Por outro lado quem disse que elas querem ir para forças de combate? :lol:
Quando referi a minha opinião, foi no sentido da permanência das mulheres nas forças armadas no geral, mas como vejo muitos comentários em relação à operacionalidade deixo 2 reptos....e os homens? são todos operacionais? São todos capazes de pertencer às chamadas tropas operacionais?? Certamente que não meus senhores, certamente que não...
Em relação ao emprego das 9h às 17h, tive recentemente a oportunidade de contribuir numa incorporação....e a nivel de géneros, as pessoas que vinham com essa ideia, eram tanto homens como mulheres.....
Relativamente à acção debaixo dos lençóis ou num banco dum carro...só revela uma coisa, na minha terra costuma-se dizer, e perdoem-me a expressão....." e o.... que tem a mania que é um garanhão...o que mais ouve é a palavra NÃO!!!", eu pelo contrário normalmente pergunto....são todos uns garanhões, e tem tanto militar a ir à consulta de impotência!!juro qure não percebo!!
Pertenço a uma àrea vulgarmente designada de apoio, com uma forte componente técnica, em que as pessoas estão mais interessadas em fazer o seu trabalho do que andar a observar o que o outro faz....no entanto homens e mulheres trabalham em equipa, respeitamo-nos mutuamente..e uma coisa vos digo....nos momentos de verdade, por exemplo, paragem cardio-respiratória, se alguém tiver que bloquear...tanto bloqueia uma homem como uma mulher, um enfermeiro(a) experiente ou maçarico, e sabem porquê? Porque somos todos humanos....Um operacional batido sob fogo inimigo pode bloquear, pode e já aconteceu....porque não deixa de ser um ser humano....
Levar alguém ferido?? Todos os dias faço levante de doentes, muitos deles bem pesados...e não se costuma dizer que o corpo aguenta...aguenta pois....a necessidade aguça o engenho....a necessidade cria forças aonde se pensa não conseguir....
Na realidade não se está a discutir a capacidade das mulheres estarem nas Forças Armadas....porque certamente concordam que nem todos os homens a têm...O problema é a sua presença, mas isso já é velho...