Russia invade Geórgia

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Rui Conceicao

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« Responder #450 em: Setembro 11, 2008, 12:17:39 am »
Um conflito com a Rússia não interessa a ninguém, nem mesmo aos próprios russos nem americanos, os americanos e europeus precisam da ajuda russa para combater o terrorismo(Iraque e Afeganistão), bem por causa dos combustíveis, e os Russos porque sabem ( tiveram uma mostra o que aconteceu a sua bolsa quando da guerra na Geórgia e possíveis sanções) o que pode acontecer a sua economia.
Hoje dia 12 de Junho de 2006, dois F 18 Espanhois
faziam exercicios sobre territorio Portugues(concelho de Mértola, entre 8am e 9am)
 

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oultimoespiao

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« Responder #451 em: Setembro 11, 2008, 01:39:35 am »
Citação de: "FoxTroop"
Não considero isso. A UE saiu sem dúvida vencedora no aspecto em que os seus interesses pervaleceram em vez de serem submetidos á politica dos USA.

Penso que os lideres da UE desta vez pararam para pensar no que realmente poderiam fazer. A UE poderia (e pode) entrar em rota de colisão com a Russia mas isso só teria vantagens para um único país (USA). A dependencia da UE em relação á Russia é mutua e os russos, americanos e europeus sabem-no bem, assim como sabem a quem interessa um conflito na Europa.

Ao contrário do que muitos pensam o musculo militar da UE não é assim tão fraco como se pensa. Basta ver os niveis de eficácia das forças europeias nos exercicios conjuntos com os USA. Em todas as situações que assisti os "made in usa" sairam sempre muito por baixo.


Quem sou eu para descordar de um verdadeiro sabio como o camarada! :Palmas:
 

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FoxTroop

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« Responder #452 em: Setembro 11, 2008, 12:18:49 pm »
:lol:  :lol:   :lol:

Napoleão disse uma coisa muito verdadeira, que os USA esqueceram (nunca foram bons a história) e felizmente os europeus lembraram
"nunca peças nada que não possas exigir"

A questão é bastante simples, não existe razão onde não há força e neste caso basta ver de que lado estã a razão "força"

E sim "camarada" assisti montes de vezes á "superioridade" do musculo militar americano e ás coças monumentais que levaram das suas congeneres europeias e certamente existem aqui muitos foristas que já assistiram a cenas dessas.

Não sou sábio, muito pelo contrário. Apenas gosto de ouvir todos os lados para depois falar.   :wink:
 

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oultimoespiao

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« Responder #453 em: Setembro 11, 2008, 02:23:49 pm »
Citação de: "FoxTroop"
:lol:   :lol:  Obrigado pelo "elogio"  :lol:   :wink:


Tem razao!
 

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papatango

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« Responder #454 em: Setembro 11, 2008, 10:06:29 pm »
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Penso que a Russia ressurgiu como potencia, a UE afirmou-se face aos USA, os USA sofreram um grande golpe nos planos de dominio geoestratégico das fontes de energia da Asia e também Israel ficou privado de bases que lhe iriam permitir atacar a industria nuclear iraniana sem ter de sobrevoar o Iraque (logo sem os USA terem de assumir explicitamente o seu apoio)


É claro que o facto de as «fontes» desse combustíveis não estarem dominadas pelos Estados Unidos, estarem de facto directa e indirectamente nas mãos do Império Russo e o facto de esse petróleo ser utilizado como meio para intimidar e coagir a Europa, são apenas meras coincidências ...  :roll:  :roll:
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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BC304

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« Responder #455 em: Setembro 12, 2008, 12:12:00 pm »
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Below are excerpts from Sarah Palin's interview tonight with ABC's Charlie Gibson. Palin's comments on national security, the Bush Doctrine and considering war with Russia are included.

Palin on what it would take to invade Russia:

When Gibson said if under the NATO treaty, the United States would have to go to war if Russia again invaded Georgia, Palin responded: "Perhaps so. I mean, that is the agreement when you are a NATO ally, is if another country is attacked, you're going to be expected to be called upon and help.

"And we've got to keep an eye on Russia. For Russia to have exerted such pressure in terms of invading a smaller democratic country, unprovoked, is unacceptable," she told Gibson.



Palin asked about the Bush Doctrine... She doesn't know:

GIBSON: Do you agree with the Bush doctrine?

PALIN: In what respect, Charlie?
GIBSON: The Bush -- well, what do you -- what do you interpret it to be? PALIN: His world view.
GIBSON: No, the Bush doctrine, enunciated September 2002, before the Iraq war.
PALIN: I believe that what President Bush has attempted to do is rid this world of Islamic extremism, terrorists who are hell bent on destroying our nation. There have been blunders along the way, though. There have been mistakes made. And with new leadership, and that's the beauty of American elections, of course, and democracy, is with new leadership comes opportunity to do things better.
GIBSON: The Bush doctrine, as I understand it, is that we have the right of anticipatory self-defense, that we have the right to a preemptive strike against any other country that we think is going to attack us. Do you agree with that?

PALIN: Charlie, if there is legitimate and enough intelligence that tells us that a strike is imminent against American people, we have every right to defend our country. In fact, the president has the obligation, the duty to defend.


Palin on her National Security Credentials... It's about "energy independence"

GIBSON: But this is not just reforming a government. This is also running a government on the huge international stage in a very dangerous world. When I asked John McCain about your national security credentials, he cited the fact that you have commanded the Alaskan National Guard and that Alaska is close to Russia. Are those sufficient credentials?

PALIN: But it is about reform of government and it's about putting government back on the side of the people, and that has much to do with foreign policy and national security issues Let me speak specifically about a credential that I do bring to this table, Charlie, and that's with the energy independence that I've been working on for these years as the governor of this state that produces nearly 20 percent of the U.S. domestic supply of energy, that I worked on as chairman of the Alaska Oil and Gas Conservation Commission, overseeing the oil and gas development in our state to produce more for the United States.

GIBSON: I know. I'm just saying that national security is a whole lot more than energy.
 

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FoxTroop

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« Responder #456 em: Setembro 12, 2008, 05:45:46 pm »
Mais uma que se trocasse de cérebro com uma galinha a galinha ficava a perder. É incrivel a falta de formação e conhecimento de certos altos quadros dos USA....

Mas desse lado do Atlantico já não digo nada. Uma vez em conversa com um capitão americano ele perguntou-me de onde era, ao que disse Portugal. Respondeu com um "ahhh" e eu perguntei-lhe se sabia onde era e a resposta dele foi America do Norte!!!!!!!! Desconhecem o seu proprio continente........

Mas também acredito que este tipo de declarações apenas serve para fins caseiros (votos dos conservadores vulgo WASP) e pouco mais, pelo menos para bem do mundo que assim seja....
 

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Scarto

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« Responder #457 em: Setembro 12, 2008, 06:42:59 pm »
MOSCOW, September 12 (RIA Novosti) - Russian President Dmitry Medvedev said on Friday the 9/11 terrorist attacks in the United States were comparable to Georgia's military action in its breakaway region of South Ossetia early last month.

"For Russia August 8, 2008 is almost like September 11 for the United States," he said at a meeting of the Valdai International Discussion Club.

Almost 3,000 people died on September 11, 2001, when terrorists crashed planes into the World Trade Center's twin towers in New York City, a field in Shanksville, Pennsylvania, and the Pentagon in Washington.

Russia recognized the independence of Georgia's breakaway regions of Abkhazia and South Ossetia on August 26, two weeks after it expelled Georgian troops from the region following Tbilisi's military offensive against South Ossetia.

http://en.rian.ru/russia/20080912/116746093.html

Tipo,mas que lhe passou pela cabeça,ou quem lhe escreveu o discurso?
 

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ShadIntel

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« Responder #458 em: Setembro 12, 2008, 09:36:40 pm »
Citação de: "Scarto"
Tipo,mas que lhe passou pela cabeça,ou quem lhe escreveu o discurso?

Quanto ao "presidente" Medvedev, e para parafrasear um membro deste fórum :roll: :
"mais um que se trocasse de cérebro com um frango o frango ficava a perder..."
 

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P44

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« Responder #459 em: Setembro 13, 2008, 12:29:39 pm »
Jornal "Público", 12-9-2008

"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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André

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« Responder #460 em: Setembro 15, 2008, 12:34:38 pm »
Portugal com «participação muito simbólica»

Portugal vai integrar a força que a União Europeia vai enviar para a Geórgia com «uma participação muito simbólica», de «dois ou três oficiais de polícia», disse hoje em Bruxelas o ministro dos Negócios Estrangeiros.
Luís Amado falava à entrada para uma reunião dos chefes de diplomacia dos 27, na qual o conflito na Geórgia voltará a estar na ordem do dia, uma semana após a presidência francesa da UE ter logrado um acordo entre Moscovo e Tblissi sobre a retirada das tropas russas e o envio de uma missão de observação da União.

O memorando de aplicação do acordo de cessar-fogo assinado há uma semana em Moscovo entre o presidente em exercício da UE, Nicolas Sarkozy, e o presidente russo, Dmitri Medvedev, contempla o envio para a zona do conflito, no início de Outubro, de uma missão de observação civil europeia de cerca de 200 observadores.

Apontando que o governo português «favorece o papel de mediação que a UE tem assumido» no conflito, Luís Amado disse que Portugal aceita participar na missão, mas de forma «meramente simbólica».

«Entendemos que não devemos envolver-nos directamente no processo de preparação da força, embora aceitando uma participação simbólica», disse, precisando que, também devido a limitações financeiras, Portugal integrará a missão «com dois ou três oficiais de polícia», embora isso dependa também do «processo de geração da força», ainda em curso.

Quanto ao mandato desta missão europeia, Luís Amado vincou que «o entendimento da UE é de que a força deve ter por missão todo o território da Geórgia, incluindo os dois territórios» auto-proclamados independentes, Ossétia do Sul e Abkházia, «já que nenhum país da UE reconhece a sua independência».

Lusa

 

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nelson38899

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« Responder #461 em: Setembro 15, 2008, 03:50:11 pm »
Citar
MOSCOW, September 15 (RIA Novosti) - About 3,000 Georgian soldiers and police were killed during its recent attempt to take control of South Ossetia, a Russian intelligence source said Monday. Georgian troops attacked the breakaway republic on August 8, killing a number of Russian peacekeepers and hundreds of civilians. In response, Russia launched a five-day military operation to "force Georgia to accept peace."
"Our data gathered from various sources indicates that Georgia lost up to 3,000 servicemen and police in attack on South Ossetia," the source said, adding that Georgia's Western allies also were aware of numbers involved.
"Georgia's leadership is attempting to cover up the real scale of the losses and is officially reporting about 70 confirmed deaths," he said. "But their figures are significantly understated."
The source said Georgia suffered such heavy losses because of the poor training and low morale of its military personnel, especially reservists.
"Besides, many Georgian soldiers, who are accounted for as MIA, are deserters," he added. "Georgian police are still looking for these people, who simply left the battlefield."
Official statements last week put Russia's losses in the short conflict with Georgia at 66 killed and at least 340 wounded

http://www.en.rian.ru/world/20080915/116781976.html


quem são agora os mentirosos :?:  :?:
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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ShadIntel

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« Responder #462 em: Setembro 15, 2008, 04:34:48 pm »
Uma notícia da RIA Novosti que faz recair toda a responsabilidade sobre a Geórgia. Grande surpresa por parte de um órgão do ministério russo da (des)informação...  :roll:

Qualquer que seja a verdade quanto às responsabilidades nesta crise, esta é uma das piores fontes possíveis para quem quiser ter a sua própria ideia.
 

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nelson38899

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« Responder #463 em: Setembro 15, 2008, 04:42:34 pm »
Eu pus esta noticia apenas para mostrar que os próprios russos não defendem mais o genocídio.
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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André

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« Responder #464 em: Setembro 15, 2008, 05:01:25 pm »
Tbilissi pede para acelerar integração da Geórgia na NATO

O Presidente georgiano, Mikhail Saakachvili, pediu para se "acelerar a integração do (seu) país" na Aliança Atlântica, durante um encontro com o secretário-geral da NATO, Jaap de Hoop Scheffer, hoje em Tbilissi.
"Espero que durante os próximos dois dias trabalhemos intensamente em conjunto para mostrar que a Geórgia está seguramente nos carris para acelerar a (sua) integração na família euro-atlântica", declarou Saakachvili, que falava na abertura da primeira reunião da comissão NATO-Geórgia, criada no seguimento do conflito militar russo-georgiano.

O secretário-geral da Aliança prometeu a Tbilissi que a NATO vai aprofundar as suas relações com a Geórgia e criticou a Rússia pelo uso "sem discernimento" da força durante a sua intervenção nesta ex-república soviética no início de Agosto.

Scheffer chegou hoje a Tbilissi à frente de uma delegação dos embaixadores dos 26 países membros da Aliança para uma visita de dois dias destinada a mostrar o apoio da NATO à Geórgia um mês após o conflito russo-georgiano.

Lusa