Portugal poderá enviar 150 homens para o Líbano

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Portugal poderá enviar 150 homens para o Líbano
« em: Agosto 25, 2006, 11:09:00 am »
Portugal poderá enviar 150 homens
Portugal poderá enviar para o Líbano 150 homens, noticiou o «Correio da Manhã», citando fontes governamentais. Segundo a agência Lusa, o envio de militares para a região poderá acontecer entre Outubro e Novembro, não devendo haver mexidas noutras missões portuguesas no estrangeiro.
 
( 10:07 / 25 de Agosto 06 )

 
 
 
Portugal poderá vir a enviar 150 homens para a força da ONU a constituir no Líbano, cenário sobre o qual o Ministro da Defesa e dos Negócios Estrangeiros estão a trabalhar, indicou o «Correio da Manhã», citando fontes governamentais.

Segundo a fonte contactada por este jornal, este número será apropriado tendo em conta as responsabilidades que Portugal tem na União Europeia, considerando que vai exercer a sua presidência rotativa no segundo semestre de 2007.

Contactada pela TSF, a assessora do Ministro dos Negócios Estrangeiros admitiu que este número já foi referido, mas que é especulação dizer que Luís Amado pretenda mesmo a mobilização deste número de tropas, o mesmo que está deslocado no Afeganistão.

De acordo com a agência Lusa, caso haja uma decisão positiva relativamente ao envio de tropas para o Líbano estes deverão chegar à região entre Outubro e Novembro, podendo ser constituídos por homens ligados à engenharia ou a comunicações.

A fonte contactada pela agência adiantou ainda que a ida de homens para o Líbano, não deverá obrigar a mexidas noutras missões que Portugal tem curso noutros países.

Portugal tem envolvidos em missões no estrangeiros cerca de 700 militares, incluindo meia centena de homens na República Democrática do Congo, missão que deverá acabar já em Novembro.
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #1 em: Agosto 25, 2006, 02:29:33 pm »
Palavras para quê?!  :?
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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typhonman

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« Responder #2 em: Agosto 25, 2006, 03:05:11 pm »
Sem comentários.. Os espanhois vão enviar 800 mas com veiculos blindados e tanques leopard2A6..
 

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Get_It

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« Responder #3 em: Agosto 25, 2006, 03:51:44 pm »
Também nós deviamos enviar para lá carros de combate M-60. Assim o governo era obrigado a comprar Leopard 2 ainda mais rápido. :D

A França pelos vistos também vai enviar para lá carros de combate Leclerc.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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« Responder #4 em: Agosto 25, 2006, 06:10:18 pm »
Portugal compromete-se formalmente a participar na FINUL

Portugal comprometeu-se esta sexta-feira, em Bruxelas, em participar na Força de Interina das Nações Unidas no Líbano (FINUL), mas a sua dimensão e forma exacta será decidida «nos próximos dias» pelo Conselho Superior de Defesa Nacional.

«Assumimos a responsabilidade política de acompanhar os parceiros europeus», disse o ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, no final de uma reunião dos 25 chefes da diplomacia da União Europeia.

Luís Amado referiu que o governo tem estado a «coordenar» com o presidente da República e as Forças Armadas a forma e dimensão da contribuição portuguesa havendo «vários cenários» possíveis.

«O senhor primeiro-ministro tem estado em contacto com o senhor presidente da República que quando entender deverá convocar o Conselho Superior de Defesa Nacional», afirmou o ministro.

Luís Amado recusou-se a precisar as várias possibilidades que têm sido avançadas pela imprensa, como o envio de um sub-agrupamento mecanizado, uma companhia de engenharia ou uma fragata.

«Tive a oportunidade de anunciar a nossa participação nessa força tendo desencadeado os procedimentos constitucionais que nos permitirão nos próximos dias anunciar exactamente a dimensão da nossa participação», afirmou.

Luís Amado referiu que a força da União Europeia terá uma «forte componente» entre 5.600 e 6.900 homens com a Itália, França e Espanha a constituir a «espinha dorsal» da contribuição europeia.
 

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Menacho

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« Responder #5 em: Agosto 25, 2006, 11:06:51 pm »
Citação de: "Typhonman"
Sem comentários.. Os espanhois vão enviar 800 mas com veiculos blindados e tanques leopard2A6..


España ofrece enviar unos 1.200 soldados a Líbano

España ha ofrecido a sus socios de la Unión Europea enviar entre 1.000 y 1.200 soldados para reforzar la Fuerza Provisional de Naciones Unidas para Líbano (FPNUL), según fuentes diplomáticas europeas.

Sin embargo, fuentes del Ejecutivo español mantienen que el contingente español estará probablemente integrado por un batallón de hasta 1 000 efectivos, posiblemente de la Brigada de La Legión (BRILEG), a los que habría que añadir soldados de unidades de apoyo al despliegue y oficiales integrados en los cuarteles generales.


La aportación española se haría por un año y dependerá de una decisión formal en el Consejo de Ministros y de la ratificación en el Parlamento
Desde la diplomacia radicada en bruselas se iniste en que el ministro español de Exteriores, Miguel Angel Moratinos, señaló en los previos a la reunión extraordinaria del Consejo de Ministros de la UE, convocada para definir la aportación de los estados de la unión a la fuerza multinacional de Líbano, la posibilidad de que Madrid contribuya con un batallón reforzado (1.000-1.200 militares) a ese contingente.

Agregaron que, según dijo Moratinos en el encuentro, esa aportación española se haría por un año de momento y dependerá de una decisión formal del Gobierno durante el Consejo de Ministros de la próxima semana y de la posterior ratificación parlamentaria.
 

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Bravo Two Zero

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« Responder #6 em: Agosto 26, 2006, 09:27:38 am »
Do DD:
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Governo pretende trocar Bósnia pelo Líbano, diz Expresso

O Governo português irá propor ao Presidente da República a substituição da presença militar numa das missões internacionais, provavelmente a da Bósnia, para viabilizar a participação nacional na Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FINUL), noticia este sábado o semanário Expresso.
De acordo com o jornal, que não identifica fontes, o Governo quer optar pela «solução mais simpática, mais barata e com menos riscos» na participação na FINUL.

A contribuição portuguesa para a missão deverá consistir numa companhia de engenharia, embora também estejam a ser equacionadas as hipóteses de enviar uma fragata ou uma companhia mecanizada, acrescenta o Expresso.

A decisão final, contudo, caberá ao Conselho Superior de Defesa Nacional (CSDN), que deverá ser convocado brevemente por Cavaco Silva para se pronunciar sobre esta matéria, bem como reavaliar a participação militar lusa noutras missões internacionais.

O jornal indica que as propostas do Executivo liderado por José Sócrates baseiam-se em sugestões apresentadas pelo Almirante Mendes Cabeçadas, Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas.

O contingente português irá integrar a força que contará com 6.900 homens da União Europeia, conforme foi decidido ontem numa reunião em Bruxelas entre os chefes da diplomacia dos 25.

A FINUL será liderada pela França até Fevereiro do próximo ano, altura em que o comando será assumido pela Itália.

26-08-2006 8:07:42


«solução mais simpática, mais barata e com menos riscos»

Será que estes senhores sabem identificar o Líbano no mapa e o que se passou naquele país nas últimas trés décadas?
"Há vários tipos de Estado,  o Estado comunista, o Estado Capitalista! E há o Estado a que chegámos!" - Salgueiro Maia
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #7 em: Agosto 26, 2006, 10:16:59 am »
Por aí, já se vê que eles pouco ou nada sabem! Trocar uma Bósnia, que está estabilizada à anos, por um Líbano onde a guerra acabou agora (e se calhar vai começar outra vez)...é de loucos. Depois de tantos anos na Bósnia e de várias baixas, onde as nossas tropas mostraram vezes e vezes sem conta a sua capacidade de diálogo com a população e ao mesmo tempo de entrega à missão, vão trocar por um teatro de operações em que não há qq ligação?!
É de bradar aos céus!
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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TaGOs

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« Responder #8 em: Agosto 26, 2006, 01:32:23 pm »
Citar
Portugal troca Bósnia pelo Líbano

Em estudo três hipóteses de contigente
   
   

O Governo português vai propor a retirada das tropas da missão portuguesa na Bósnia para compensar o envio de militares para o sul do Líbano, de acordo com notícia avançada pelo Expresso. Os cerca de 150 militares portugueses vão juntar-se à força da União Europeia, composta por quase sete mil homens, aprovada, ontem, em Bruxelas.




Uma fonte do Executivo, citada pelo semanário Expresso, admite que a saída de militares portugueses da missão nos Balcãs é a solução mais eficaz para permitir a Portugal participar na força das Nações Unidas.

O ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, já tinha dito que era necessário que a contribuição portuguesa fosse avaliada no contexto de todas as missões internacionais onde participam os portugueses.

Portugal não tem uma tradição de interesse estratégico no Médio Oriente mas, como lembrou o titular da Defesa, tem de ser solidário com a União Europeia porque no segundo semestre de 2007 assume a presidência da União.

Nas negociações deste envio de portugueses para o Líbano estão envolvidos os Ministérios da Defesa e Negócios Estrangeiros, os três ramos das Forças Armadas e o Presidente da República.

Cavaco Silva exigiu "muita cautela" na ponderação do assunto e o semanário Expresso diz que estão em discussão três hipóteses: o envio de uma companhia de engenharia, de uma fragata ou de uma companhia mecanizada.

Se a data de envio dos militares for entre Outubro e Novembro, só a fragata deverá estar pronta. As Brigadas Mecanizada e de Engenharia implicam mais tempo de preparação. Portugal não dispõe de um navio polivalente logístico e teria de alugar no mercado um navio com capacidade para transportar essas forças para o Líbano.



Fonte: http://sic.sapo.pt/online/noticias/pais ... Libano.htm
 

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Miguel

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« Responder #9 em: Agosto 26, 2006, 04:32:56 pm »
Citar
Portugal não dispõe de um navio polivalente logístico e teria de alugar no mercado um navio com capacidade para transportar essas forças para o Líbano.


Desde 1995 que se fala no NAVPOL, as tantas vamos ter um quando acabarem as guerras todas :wink:

Isto parece aquelas historias do Raul Solnado
 

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ricardonunes

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« Responder #10 em: Agosto 26, 2006, 04:46:17 pm »
Embora não concorde com o envio de tropas para o sul do Libano (pelos motivos que anteriormente citei), acho que no caso de se enviar as ditas tropas deveria ser uma companhia de engenharia, com uma equipa de desminagem.
Mas como refere a noticia, para isso teria que ser fretado um navio para o transporte das tropas e equipamento, e neste momento temos o exemplo do envio dos Paras para o Afeganistão, que ainda estão em Portugal á espera de transporte (caso esteja a dar uma informação errada em relação ao envio dos paras digam, pois daquilo que sei e tenho lido é que ainda não partiram para render os Comandos).
Potius mori quam foedari
 

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Get_It

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« Responder #11 em: Agosto 26, 2006, 05:05:01 pm »
Citação de: "ricardonunes"
Embora não concorde com o envio de tropas para o sul do Libano (pelos motivos que anteriormente citei), acho que no caso de se enviar as ditas tropas deveria ser uma companhia de engenharia, com uma equipa de desminagem.
Mas como refere a noticia, para isso teria que ser fretado um navio para o transporte das tropas e equipamento, e neste momento temos o exemplo do envio dos Paras para o Afeganistão, que ainda estão em Portugal á espera de transporte (caso esteja a dar uma informação errada em relação ao envio dos paras digam, pois daquilo que sei e tenho lido é que ainda não partiram para render os Comandos).

A partida dos Paras para o Afeganistão foi adiada devido à falta de autorização de sobrevoo do Azerbaijão e para uma escala em Bacu, a capital do país. Algo que também aconteceu quando enviamos a GNR para Timor.

Talvez devessemos aproveitar o facto de estarmos com "excedentes militares". para invadir o Azerbaijão. :X

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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pedro

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« Responder #12 em: Agosto 26, 2006, 05:08:22 pm »
Isso seria uma muito boa ideia Get li. :lol:  :lol:
Cumprimentos
 

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Yosy

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« Responder #13 em: Agosto 26, 2006, 07:48:03 pm »
Citação de: "Miguel"
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Portugal não dispõe de um navio polivalente logístico e teria de alugar no mercado um navio com capacidade para transportar essas forças para o Líbano.

Desde 1995 que se fala no NAVPOL, as tantas vamos ter um quando acabarem as guerras todas :wink:

Isto parece aquelas historias do Raul Solnado


É mesmo. Eu sempre defendi que se devia arranjar pelo menos 1 NavPol (o ideal seria 2), nem que para isso fosse necessário abater 1 ou 2 NPOs.
 

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ricardonunes

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« Responder #14 em: Agosto 26, 2006, 08:55:31 pm »
Citação de: "Get_It"
Citação de: "ricardonunes"
Embora não concorde com o envio de tropas para o sul do Libano (pelos motivos que anteriormente citei), acho que no caso de se enviar as ditas tropas deveria ser uma companhia de engenharia, com uma equipa de desminagem.
Mas como refere a noticia, para isso teria que ser fretado um navio para o transporte das tropas e equipamento, e neste momento temos o exemplo do envio dos Paras para o Afeganistão, que ainda estão em Portugal á espera de transporte (caso esteja a dar uma informação errada em relação ao envio dos paras digam, pois daquilo que sei e tenho lido é que ainda não partiram para render os Comandos).
A partida dos Paras para o Afeganistão foi adiada devido à falta de autorização de sobrevoo do Azerbaijão e para uma escala em Bacu, a capital do país. Algo que também aconteceu quando enviamos a GNR para Timor.

Talvez devessemos aproveitar o facto de estarmos com "excedentes militares". para invadir o Azerbaijão. :X

Cumprimentos,


E esse adiamento é até quando (o da partida dos paras)?
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