Olivença

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Ricardo Nunes

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« Responder #150 em: Outubro 16, 2004, 10:31:55 am »
Citação de: "manuel liste"
(...) me puedo explicar perfectamente que aquí se permita descalificar e insultar a mi país. Por mí, sigan...


Caro Manuel, peço-lhe desculpa mas Espanha nunca foi aqui insultada. Existe uma discussão, forte é certo, e todos os membros apresentam as suas opiniões pessoais. Nunca nenhum membro expressou má educação face ao seu país ou a qualquer outro.
Compreendo que tenha havido uma ou outra provocação de lado-a-lado ( o que na nossa relação peninsular é algo usual  :wink:

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Aproveito a oportunidade para lhe formular uma questão: é de sua opinião que o tratado assinado por espanha a 7 de Maio de 1917, em Viena, é desprezável e não representa qualquer argumento nesta discussão?
Nós apenas achamos que Espanha deve cumprir o direito internacional e devolver aquilo que, por direito, sempre foi Português.

Eu não levo esta questão muito a peito e, sinceramente, penso que é um beco sem saída, mas não posso censurar os meus colegas por não serem tão softs quanto eu.

Cumprimentos,
Ricardo Nunes
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papatango

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« Responder #151 em: Outubro 16, 2004, 11:48:28 am »
Citação de: "Manuel Liste"
no vamos a entender jamás que quieran un pedazo de nuestro territorio nacional, y eso sí que tiene que entenderlo la gente como usted.

Caro Manuel Liste, Olivença nunca fez parte de Espanha, porque o Estado Espanhol, não tem legitimidade para incorporar nenhuma parte de um território estrangeiro sem um tratado internacional válido.

O tratado de Badajoz, como aqui já foi inúmeras vezes referido, é um tratado total e absolutamente ilegal. Desde aí, a impossibilidade de Olivença alguma vez ter feito parte de Espanha. (Isto claro, não implica que os colonos que lá se encontram  sejam portugueses)

Citar
Pues aquí todos somos españoles aunque el nuestro no sea un país monolítico donde todos opinan igual

Talvez queira perguntar isso aos quase 20% que votaram ERC na Catalunha, aos que votam no PNV no país Basco. Mesmo aos que votaram CiU na Catalunha, e por incrível que pareça, mesmo aos votantes no PSC da Catalunha.

O facto de em alguns casos termos um pensamento monolítico e pensarmos todos da mesma maneira é o que nos qualifica como Estado-Nação. É por isso que estamos aqui quase há mil anos, caso único no mundo de um minúsculo país que defende ferozmente o seu direito a existir. Se não fosse termos, como temos, e continuamos a ter -  pesem embora  todos os problemas - essa capacidade de pensarmos todos da mesma maneira, há muito tempo que Portugal seria uma sombra do passado, como hoje o são o Reino de Leão, a Galiza ou a Catalunha.

Depois, Manuel Liste, isso de serem todos Espanhóis, tem muito que se lhe diga, e teria que perguntar-se o que é isso de serem todos Espanhóis. Antes de dizer que são todos Espanhóis, é necessário que concordem todos sobre o que é a Espanha. Até ao momento continuamos a aguardar o acordo. E depois, lembre-se que isso de Hispânia, tem para outros uma interpretação muito diferente.

Citação de: "Manuel Liste"
Papatango: si es usted el moderador del foro me puedo explicar perfectamente que aquí se permita descalificar e insultar a mi país. Por mí, sigan...


Pois Manuel Liste, você desiludiu-me com estas palavras.
Eu pensei que você era uma pessoa informada sobre Portugal e os portugueses e que se estava a referir ao presidente do governo regional da Madeira, Alberto João Jardim e as eleições regionais no próximo domingo. Por isso o meu comentário humorístico de “Bem-vindo Sr. Presidente”.
Infelizmente, parece que o seu conhecimento sobre Portugal, afinal, é o normal nos castelhanos, ou seja, pouco ou nenhum.
Lamento, por si.

Quanto à questão da moderação, a minha interpretação é a seguinte.
Eu como moderador não agirei nunca contra as opiniões de ninguém, mesmo quando essas opiniões possam parecer mais ácidas e ditas com mais “acrimonia” e mesmo que sejam total e absolutamente contrárias às minhas.

Como moderador eu tenho, por exemplo, que garantir que você, Sr. Manuel Liste, mesmo estando num fórum português, em natural minoria, tem, o direito de falar, e o direito a não ser insultado (garantindo-lhe, como a todos, o direito ao bom nome e honradez).
Quanto às desqualificações relativas ao Estado Espanhol, o que lhe peço é que tenha em consideração que - porque nós não somos cidadãos desse Estado -  não temos portanto uma memoria histórica igual à sua.

Muitas das afirmações que você pode encontrar neste fórum, poderá verifica-las noutros lugares. A Espanha, tem na nossa história colectiva e na nossa memória, o papel de país inimigo. Aquele que, sempre que teve possibilidade, nos atacou, e nos tentou destruir.

Portanto, esta visão da Espanha, constitui parte integrante da nossa memória histórica. Esta história, caro Manuel Liste, está em muitos casos, em completa e total contradição com a sua. Veja, que, muitos espanhóis, ao lerem a Historia de Portugal, provavelmente a considerariam uma “desconsideração” para a Espanha. Mas é a História de Portugal menos respeitável que a História de Espanha?

Eu pessoalmente acho que não, e digo mais, acho que muito pelo contrário, porque a historia de Espanha teve que ser “adaptada” e em muitos casos, nem sempre com verdades, para que fosse mais facilmente “digerida” por todos os súbditos. Ainda hoje, vemos os mais ferozes e extremistas Castelhanos, acusarem outros de “tentar re-escrever a história”, quando aquilo que se vê é apenas a descrição factual dos factos conhecidos, sem interpretações míticas.

Acima de tudo lembre-se quando falar sobre assuntos históricos com portugueses que tenham estudado o tema: A Espanha, é para os portugueses o outro nome que se dá ao Império de Castela.

Você tem todo o direito de achar que houve algum tipo de desqualificação do país vizinho, e coloca a questão a um moderador deste fórum, portanto a única coisa que tenho que dizer, é que não encontro nada de “desqualificante”, mas, se você o acha, pode apresentar os seus argumentos para que sejam discutidos, e explicar onde estão as desqualificações, ou então explicar que não entendeu o que foi escrito e que achou que havia uma desqualificação onde ela de facto não existiu.

Cumprimentos
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Dinivan

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« Responder #152 em: Outubro 16, 2004, 01:23:59 pm »
Citar
O facto de em alguns casos termos um pensamento monolítico e pensarmos todos da mesma maneira é o que nos qualifica como Estado-Nação

Cito a la página de grupos de amigos de Olivenza:
Citar
1981 - El Almirante Pinheiro de Azevedo asume la dirección del "Grupo dos Amigos de Olivenza".
Este ex-Primer Ministro portugués elabora un plan de ocupación pacífica de Olivenza, que no se puede llevar a cabo por la falta de colaboración de las autoridades y por indiferencia de la opinión pública portuguesa


Pues parece que en el caso de Olivenza no pensaís todos igual  :lol:
 

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papatango

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« Responder #153 em: Outubro 16, 2004, 02:03:03 pm »
Wrong!

OS portugueses podem estar de acordo como  facto de Olivença ser territorio português.

Podem é não estar todos de acordo com a forma de acabar com a ocupação.

Se me disserem que devemos marchar estilo "marcha verde" sobre Olivença, eu também acho um disparate.

Mas, isso quer dizer que eu acho que devemos abandonar Olivença?

Claro que não.

Cumprimentos
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manuel liste

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« Responder #154 em: Outubro 16, 2004, 02:24:26 pm »
Papatango: está usted completamente equivocado acerca de la naturaleza de mi país, y en ningún caso tiene el derecho a decir que mi país es un imperio castellano, esa insinuación es un insulto. Mi país se llama España igual que el suyo se llama Portugal, no lo olvide.

Ricardo Nunes: Ese territorio al que se refieren forma parte de mi país, y la única forma de que eso cambiase sería por la fuerza. Soliciten a sus políticos que arruinen las relaciones con España si les place, pero desde mi punto de vista eso sería una barbaridad absolutamente desproporcionada. Pero si así lo quieren será achacable exclusivamente a su voluntad, no a la española, pues para nosotros ni hay ni habrá disputa de ninguna clase que ustedes no busquen.
 

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Ricardo Nunes

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« Responder #155 em: Outubro 16, 2004, 02:34:06 pm »
Caro Manuel, o que eu quero que você entenda é o seguinte:

Espanha ocupou, com o apoio francês, Olivença no início do século XIX. Em 1817, em Viena, ficou acordado através de um tratado internacional que Olivença é terra portuguesa e seria devolvida a Portugal logo que possível.
A nossa posição é simples: só queremos saber quando é que Espanha vai cumprir aquilo que prometeu. Pois se no caso de Gilbraltar ou Ceuta/Mellila não ouve nenhum acordo para a devolução do território, já no caso de Olivença esse acordo existiu, está documentado é legal e efectivo.

Saludos,
Ricardo Nunes
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manuel liste

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« Responder #156 em: Outubro 16, 2004, 03:57:08 pm »
Creo que la postura que puede tener el gobierno español del signo político que sea, y que yo tengo también es la siguiente: Nuestras leyes, empezando por nuestra Constitución, dicen que nuestro país es una Patria indivisible, y por tanto cualquier tratado anterior que un rey absolutista pudiera haber firmado hace siglos no tiene ninguna validez si es contrario a nuestras leyes actuales y a la voluntad soberana de nuestro pueblo, así que aún si ese tratado al que se refiere fuera válido en su momento, ahora no puede comprometernos.

Deberían haber hecho esa reclamación antes de que nuestro país dejase de tener un rey absolutista, ahora es demasiado tarde para revertir los hechos de la historia. Las relaciones que ustedes quieran tener con mi país depende de ustedes, pero ningún gobierno español se sentará jamás a negociar ese tema.
 

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komet

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« Responder #157 em: Outubro 16, 2004, 04:20:30 pm »
Citar
Creo que la postura que puede tener el gobierno español del signo político que sea, y que yo tengo también es la siguiente: Nuestras leyes, empezando por nuestra Constitución, dicen que nuestro país es una Patria indivisible, y por tanto cualquier tratado anterior que un rey absolutista pudiera haber firmado hace siglos no tiene ninguna validez si es contrario a nuestras leyes actuales y a la voluntad soberana de nuestro pueblo


É uma pátria indívisivel, apenas multiplicavél pelos vistos  :lol:
"History is always written by who wins the war..."
 

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[PT]HKFlash

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« Responder #158 em: Outubro 16, 2004, 07:06:52 pm »
Parece que sim. Não demora muito começam a o resto de Portugal. Esperemos que não caso contrário há guerra, e da forte.

É verdade estou de facto a ser um pouco extremista, mas fiquem avisados que o que aconteceu à 200 anos, não volta a acontecer.

De qualquer maneira uma guerra entre Portugal e Espanha nunca irá acontecer, e mesmo que Espanha ocupasse uma cidade portuguesa perto da Fronteira com Espanha, o mais provavel era as nações unidas intervirem. (ou não porque neste mundo tudo é possivel.)
 

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fgomes

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« Responder #159 em: Outubro 16, 2004, 07:29:12 pm »
Caros colegas portugueses, estamos a perder o nosso tempo a argumentar com os castelhanos sobre Olivença. Pura e simplesmente eles ignoram ou recusam os nossos argumentos. Fazem-me lembrar os defensores do comunismo, perante a evidência de que se tratava de ditaduras brutais e um fracasso económico, continuavam a achar que aquilo era o paraíso na Terra.
Outra coisa que têm em comum é a duplicidade de critérios, ou seja, os mesmos argumentos são válidos para Gibraltar mas não se aplicam a Olivença !
 

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papatango

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« Responder #160 em: Outubro 16, 2004, 08:05:31 pm »
Fgomes, nós estamos apenas a discutir pontos de vista, e não a tentar convencer ninguém. A discussão é sempre positiva, quanto mais não seja, para mostrar aos que leiam os textos, que nós temos razão. Também é verdade, e isso deve ser dito, que a questão de Olivença e as questões das relações entre Portugal e Espanha, estão tão mal (e pouco) documentadas em Espanha, que um cidadão espanhol, tem muito poucas referencias para estudar o assunto, e por isso, normalmente os argumentos utilizados são pobres e facilmente desmontáveis.

Mas é sempre interessante ouvir as opiniões contrarias.

Embora se conclua que, com a enorme falta de conhecimento, e muitas vezes com a intoxicação propositada (como aqui há umas semanas vi num jornal espanhol, onde se dizia que Olivença só tinha passado a ser espanhola a partir de 1640) seja difícil manter uma conversa com argumentação e contra-argumentação.

Eu pessoalmente, como já referi, acho que os direitos portugueses, neste tema, mesmo que não existissem fundamentos legais, continuariam a existir, porque para os portugueses Olivença continua a fazer parte da nação. Olivença não representa nada para a Espanha. É apenas a terra que conquistou um tal  Manuel Godoy, um traidor para todos os espanhóis, uma vez que foi o homem que entregou a Espanha a Napoleão. Nem sequer do ponto de visto da heroicidade nacional Olivença tem qualquer significado para Espanha. Representa apenas o triunfo da traição. A esmagadora maioria deles alem disso nem sequer sabe que Olivença foi reconquistada pelos portugueses e entregue aos espanhóis pelos ingleses (porque entretanto os espanhóis tinham mudado de campo).

Outro dos disparates mais absurdos que já ouvi nestes forums, e já ouvi bastantes foi esta pérola:

Citar
cualquier tratado anterior que un rey absolutista pudiera haber firmado hace siglos no tiene ninguna validez si es contrario a nuestras leyes actuales y a la voluntad soberana de nuestro pueblo,


Este nossa amigo Liste, não deve estar a medir o que escreveu. Ou seja, por este ângulo, amanhã, se todo el pueblo de Castilla (que representa mais de 60% da Espanha) votasse a favor da incorporação de Portugal en el império, aqui os portugas só tinham que dizer que sim, porque a santa vontade do povo soberano espanhol, não obedece a leis e a tratados internacionais.

Deve ser por isto que o hino nacional da Catalunha (Els segadors / Os ceifeiros) fala em “Andarrera Qesta Gent, Tan ufana e tan soberba”. (Tradução: Fora de aqui com esta gente, tão orgulhosa e tão soberba).
Aqui o hino da Catalunha:
http://www.freecatalonia.com/songs/Els% ... alunya.mp3

Outra curiosidade quanto à uniformidade da Espanha.
Quem estiver interessado faça o download deste ficheiro:

http://www.altaveu.com/historia_de_cata ... es%20V.mp3

Tem uma musica e antes uns comentários. A pergunta é: Algum português, depois de ouvir este texto o identifica como espanhol ?

O texto é sobre Carlos V, o tirano que deu o nome ao premio recebido em má hora por Jorge Sampaio. Acaba com os seguintes versos:

En Carles, rei i emperador molt gran,
també sap demanar diners de tant en tant.
Però el poble no sap dir-li mai que no...
perquè és un gran emperador.
Quan ell se'n vagi cap a l'altre món
vindrà per fer de rei l'altiu Felip Segoon.
Després Felip Tercer i després el Quart...
De tants Felips Déu nos en guard!


Para quem não entender nada de catalão, os últimos quatro versos dizem, sobre Carlos V:

Quando ele se foi para o outro mundo
Virá para ser rei, o altivo Filipe segundo
Depois Filipe terceiro e depois o quarto
De tantos Filipes, Deus nos guarde.

Ah Ganda Espanha !

Cumprimentos
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fgomes

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« Responder #161 em: Outubro 16, 2004, 08:18:30 pm »
Eu não estava a defender o fim desta discussão, apenas estava a constatar as suas dificuldades, que o Papatango muito bem referiu.
Ainda bem que chamou a atenção sobre a uniformidade de Espanha. Às vezes temos a tendência para por tudo no mesmo saco. Não podemos esquecer a gratidão que temos em relação à Catalunha, foi a sua revolta que possibiltou a  restauração da nossa independência em 1640.
 

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papatango

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« Responder #162 em: Outubro 17, 2004, 12:47:23 am »
Pequena nota:
Campeonato mundial de hockey em patins, série B, que decorre em Macau:

Vejam a lista de paises participantes (opções de menu à esquerda):
http://www.rollerhockeyworldb-macau2004.org/
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manuel liste

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« Responder #163 em: Outubro 17, 2004, 01:02:44 am »
Fgomes: si en este foro son tan entendidos, deberían saber que siendo yo natural de Vigo no puedo ser castellano, si no gallego y ciudadano e-s-p-a-ñ-o-l ¿tan difícil es de entender?. No es que ignore sus argumentos, sólo les digo cual es la postura española les guste o no. Sus argumentos serán todo lo respetables que ustedes quieran, pero son enteramente suyos e inaceptables para la otra parte. El tema de Gibraltar no es una prioridad para los españoles ni mucho menos, salvo por el tema del contrabando. En modo alguno enturbia las relaciones hispano-británicas y dudo mucho que lo vaya a hacer en un futuro previsible: a largo plazo es probable que ese pequeño territorio se termine convirtiendo en un segundo Montecarlo o San Marino, nada temible por lo tanto.

Yo cuando leo a un portugués escribir de la amenaza española y de supuestas guerras futuras, no sé si reir o llevarme las manos a la cabeza: me parece un tema de locura cuando tenemos libre comercio, libre movimiento y la misma moneda. Si tanto les gusta Olivenza váyanse a vivir allí que nadie se lo impide, e incluso podrían votar en las elecciones europeas y municipales  :lol:

Manuel es uno de los nombres más comunes de los usados en España. "Manolo" no es diminutivo, si no una variante informal de Manuel.

Saludos...
 

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emarques

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« Responder #164 em: Outubro 17, 2004, 02:50:58 am »
Citar
Manuel es uno de los nombres más comunes de los usados en España. "Manolo" no es diminutivo, si no una variante informal de Manuel.


Bem, chamei-lhe "diminutivo" com o sentido de "variante informal".

Quanto ao comentário de que, como a constituição espanhola diz que Espanha é indivisível os territórios que Espanha ocupe ilegalmente não podem ser devolvidos aos donos... Que é que posso dizer? Acho que vou a Vigo roubar qualquer coisa, e depois assino um documento, que, por unanimidade de todos os "eus" me impede de devolver o que roubei. Espero que a jurisprudência espanhola reconheça este belo princípio de legalidade.
Ai que eco que há aqui!
Que eco é?
É o eco que há cá.
Há cá eco, é?!
Há cá eco, há.