Portugueses dos mais desconfiados e menos cívicos da OCDE

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Portugueses dos mais desconfiados e menos cívicos da OCDE
« em: Outubro 25, 2007, 12:42:16 pm »
Portugueses são dos mais desconfiados e menos cívicos da OCDE

Os portugueses são o povo mais desconfiado da Europa Ocidental e ocupam a 25ª posição entre 26 países num estudo da OCDE destinado a medir a amplitude da desconfiança e falta de civismo dos diferentes povos recenseados.

Os estudos da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e da «World Values Survey», citados no novo livro «A Sociedade da Desconfiança, por dois economistas franceses do Centro para a Pesquisa Económica e suas Aplicações (CEPREMAP), demonstram que esta »ausência de confiança generalizada nos outros e nas instituições é mensurável e afecta a economia e a sociedade em geral« em todos os países avaliados.

Os portugueses são, em média, os europeus mais desconfiados, à frente dos franceses (24º lugar) e da maioria dos outros povos desenvolvidos, de acordo com uma outra sondagem realizada entre 1990 e 2000 pela «World Values Survey» que inclui os países membros da OCDE, nomeadamente EUA, Japão, Austrália e Canadá. No último lugar, imediatamente depois de Portugal, apenas os turcos conseguem ser ainda mais desconfiados.

Em resposta à pergunta «Regra geral, pensa que é possível confiar nos outros ou acha que a desconfiança nunca é suficiente?», os portugueses ficaram no último lugar, com menos de 18% a responderem afirmativamente. Os franceses situam-se imediatamente a seguir em termos de desconfiança média relativamente aos demais e às instituições.

No outro extremo, 66% dos suecos e 60% dos dinamarqueses admitem por regra confiar nas outras pessoas e nas suas instituições.

Numa comparação entre pessoas com o mesmo nível escolar, sexo, situação familiar, religião e orientação política, face aos noruegueses que ocupam o primeiro lugar relativo aos que mais confiam, os portugueses só ficam à frente da França, Hungria, Turquia e Grécia.

O economista e professor universitário Mira Amaral disse à agência Lusa «não ter ficado surpreendido» com estas estatísticas. Para o antigo ministro da Indústria do primeiro governo de Aníbal Cavaco Silva, a desconfiança «afecta, obviamente, a economia» e indicia incapacidade das pessoas para trabalharem com outras em rede.

«A desconfiança mostra que não acreditamos nas outras pessoas e no País, e quando uma pessoa não confia no seu país não investe», sublinhou, acrescentando que os portugueses «são pouco liberais e muito estatistas».

Opinião semelhante tem o economista António Nogueira Leite para quem «a desconfiança social afecta, sem dúvida nenhuma, a competitividade» ao criar entropias que complicam as relações económicas e por implicarem o «falhanço de alternativas» válidas.

«É um indicador importante», afirmou, referindo-se às estatísticas recolhidas nestes estudos.

O também economista e professor universitário João César das Neves, embora só concorde em termos gerais, afirma-se «surpreendido» com a colocação de Portugal porque, apesar dos portugueses serem um «povo muito desconfiado há pior na Europa».

Graças aos franceses que, em regra, se situam nos estudos citados quase sempre pior colocados, os portugueses são os menos cívicos e apenas ultrapassados por mexicanos e franceses, ocupando também a terceira posição entre os povos que acham legítimo receber apoios estatais indevidos (baixas por doença, subsídios de desemprego etc.), adquirir bens roubados (14º lugar para os portugueses contra 20º lugar dos franceses) ou aceitar luvas no exercício das suas funções (12º lugar para os portugueses e 21º lugar para os franceses).

Para Mira Amaral, estas estatísticas tornam evidente também o problema do Estado providência que não suporta indefinidamente os abusos de pessoas sem escrúpulos que recebem apoios sociais indevidos através de métodos fraudulentos, por exemplo para conseguirem baixas médicas.

«Este comportamento não é atávico» nos portugueses, no sentido de que não possa ser remediado, mas é «uma grande pecha», afirma.

A maioria dos inquiridos nos estudos da OCDE e no livro diz, contudo, condenar a falta de civismo, qualquer que seja o país considerado. No entanto, os habitantes dos países nórdicos e anglo-saxónicos são maioritários em relação aos do Mediterrâneo ao considerarem que tais actos nunca se justificam.

Os autores dos diferentes estudos chegam à conclusão que a falta de civismo é transversal a todas as sociedades e não apenas às pessoas com menor nível escolar.

De acordo com o comportamento registado entre os diplomatas de 146 países nas Nações Unidas e nos consulados em Nova Iorque, no que respeita ao cumprimento das regras de trânsito, constata-se que entre 1997 e 2005 os diplomatas portugueses foram os que mais infracções cometeram mas beneficiando de imunidade, entre os ocidentais (68º lugar), bastante pior situados do que os espanhóis (52º) e só à frente dos franceses (78º).

Na longa lista de estatísticas sobre comportamento, o das empresas portuguesas no estrangeiro são as que menos envergonham ao situarem-se a meio da tabela, no 15º lugar, entre as que menos tentativas fazem para corromper nos mercados onde se instalam.

Segue-se uma lista decrescente integrada pela França, Espanha, EUA, Bélgica, Holanda, Alemanha, Reino Unido, Canadá, Áustria, Austrália, Suécia e Suiça.

As empresas que mais tentativas de corrupção fazem são as da Índia, China, Rússia, Turquia, Taiwan, Malásia, África do Sul, Brasil, Arábia Saudita, Coreia do Sul, Itália, Israel, Hong Kong, e México.

Para quase 20% dos portugueses e franceses «para se chegar ao topo, é necessário ser corrupto».

Neste aspecto, Mira Amaral faz questão de explicar que existem duas motivações. Uma assente na inveja dos que não suportam ver alguém triunfar e outra dimensão baseada na convicção justificada do povo de que a classe política, através de esquemas, promoções e «amiguismo», consegue obter mais privilégios do que os devidos.

«A promiscuidade entre grupos económicos e políticos leva as pessoas a terem alguma razão nessa sua desconfiança», constata Mira Amaral.

«Hoje em dia, não se é premiado por se ter tido uma boa carreira mas por amiguismo», sublinha o antigo governante que confirma ter constatado inúmeras vezes este fenómeno e o ter sofrido na pele.

O antigo ministro reconhece que «há um grande tráfico de influências e de amiguismo» que favorece indevidamente os círculos que disso beneficiam.

Belgas, franceses, italianos e portugueses são os povos europeus que menos confiam na sua administração da justiça, contra os dinamarqueses que ocupam o 1º lugar entre os que mais confiança depositam no respectivo sistema judicial.

Curiosamente, os portugueses são dos que mais confiam no seu parlamento (9º lugar), apenas atrás da Suíça, Espanha, Áustria, Finlândia, Dinamarca, Suécia, Holanda e Noruega, e ocupam paradoxalmente o mesmo lugar no ranking dos que mais confiam nos sindicatos, apesar das elevadas taxas de desvinculação sindical.

Os mexicanos, seguidos dos turcos, checos, gregos e franceses são os que declaram não ter «nenhuma confiança» nos respectivos parlamentos.

No seu livro «A Sociedade da Desconfiança», Yann Algan e Pierre Cahuc consideram que a origem da desconfiança se baseia no corporativismo e no estatismo. Essa mistura criou em vários países um «círculo vicioso de desconfiança e de disfunções do modelo económico e social», liquidando a bandeira do universalismo que alguns povos gostam de apresentar.

O estudo dos dois economistas franceses revela que, se não existisse uma desconfiança tão elevada em relação às outras pessoas e às instituições (governo, parlamento, sindicatos), em média por habitante, os portugueses teriam aumentado em 18% os seus rendimentos médios entre os anos 2000 e 2003 com efeitos idênticos sobre o PIB.

João César das Neves considera que a desconfiança é «sem dúvida» um elemento importante para a dinâmica económica mas que ela é, antes de mais, uma «terrível influência para a vida social e o equilíbrio pessoal e familiar». Para este economista, o efeito sobre o crescimento ainda é o menos importante.

Os autores do estudo dizem relativamente à França, citando os principais líderes políticos, entre os quais Francois Bayrou, que o país vive a «mais grave crise da sua história recente, e que esta é uma crise de confiança» nas instituições e nos diferentes órgãos do Estado.

Mira Amaral concorda e considera que, «genericamente, as estatísticas apresentadas também estão de acordo com as características dos portugueses como povo».

João César das Neves acha que esse elemento é importante mas secundário, sublinhando mais o facto de vivermos numa época de transição social, com enorme transformação das instituições, hábitos e costumes e a consequente crise cultural, que é particularmente visível na Europa.

«Além disso, a tradicional tendência portuguesa para a violação das regras também tem efeitos, junto com a má qualidade da classe política», destaca.

Pouco optimista, afirma que a desconfiança tem flutuado ligeiramente com as crises económicas e políticas. «Estamos hoje melhor que há três anos, mas pior que há dez. Mas trata-se de pequenas alterações à volta de um nível baixo», conclui.

O velho ditado com «um olho no burro e outro no cigano» parece continuar a guiar o comportamento quotidiano dos portugueses.

Diário Digital / Lusa

25-10-2007 6:30:00
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Luso

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« Responder #1 em: Outubro 25, 2007, 03:20:45 pm »
Benvindo ao "Clube das Carpideiras", P44. :wink:
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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P44

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« Responder #2 em: Outubro 25, 2007, 03:34:19 pm »
Citação de: "Luso"
Benvindo ao "Clube das Carpideiras", P44. :oops:  :oops:  :oops:


paga-se muito de quota???? :wink:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Luso

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« Responder #3 em: Outubro 25, 2007, 04:28:04 pm »
Citação de: "P44"
Citação de: "Luso"
Benvindo ao "Clube das Carpideiras", P44. :oops:  :oops:  :oops:

paga-se muito de quota???? :wink:


IRS, IVA, Contribuição Autárquica, Selo do Carro, Imposto sobre Produtos Petrolíferos, IMT etc, etc.
Dão bem para carpir. :roll:
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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zocuni

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????
« Responder #4 em: Outubro 26, 2007, 01:33:20 am »
Isso parece aquelas pesquisas de opinião que se fazem no Caribe,sobre os 50 mais e os 50 menos,credibilidade zero simplesmente anedótico.

Abraços,
zocuni
 

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P44

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Re: ????
« Responder #5 em: Outubro 26, 2007, 08:25:18 am »
Citação de: "zocuni"
Isso parece aquelas pesquisas de opinião que se fazem no Caribe,sobre os 50 mais e os 50 menos,credibilidade zero simplesmente anedótico.

Abraços,

é pena é ser verdade.

Não é um estudo feito ali pelo pasquim da esquina, é pela OCDE.

Citar
...Os estudos da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e da «World Values Survey», ...


Talvez o colega zocuni se devesse informar melhor

 :evil:

E teve depois a lata de mentir descaradamente á Policia!!!!!

Só (mais) um exemplo...ou então sou eu que tenho muito azar e só me saem SACANAS pela frente.... :roll:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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ricardonunes

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« Responder #6 em: Outubro 26, 2007, 10:34:14 am »
Acho que esta noticia é um bom "exemplo" de civismo que reina neste país, ainda por cima tendo em consideração os intervenientes :arrow:

Citar
Polícia agredido por três militares

U m agente da PSP de Vila Real foi ontem agredido por três militares do Centro de Instrução e Operações Especiais (CIOE) de Lamego, na zona do Pioledo, pouco passava das cinco horas. Os agressores são um soldado, um primeiro cabo e um sargento, naturais de Vila Nova de Gaia, Terras de Bouro e Mirandela.

Manuel Fernandes dos Santos, de 41 anos, residente em Vila Real, estava fora de serviço e tinha acabado de sair de uma discoteca. Segundo contou o próprio ao JN, passou por um grupo de indivíduos que estavam a urinar junto ao passeio, e perguntou-lhes "Então, isso são modos?". Ainda segundo o agente, continuou a caminhar em direcção ao seu carro e eles rodearam a viatura. "Saí com receio que eles me fossem danificar o carro e identifiquei-me como sendo polícia, mas vi logo que tinham um treino qualquer porque estavam bem coordenados. Agrediram-me de imediato, deram-me murros e pontapés. Partiram-me a cabeça, racharam-me o lábio e doem-me várias partes do corpo, sobretudo um braço e uma perna", contou.

O agente acabou por ser socorrido por dois guardas-nocturnos municipais, que se aperceberam da confusão.

"Ouvimos um barulho que nos pareceu suspeito e fomos para aquele local. Apercebemo-nos de que alguém estava a ser agredido por um grupo de homens e fomos ajudá-lo. Acabaram por acatar a nossa ordem, enquanto pedíamos reforços para a PSP. Os três agressores acabaram por ser levados para a esquadra algemados", referiu um dos guardas-nocturnos.

Seriam libertados pouco tempo depois, enquanto o agente Santos permaneceu no Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Vila Real, em tratamentos e exames durante mais de cinco horas, tendo tido alta a meio da manhã.

O comandante da PSP de Vila Real, Serafim Tavares , recusa-se a comentar o facto desta agressão ter ocorrido na zona do Pioledo, uma zona de bares onde a cada passo há distúrbios. "Não alimento polémicas", disse, apenas. Já fonte do comando do CIOE de Lamego garantiu ao JN que "os militares serão punidos disciplinarmente".

Ainda na véspera, um jogador de futebol tinha sido agredido por um grupo. E, há pouco mais de um mês, um jovem queixou-se de agressões por "um grupo organizado" na mesma zona.


JN
Potius mori quam foedari
 

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zocuni

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Re: ????
« Responder #7 em: Outubro 26, 2007, 10:38:25 am »
Citação de: "P44"
Talvez o colega zocuni se devesse informar melhor

 :evil:

E teve depois a lata de mentir descaradamente á Policia!!!!!

Só (mais) um exemplo...ou então sou eu que tenho muito azar e só me saem SACANAS pela frente.... :roll:


Caro colega,P44

Desculpe mas você deu um exemplo algo particular,claro que aliado a esse emparticular existirão outros.É verdade que não somos muito civicos,apesar de morar fora sei muito bem disso,agora também conheço alguma coisa por essa Europa fora,e tirando os países escandinavos,falhas civicas tem em todo lado não é exclusividade portuguesa em relação aos demais.O que contesto é sermos o pior ou dos piores nesse quesito,também é bom conhecer algo da concorrência.Como sabe pertenço a um site temático de viajantes,e muitos(muitos mesmo),viajam para a Europa e sinceramente não me falam isso de Portugal,comparado com outros países que são sempre ilustrados como lugares de poucas boas maneiras.Para mim esses estudos são como as pesquisas,valem pelo que valem.

Abraços,
zocuni
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #8 em: Outubro 26, 2007, 11:21:37 am »
Citação de: "ricardonunes"
Acho que esta noticia é um bom "exemplo" de civismo que reina neste país, ainda por cima tendo em consideração os intervenientes :roll:

Bem pelo menos mostraram-se cooordenados...a buba deve ter sido das pequenas. c34x
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Cabeça de Martelo

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Re: ????
« Responder #9 em: Outubro 26, 2007, 11:24:16 am »
Citação de: "zocuni"

Caro colega,P44

Desculpe mas você deu um exemplo algo particular,claro que aliado a esse emparticular existirão outros.É verdade que não somos muito civicos,apesar de morar fora sei muito bem disso,agora também conheço alguma coisa por essa Europa fora,e tirando os países escandinavos,falhas civicas tem em todo lado não é exclusividade portuguesa em relação aos demais.O que contesto é sermos o pior ou dos piores nesse quesito,também é bom conhecer algo da concorrência.Como sabe pertenço a um site temático de viajantes,e muitos(muitos mesmo),viajam para a Europa e sinceramente não me falam isso de Portugal,comparado com outros países que são sempre ilustrados como lugares de poucas boas maneiras.Para mim esses estudos são como as pesquisas,valem pelo que valem.

Abraços,


Exacto!
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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manuel liste

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« Responder #10 em: Outubro 26, 2007, 11:38:43 am »
Yo no percibo que Portugal sea un país poco cívico, al menos comparado con España.

Creo que la noticia no se refiere a la ausencia de modales o a la mala educación, sino a la confianza en las demás personas (vecinos, conciudadanos) y en las instituciones. Son conceptos muy diferentes.

Alguna desconfianza en las instituciones sí que percibo leyendo estos foros, cosa que al principio me sorprendió. Y un pesimismo frente al futuro que realmente no comparto. Quizá sean las saudades portuguesas tan tópicas vistas desde el extranjero.
 

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Re: ????
« Responder #11 em: Outubro 26, 2007, 01:43:33 pm »
Citação de: "zocuni"
Citação de: "P44"
Talvez o colega zocuni se devesse informar melhor

 :evil:

E teve depois a lata de mentir descaradamente á Policia!!!!!

Só (mais) um exemplo...ou então sou eu que tenho muito azar e só me saem SACANAS pela frente.... :roll:

Caro colega,P44

Desculpe mas você deu um exemplo algo particular,claro que aliado a esse emparticular existirão outros.É verdade que não somos muito civicos,apesar de morar fora sei muito bem disso,agora também conheço alguma coisa por essa Europa fora,e tirando os países escandinavos,falhas civicas tem em todo lado não é exclusividade portuguesa em relação aos demais.O que contesto é sermos o pior ou dos piores nesse quesito,também é bom conhecer algo da concorrência.Como sabe pertenço a um site temático de viajantes,e muitos(muitos mesmo),viajam para a Europa e sinceramente não me falam isso de Portugal,comparado com outros países que são sempre ilustrados como lugares de poucas boas maneiras.Para mim esses estudos são como as pesquisas,valem pelo que valem.

Abraços,


Zocuni ,

Nesse aspecto até te dou razão , os Portugueses POR NORMA tratam melhor os estrangeiros (ás vezes com laivos de subserviência), do que os próprios conterrâneos.

Por exemplo somos daqueles povos que nos esforçamos por comunicar com os Estrangeiros na lingua DELES.

E o exemplo que dei foi "Só" (mais) um, infelizmente tenho muitos mais, mas se calhar é um "Karma" meu, só me saem pessoas assim pela frente......
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
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