os quais interagimos….. eles têm esses postos, não nos ficava bem não ter. Tem que haver correspondência nas categorias e graduação. E nesse prisma está muito bem visto.
 
Mas por outro lado e muito francamente não vejo uma diferenciação nas funções dos titulares desses três postos (ajudante, chefe e mor) que justifique cabalmente a existência de todos eles. A realidade da guerra chamava-nos à razoabilidade.
Repare: todas essas funções e atribuições já existiam antes. Eram desempenhadas pelos sargentos-ajudantes, com diferentes níveis de antiguidade…
No tempo do meu pai o adjunto do comando era normalmente o ajudante mais antigo, no meu tempo já era um Mor… o adjunto do batalhão era um ajudante antigo, no meu era um Sarj-chefe… e as coisas funcionavam.

Citar
Então você quer dizer que não deveriam existir Cabos ou Sargentos-Ajudantes


Pelo contrário! Onde é que eu disse isso?
Eu continuo a ver o exército como uma organização hierarquizada e piramidal e a pensar que para cada cabo deve corresponder um (mais ou menos) pré-definido numero de soldados … e o mesmo diria em relação a toda a estrutura.

O que queria dizer é que entendo como errado favorecer até ao exagero as promoções quando isso compromete a normalidade dos serviços e o que está regulamentado para cada categoria ou posto.
Mas se você acha que as tarefas devem ser indiferentes da graduação … então pergunto-lhe que carga-de-água justificará a existência dos postos?
Título: tropa.
Enviado por: tsahal em Setembro 08, 2009, 12:05:16 am
A analise do Instructor relativamente aos postos foi na sua generalidade um visão da realidade, infelizmente. Falta cultura de defesa nas nossas forças armadas. Penso que com a procura de meios sofisticados, isso mudará sob pena de estarem sempre parados nas garagens. o praça está de passagem e não formado de forma séria, procurando sim tentar fazer uma missão FND, o sargento QP recebe formação mas n quer sujar as mãos e o oficial está mais preocupado na avaliação do comandante!
Título:
Enviado por: Trafaria em Setembro 08, 2009, 12:13:09 am
Nem tudo ao mar nem tanto à terra.
Em todas as categorias haverá certamente muita gente competente e dedicada ao serviço.

Até no meu tempo havia - mesmo que nas classes de sargentos e praças para ai 95% de nós estivéssemos lá obrigados e quase de borla.
Título: Re: tropa.
Enviado por: Instrutor em Setembro 08, 2009, 09:33:56 am
Citação de: "tsahal"
A analise do Instructor relativamente aos postos foi na sua generalidade um visão da realidade, infelizmente. Falta cultura de defesa nas nossas forças armadas. Penso que com a procura de meios sofisticados, isso mudará sob pena de estarem sempre parados nas garagens. o praça está de passagem e não formado de forma séria, procurando sim tentar fazer uma missão FND, o sargento QP recebe formação mas n quer sujar as mãos e o oficial está mais preocupado na avaliação do comandante!


Bem camarada estou pasmado, hoje não me isultaste nem denegriste os meus comentários, :lol:  :wink:  Já mereces uma  :G-beer2:
Título: tropa.
Enviado por: tsahal em Setembro 08, 2009, 03:17:06 pm
Contra factos não ha argumentos Instructor. Perante aquilo que conheço, a tua avaliação foi na generalidade illustradora da realidade. Falhas-te na designação do Cabo Adjunto mas foi prontamente corrigida e muito bem. Assim toda a gente ficou esclarecida de forma correcta.

Eu até acho que se havia um post que faltava aqui no FD era esse!
Título:
Enviado por: Lightning em Setembro 08, 2009, 06:23:33 pm
Citação de: "Trafaria"
Qual profissionalização!
A classe de sargentos a partir de 1º sargento sempre esteve reservada a profissionais, mesmo no tempo da guerra ultramarina (os 2ºs Sargentos milicianos passavam sempre ao QP aquando da segunda comissão e promovidos a 1º se isso não tivesse acontecido antes, como creio que até acontecia com a maioria). A criação do Sargento-chefe e Mor são muito anteriores à “profissionalização”, em mais de 30 anos…

Pois, não sabia disso, mas como deve ter noção há muitas outras coisas que mudaram e que são diferentes do tempo da guerra colonial, que também estas podem ter contribuido para o aparecimentos desses postos, qual as condições necessárias para um sargento QP passar à reserva? É que sei de alguns casos de sargentos a irem para a reserva com pouco mais de 40 anos (o tempo de Ultramar ajuda) e agora tem que ficar até aos 60. Outra coisa é que certos sargentos passavam para oficial automaticamente se tivessem certas condições, isso agora não acontece, há que ter formação, concorrer a concursos, etc.

Citar
Eu compreendo a existência dos postos de Sarj-chefe e Mor se vista no âmbito da nato e dos exércitos com os quais interagimos….. eles têm esses postos, não nos ficava bem não ter. Tem que haver correspondência nas categorias e graduação. E nesse prisma está muito bem visto.

Então agora já concorda :lol: , mas como o seu problema é a falta de 1ºSargentos e a falta de soldados, a minha ideia (irónica) é acaba-se com esses postos e o pessoal fica todo em soldado e em 1ºSargento :wink: que assim já não há falta.

Citar
Eu continuo a ver o exército como uma organização hierarquizada e piramidal e a pensar que para cada cabo deve corresponder um (mais ou menos) pré-definido numero de soldados … e o mesmo diria em relação a toda a estrutura.

Tou a ver, mas você está errado, isso já não existe, as Forças Armadas actualmente são uma pirâmide invertida, na melhor das hipoteses talvez um quadrado.

Citar
O que queria dizer é que entendo como errado favorecer até ao exagero as promoções quando isso compromete a normalidade dos serviços e o que está regulamentado para cada categoria ou posto.

Concordo consigo. Mas você também tem que perceber que é perfeitamente normal que uma pessoa tenha aspirações a ser promovida a uma posição superior, então se existem regras (e nas FAs existem regras para tudo) que dizem que o militar com o posto X, quando tiver os requisitos Y pode ser promovido porque é que isso não pode acontecer? O problema disto é que às vezes, para cinco que sao promovidos, são colocados três nesses lugares.

Citar
Mas se você acha que as tarefas devem ser indiferentes da graduação … então pergunto-lhe que carga-de-água justificará a existência dos postos?


Eu nunca disse que as tarefas são indiferentes, você é que está a dizer isso quando diz que o Ajudante pode fazer tudo o que o Mor, o Chefe e o Ajudante fazem.

Por exemplo na Força Aérea (que é o que eu conheço) há uma grande diferença entre sargento até ajudante e após ajudante, porque um sargento até Ajudante é mão-de-obra directa (trabalha directamente na aeronave e supostamente é o mais experiente naquela matéria especifica) o Ajudante normalmente é o chefe da secção e tem sob o seu comando vários outros sargentos e alguns praças, um sargento-chefe ou mor já não tem nada a ver com isso, já passa a ser mão-de-obra indirecta e passa a ocupar posições nos Comandos, nas secretarias, etc
Título: Re: tropa.
Enviado por: Instrutor em Setembro 08, 2009, 07:44:54 pm
Citação de: "tsahal"
Contra factos não ha argumentos Instructor. Perante aquilo que conheço, a tua avaliação foi na generalidade illustradora da realidade. Falhas-te na designação do Cabo Adjunto mas foi prontamente corrigida e muito bem. Assim toda a gente ficou esclarecida de forma correcta.

Eu até acho que se havia um post que faltava aqui no FD era esse!


 c34x
Título: tropa.
Enviado por: tsahal em Setembro 08, 2009, 08:00:38 pm
vc é mt mesquinho Instrutor! Erros nos nicks acontecem por causa do teclado, pior é errar na informação transmitida. Vejo que vc continua a ficar magoado com os esclarecimentos!
Título:
Enviado por: psychocandy em Setembro 08, 2009, 11:03:40 pm
Basta pegar nos exemplos das forças armadas NATO e na nossa, a experiência acumulada na força de trabalho, por exdemplo. Vão ver se vale de alguma coisa ter material de topo :)
Alguém quer fazer mais do que o mínimo?
Interesse, o que eh isso ?
Passar a experiência aos mais modernos? Qual ?
Etc etc etc etc...

Comece-se por ai, depois o resto vira'.
Título:
Enviado por: lazaro em Setembro 09, 2009, 09:52:13 am
Citação de: "psychocandy"
Basta pegar nos exemplos das forças armadas NATO e na nossa, a experiência acumulada na força de trabalho, por exdemplo. Vão ver se vale de alguma coisa ter material de topo :)
Alguém quer fazer mais do que o mínimo?
Interesse, o que eh isso ?
Passar a experiência aos mais modernos? Qual ?
Etc etc etc etc...

Comece-se por ai, depois o resto vira'.

Perspectiva interessante que subscrevo.

És militar?
Título:
Enviado por: Lightning em Setembro 09, 2009, 05:45:00 pm
Citação de: "lazaro"
Comece-se por ai, depois o resto vira'.
Perspectiva interessante que subscrevo.


Também eu, então na FAP sei de um exemplo muito bom.
Basta simplesmente dizer que na BA5 não existem praças MELIAV (electro-aviónicos) na manutenção dos F-16.
Título:
Enviado por: Trafaria em Setembro 09, 2009, 05:54:04 pm
Só em Portugal é que se vê um avião rodeado de sargentos ... e sargentos a ferrar cavalos. Isso é sobretudo resultado de má gestão…. dai que não é por acaso que o exercito tem nos seus quadros 400 oficiais a mais. (Já os tinha, antes da ultima redução - fixação do numero de quadros)

Há dias estive numa unidade militar estrangeira, com cerca de 3 mil elementos, altamente técnica, e tenho a certeza de que a maioria dos soldados e cabos que lá vi - pelas funções que desempenhavam - seriam em Portugal na sua maioria sargentos e até oficiais.

E Portugal é que é Pobre?
Título:
Enviado por: voador em Setembro 09, 2009, 08:14:29 pm
Desculpem lá mas não acham que face à tecnologia que cada vez é maior os postos dos militares devem acompanhar a sofisticação.

Por exemplo nos EUA a tripulação de um M1 não tem praças (e bem!!)

Fiquem sabendo que existe uma corrente nos paraquedistas que defende que as esquadras devem ser comandadas por furrieis e 2 sargentos face a muita vez esta subunidade (4 militares) operar isolada e à necessidade de utilização de equipamentos cada vez amis exigentes.

Na Italia os sargentos ajudantes comandam pelotões ao lado de alferes e não vem mal ao mundo.

Ou seja isso dos postos inerentes à função é muito descutivel e actualmente a classe de sargentos quer mais postos porque é mal paga e porque as promoções são muito lentas. penso que não é a solução do problema, mas o certo que realmente esta classe é mesmo muito mal tratada genéricamente.

E porque as companhias não podem ser comandadas por majores e o adjunto ser um capitão (como no UK).

Infelizmente o que eu vejo (genéricamente claro) é sargentos desmotivados, capitães muito imaturos e oficiais e sargentos contratados muito deficientemente formados e oficiais superiores preocupados apenas com o tacho e a proxima promoção e generais que querem missões a todo o custo!!!!!

Eu estou incluido num destes grupos mas não digo qual  :twisted:
Título:
Enviado por: rossi46 em Setembro 09, 2009, 09:59:20 pm
Citar
Eu estou incluido num destes grupos mas não digo qual

 :lol:  :lol:  :lol:
Título:
Enviado por: HSMW em Setembro 09, 2009, 10:03:00 pm
Citação de: "rossi46"
Citar
Eu estou incluido num destes grupos mas não digo qual
:lol:  :lol:  :twisted:
Título:
Enviado por: Trafaria em Setembro 09, 2009, 10:46:38 pm
Citar
Desculpem lá mas não acham que face à tecnologia que cada vez é maior os postos dos militares devem acompanhar a sofisticação.

Sim, acho que sim, está muito bem. Desde que essas coisas (nomeadamente as promoções) sejam feitas com conta, peso e medida…
E justifico voltando ao exemplo doa avião - rodeado de sargentos: não entendo é porque é que um qualificado sargento tem de ter um auxiliar sargento para lhe passar a chave-de-fendas e este por sua vez um outro sargento servente para lha ir buscar!!!! ( passo a alegoria)

Citar
Por exemplo nos EUA a tripulação de um M1 não tem praças (e bem!!)
Discordo, desculpe, não acho bem.
Até porque, por exemplo, os carros de combate até são cada vez mais fáceis de conduzir… e o M1 ainda tem condutor, não tem? Também não sei se a sofisticação desse CC dispensa o municiador… duvido que dispense.  
Mas se você acha bem algumas razões terá; eu é que as não consigo desligar da falta de exigência que você defenderá para se aceder e preencher o posto.  Sargento ainda não é para qualquer um nem para quem quer, ou já é?

Citar
Fiquem sabendo que existe uma corrente nos paraquedistas que defende que as esquadras devem ser comandadas por furrieis e 2 sargentos face a muita vez esta subunidade (4 militares) operar isolada e à necessidade de utilização de equipamentos cada vez amis exigentes.
Mas vocês ainda pertence àquela estirpe de militares que considera as capacidades cognitivas e  intelectuais do militar como indissociáveis do posto e de coeficiente proporcional a esse? Parece … ;)

Citar
Na Italia os sargentos ajudantes comandam pelotões ao lado de alferes e não vem mal ao mundo.
Pois não, mas em Portugal a regulamentação para esse efeito relevante atribui ao sargento-ajudante a coadjuvação administrativa dos comandantes de companhia ou funções da mesma natureza e semelhante grau de responsabilidade e exigência (excluo aqui evidentemente os das carreiras técnicas).

Citar
Ou seja isso dos postos inerentes à função é muito descutivel e actualmente a classe de sargentos quer mais postos porque é mal paga e porque as promoções são muito lentas. penso que não é a solução do problema, mas o certo que realmente esta classe é mesmo muito mal tratada genéricamente.
Não, não acho que seja discutível: a cada posto tem de corresponder obrigatoriamente diferenciados graus de exigência e responsabilidade. Acho isto de básico raciocínio. O contrário é fantochada e desperdício; ambos são de evitar a todo o custo, porque se não evitados têm custos ainda maiores…

Citar
E porque as companhias não podem ser comandadas por majores e o adjunto ser um capitão (como no UK).
Simples… porque os Majores em Portugal são oficiais superiores. Poderia alterar-se essa regulamentação, pois podia, mas acha que os nossos majores aceitariam a “despromoção”?

Citar
Infelizmente o que eu vejo (genéricamente claro) é sargentos desmotivados, capitães muito imaturos e oficiais e sargentos contratados muito deficientemente formados e oficiais superiores preocupados apenas com o tacho e a proxima promoção e generais que querem missões a todo o custo!!!!!

Deus nos livre de capitães maduros … eles são o ultimo estágio da juventude.  O nosso tempo é para ser vivido no seu devido tempo… e não é por acaso que eles são capitães. A estrutura precisa do equilíbrio resultante da sua juventude com os seus conhecimentos e capacidades.

Quanto aos sargentos desmotivados entendo que talvez seja mais falta de humildade e ausência de consciência de classe ou um misto de ambas. Até porque os que se vêem a abandonar as fileiras são raríssimos … e é por ai que essencialmente se avaliam as agruras de um grupo social.
Título: SARGENTOS.
Enviado por: tsahal em Setembro 09, 2009, 11:42:16 pm
Trafaria, no exercıto Frances quem instala os misseis e municoes nos helis TIGRE sao sargentos homens e mulheres, afirmo isso porque vi.
Título:
Enviado por: Trafaria em Setembro 10, 2009, 12:32:46 am
São pessoas que pertencem normalmente a carreiras técnicas, suponho. Nessas predomina a sargentada, não é?

Mas também e ainda há pouco tempo numa base militar europeia por acaso reparei que da equipa que procedeu ao reabastecimento e verificação tecnica de um avião português eram (quase) todos praças (soldados e cabos) enquadrados por um sargento.

Oficiais só vi um, aquele que estava de serviço (tipo oficial de dia) e que lá foi apresentar os cumprimentos da ordem...

Junto da aeronave ficou um soldado e à porta de armas e na segurança estavam naturalmente soldados.

Em contrapartida parece que a nossa FAérea nem soldados tem. Acho uma estupidez... mas enfim... alguma explicação racional existirá para isso.
Título:
Enviado por: Cabecinhas em Setembro 10, 2009, 01:40:53 am
Caro Trafaria a FAP já tem soldados voltou a admitir jovens com o 9º ano para poder abrir o curso de soldado em algumas especialidades.
Título:
Enviado por: psychocandy em Setembro 10, 2009, 10:56:48 am
Citação de: "voador"


Por exemplo nos EUA a tripulação de um M1 não tem praças (e bem!!)


Eu estou incluido num destes grupos mas não digo qual  :twisted:


Bom... militar nos us army em 5 ou 6 anos eh promovido a sargento.. : )
....não precisa de ir a nenhuma super escola de sargentos como aqui, basta acumular pontos, fazer uma espécie de "training" e ta pronto. Em Inglaterra são uns exames de cruzinhas e 1 anito de estagio numa unidade. Na US Navy a carreira eh igualmente progressiva, não existindo um fosso entre praças e sargentos, são todos NCO a partir de corporal, que como ja' disse, e' um saltinho.

Os postos abaixo de sargento são de transição ca' ou são recibos verdes ou no caso da marinha, para o resto da vida caso não entrem na escola de sargentos da armada, que mesmo dentro mal ate' eh uma boa forma de promover a experiência adquirida, um sargento da armada já tem toda uma vivência como praça que o vai ajudar a tomar decisões, dai que as relações praças/sargentos na marinha sejam muito estreitas em todas as vertentes.

para mais info

http://usmilitary.about.com/cs/armyprom ... otions.htm (http://usmilitary.about.com/cs/armypromotions/a/armypromotions.htm)
Título:
Enviado por: Trafaria em Setembro 10, 2009, 11:53:56 am
Citar
Bom... militar nos us army em 5 ou 6 anos eh promovido a sargento.. : )
....não precisa de ir a nenhuma super escola de sargentos como aqui, basta acumular pontos, fazer uma espécie de "training" e ta pronto. Em Inglaterra são uns exames de cruzinhas e 1 anito de estagio numa unidade. Na US Navy a carreira eh igualmente progressiva, não existindo um fosso entre praças e sargentos, são todos NCO a partir de corporal, que como ja' disse, e' um saltinho.

Não, as coisas não sao assim tão fáceis nem lineares. Não é sargento quem quer nem se é obrigatoriamente sargento ao fim de determinado tempo de serviço.

Até Cabo as promoções são feitas a nivel local, na unidade de cada um, e tal como cá - para manter o pessoal e estimular a renovação dos contratos - as promoções são facilitadas, quase e só por antiguidade.
O salto seguinte, para a classe de sargentos depende já de muitos factores onde predominam um misto de escolha e vaga. É preciso vaga e não basta a vaga.

Mas também é verdade que um soldado após a recruta pode até ser convidado a ingressar no curso de oficiais...e não é assim muito raro. Faz todo o sentido...
Título:
Enviado por: lazaro em Setembro 10, 2009, 12:17:26 pm
Citação de: "Trafaria"
Mas vocês ainda pertence àquela estirpe de militares que considera as capacidades cognitivas e  intelectuais do militar como indissociáveis do posto e de coeficiente proporcional a esse? Parece … ;)
 


Não sei se é o caso do voador, mas que essa mentalidade existe no Exército, lá isso existe.

Da mesma forma que também as pessoas não são respeitadas pelas atribuições e responsabilidades inerentes ao cargo que desempenha. O posto em ultima análise é o que é mais considerado. As coisas estão a mudar mas ainda é assim. Aliás é assim em todo o Portugal: Sr Dr ... Sr Eng ... Sr Comendador .... Sr Presidente ...

O voador fala de Sargentos a comandar esquadras, bem isso é  algo que sempre aconteceu nos Comandos. Se calhar a melhor solução é a de seleccionar de forma séria os melhores Cabos e de seguida dar-lhes uma formação mais sólida para comandar as "Esquadras do Futuro".
Título:
Enviado por: HSMW em Setembro 10, 2009, 12:31:54 pm
Citação de: "Trafaria"
Nessas predomina a sargentada, não é?

Sargentada?  :?  De certeza que o Trafaria não iria gostar se eu tratasse os agentes da PSP por "bófias" ou termos parecidos, pois não?
Título:
Enviado por: Lightning em Setembro 10, 2009, 12:51:09 pm
Citação de: "Trafaria"
Sim, acho que sim, está muito bem. Desde que essas coisas (nomeadamente as promoções) sejam feitas com conta, peso e medida…
E justifico voltando ao exemplo doa avião - rodeado de sargentos: não entendo é porque é que um qualificado sargento tem de ter um auxiliar sargento para lhe passar a chave-de-fendas e este por sua vez um outro sargento servente para lha ir buscar!!!! ( passo a alegoria)

Respondendo ao exempo do avião :wink:
Título:
Enviado por: Trafaria em Setembro 10, 2009, 12:56:50 pm
Citar
As companhias de Comandos e de Pára-quedistas que tem ido para o Afeganistão tem sido comandadas por Capitães?

Sim, exactamente.
Você quer é dizer que com eles tambem vão oficiais de patente superior. Pois vão...

Mas o comando da companhia pertence sempre ao Capitão.
Título:
Enviado por: Trafaria em Setembro 10, 2009, 01:01:54 pm
Citação de: "HSMW"
Citação de: "Trafaria"
Nessas predomina a sargentada, não é?
Sargentada?  :?  De certeza que o Trafaria não iria gostar se eu tratasse os agentes da PSP por "bófias" ou termos parecidos, pois não?

Esteja à vontade....
Título:
Enviado por: rossi46 em Setembro 10, 2009, 02:52:27 pm
Citar
Sim, exactamente.
Você quer é dizer que com eles tambem vão oficiais de patente superior. Pois vão...

Mas o comando da companhia pertence sempre ao Capitão.

Uma pequena rectificação.
As companhias que tem ido para o Afeganistão tem sido comandadas por Majores e os capitães ( habitualmente os cmdts comp das mesmas), passam para 2ºcmdt de comp.
As companhias independentes são comandadas por majores e as que são destacadas para a FND/ISAF funcionam como tal.
cumprimentos
Título:
Enviado por: psychocandy em Setembro 10, 2009, 03:24:43 pm
Citação de: "Trafaria"
Citar
Bom... militar nos us army em 5 ou 6 anos eh promovido a sargento.. : )
....não precisa de ir a nenhuma super escola de sargentos como aqui, basta acumular pontos, fazer uma espécie de "training" e ta pronto. Em Inglaterra são uns exames de cruzinhas e 1 anito de estagio numa unidade. Na US Navy a carreira eh igualmente progressiva, não existindo um fosso entre praças e sargentos, são todos NCO a partir de corporal, que como ja' disse, e' um saltinho.
Não, as coisas não sao assim tão fáceis nem lineares. Não é sargento quem quer nem se é obrigatoriamente sargento ao fim de determinado tempo de serviço.

Até Cabo as promoções são feitas a nivel local, na unidade de cada um, e tal como cá - para manter o pessoal e estimular a renovação dos contratos - as promoções são facilitadas, quase e só por antiguidade.
O salto seguinte, para a classe de sargentos depende já de muitos factores onde predominam um misto de escolha e vaga. É preciso vaga e não basta a vaga.

Mas também é verdade que um soldado após a recruta pode até ser convidado a ingressar no curso de oficiais...e não é assim muito raro. Faz todo o sentido...


Sim, alias o que esta' a dizer esta' exactamente no link que eu mandei, contudo o objectivo do que eu escrevi não e' explicar exactamente como e', apenas de mostrar a diferença entre Portugal e algumas nações bastante mais evoluídas.

No entanto quero rectificar que no exercito são promovidos a cabos após escolha e consequente escola (a nível nacional) na força aérea era, ate' à entrada de soldados, automático pós juramento de bandeira e na marinha seguiam um percurso semelhante, sendo posteriormente promovidos por antiguidade.

Isto para fazer uma espécie de comparação com a rapidez na evolução das carreiras de soldado a sargento-chefe com as de la' de fora. Mais depressa se chega ao mesmo posto X  do que em Portugal, causando ate' alguns embaraços em missões conjuntas, o caso dos anos de serviço/idades dos 1SAR portugueses e os E-6 ou equivalentes OR6 estrangeiros eh um exemplo flagrante.
Título:
Enviado por: Trafaria em Setembro 10, 2009, 03:42:43 pm
Citar
Isto para fazer uma espécie de comparação com a rapidez na evolução das carreiras de soldado a sargento-chefe com as de la' de fora. Mais depressa se chega ao mesmo posto X do que em Portugal, causando ate' alguns embaraços em missões conjuntas, o caso dos anos de serviço/idades dos 1SAR portugueses e os E-6 ou equivalentes OR6 estrangeiros eh um exemplo flagrante.

Nunca reparei nesse detalhe, e olhe que sou uma pessoa muito atenta por natureza e "defeito" profissional.

Uma coisa notei eu: o exercito português aparenta ter mais Sargentos-chefe e Mor que todo o dos EUA.  :lol:
Título:
Enviado por: psychocandy em Setembro 10, 2009, 04:10:18 pm
Bom, isso ja' não sei, mas penso que não seja assim tão discrepante, visto que a função deles e' em muito semelhante à do nosso, no entanto eles também têm warrant officers e nos não : )
Ja em inglaterra e' curioso que os SMOR têm um "pace stick" que depois de aberto serve de compasso para alinhar as tropas, alias segundo me disseram eh um SMOR que apresenta as tropas ah rainha, em parada.
Título:
Enviado por: Trafaria em Setembro 10, 2009, 04:36:56 pm
Tem a ver com séculos de tradições... às vezes processam-se noutras tropas (e culturas) certas coisitas que até são simples (depois de explicadas e colocadas em contexto) mas que para nós são difíceis de compreender ou até risíveis.

Eu era condutor na tropa e lembro-me que um dia fui levar uns senhores oficias estrangeiros (Belgas, acho) a Lisboa e para isso tive de pedir a necessária autorização (assinar o boletim) ao Mor da minha unidade ... Ora eles ficaram muito admirados com esse procedimento.

Quanto ao Mor inglês eu sei que ele tem em certas circunstancias um tratamento com honras idênticas às de um coronel...
Título:
Enviado por: voador em Setembro 10, 2009, 11:43:42 pm
Citação de: "HSMW"
Citação de: "rossi46"
Citar
Eu estou incluido num destes grupos mas não digo qual
:lol:  :lol:  :twisted:


DEVES PENSAR QUE SOU ANJINHO !!!

Sim tenho medo até porque o que as vezes digo aqui é o suficiente para me espetarem um processo em cima !!!!

Este forum tá mais que cuscado por tudo o que é espião e bufo, mas assim é que dá prazer dizer aquilo que muita gente não quer que se diga ou não assume.
Título:
Enviado por: voador em Setembro 11, 2009, 12:02:05 am
Citação de: "Trafaria"
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Desculpem lá mas não acham que face à tecnologia que cada vez é maior os postos dos militares devem acompanhar a sofisticação.

Sim, acho que sim, está muito bem. Desde que essas coisas (nomeadamente as promoções) sejam feitas com conta, peso e medida…
E justifico voltando ao exemplo doa avião - rodeado de sargentos: não entendo é porque é que um qualificado sargento tem de ter um auxiliar sargento para lhe passar a chave-de-fendas e este por sua vez um outro sargento servente para lha ir buscar!!!! ( passo a alegoria)

Citar
Por exemplo nos EUA a tripulação de um M1 não tem praças (e bem!!)
Discordo, desculpe, não acho bem.
Até porque, por exemplo, os carros de combate até são cada vez mais fáceis de conduzir… e o M1 ainda tem condutor, não tem? Também não sei se a sofisticação desse CC dispensa o municiador… duvido que dispense.  
Mas se você acha bem algumas razões terá; eu é que as não consigo desligar da falta de exigência que você defenderá para se aceder e preencher o posto.  Sargento ainda não é para qualquer um nem para quem quer, ou já é?

Citar
Fiquem sabendo que existe uma corrente nos paraquedistas que defende que as esquadras devem ser comandadas por furrieis e 2 sargentos face a muita vez esta subunidade (4 militares) operar isolada e à necessidade de utilização de equipamentos cada vez amis exigentes.
Mas vocês ainda pertence àquela estirpe de militares que considera as capacidades cognitivas e  intelectuais do militar como indissociáveis do posto e de coeficiente proporcional a esse? Parece … ;)

Citar
Na Italia os sargentos ajudantes comandam pelotões ao lado de alferes e não vem mal ao mundo.
Pois não, mas em Portugal a regulamentação para esse efeito relevante atribui ao sargento-ajudante a coadjuvação administrativa dos comandantes de companhia ou funções da mesma natureza e semelhante grau de responsabilidade e exigência (excluo aqui evidentemente os das carreiras técnicas).

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Ou seja isso dos postos inerentes à função é muito descutivel e actualmente a classe de sargentos quer mais postos porque é mal paga e porque as promoções são muito lentas. penso que não é a solução do problema, mas o certo que realmente esta classe é mesmo muito mal tratada genéricamente.
Não, não acho que seja discutível: a cada posto tem de corresponder obrigatoriamente diferenciados graus de exigência e responsabilidade. Acho isto de básico raciocínio. O contrário é fantochada e desperdício; ambos são de evitar a todo o custo, porque se não evitados têm custos ainda maiores…

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E porque as companhias não podem ser comandadas por majores e o adjunto ser um capitão (como no UK).
Simples… porque os Majores em Portugal são oficiais superiores. Poderia alterar-se essa regulamentação, pois podia, mas acha que os nossos majores aceitariam a “despromoção”?

Citar
Infelizmente o que eu vejo (genéricamente claro) é sargentos desmotivados, capitães muito imaturos e oficiais e sargentos contratados muito deficientemente formados e oficiais superiores preocupados apenas com o tacho e a proxima promoção e generais que querem missões a todo o custo!!!!!
Deus nos livre de capitães maduros … eles são o ultimo estágio da juventude.  O nosso tempo é para ser vivido no seu devido tempo… e não é por acaso que eles são capitães. A estrutura precisa do equilíbrio resultante da sua juventude com os seus conhecimentos e capacidades.

Quanto aos sargentos desmotivados entendo que talvez seja mais falta de humildade e ausência de consciência de classe ou um misto de ambas. Até porque os que se vêem a abandonar as fileiras são raríssimos … e é por ai que essencialmente se avaliam as agruras de um grupo social.



Caro forista Trafaria já que fala na nossa lei etc etc e funções blá blá blá

Fique sabendo que existem muitas funções que podem ser executadas organicamente por varios postos (consulte as EOP das variaos UEO do exercito Português) estas EOP são mudadas conforme convém à situação de pessoal na altura do estudo elaborado. E olhe que eu já fiz alguns destes destes estudos com pressupostos bem definidos superiormente.

Os sargentos só não saiem da troopa mais porque não arranjam outro emprego nos tempos que correm assim tão facilmente.

E em jeito de anedota digo lhe 3 coisas:

Frases que arrasam a tropa:
Um sargento "não se preocupe que tá tudo controlado...."
Um Alferes "Baseado na minha experiencia...."
Um General " missão a todo o custo..."

A semelhança entre os capitães do 25 de abril e os de agora:
A pistola Walther que ambos usavam e ainda usam....

Existem 3 classes de oficiais:
Os subalternos que pensam que vão mudar o mundo!
Os capitães que não atrasam nem adiantam!
E os Rinocerontes... que olham sempre em frente e marram em tudo o que veem...
Título:
Enviado por: Trafaria em Setembro 11, 2009, 03:03:16 pm
Hahahahahahah.

Já fui militar há quase 20 anos mas há coisas que realmente nunca mudam….

Mas com essa dos Rinocerontes eu não concordo. Não vou dizer que eram uns gajos porreiros porque não privava com eles, mas certo é que no meu tempo não incomodavam ninguém; já detinham uma maturidade, funções e estatuto que os afastava dessas andanças … as guerras que tinham – e eu sei que tinham – com os oficiais subalternos e capitães que lidavam de perto connosco eram cenas de gabinete. Ainda me lembro bem com que trombas o meu cmdt de companhia algumas vezes saía do gabinete do cmdt de batalhão. Devia ser cá com cada ensaboadela...

Só me lembro de ouvir uma vez um tenente-coronel a “marrar” com um capitão (aconteceu no Gavião, rima com Pinhão – conheceu?) mas calou-se imediatamente assim que se apercebeu que havia mais gente por perto.  

A percepção que tinha quando lá estava era a de que de 2º Furriel para cima ninguém fazia a ponta de um corno (excluindo aqui os que estavam ligados à instrução) e dai para baixo a esmagadora maioria também se não cansava com o trabalho.

Mais tarde, e já fora da tropa, lidei de perto (e continuo a lidar) com muitos sargentos e oficiais de todas as patentes e de todas as armas e devo confessar que a minha opinião acerca dessas pessoas de alguma forma se alterou sendo hoje genericamente e em todos os sentidos muito boa, muito positiva.
Título:
Enviado por: psychocandy em Setembro 11, 2009, 03:45:49 pm
Citação de: "Trafaria"
Hahahahahahah.

Já fui militar há quase 20 anos mas há coisas que realmente nunca mudam….

Mas com essa dos Rinocerontes eu não concordo. Não vou dizer que eram uns gajos porreiros porque não privava com eles, mas certo é que no meu tempo não incomodavam ninguém; já detinham uma maturidade, funções e estatuto que os afastava dessas andanças … as guerras que tinham – e eu sei que tinham – com os oficiais subalternos e capitães que lidavam de perto connosco eram cenas de gabinete. Ainda me lembro bem com que trombas o meu cmdt de companhia algumas vezes saía do gabinete do cmdt de batalhão. Devia ser cá com cada ensaboadela...

Só me lembro de ouvir uma vez um tenente-coronel a “marrar” com um capitão (aconteceu no Gavião, rima com Pinhão – conheceu?) mas calou-se imediatamente assim que se apercebeu que havia mais gente por perto.  

A percepção que tinha quando lá estava era a de que de 2º Furriel para cima ninguém fazia a ponta de um corno (excluindo aqui os que estavam ligados à instrução) e dai para baixo a esmagadora maioria também se não cansava com o trabalho.

Mais tarde, e já fora da tropa, lidei de perto (e continuo a lidar) com muitos sargentos e oficiais de todas as patentes e de todas as armas e devo confessar que a minha opinião acerca dessas pessoas de alguma forma se alterou sendo hoje genericamente e em todos os sentidos muito boa, muito positiva.


Com o fim do SMO as coisas mudaram drasticamente, sobretudo porque  o numero de pessoal foi reduzido ao ponto de todos terem de uma forma  geral cooperar uns com os outros, dando valor aos homens que servem abaixo ou acima.
Título:
Enviado por: Trafaria em Setembro 11, 2009, 04:37:08 pm
Você é militar?
Olhe que pelo que vou lendo aqui não me parece que seja essa a opinião deles...
Título:
Enviado por: psychocandy em Setembro 11, 2009, 04:40:15 pm
Sim, no entanto, penso que cada um aqui opina / fala das experiências ou de situações que tem conhecimento seja pelo próprio ou por terceiros, a minha e' só mais uma a adicionar : )
Título:
Enviado por: Trafaria em Setembro 11, 2009, 04:57:34 pm
Certo, e a minha também.
Título: Re: Análise sobre a modernização do Exército Portugues
Enviado por: voador em Dezembro 13, 2009, 10:24:23 pm
As opiniões são como o traseiro !!!

Cada um tem o seu e são todos diferentes  :G-bigun:
Título: Re: Análise sobre a modernização do Exército Português
Enviado por: dc em Abril 29, 2010, 09:03:25 pm
Boas

Quando vi estes videos pensei logo na aquisição de novos misseis anti-tanque

Javelin:
http://www.google.pt/url?q=http://www.y ... upn7leqWgg (http://www.google.pt/url?q=http://www.youtube.com/watch%3Fv%3Dx6_JpPvWCAQ&ei=vOTZS9uRLczZ-QaWivDvDQ&sa=X&oi=video_result&resnum=1&ct=thumbnail&cad=14388941044908951556&ved=0CEYQuAIwAA&usg=AFQjCNEl4QDMkrkmvpVM-hQIupn7leqWgg)

Spike: (subst. os Milan)
http://www.google.pt/url?q=http://www.y ... _LspM6SUmw (http://www.google.pt/url?q=http://www.youtube.com/watch%3Fv%3DLplKk2adDo8&ei=KuXZS5ODH8jS-QaR3JHcDQ&sa=X&oi=video_result&resnum=5&ct=thumbnail&cad=3357796994123632271&ved=0CFoQuAIwBA&usg=AFQjCNFdb06VxTmij2dNlITt_LspM6SUmw)

MBT LAW: (subst. os LAW)
http://www.google.pt/url?q=http://www.y ... LUvSsRYtlw (http://www.google.pt/url?q=http://www.youtube.com/watch%3Fv%3DW-MXqI7bYkc&ei=WOXZS6SDL8Lq-Qap5dHMDQ&sa=X&oi=video_result&resnum=1&ct=thumbnail&cad=6621161889883447879&ved=0CEoQuAIwAA&usg=AFQjCNFO9LKM59690csIlkgkLUvSsRYtlw)

Cumps
Título: Re: Análise sobre a modernização do Exército Portugues
Enviado por: ACADO em Abril 30, 2010, 04:18:46 am
Citação de: "voador"

Está interncionalmente aceite que o numero médio que um militar deve executar de tiros com a sua arma (anualmente) é de 800.

Pois nem 10% dos militares do valoroso e orgulhoso da sua história, Exercito Português, o faz.

 :G-bigun:

Pois, isso devia ser,no minimo, dado por dia, cada vez que ha um exercicio de tiro...
E mesmo assim uma pessoa esta-se sempre a queixar!!
Título: Re: Análise sobre a modernização do Exército Português
Enviado por: dc em Maio 04, 2010, 10:54:41 am
Boas
Aqui vão mais uns videos mas desta vez sobre sistemas anti-aéreos que eu acho que deveriamos adquirir:

Avenger:(20/30 para subst. o Chaparral)
http://www.google.pt/url?q=http://www.y ... rW0ZRDbtYg (http://www.google.pt/url?q=http://www.youtube.com/watch%3Fv%3DWmAr3UyXVYI&ei=Q-rfS_GaIIfj-QbEyv2YBw&sa=X&oi=video_result&resnum=1&ct=thumbnail&cad=6512253290650490242&ved=0CEwQuAIwAA&usg=AFQjCNH6Mg84XAL0UbrxEpusrW0ZRDbtYg)

http://www.youtube.com/watch?v=dgnW_nI3 ... re=related (http://www.youtube.com/watch?v=dgnW_nI332g&feature=related)

Stinger:(mais quantidade)
http://www.youtube.com/watch?v=fWqptuiQ ... re=related (http://www.youtube.com/watch?v=fWqptuiQ7fw&feature=related)

M6 Linebacker:(10/15 para subst. o Chaparral na BrigMec)
http://www.google.pt/url?q=http://www.y ... x6nN4ESDrw (http://www.google.pt/url?q=http://www.youtube.com/watch%3Fv%3DiaB8PAp6VvQ&ei=uO3fS8rzJ4Xb-QbbsuCvBw&sa=X&oi=video_result&resnum=1&ct=thumbnail&cad=9917062976785503988&ved=0CDsQuAIwAA&usg=AFQjCNGV85JO-XwsbyJPjbTHx6nN4ESDrw)

Nasams:(20/25 para defesa de médio alcance)
http://www.google.pt/url?q=http://www.y ... sxET-wJ7wA (http://www.google.pt/url?q=http://www.youtube.com/watch%3Fv%3DdsIcBSuAgCg&ei=LO7fS4PaF9PW-QbMmJSbBw&sa=X&oi=video_result&resnum=1&ct=thumbnail&cad=8557433050487619624&ved=0CD4QuAIwAA&usg=AFQjCNEdNFbIvLE1CSEj0ixIsxET-wJ7wA)

Tudo isto conjuntamente com aquisição de vários radares Sentinel (50/60) para detectar aeronaves para os sistemas anti-aéreos.

Cumps
Título: Re: investimento ? quando ?
Enviado por: GI Jorge em Julho 11, 2010, 01:11:49 am
Citação de: "Luis Manuel"
Falou-se á pouco tempo em adquirir 2 fragatas AEGIS vocacionadas para a defesa aéria sendo que uma das tarefas seria defender o espaço aério de LIsboa e de Aveiro (pq Aveiro ?) , mas após a compra das fragatas holandesas parece que o assunto ficou arrumado.


Mau, mas tens alguma cena contra Aveiro? Vamos lá ver... é uma grande nação...  :oops: ) quando querem saltar...  :N-icon-Axe: