Reflexões Geoestratégicas de José Manuel Félix Ribeiro

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Lightning

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Re: Reflexões Geoestratégicas de José Manuel Félix Ribeiro
« Responder #30 em: Dezembro 12, 2010, 03:47:20 pm »
Em relação às reflexões geoestratégicas de  José Manuel Félix Ribeiro fiquei muito interessado nos seus textos, realmente é um abrir de olhos.

Das possibilidades que dá a Portugal: "Florida Europeia", "Plataforma Asiática", "Escócia do Sul", "Ponte Atlântica", à primeira vista não gosto da Ponte Atlântica, não me atrai muito a entrada de outras nações para a CPLP como a Indonésia e a Austrália, depois quem mais entraria? A África do Sul por estar perto de Angola e Moçambique? A Espanha por estar perto de Portugal? Acho que ai é que passariamos mesmo a ser relegados para o "canto" e ninguém nos ligaria nenhuma enquanto que os "grandes" falariam entre si.

As outras hipoteses parecem-me todas boas, até se poderia "atacar" todas as três frentes, investir na transformação de Portugal numa plataforma de entrada de bens para a Europa, porto de aguas profundas, comboios de alta velocidade que levem esses bens para o interior da europa, etc, apesar de aqui ter uma pequena duvida geográfica, um navio que venha da China o trajecto mais rápido para a europa é via oceano indico - canal do Suez - mar mediterraneo, não lhes é mais fácil descarregar num qualquer porto europeu no mediterraneo? Porque haveriam de perder tempo em navegar todo o mediterraneo para chegar a Portugal? Percebo sim que sejamos o porto de entrada na europa de todo o material que venha das Américas e da costa atlântica de África.

investir na obtenção de recursos na nossa ZEE e também nas ZEE de outras nações (PALOP por exemplo).

A "Florida Europeia" não percebi muito bem o conceito mas acho que tem a ver com empresas tecnológicas, isto é, cujo matéria prima seja a massa cinzenta dos seus engenheiros e outros empregados, concordo pois as nações que não tenham reservas de ouro/petróleo/gas, tem que ser os cidadãos a ser a sua matéria prima de desenvolvimento.

E para quem queira ler o documento por inteiro, "Portugal 2025 - Que funções no espaço europeu?"
http://www.dpp.pt/pages/files/Portugal_2025.pdf
 

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FoxTroop

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Re: Reflexões Geoestratégicas de José Manuel Félix Ribeiro
« Responder #31 em: Dezembro 12, 2010, 06:39:30 pm »
Tenho mudado um pouco a minha opinião sobre esse assunto. Continuo a achar que não temos nada a oferecer que não nos possam vir buscar. Também não esqueço que fundos soberanos, como o norueguês, foram dos que mais especularam contra Portugal. Olho com interesse a questão do petróleo na nossa costa e a sua exploração mas também não tenho dúvidas do que já aqui foi exposto: Estado fraco + petróleo = desgraça.

Estamos longe do "centro europeu" e com o alargamento da UE a leste esse centro deslocou-se ainda mais para longe. Em termos competitivos, eu para colocar um produto na Alemanha tenho de cobrir 3000km enquanto um empresário polaco ou checo tem de fazer 600km. Portanto é dificil fazer a maximização das nossas vantagens no actual contexto. Como as três grandes vantagens/forças de Portugal são a agricultura, florestas e mar (isto na minha percepção) julgo que temos de potenciar um quadro onde sejamos "centrais".

A CPLP com o mar como centro é uma boa hipótse, sem dúvida mas isso exige um corte com as politicas dos ultimos 30 anos, coisa que no actual contexto de crise não nos podemos dar ao luxo de fazer e é um empreendimento de muito longo prazo. Na CPLP também não podemos alimentar ilusões quanto ao nosso papel. O protagonismo seria/é para o Brasil, talvez seguido por Angola. Portugal teria de se sujeitar a ficar ao nivel de um Moçambique.

Ser a plataforma logistica da UE para o triangulo África, America do Sul, Ásia. Para mim é a opção mais "facil". Com um porto de águas profundas capaz de receber toda a nova classe de "super-navios", a construção de um complexo industrial para refinamento de matérias primas e rápidas vias de escoamento dos produtos (pipelines, linhas de caminho de ferro, etc) poderia colocar Portugal no centro das trocas comerciais entre a Europa e o mundo em desenvolvimento. Quanto à questão de ser mais facil ao navio que vêm da Ásia fazer a rota do Suez, não sei se os novos navios, devido às suas dimensões e calado, podem cruzar o Suez. Os contras que vejo são a enorme pressão que holandeses e espanhois fariam contra isso, a falta de financiamento para infra-estruturas desse calibre e o perigo cada vez mais real de Europa se fechar sobre si mesma. (Penso que ainda não o fez pela sua dependencia energética)

Manter a opção europeia. Actualmente não exite outro rumo que não seja manter-nos na UE e no Euro (não exclui as opções atlanticas). Aos que advogam um rompimento com a UE e a saida do Euro lembro o caso da Argentina. Isso seria o que nos aconteceria no melhor dos cenários. A nossa dependencia é gigante em bens básicos e é quase tudo suprimido pelas importações dentro da UE (cortesia da incompetencia e laxismo dos governos do Sr. Cavaco Silva na atribuição de subsidios que em vez de potenciar os nossos sectores produtivos, os aniquiláram) e a reconstrução do nosso sector primário e industrialização do país irá demorar décadas.

Estamos a partir com um enorme atraso para a proxima "batalha" global. Essa vai ser a batalha pela alimentação. Após a batalha energética as coisas começam a centrar-se na alimentação. Aí penso que Portugal tem um grande potencial, embora completamente delapidado e relegado para o esquecimento. Esse potencial encontra-se nos nosso terrenos agricolas e no nosso imenso mar. Com a uma fatia populacional mundial cada vez mais centrada nas áreas urbanas, a dependencia dessas pessoas em relação a um sistema que lhe garanta a alimentação será total. Apesar de acreditar que, cedo ou tarde, o ser humano terá de voltar à terra e "sujar" as mãos, penso que o rumo actual irá levar a uma enorme pressão especulatória sobre os alimentos e países como Portugal devem optar por criar um sector agricola forte. Através de uma agricultura sustentada (nada de copiar o sistema espanhol que é, pura e simplesmente, suicidário), com forte interligação com o sector florestal e pescas, de modo a criar uma sustentabilidade de 50 a 60% das nossas necessidades. Pessoalmente sou contra a politica de subsidios e cotas de produção que vigora na UE e com o fim disso a nossa agricultura será novamente rentavel perante a espanhola ou francesa. Certamente que uma agricultura "tradicional" à ti' jaquim não é viável e os pequenos proprietários têm de emparcelar ou então passar à produção do "produtos especiais de corrida" (culturas biológicas, silvicultura, etc). Em termos de frescos somos, junto com Espanha, os fornecedores principais da UE mas estamos terrivelmente dependentes em cereais e transformados. O caso dos cereais é gravissimo, pois mesmo que por algum motivo começassemos a produzir o necessário para consumo interno, o que resta da nossa capacidade de silagem mal passa os 10% das necessidades anuais.

Nas Florestas temos vantagens potenciadoras que nos podem colocar a um nivel superior na UE. Lideres mundiais na produção de cortiça, produtores do melhor pinhão do mundo (muito apreciado pelas confeitarias por essa Europa fora) e a corrigir esse termendo erro dos eucaliptais plantados à toa. Um enorme produtor de biomassa que só agora é que começa a ser explorado.
 

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Jorge Pereira

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Re: Reflexões Geoestratégicas de José Manuel Félix Ribeiro
« Responder #32 em: Abril 14, 2011, 12:48:05 pm »
Estudemos bem este tópico porque muita coisa dada como adquirida há pouco tempo atrás, começa a ser seriamente posta em causa. Vejam as sucessivas vozes internas (de peso) de vários países a recusar contribuir com o empréstimo (nada de resgate) para Portugal. Vejam os partidos extremistas prestes a tomar posições em vários desses países. Vejam como sobe o risco país da Espanha hoje. Não sei se vamos ter por muito mais tempo uma União Europeia digna desse nome...

Toca a baralhar e dar de novo. Um novo paradigma de alianças Económico-Estratégicas para Portugal? Qual?
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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nelson38899

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Re: Reflexões Geoestratégicas de José Manuel Félix Ribeiro
« Responder #33 em: Abril 14, 2011, 01:37:18 pm »
Nos devemos olhar para as nossas exportações, como os portugueses olhavam para as descobertas! Temos que começar a navegar por mares nunca antes navegados!

Devemos começar a fazer alianças pontuais mas mais nada!
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Onurb

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Re: Reflexões Geoestratégicas de José Manuel Félix Ribeiro
« Responder #34 em: Abril 14, 2011, 02:08:09 pm »
Para mim o caminho que devemos seguir é olharmos para CPLP com mais atenção é ai que esta o futuro de Portugal.

Sonho com uma federação de estados de língua Portuguesa uma união politica económica e ate militar com base na igualdade entre todos os povos de língua Portuguesa.

Bem sei que é um sonho quase impossível mas : "Deus quer, o homem sonha, a obra nasce."
A UE é que não me parece um futuro para um Portugal que quer manter a sua cultura e tradições e independência.
Eu sinto ter mais ligação a um Brasileiro ou um Angolano que um Finlandês ou Espanhol.
Pode ser um ideia disparatada mas sinto que na EU não há futuro.
"Vossa Exelencia deseja sair por aquela porta ou por essa janela?..."

Lisboa 1 Dezembro 1640
Os Conjurados á Duquesa de Mântua

http://www.youtube.com/watch?v=ubzbFUkfITE
 

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Lusitanian

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Re: Reflexões Geoestratégicas de José Manuel Félix Ribeiro
« Responder #35 em: Abril 14, 2011, 02:26:55 pm »
Amigo isso todos nós entendemos...o problema é os palhaços da classe politica serem cegos, a torto e a direito. É só UE. Não existe mais nada. Lol são uns atrasados mentais. A UE é importante, mas não uma prioridade. Simples.
Deus quer, o Homem sonha, a Obra nasce.
Por Portugal, e mais nada!
Tudo pela Nação, nada contra a nação!
 

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Get_It

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Re: Reflexões Geoestratégicas de José Manuel Félix Ribeiro
« Responder #36 em: Abril 14, 2011, 03:04:42 pm »
Ainda não percebi porquê tem de ser obrigatoriamente os outros a nos safarem. É por estes anos todos termos andado a dar dinheiro para lá? A mesma pergunta pelo porquê de ser uma «união» com os países da CPLP a nos safar. É por estes anos todos termos andado para lá a esbanjar dinheiro?
OK... Mas o problema não deixa de existir mesmo com alguém a nos pagar as dívidas. Podemos continuar a receber o salário mas vai voltar a acontecer o mesmo depois com os meus filhos. A não ser que eles sigam carreira política no PS ou PSD. Aí claro que não vão ter problemas nenhuns...

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Cunha

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Re: Reflexões Geoestratégicas de José Manuel Félix Ribeiro
« Responder #37 em: Abril 14, 2011, 11:17:09 pm »
Em relação ao Petroleo ou Gás na nossa ZEE, Portugal antes de abrir a boca que tem gás, petróleo ou seja o que for tem que em primeiro lugar dotar-se do conhecimento técnico para o extrair pelos seus próprios meios. Sendo assim,a estratégia de por a Galp no Brasil com a Petrobras parece-me boa. O pais tem que ter quadros para dominar as tácticas correntes de extração, seja por plataformas fixas, semi-submersiveis tensionadas ou não, ou os sistemas FPS-Floating Production Systems. Uma possivel joint-venture com os Noruegueses também me parece uma boa solução, se bem que prefiro de longe a perceria com o Brasil, falamos a mesma lingua, entendemo-nos melhor.

De resto concordo com o que é dito antes pelo Ornub e Lusitanian, temos que nos virar para o mar, e Lusofonia, isso parece-me lógico, esta UE está-nos a chutar, é bem que tenhamos noção disso.
Saudações Patrióticas.
 

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Vicente de Lisboa

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Re: Reflexões Geoestratégicas de José Manuel Félix Ribeiro
« Responder #38 em: Abril 15, 2011, 10:18:23 am »
Citação de: "Cunha"
Em relação ao Petroleo ou Gás na nossa ZEE, Portugal antes de abrir a boca que tem gás, petróleo ou seja o que for tem que em primeiro lugar dotar-se do conhecimento técnico para o extrair pelos seus próprios meios. Sendo assim,a estratégia de por a Galp no Brasil com a Petrobras parece-me boa. O pais tem que ter quadros para dominar as tácticas correntes de extração, seja por plataformas fixas, semi-submersiveis tensionadas ou não, ou os sistemas FPS-Floating Production Systems. Uma possivel joint-venture com os Noruegueses também me parece uma boa solução, se bem que prefiro de longe a perceria com o Brasil, falamos a mesma lingua, entendemo-nos melhor.

De resto concordo com o que é dito antes pelo Ornub e Lusitanian, temos que nos virar para o mar, e Lusofonia, isso parece-me lógico, esta UE está-nos a chutar, é bem que tenhamos noção disso.
....e garantir que as zonas onde eles possam estar sejam mesmo nossas.  :wink:
 

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PCartCast

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Re: Reflexões Geoestratégicas de José Manuel Félix Ribeiro
« Responder #39 em: Abril 15, 2011, 12:33:32 pm »
Citação de: "Cunha"
Em relação ao Petroleo ou Gás na nossa ZEE, Portugal antes de abrir a boca que tem gás, petróleo ou seja o que for tem que em primeiro lugar dotar-se do conhecimento técnico para o extrair pelos seus próprios meios. Sendo assim,a estratégia de por a Galp no Brasil com a Petrobras parece-me boa. O pais tem que ter quadros para dominar as tácticas correntes de extração, seja por plataformas fixas, semi-submersiveis tensionadas ou não, ou os sistemas FPS-Floating Production Systems. Uma possivel joint-venture com os Noruegueses também me parece uma boa solução, se bem que prefiro de longe a perceria com o Brasil, falamos a mesma lingua, entendemo-nos melhor.

De resto concordo com o que é dito antes pelo Ornub e Lusitanian, temos que nos virar para o mar, e Lusofonia, isso parece-me lógico, esta UE está-nos a chutar, é bem que tenhamos noção disso.

O que temos já é do conhecimentos geral :(. Temos petróleo em poucas quantidades no Alentejo, temos petróleo na zona da Batalha, temos gás natural na costa Algarvia e provavelmente algum petróleo também, e é possível que também haja alguma coisa na costa Vicentina (Alentejo). O problema é que a maioria destes sítios geológicos é de rentabilidade duvidosa...

Quanto ao Know-How, concordo plenamente, infelizmente, pelo menos na Batalha, a concessão foi atribuída a um grupo Canadiano, em detrimento da Galp. No Alentejo apenas o Joe Berardo mostrou algum interesse.... infelizmente ele não tem o Know-How para tal.

Apenas nos resta esperar.

De qualquer forma estamos a falar de quantidades tão limitadas que pouco ou nada conseguem fazer para contribuir positivamente para o PIB português numa situação de crise como a que estamos a viver. Não é nada comparado com as reservas do Mar do Norte exploradas pela Noruega e Reino Unido.

Apesar de haver muito pessoal a choramingar com o imposto na factura da electricidade, acho que Portugal tem todas as condições para se tornar um player a nível das renováveis..... Se houver investimento claro.

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FoxTroop

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Re: Reflexões Geoestratégicas de José Manuel Félix Ribeiro
« Responder #40 em: Abril 15, 2011, 09:41:38 pm »
Vale de muito o petróleo e o gás quando não se tem a capacidade mínima para alimentar a própria população. Agradeçam à múmia que agora está em Belém e à corja que depois o sucedeu até aos dias de hoje.
 

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Camuflage

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Re: Reflexões Geoestratégicas de José Manuel Félix Ribeiro
« Responder #41 em: Novembro 06, 2011, 01:42:00 pm »
Ainda não houve mais nenhum conjunto de reflexões do José Manuel Ribeiro? Parece-me ser um individuo sensato e com cabeça, tenho curiosidade em ler mais algo do mesmo estilo que a publicação no inicio deste tópico.
 

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PereiraMarques

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Re: Reflexões Geoestratégicas de José Manuel Félix Ribeiro
« Responder #42 em: Novembro 06, 2011, 08:25:19 pm »
Reformou-se da Administração Pública. Se já nessa altura nem tinha "presença" na Comunicação Social...agora é apenas mais um "reformado"...

Citar
MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Caixa Geral de Aposentações, I. P.

Aviso n.º 3892/2011

Em cumprimento no disposto no artigo 100.º do Decreto-Lei n.º 498/72,
de 9 de Dezembro (Estatuto da Aposentação), torna-se pública a lista dos
aposentados e reformados a seguir identificados que, a partir do próximo
mês de Março, ou desde as datas que se indicam, passam a ser abonados
da respectiva pensão pela Caixa Geral de Aposentações:

(...)

JOSÉ MANUEL DELGADO FÉLIX RIBEIRO --- TÉCNICO SUPERIOR --- DEP PROSPECTIVA PLAN E RELAÇÕES INTERN --- € 2 752,03

http://dre.pt/pdf2sdip/2011/02/026000000/0679806818.pdf
 

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Jorge Pereira

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Re: Reflexões Geoestratégicas de José Manuel Félix Ribeiro
« Responder #43 em: Dezembro 03, 2011, 12:58:32 pm »
Para ver com muita atenção. Como é possível que se tivesse perdido tanto tempo? Reparem na comparação geológica com o Canada. Reparem a que profundidade (e quantos) furos é que já cá se fizeram. Não seria uma autêntica prioridade nacional investir maciçamente nestas prospecções?

 :arrow:  http://sicnoticias.sapo.pt/programas/ex ... 046199.ece
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

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typhonman

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Re: Reflexões Geoestratégicas de José Manuel Félix Ribeiro
« Responder #44 em: Dezembro 03, 2011, 02:22:32 pm »
Aqui a política tem sido "ligar-nos" a Bruxelas, pois supostamente somos "Europeus" e não "Atlânticos".... :N-icon-Axe: