Desculpe lá, Sr. Cabeça de Martelo, mas se as mulheres que viu não têm capacidade para lá estar, porque é que lá estão?!?!
Afinal dá-nos razão, a culpa, o problema, não são as mulheres, mas sim esses homens que permitem que isso aconteça. A culpa é desses senhores que tanto permitem que uma mulher seja espancada e torturada para desistir, como permitem que mulheres sem capacidade lá continuem, e mulheres digo homens também, pois também ouvi pessoas a queixarem-se do mesmo dos homens, e você próprio também diz que o que não faltava lá eram homens sem capacidade nenhuma!
E sim, vale a pena aceitar mulheres só para essa "meia dúzia" que tem capacidade.
HSMW
Desculpe lá, mas é preciso ser-se machona para percorrer muitos quilómetros de mochila ao lombo? A dualidade de critérios, como eu disse, não tem nada a ver com a mochila que leva às costas, nem com a arma que carrega nem que se dispara, nem com o que quer que seja em combate. Porque que eu saiba em combate você também não vai estar a pesar a sua mochila, nem vai estar a dizer que faz mais flexões que ela, nem a competir com a sua camarada para ver quem é melhor ou pior, e quem faz mais ou menos.
As classificações são para colocações, etc, logo em termos científicos faz sentido para se tornar uma igualdade de oportunidades, porque acho que uma mulher levantar 50kg não é o mesmo que um homem levantar 50kg, ou uma mulher fazer 50 flexões não é o mesmo que um homem fazer 50 flexões, o homem com o mesmo treino tem é que fazer mais. Isto é a teoria. A prática não sei. Sei é que pelo menos no Exército as provas de admissão agora são iguais para homens e mulheres e não vi ninguém queixar-se e isso implicou baixarem os critérios dos homens e aumentarem os das mulheres.
E não me venha com essa tanga das mulheres não serem enviadas em frente de batalha na guerra. Os russos fizeram, e tiveram franco-atiradores mulheres reconhecidas, e vai-me dizer que nós não podemos porquê? Se não sabe, pesquise por Nina Lobkovskaya e Lyudmila Pavlichenko. E aposto que elas não faziam tantas flexões como você
Na Polónia também puseram mulheres na frente da batalha, sobretudo como batedoras e também como sabotadoras
tyr
Não se preocupe que eu também não conheço muitos homens que consigam carregar 100kg. Mas se o seu problema é mulheres carregarem camaradas feridos, de peso normal (70kg mais ou menos), conheço e já vi. Até porque em caso de ferimento a primeira coisa que se faz é deixar equipamento para trás, é prejudicial ao transporte e ao próprio camarada ferido.
Quanto a essas diferenças de classificações, acredito que na altura fosse assim, mas hoje em dia as diferenças vão sendo cada vez menos... Existem, mas pelo que me têm dito, têm sido relativamente poucas.
Quanto a uma camarada sua ter 20 e não aguentar uma MARCOR ou uma MARFOR e você só 16, custa a crer que uma mulher que não aguente uma MARCOR vá ter 20 em provas físicas... Aliás, eu pergunto-me como uma pessoa que não aguenta a MARCOR ou a MARFOR permitem que sequer continue no curso. Se não aguenta, rua com essa pessoa, está lá a fazer o quê? A mesma coisa para aqueles que estão na Enfermaria, que pior é ainda, passam semanas a fio sem fazer nada mas juram bandeira como os outros e depois ainda vão para a semana de campo e não fazem nada, só para acabarem o curso, mas que palhaçada é aquela? Se não estão capazes, não vão! Mandem-nos para casa e que voltem noutra incorporação quando estiverem tratados para acabar o curso.
Ainda assim o que estamos a retratar neste tópico é uma outra dualidade de critérios que vocês parecem querer ignorar e aí já não se queixam, que foi o de esta mulher em fase final de curso ser PIOR tratada que os camaradas, e pagou caríssimo por isso. É muito mais vergonhoso o que fizeram com ela do que aceitar que mulheres façam menos flexões que um homem.