Sobre a futilidade da ideia de um Islão Moderado

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ricardonunes

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« Responder #30 em: Setembro 20, 2006, 11:09:11 pm »
Potius mori quam foedari
 

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Rui Conceicao

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« Responder #31 em: Setembro 20, 2006, 11:25:12 pm »
Será agora que os Europeus vem, ou tem a consciencia da hostilidade dos muçulmanos para com os outros povos?
Vamos ver.
Hoje dia 12 de Junho de 2006, dois F 18 Espanhois
faziam exercicios sobre territorio Portugues(concelho de Mértola, entre 8am e 9am)
 

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ricardonunes

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« Responder #32 em: Setembro 20, 2006, 11:37:06 pm »
Julgo que não se deve misturar, confundir, muçulmanos com fundamentalistas, esses (os fundamentalistas) existem em todos as religiões e partidos politicos.
Potius mori quam foedari
 

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JoseMFernandes

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« Responder #33 em: Setembro 21, 2006, 07:41:50 am »
No jornal Público de 21/9/06

 
Citar
O que é que no discurso do Papa interpela o islão?
José Pacheco Pereira

Assistimos, hoje, à formação de um mecanismo de censura prévia que se acciona sempre que se falar, seja qual for o modo de se falar, do islão, de Maomé, do Alcorão. Agora foi o Papa, por ser o Papa e por ser o símbolo do mundo "dos cruzados". Nós estamos sempre a minimizar a dimensão religiosa do conflito, mas não somos correspondidos pelos muçulmanos fundamentalistas. Para eles, nós, mesmo que sejamos ateus, agnósticos, indiferentes, não praticantes, ou exactamente por isso, somos "cristãos" em guerra santa. Que melhor imagem para personificar os "cruzados" do que a do Papa, queimado em efígie numa capital árabe como se fosse um cavaleiro templário, com a cruz de Cristo das armaduras sobre as vestes brancas? Muita história, demasiada história.
Na sua conferência académica de Ratisbona, o Papa sabia exactamente o que queria dizer, mas ninguém pode hoje saber como vai ser ouvido. O ruído é, pela sua natureza, impossível de prever, caótico, e nem um Papa tem a omnisciência dos caminhos do acaso. Só se ficar calado. Basta ler e perceber a integralidade do texto para ser claro que nada na sua substância faria prever que suscitaria as reacções que teve. A não ser que se aceite que a mera menção do nome de Maomé por um cristão seja uma blasfémia. Corrijo: Maomé (s.a.w.), ou seja Maomé sallallahu alaihi wa sallam, que "Alá derrame a sua bênção e paz sobre ele" (Maomé), não vá o diabo tecê-las se eu não usar a fórmula canónica.
Quando digo que o Papa sabia exactamente o que queria dizer é porque o texto da conferência de Ratisbona é preciso, analítico e intelectualmente rigoroso. Diz sem ambiguidades o que quer dizer. Oferece poucas dificuldades de interpretação, a não ser pela sua densidade e compreende-se que, por não ser nem uma prelecção com meia dúzia de anedotas e frases assassinas, nem um discurso feito por qualquer especialista de marketing ou de "comunicação política", possa oferecer dificuldades de leitura nas redacções, que, para o entender, salvo as devidas excepções, o reduziram a um soundbite.
Toda a polémica gira à volta da frase de Manuel II Paleólogo, imperador de Bizâncio, que diz a um seu interlocutor muçulmano: "Mostra-me o que Maomé trouxe de novo e encontrarás coisas más e desumanas, como o direito de defender pela espada a fé que pregava." Esta é a frase que ficou como soundbite. Admitindo que tudo ficava por aqui, e poder-se-ia dizer que tal frase era redutora do islão e, acima de tudo, ocultava que também para os cristãos "o direito de defender pela espada a fé" foi durante muito tempo a prática habitual. O Papa estaria a pecar por omissão e duplicidade e por isso mereceria as críticas.
Mesmo que fosse assim, o Papa não deixaria de estar a dizer uma verdade sobre o islão ou sectores muito importantes e populares do islão que o tornaram nos dias de hoje a principal religião da espada. E depois? Não é? Que organizações extremistas praticam hoje o terrorismo global em nome da religião a não ser grupos que se reivindicam do islão? Se quisermos comparar com o que acontece do outro lado do mundo, pouco mais temos que uns grupúsculos americanos que colocam bombas nas clínicas que fazem abortos em nome do "direito à vida". É verdade que muitos muçulmanos nada tem que ver com a Al-Qaeda ou com as proclamações incendiárias dos clérigos xiitas, mas é maior o seu isolamento e, de longe, mais débil a sua voz, quando conseguem com grande coragem efectivamente distanciar-se. Os terroristas da Al-Qaeda estão hoje mais perto da identidade muçulmana do que os grupos violentos antiabortistas estão da identidade cristã. Esta é a verdade que se esperava que os muçulmanos dissessem todos os dias ao mundo, para se poder afirmar que existem "moderados", classificação cheia de ambiguidades e mais condenatória da situação actual do islão do que qualquer outra. O islão deixou-se sitiar pelos seus extremistas, e tal pode não ser definitivo, pode ser uma perversão da religião, mas é bastante grave.
Voltemos ao texto do Papa para além do soundbite. A conferência do Papa é um dos textos mais tolerantes que algum Papa fez até hoje, e talvez tenha sido por isso mesmo que foi atacada. Eu penso que há de facto razões para os fundamentalistas muçulmanos atacarem com violência o documento, exactamente pela sua substância e não pela citação fora do contexto. A frase que devia verdadeiramente irritar os fundamentalistas muçulmanos não é a que citaram, mas outra, do mesmo imperador: "Não agir segundo a razão, não agir segundo o logos, é contrário à vontade de Deus". Esta sim, pode ser entendida como um ataque ao islão de hoje, porque resulta expressamente do desenvolvimento do pensamento do Papa que com ela se identifica.
O que é que o texto papal diz? Que a razão humana, o logos dos gregos, é um elemento indissociável da voz de Deus, e que todas as tentativas de separarem razão e fé, colocando uma contra a outra, são um erro. O Papa identifica essencialmente duas correntes que cometeram esse erro: uma a que afirma a transcendentalização absoluta de Deus; a outra a que resulta da separação iluminista entre fé e razão, que foi transportada para o cientismo contemporâneo.
Muito do que diz o Papa tem que ver com a percepção que tem Manuel II Paleológo de que a violência ao serviço da fé é "desrazoável" e "contrária à natureza de Deus". O próprio Papa diz que esta constatação é a "frase decisiva em toda a argumentação", e que o imperador, um erudito de cultura grega clássica, estava a enunciar um dado fundamental da tradição clássica grega, absolutamente idêntico ao que é a "fé em Deus fundada na Bíblia".
Ora, aqui o Papa critica o islão, não por causa da violência da espada de Maomé, mas sim porque "na doutrina muçulmana Deus é absolutamente transcendente", ou seja, dito em breve e em grosso, não há verdadeira interacção entre Deus e os homens, não há necessidade da razão, a fé é essencialmente aceitação e obediência. O Papa refere, "para ser honesto", que na tradição teológica cristã surgiram tendências do mesmo tipo, mas condena-as na mesma crítica que faz ao islão.
Porque é que o Papa diz isto tudo? Está lá no texto em todas as entrelinhas e nalgumas linhas: ao valorizar a fusão plena da tradição grega do logos com o cristianismo, o Papa está a enunciar a tradição cultural da Europa, da história tumultuosa do seu pensamento e dos fundamentos da sua identidade. Está a falar de religião e de política, de cultura e de pensamento, da União Europeia e da Turquia, do cristianismo e do islão. Isto sim é que devia ser discutido, isto é o que o Papa esperava que fosse discutido. E isto é que interpela o islão, se ele se deixar interpelar. Historiador


e também um pequeno
excerto de um artigo no jornal árabe Elaph

Citar
(...) O que exigem ao Papa ( 'as desculpas perante o Islão'') nunca foi exigido aos teólogos da Al-Azhar ( 'universidade islâmica de referência no Cairo').Sua Excelência Mohamed Tantaoui que dirige esta instância suprema do Islão ( 'sunita') nunca se desculpou de nada.Ele sempre manteve um vergonhoso silêncio face ao terrorismo frequentemente dirigido contra os cristãos e ocidentais - incluindo os coptas no proprio Egipto, os cristãos do Iraque, do Sudão  e de outros paises árabes e muçulmanos.

Dilor Miqri - Elaph  - ( www.elaph.net )
 

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Doctor Z

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« Responder #34 em: Setembro 21, 2006, 10:30:34 am »
Afinal de contas, quais foram as palavras do Pápa que provocaram os
protestos nos países muçulmanos ?
Blog Olivença é Portugal
"Se és Alentejano, Deus te abençoe...se não
és, Deus te perdoe" (Frase escrita num azulejo
patente ao público no museu do castelo de
Olivença).

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PereiraMarques

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« Responder #35 em: Setembro 21, 2006, 11:21:55 am »
Citação de: "Doctor Z"
Afinal de contas, quais foram as palavras do Pápa que provocaram os
protestos nos países muçulmanos ?

"Mostra-me o que Maomé trouxe de novo e encontrarás coisas más e desumanas, como o direito de defender pela espada a fé que pregava."
 

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Doctor Z

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« Responder #36 em: Setembro 21, 2006, 03:43:29 pm »
Este pápa ...

Da juventude hitleriana que foi a dela (toda a gente pode errar, claro),
agora a criticar o islão ...

Será que ele disse alto o que muita gente (para não dizer toda) pensa ?
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komet

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« Responder #37 em: Setembro 21, 2006, 06:01:01 pm »
O papa disse-o no contexto duma palestra sobre teologia... foi interpretado fora do contexto.

Se alguém diz "não gosto de preto", nao significa necessáriamente que a pessoa não gosta de pretos, apenas não é a sua cor favorita.
"History is always written by who wins the war..."
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #38 em: Setembro 21, 2006, 06:41:31 pm »
Sim eu li o texto na íntegra (já não sei onde) e esta frase foi completamente tirada de contexto. Se eu fosse muçulmano e lê-se só esta parte até ficava irritado, mas basta ler o discurso na íntegra e ver o contexto que se vê que não houve qualquer tentativa do Sumo Pontífice de provocar os muçulmanos. Infelizmente eles não precisam de muito para começar queimar coisas...  :evil:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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papatango

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« Responder #39 em: Setembro 21, 2006, 07:30:42 pm »
Efectivamente, o Papa referiu um imperador Bizantino, da alta idade média.

O Imperador, tinha às suas portas as tropas do Sultão otomano e os otomanos tinham-se convertido à religião muçulmana.

Na realidade, as palavras do Imperador Manuel II (se não me engano) não são exactamente incorrectas.

A expansão do Islão, não foi feita como os fundamentalistas islâmicos parecem querer que tocda a gente acredite, mas sim com banhos de sangue e massacres tão violentos, que as pessoas, toldadas pelo medo, pura e simplesmente rendiam-se.

O Islão, é uma religião de origem árabe, e muitos dos mitos e regras do islão, são regras dos árabes, adaptadas à religião, porque Maomé era árabe.

O Islão como religião não tem nenhum problema, mas há evidentemente um problema com o islamismo fundamentalista de raiz árabe.

Esse fundamentalismo e quase me atravo a dizer gosto pela violência ou pela sua justificação, criou o que alguns chamaram de  "Império da Fé".

É extremamente grave, que um grupo de Mulahs ou imãns analfabetos, alguns deses saídos das cadeias possa criar esta necessidade de censura prévia, em que ninguém pode censurar o Islão, quando não é conveniente.

As palavras do imperador bizantino, são a mais pura verdade.

O Islão propagou-se pela espada e não pela palavra, com sangue e não com flores, com morte e não com perdão.

É natural que nesta altura, em que mais uma vez o islão de raiz árabe mostra a sua veia xenófoba, criminosa e violenta este tipo de coisas aconteçam.

Estamos perante uma ofensiva e uma aliança entre o Islão criminoso, a extrema direita Nazista e os neo-soviéticos.

Esta aliança, mostra o seu mais profundo desprezo pela Liberdade, o valor que mais odeiam.

Em nome da destruição da Liberdade, o Islão, os Nazis e os Neo-soviéticos são capazes de mentir, violar, matar, e inventar até as mais patéticas teorias da conspiração para justificar a sua devoção pelo sangue e pelo terror.

No fundo, odeiam a Liberdade, e quem odeia a Liberdade, odeia a própria Humanidade.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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JoseMFernandes

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« Responder #40 em: Setembro 21, 2006, 07:30:54 pm »
Algumas citações de jornais dos últimos dias:

Citar
(...)As últimas declarações de  Ayman Al-Zawahiri (braço direito de Bin-Laden) são pois compatíveis com as  proferidas pelo Papa: o primeiro promove a sua visão extremista do Islão, o segundo confirma que essa corresponde à natureza profunda desta religião.
Abderraman Al-Rasheed no jornal  Asharq Al-Awsat www.asharqalawsat.com


Citar
Se a Cruz e o Crescente se voltarem de novo a enfrentar, isso significaria um recuo de mil anos.Judeus e Muçulmanos deveriam entao renovar-se no modelo andaluz e formular uma alternativa a violencia religiosa
Yoel Bin-Noun no jornal Yediot Aharonot
(curiosa afirmação deste extremista da direita religiosa israelita - o Goush Emounim- pois, na minha leitura, parece-me haver uma referencia implícita as relações 'promíscuamente turvas' entre estas duas comunidades face aos cristãos no período imediatamente antes e após a conquista arabe da Peninsula Ibérica e que possibilitaram (facilitaram) a invasão e ocupação muçulmana dos domínios Visigodos)
 

Citar
O remoque gratuito de Bento XVI contra o Islão nao é um simples lapso.Para lá da sua retórica universitária, parece considerar a nossa religião como perigosa e ímpia, mesmo que muitos tenham  tendência a crer que esta não passa de mais uma manobra para obrigar os muçulmanos a envolverem-se na controvérsia.(...) ele nao fala do Islão fundamentalista mas da religião muçulmana no seu conjunto.
Abdus-Sattar Ghazali  www.amperspective.com  no jornal indiano The Milli Gazette  www.milligazette.com

Citar
(...)O recurso a violência é um facto admitido nao apenas na teoria política mas também na jurisprudência islâmica.Portanto pouco importa que o Papa lhe faça referência num discurso mais geral sobre  o diálogo entre culturas.Em lugar de explorar as suas declarações com fins politicos os 'ulemas' muçulmanos deveriam preferir formular uma resposta intelectual no espírito do seu discurso.Ele esforçou-se por demonstrar  que no cristianismo a razão e a fé tinham sido sintetizadas.E se lhes provássemos que elas o foram ainda mais no Islão ?
Respondendo às reacções do mundo muçulmano, o papa assegurou que as suas declarações tinham sido mal interpretadas e o Vaticano fez saber que se sentia profundamente desolado.O assunto deveria ficar por aqui.
Editorial no Daily Times  (Paquistão)

Citar
Esta diabolização e esta retórica do Bem e do Mal fazem lembrar a estratégia americana dos anos Reagan .Para abater o Império do Mal - a União Soviética - criou-se um Santa Liga  com a Igreja e João Paulo II, que conseguiu fazer implodir  o sistema comunista.Será que vamos para uma nova Santa Liga entre a Igreja do 'panzercardeal' e George Bush com objectivo de abater o Islão ? O futuro nos dirá...

Chems Eddine Chitour no jornal argelino 'Le quotidien d'Oran' www.quotidien-oran.com
 

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Miguel

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« Responder #41 em: Setembro 21, 2006, 07:41:41 pm »
Citar
Em nome da destruição da Liberdade, o Islão, os Nazis e os Neo-soviéticos são capazes de mentir, violar, matar, e inventar até as mais patéticas teorias da conspiração para justificar a sua devoção pelo sangue e pelo terror.

No fundo, odeiam a Liberdade, e quem odeia a Liberdade, odeia a própria Humanidade.



Grande PapaTango :G-Ok:
 

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Doctor Z

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« Responder #42 em: Setembro 22, 2006, 09:50:55 am »
Panzercardeal ...  :?
Blog Olivença é Portugal
"Se és Alentejano, Deus te abençoe...se não
és, Deus te perdoe" (Frase escrita num azulejo
patente ao público no museu do castelo de
Olivença).

:XpõFERENS./
 

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Miguel

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« Responder #43 em: Setembro 22, 2006, 11:33:11 am »
PanzerCardeal, quantas divisões?????
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #44 em: Setembro 22, 2006, 02:25:51 pm »
Citação de: "Doctor Z"
Panzercardeal ...  :?


Doctor Z eu também não sou um grande fã deste Papa, mas quando eu sinto que ele não errou e que as suas palavras foram tiradas de contexto, então eu acho que como Cristão eu devo fincar pé! Não te esqueças que a nossa nacionalidade está intrinsecamente ligada à expansão da fé e se no passado a Igreja em Portugal foi uma pedra no nosso sapato e fez com que os Portugueses não evoluíssem e se adaptassem às novas realidades, neste momento acho que a igreja é uma instituição que pode manter-nos no caminho certo. Eu sou conservador por natureza, por isso neste aspecto provavelmente não estou a ser imparcial, no entanto se tirares a presença moralizadora da igreja ficas com o quê?! Com um país em que eu de certeza não gostaria de viver!
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