A
diarreia mental de Hugo Chavez...
Genocídio «talvez pior» do que o de Hitler
Presidente da Venezuela compara ataques de Israel ao Líbano a ofensiva nazi
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse esta sexta-feira que os recentes ataques israelitas ao sul do Líbano foram um «genocídio», «talvez pior» do que o cometido por Hitler, escreve a «Lusa».
Em conferência de imprensa em Pequim, durante o terceiro dia de uma visita oficial à China, Chávez declarou que «Israel critica muitas vezes Hitler, mas que faz o mesmo ou talvez pior» (do que o líder nazi).
«O que aconteceu (no sul do Líbano) foi um genocídio e Israel deverá ser presente ao Tribunal Internacional de Justiça», disse Chávez.
A Venezuela retirou em Agosto a sua representação diplomática em Israel, em protesto contra os ataques ao Líbano.
O conflito de 34 dias no Médio Oriente terminou a 14 de Agosto, após um cessar-fogo mediado pelas Nações Unidas, decisão que Chávez afirmou hoje apoiar,«apesar de chegar atrasada».
O presidente venezuelano, que se encontrou com o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, disse na quinta-feira, após um encontro com o homólogo chinês Hu Jintao, que a China vai apoiar a pretensão venezuelana a um lugar no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=718488&div_id=291Israel tem muitas acções moralmente condenáveis, mas comparar as acções israelitas às atrocidades nazis..."
faz o mesmo ou talvez pior" só mesmo de uma pessoa mentalmente perturbada.
E no Médio Oriente...
FINUL: só países que reconheçam Israel
Governo não admitirá participação de tropas que não reconheçam o Estado judaico
O Governo de Israel não admitirá a participação de tropas de países que não reconheçam o Estado judaico na Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FINUL), informou hoje a rádio pública israelita.
Citando uma «destacada fonte» política, que solicitou o anonimato, a emissora referiu também que as autoridades israelitas considerarão como um caso de guerra o regresso das milícias do Hezbollah à zona da fronteira com Israel.
A ministra de Negócios Estrangeiros israelita, Tzipi Livni, manifestou hoje a sua conformidade com as gestões que o secretário- geral da ONU, Kofi Annan, tem estado a fazer para pôr de pé uma FINUL reforçada que garanta a implementação da resolução 1701 do Conselho de Segurança.
A resolução, aprovada no dia 14, pôs um ponto final à ofensiva militar israelita contra o movimento xiita libanês e estabeleceu o envio de soldados libaneses e de uma força de capacetes azuis para o sul do Líbano.
Uma força que garanta a segurança na região e impeça o Hezbollah de atacar território israelita desde o sul do Líbano.
http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=718553&div_id=291Hezbollah garante segurança dos soldados da ONU
«O principal perigo são os israelitas», garante alto dirigente
Um alto dirigente do Hezbollah garantiu esta sexta-feira que, da parte libanesa, não haverá «perigo algum» para os soldados da Força Interina das Nações Unidas destacadas no Líbano (FINUL), escreve a «Lusa».
As declarações de Ghaleb Azu Zainab foram feitas em entrevista à agência de notícias espanhola «EFE».
«O principal perigo são os israelitas, que têm que ser obrigados a cumprir as resoluções», afirmou Abu Zainab, no quartel-general improvisado do Hezbollah (Partido de Deus), num andar escondido, em Haret Hreik, bairro sul de Beirute.
Em seu entender, a situação actual é «muito diferente» daquela registada no início dos anos 1980, quando Israel invadiu o Líbano e chegou a sitiar Beirute, tendo dezenas de soldados franceses e norte-americanos morrido em ataques suicidas.
Nessa ocasião - adiantou - o exército israelita «chegou à capital e matou muitos soldados», enquanto neste conflito os israelitas «não alcançaram os seus objectivos».
Abu Zainab salientou que para que o cessar-fogo seja estável são necessárias duas condições: que as tropas israelitas abandonem as posições que mantêm ainda no sul do Líbano e que ponham fim aos ataques e incursões no país.
O dirigente frisou que o Hezbollah, ao contrário de Israel, «não efectuou nenhum ataque desde o cessar-fogo e está a respeitar a resolução 1701» do Conselho de Segurança da ONU, que levou ao fim das hostilidades.
http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?div_id=291&id=718436Líbano: UE vai enviar cerca de sete mil militares
A França e a Itália já se disponibilizaram para assumir o comando da FINUL
A União Europeia prepara-se para contribuir com pelo menos 6.500 a 7.000 soldados para a Força de Interposição das Nações Unidas no Líbano (FINUL), informou esta sexta-feira o ministro dos Negócios Estrangeiros francês.
Philippe Douste-Blazy encontra-se em Bruxelas para a reunião de emergência dos chefes das diplomacias dos 25 destinada a analisar os contornos da participação europeia na força internacional incumbida de garantir a segurança no sul do Líbano.
Na reunião participa igualmente o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, que propôs que a Itália assuma o comando da FINUL a partir de Fevereiro de 2007, assumindo a tarefa até agora desempenhada pela França. A própria Itália, assim como a França, também já se disponibilizou para assumir essa liderança.
A França propôs reforçar a sua presença na FINUL com mais 1.600 soldados, para juntar aos 400 que actualmente já se encontram no Líbano. A Itália, por seu lado, assumiu publicamente o compromisso de integrar cerca de 3.000 militares na FINUL.
A Espanha, por seu lado, pretende enviar 1.000 a 1.200 soldados para reforçar a Força de Interposição das Nações Unidas no Líbano (FINUL), anunciaram fontes diplomáticas citadas pela agência EFE.
Durante a reunião de emergência dos ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia em Bruxelas, o chefe da diplomacia espanhola, Miguel Angel Moratinos, esclareceu que a contribuição será em princípio por um ano e está dependente de uma decisão formal do Governo durante o Conselho de Ministros da próxima semana e da posterior ratificação Parlamentar.
http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=718533&div_id=291Curiosa a mudança de posição francesa.
Com pouca coragem para assumirem, numa fase inicial, responsbilidades no processo, talvez pelos riscos da missão, provavelmente maiores do que agora, ao verem-se ultrapassados pela disponibilidade italiana, e prefilando-se no horizonte uma força militar europeia já com algum significado, agora aparecem quais
salvadores da pátria prontos a assumirem o comando da força multinacional.
Nada que os franceses não nos tenham habituado,... falam, falam, falam, mas na hora de assumir riscos, por isto ou por aquilo, fazem quase sempre o papel do critico ausente.
Quando os riscos são menores, lá aparecem eles cheios de fulgor...