Rangers, Comandos, Paras, etc

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LM

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« Responder #105 em: Maio 31, 2007, 03:57:28 pm »
Partilho a opinião do Lancero... temos que ter cuidado, em um exercito com poucos recursos e muitas vezes com  problemas de "capelinhas", com a duplicação de capacidades...

Mas compreendo a necessidade de uma "pequena" força sniper que possa apoiar a(s) companhia(s) comando - e acho que deviam também concentrar esforços em "atiradores designados" ao nivel pelotão/secção (e pelo que sei não o fazem)... aliás se tirarem o curso (e treino posterior) no CTOE e não houver tentação de criar um curso paralelo no CTC já se resolve grande parte do problema.

A reter: comandos não devem ter a sua doutrina/organização parecida com os paraquedistas (a nossa unidade, de escalão batalhão('s), de infantaria ligeira de elite e que conta com suporte de unidades de apoio) - devem sim ser uma "especialidade" organizada em companhia(s), muito ligadas aos "rangers"...

Uma equipa sniper "verdadeira" tem um emprego/utilização especializada e "consome" bastantes recursos...
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #106 em: Maio 31, 2007, 04:28:05 pm »
Em 400 militares, 16 consomem demasiados recursos?

Olha que não, olha que não!  :wink:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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LM

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« Responder #107 em: Maio 31, 2007, 04:46:58 pm »
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Em 400 militares, 16 consomem demasiados recursos?

Olha que não, olha que não!


É verdade, daí não vem mal ao mundo (ou às nossas FA :wink: )

Eu é que fico logo "alerta" com novas "capacidades", que até já existem na unidade "vizinha"... a seguir é um pelotão anticarro, outro AA... depois podemos também criar um batalhão para enquadrar as unidades (que terá um oficial superior, com oficiais de estado maior...), etc... e quando virmos temos uma "especialidade" igual à já existente nos nossos BIP...

Mas neste caso vejo as vantagens de equipa sniper.
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Cabeça de Martelo

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« Responder #108 em: Maio 31, 2007, 04:55:59 pm »
LM achas que eu quero uma unidade de Comandos com os mesmos meios que um BIPara? Acho que não! Eu defendo uma unidade de Comandos bem equipada e bem treinada, mas mantendo as diferenças entre as várias unidades. Se é para ter "apenas" mais um batalhão na BRR então eu prefiro ter um BIPara!  :wink:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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LM

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« Responder #109 em: Maio 31, 2007, 05:28:08 pm »
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LM achas que eu quero uma unidade de Comandos com os mesmos meios que um BIPara? Acho que não! Eu defendo uma unidade de Comandos bem equipada e bem treinada, mas mantendo as diferenças entre as várias unidades. Se é para ter "apenas" mais um batalhão na BRR então eu prefiro ter um BIPara!


Meu caro, eu acredito que tu não... mas há muitos que sim, a começar por oficiais superiores... mais unidades de escalão superior = mais estrutura...  :wink:

E é pena, para além dos custos, vamos perder operacionalidade/ capacidades especificas... ter batalhões "no papel" que depois apenas conseguem projectar 300 homens, que nunca treinam com a unidade na totalidade...

Aliás não entendo o rácio de forças de elite / forças "regulares" das nossas FA's, mas isso é outra conversa.
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Cabeça de Martelo

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« Responder #110 em: Maio 31, 2007, 05:39:43 pm »
Salvo erro há mais de 20.000 (?) militares no Exército Português, sendo uns 3000 da BRR, não me parece que seja um exagero.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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LM

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« Responder #111 em: Maio 31, 2007, 06:09:56 pm »
15%... e qual a percentagem dos elementos operacionais do exercito...?

Quantos batalhões/ Agrupamento Mecanizados (unidades operacionais)temos, por comparação com os 2 / (3?) BIPara + Bat Apoio Para + 2 CCom + BFE...?

Atenção que posso estar a dizer uma asneira monumental... se calhar é uma impressão errada que eu tenho e o rácio é o normal na NATO.
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Lancero

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« Responder #112 em: Maio 31, 2007, 06:20:50 pm »
Citar
Defesa: Exército português vai lançar-se na Guerra de Informação

Lisboa, 31 Mai (Lusa) - O Exército está a preparar uma unidade que vai  começar a trabalhar a área da guerra de informação, um domínio muito recente  que envolve a guerra electrónica e as ameaças via cyberespaço.  

   É essa a orientação da directiva interna do Chefe do Estado-Maior do  Exército (CEME), general Pinto Ramalho, hoje apresentada na Academia Militar,  na Amadora, e que é o programa de acção do ramo para o triénio 2007-2009.  

   "Trata-se de utilizar a informação como um elemento de combate", afirmou  o general Pinto Ramalho, na apresentação da directiva, na Academia Militar,  lembrando que a gestão de informação é importante, por exemplo, na "sincronização  das operações" no terreno.  

   Segundo fontes militares contactadas pela Lusa ainda não está definido  que tipo de unidade vai tratar este campo de actuação do Exército, estando  apenas decidido que se iniciará um trabalho de preparação nesta área.  

   Na guerra da informação, os "agentes perturbadores" ou ameaças vão do  vulgar "hacker" ao ciberterrorista, sendo grande a sofisticada as "ciberferramentas",  numa área em que, a militar, em que a tecnologia de ponta e o recurso à  Internet comum.  

   Segundo o manual do Departamento de Defesa norte-americano, guerra de  informação como o conjunto de "acções desenvolvidas para obter a superioridade  de informação, afectando (...) processos baseados em informação, sistemas  de informação e redes baseadas em computadores, enquanto se defende a (...)  informação, processos baseados em informação, sistemas de informação e redes  baseadas em computadores".  

     
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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Cabeça de Martelo

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« Responder #113 em: Maio 31, 2007, 07:19:40 pm »
Citação de: "LM"
15%... e qual a percentagem dos elementos operacionais do exercito...?

Quantos batalhões/ Agrupamento Mecanizados (unidades operacionais)temos, por comparação com os 2 / (3?) BIPara + Bat Apoio Para + 2 CCom + BFE...?

Atenção que posso estar a dizer uma asneira monumental... se calhar é uma impressão errada que eu tenho e o rácio é o normal na NATO.


Temos 2 BIParas, o FOE e duas Companhias de Comandos
3 Batalhões de Infantaria (ou será apenas 2?!  :? ) que no futuro seram equipadas com Pandur
2 Batalhões de Infantaria Mecanizada, mais os 3 Esquadrões de Reconhecimento das 3 brigadas, mais os Regimentos de Guarnição (Açores e Madeira).
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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« Responder #114 em: Maio 31, 2007, 07:49:18 pm »
Citação de: "Lancero"
Citar
Defesa: Exército português vai lançar-se na Guerra de Informação

Lisboa, 31 Mai (Lusa) - O Exército está a preparar uma unidade que vai  começar a trabalhar a área da guerra de informação, um domínio muito recente  que envolve a guerra electrónica e as ameaças via cyberespaço.  

   É essa a orientação da directiva interna do Chefe do Estado-Maior do  Exército (CEME), general Pinto Ramalho, hoje apresentada na Academia Militar,  na Amadora, e que é o programa de acção do ramo para o triénio 2007-2009.  

   "Trata-se de utilizar a informação como um elemento de combate", afirmou  o general Pinto Ramalho, na apresentação da directiva, na Academia Militar,  lembrando que a gestão de informação é importante, por exemplo, na "sincronização  das operações" no terreno.  

   Segundo fontes militares contactadas pela Lusa ainda não está definido  que tipo de unidade vai tratar este campo de actuação do Exército, estando  apenas decidido que se iniciará um trabalho de preparação nesta área.  

   Na guerra da informação, os "agentes perturbadores" ou ameaças vão do  vulgar "hacker" ao ciberterrorista, sendo grande a sofisticada as "ciberferramentas",  numa área em que, a militar, em que a tecnologia de ponta e o recurso à  Internet comum.  

   Segundo o manual do Departamento de Defesa norte-americano, guerra de  informação como o conjunto de "acções desenvolvidas para obter a superioridade  de informação, afectando (...) processos baseados em informação, sistemas  de informação e redes baseadas em computadores, enquanto se defende a (...)  informação, processos baseados em informação, sistemas de informação e redes  baseadas em computadores".  

     


Já existe pelo menos um Senhor Major (na altura) que há um ano atrás´foi dar uma palestra ao CITAN (marinha) sobre este assunto. Pareceu-me ser uma pessoa com bastante formação na área e que lutava bastante para levar à vante esta "`guerra".
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
1º Ten Fontes Pereira de Melo
 

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SSK

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« Responder #115 em: Maio 31, 2007, 08:18:22 pm »
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Mais de 260 militares portugueses e espanhóis estão a participar num exercício de operações especiais na região de Lamego, cujas acções poderiam acções poderiam ter aplicação real em países como o Líbano, o Afeganistão ou o Iraque.
 O exército ‘Viriato 07’ conta com a participação das Forças de Operações Especiais do Exército português e do exército espanhol, o Destacamento de Acções Especiais da Marinha de Guerra portuguesa e meios aéreos da Força Aérea Portuguesa.

A acção decorre na ilha imaginária ‘Tristão’, onde a existência de duas etnias provoca conflitos sociais, e onde determinados grupos marginais pode pôr em causa a estabilidade que estava a ser efectuada por uma força conjunta.
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« Responder #116 em: Junho 01, 2007, 12:15:39 pm »
Citação de: "Lancero"
Voltando umas páginas atrás neste tópico,

REVELAÇÂO CHOQUE  :roll:
 

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Lancero

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« Responder #117 em: Junho 01, 2007, 12:19:18 pm »
Citação de: "zecouves"
Citação de: "Lancero"
Voltando umas páginas atrás neste tópico,

REVELAÇÂO CHOQUE  :roll:


Ehrr.... Pois. Quer explicar? É que eu pensava que a arma da especulação eram as afirmações vagas.
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zecouves

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« Responder #118 em: Junho 01, 2007, 02:32:03 pm »
Citação de: "Lancero"
Citação de: "zecouves"
Citação de: "Lancero"
Voltando umas páginas atrás neste tópico,

REVELAÇÂO CHOQUE  :roll:

Ehrr.... Pois. Quer explicar? É que eu pensava que a arma da especulação eram as afirmações vagas.


Eu concretizo.

Não percebo onde está a REVELAÇÃO CHOQUE sobre o facto de estarem elementos de OE's no Afeganistão. Também há mecanicos, enfermeiros, escriturários, etc.

O pessoal de OE's no Afeganistão faz parte da força portuguesa no Afeganistão, tal como os enfermeiros e outros.
http://www.correiomanha.pt/noticia.asp? ... idCanal=10

Ainda não vi nenhum responsável do Serviço de Saude Militar ou da area da Manutenção Militar, fazer revelações choque que há no Afeganistão e noutros Teatros de Operacões "elementos de Saude Militar" ou " elementos de Manutenção".

Em suma, não há uma FOE no Afeganistão. Não quer dizer que não tivessem competencia para tal, porque de facto até têm, apesar de algumas limitações na area das comunicações. Se uma FOE fosse para o Afeganistão para integrar a componente de OE's da ISAF, pela 1ª vez na sua história, estavam a ter a aplicação doutrináriamente correcta e que já há muitos anos merecem. O resto é "peanuts". yu23x1  É pena que não exista uma estratégia de marketing concertada que abranja todo o exército.  :wink:
 

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Lancero

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« Responder #119 em: Junho 01, 2007, 03:02:39 pm »
Digo-lhe então o que já disse num outro tópico a um outro membro,

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Cada um tem o descernimento que tem. Uns conseguem perceber a ironia, outros nem com bonequinhos smile lá vão.
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