Tudo bem,
Aqui vai a opinião de um forista que vive fora e que quando vivia em Portugal vivia no Norte.Conheço a região de Lisboa relativamente bem mas confesso estar desatualizado,apenas me reporto ao que leio,vejo pela televisão.
Sem dúvida temos a curto prazo esse desafio (aeroporto x tgv x ponte).
Começando pelo aeroporto,reconheço que como somos um país em que o turismo tem uma importância vital e que a Portela pode estar saturada em 15/20 anos,e do qual a TAP precisa de um HUB para crescer,até compreendo,não vou entrar se será no local x ou y.Agora o tgv e a ponte que não deixa de ser consequência do primeiro,se tivessemos com os cofres cheios,ainda aceitaria.
Somos um país pequeno temos duas grandes cidades(Lisboa e Porto) o resto são cidades medianas do qual duvido a viabilidade económica do projecto,estes projectos demandam grandes massas humanas,sou muito céptico.
Porém no meio disto tudo,estamos em fase final dos fundos estruturantes da UE,e estes projectos têm financiamentos europeus,poderemos desperdiçá-los,não sei.
O problema do TGV é corremos o risco de perder a integração à rede ferroviária européia,ou seja,alguém saberá quantificar esse hipotético prejuízo,não sei.Na verdade ganharemos muito pouco ou quase nada,mas poderemos perder imenso,é cruel.Do ponto ponto de vista de eficiência logistica/operacional na minha opinião não nos acrescenta nada.
Por outro lado,estas grandes obras pelo menos momentâneamente absorvem muita mão-de-obra,ou seja poderá demandar um aquecimento da economia geral.Tudo isto é muito complexo.A ponte pelo que sei só terá sentido se tivermos o TGV,mas aqui posso estar a teorizar errado.
A questão das Forças Armadas,sempre lucrarão indiretamente,eu gostaria que tivessemos umas forças armadas não muito grandes,mas eficientes e muitissimo bem armadas,mas custa muito dinheiro e só com aumento de PIB é que aumentaremos seus gastos temos de ser realistas,embora eu ache em opinião meramente pessoal que deveríamos gastar por volta dos 2,3% do PIB(aliás alguém poderia-me informar onde é gasto o resto,é que para questões militares sempre colocam os 1,3% e no resto),mas isso são questões políticas e não sou eu que venho descobrir a pólvora longe de mim tal façanha,até porque o desenvolvimento português e sua economia demandam umas forças armadas de melhor qualidade em termos de material e recursos não humanos.
São questões complexas epenso que uma não elimina a outra,apenas se cmplementam e no fundo são o termómetro de nosso desenvolvimento.
Há muito por fazer e os recursos nunca serão suficientes,cabe a quem nos governa saber decidir e oxalá que estejam inspirados.
Até não desgosto do Sócrates,embora não seja PS mas que ele tem uns ministros pés-de-chumbo lá isso tem.Eu nunca vi um conselho de ministros tão amorfos e sem graça como estes,diria que eles são imcomparáveis.Desculpem a seca.
Abraços,