Israel vs Hezbollah no Libano

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Azraael

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« Responder #585 em: Agosto 18, 2006, 04:12:12 pm »
Citação de: "ricardonunes"
Hezbollah já iniciou processo de reconstrução
E' necessario recontruir os bunkers e "caches" de municoes... ah, e claro, uns edificios de apartamentos por cima deles.
 

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othelo

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« Responder #586 em: Agosto 18, 2006, 08:31:08 pm »
Tens razão RN, mas continuo fiel o quanto basta ao velho ditado "ñ é com vinagre q s apanham moscas" e acho que isso se aplica a este conflito.
Olho por Olho, Dente por Dente
 

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ricardonunes

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« Responder #587 em: Agosto 18, 2006, 09:00:50 pm »
Esqueci-me de dar a minha opinião sobre a noticia.
Acho que é uma operação de "charme" para o Hezbollah conseguir os seus intentos, ou seja colocar o povo do seu lado, demostrar que o governo do Libano é fraco e incapaz, para assim conseguirem assumirem o governo.
Potius mori quam foedari
 

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ricardonunes

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« Responder #588 em: Agosto 19, 2006, 11:38:29 am »
Israelitas fazem ajuste de contas com o poder

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O primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, deixou de considerar prioritária a retirada israelita de algumas zonas da Cisjordânia ocupada. Citando conversas privadas e declarações de outros ministros, a edição de ontem do "Haaretz" - jornal que, em relação ao conflito israelo-árabe, tem posições próximas da Esquerda política - revela que Ehud Olmert entende, como tarefa prioritária do Governo, a recuperação da economia, considerando os prejuízos causados no Norte pelos mísseis do Hezbollah. Entretanto, enquanto o Exército libanês continuava ontem a ocupar as posições militares das tropas israelitas que prosseguem a retirada do Sul do Líbano (nos termos de uma das condições impostas pela Resolução 1701 da ONU), o momento em Israel é de balanço e de ajuste de contas. Anteontem, uma centena de manifestantes exigiu, em Telavive, a demissão de Ehud Olmert, a quem responsabilizam por ter capitulado perante o Hezbollah. Há ainda a registar que, além de ter sido anunciada a criação de uma comissão de inquérito parlamentar para apurar responsabilidades da guerra com o Hezbollah, uma sondagem publicada pelo jornal "Yediot Aharonot" - que é o primeiro dos três grandes diários nacionais (os outros são o "Maariv" e o "Haaretz") - revela que só 30% dos israelitas consideram que o país ganhou esta guerra. A demissão do ministro da Defesa, Amir Péretz, é reclamada por 57% dos inquiridos, e a do chefe do Estado-Maior, general Dan Halutz, por 42%. Sylvain Cypel, enviado especial do jornal francês "Le Monde" a Jerusalém, assinala que os cidadãos colocam, entre outras, as seguintes perguntas quais foram os objectivos da guerra? Eram realistas? Por que razão, apesar da bravata do Estado-Maior, o Hezbollah conseguiu lançar uma média de mais de 100 mísseis por dia, até ao último dia? Por que razão, na retaguarda, a defesa passiva estava tão mal preparada?


http://jn.sapo.pt/2006/08/19/mundo/isra ... o_pod.html
Potius mori quam foedari
 

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ricardonunes

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« Responder #589 em: Agosto 19, 2006, 11:58:04 am »
Médio Oriente: Israel volta "à carga"

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Um soldado morreu e dois ficaram feridos em confrontos com elementos do Hezbollah, na região este do Líbano.
Nas últimas horas, o exército hebraico lançou várias operações em território libanês, o que pode representar a primeira violação do cessar-fogo em vigor desde segunda-feira.

São operações que ocorrem no dia em que chegaram ao Sul do Líbano os primeiros soldados que vão reforçar a actual missão das Nações Unidas na região. Trata-se de cerca de 50 militares franceses que vão ajudar o exército libanês a retomar o controlo da região fronteiriça.


Isto já era de esperar, só não se sabia quem iria tomar a iniciativa.
Potius mori quam foedari
 

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« Responder #590 em: Agosto 19, 2006, 12:07:00 pm »
Eu sempre soube. Desta vez não foi preciso “raptarem” soldados.

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ricardonunes

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« Responder #591 em: Agosto 19, 2006, 06:32:55 pm »
Líbano acusa Israel de “violação flagrante” de cessar-fogo

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O primeiro-ministro libanês, Fuad Siniora, considerou que a operação desenvolvida esta manhã por comandos israelitas no Líbano foi uma “violação flagrante” do cessar-fogo entre o Estado hebreu e o Hezbollah. Israel afirma que a operação foi uma resposta à violação da resolução da ONU que interdita a aquisição de armas pelo movimento xiita.

O Exército israelita confirmou hoje ter levado a cabo uma operação especial no Líbano para "impedir a entrega de armas do Irão e da Síria ao Hezbollah". Na acção, que violou o cessar-fogo em vigor desde segunda-feira, morreu um soldado israelita e dois outros ficaram feridos, um com gravidade.

Em comunicado, o chefe de Governo de Beirute sustenta que a operação desenvolvida “pelas forças de ocupação israelitas na região de Bekaa constitui uma violação flagrante do acordo de cessação das hostilidades anunciado pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas”. A nota do gabinete de Siniora sublinha ainda que já ontem o primeiro-ministro tinha protestado junto do secretário-geral da ONU, Kofi Annan, contra as “violações aéreas da parte de Israel”. Siniora avança igualmente que informou os dois emissários da ONU no Líbano, Vijay Nambiar e Terje Roed-Larsen, que conta “seguir este caso [operação israelita desta manhã] com Kofi Annan”.

Um porta-voz do Exército libanês indicou à agência AFP, a partir de Baalbeck, este do Líbano, que o Exército israelita realizou uma operação contra o Hezbollah perto da localidade de Budai (Bekaa) e que os guerrilheiros do movimento responderam. Por sua vez, um elemento do Hezbollah garantiu que não houve vítimas entre os combatentes do movimento, desmentindo, assim, informações que davam conta de mortes entre os guerrilheiros.

De acordo com o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita, Israel reagiu a “uma violação da resolução” da ONU e a “uma violação repetida do cessar-fogo”. “Não teríamos agido se Siniora tivesse mobilizado as suas forças para a fronteira com a Síria para impedir a entrada de armas destinadas ao Hezbollah”, afirmou Marc Regev.

A resolução 1701 do Conselho de Segurança, adoptada na sexta-feira passada, prevê uma retirada das tropas israelitas do sul do Líbano e o envio para a zona de 15 mil soldados libaneses e da missão da ONU no Líbano (UNIFIL).


Mas afinal quem é que desrespeitou a resolução da ONU?
Pelo que entendi essa resolução previa o envio dos militares regulares do Libano para o sul  do pais (e é o que está a acontecer), resolução essa aceite por Israel, Libano e Hezbollah.
Potius mori quam foedari
 

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typhonman

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« Responder #592 em: Agosto 19, 2006, 07:34:33 pm »
« Última modificação: Agosto 19, 2006, 07:43:48 pm por typhonman »
 

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TOMKAT

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« Responder #593 em: Agosto 19, 2006, 07:41:23 pm »
E estes "civis" motoqueiros,.... uma enorme explosão de alegria a andar de moto...

http://www.youtube.com/watch?v=agCADtYWrSY&mode=related&search=

Uma explosão de alegria... a caminho de Alá... :roll:
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
 

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ricardonunes

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« Responder #594 em: Agosto 19, 2006, 07:54:51 pm »
Tudo muito interessante, mas...

Líbano ameaça interromper mobilização de tropas para sul
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9.08.2006 - 18h30   AFP
 

O ministro libanês da Defesa, Elias Murr, ameaçou interromper a mobilização de tropas para o Sul do Líbano se as Nações Unidas não se pronunciarem sobre a operação do Exército israelita, esta manhã, no Leste do país, já justificada por Israel com a violação da resolução 1701 da ONU pelo Hezbollah.

Elias Murr afirmou que poderá pedir ao Conselho de Ministros que decida a suspensão do envio de tropas para o sul do Líbano porque se recusa a que os seus soldados “caiam nas emboscadas organizadas por Israel”.

O Exército israelita desenvolveu uma operação especial no Líbano para "impedir a entrega de armas do Irão e da Síria ao Hezbollah". Segundo Israel, a sua operação foi uma resposta à violação da resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU que interdita a aquisição de armas pelo movimento xiita. Na acção, que violou o cessar-fogo em vigor desde segunda-feira, morreu um soldado israelita e dois outros ficaram feridos, um com gravidade.

“Precisamos de um período de três a quatro meses entre a mobilização do Exército, a chegada das forças internacionais da ONU e a chegada de armas sofisticadas para criar uma zona totalmente segura para a população e ter capacidade para defender o sul do Líbano”, continuou o ministro da Defesa de Beirute.

Elias Murr esteve reunido hoje com Terje Roed-Larsen e Vijay Nambiar, os enviados especiais do secretário-geral da ONU, Kofi Annan, no Líbano, e depois com o primeiro-ministro libanês, Fuad Siniora, para examinar a aplicação da resolução 1701 do Conselho de Segurança, que colocou um fim às hostilidades entre as tropas israelitas e o Hezbollah.

No encontro estiveram ainda presentes o ministro do Interior interino, Ahmad Fatfat, o comandante do Exército libanês, o responsável máximo da missão da ONU no Líbano (UNIFIL), bem como o representante de Annan no Líbano, Geir Pedersen.

A resolução 1701 do Conselho de Segurança, adoptada na sexta-feira passada, prevê uma retirada das tropas israelitas do sul do Líbano e o envio para a zona de 15 mil soldados libaneses e da UNIFIL.
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Luso

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« Responder #595 em: Agosto 19, 2006, 09:41:10 pm »
http://combustoes.blogspot.com/

France, toujours pathétique

Afinal, a França queria estar mas não quer estar no Líbano. Um velho hábito francês: estar e não estar, dizer e não fazer, prometer e não cumprir. A França era colonialista e anti-colonialista, estava na NATO e queria estar fora, era a defensora da Liberdade mas fazia o jogo de Moscovo, de Pequim e de Pol Pot, apoiava a Perestroika mas reconheceu os putchistas de 1991. É a velha França no seu melhor. Ter o proveito perdendo a honra. O proveito de dançar a valsa com os alemães, apoiar Vichy e estar na resistência; comer o pâté au fois gras do abundantismo, mas brincar às revoluções na Sorbonne. É isso a França...patética.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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ricardonunes

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« Responder #596 em: Agosto 19, 2006, 09:59:38 pm »
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É isso a França...patética.

Pois é, mas pior são os patetas da ONU, que sabendo o que a "casa gasta" mais uma vez foram na conversa deles.
Neste momento acolheram aos seus cómodos, embora não tendo desligado o telefone para ir ouvindo as reclamações das duas partes, assim a modos que os putos da primária a dizer á continua que o chico bateu ó manel, mas que a culpa é do manel pois o chico é que é o culpado.

http://www.rr.pt/noticia.asp?idnoticia=173409
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ricardonunes

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« Responder #597 em: Agosto 19, 2006, 10:12:35 pm »
E entretanto enquando os patetas decidem, não se sabe bem o quê,  estão 1700 homens a enjoar na costa do Libano.


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Fragata com soldados franceses espera ordem de desembarque

A fragata francesa Mistral, com 1.700 soldados a bordo, está estacionada ao largo da costa do Líbano à espera de ordem do Governo francês para iniciar o desembarque em território libanês.

Segundo o porta-voz do exército francês, o capitão-de- fragata Bertrand Bonneau, o barco saiu há um mês de França e está preparado para qualquer contingência.

A bordo da fragata seguem também três carros de combate, dezenas de veículos de transporte de tropas e blindados.

Os militares da fragata Mistral tinham já colaborado na retirada de cidadãos franceses do Líbano, durante as primeiras semanas do conflito e agora esperam ordem de desembarque para integrar a força multinacional da ONU para aquele país.

Hoje chegou ao quartel-general da Força Temporário das Nações Unidas para o Líbano (FINUL), no porto de Naqura, no sul do Líbano, um primeiro grupo de 49 soldados franceses para integrar a nova missão.

Este primeiro contingente pertence a uma brigada de engenharia do exército francês e tem como principal missão recolher bombas israelitas que não explodiram e minas.

Os militares vão preparar também a entrada do restante contingente dos soldados franceses.

O Governo de Paris está, contudo, reticente em enviar mais soldados e já pediu garantias antes de aumentar a sua presença militar no sul do Líbano.

19-08-2006 18:18:17
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Luso

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« Responder #598 em: Agosto 19, 2006, 10:21:52 pm »
Concordo contigo quanto aos patetas...

http://news.yahoo.com/s/ap/20060819/ap_ ... east_annan

UNITED NATIONS - Secretary-General Kofi Annan appealed to U.N. member states to provide desperately needed U.N. peacekeeping troops for Lebanon and assured them the U.N. force would not “wage war” on Israel, Lebanon, or Hezbollah militants.
“It is not expected to achieve by force what must be realized through negotiation and an internal Lebanese consensus,” Annan said in a report to the U.N. Security Council on implementation of the Aug. 11 resolution calling for an end to the Israeli-Hezbollah conflict.

A key concern of many countries is whether the U.N. force will be called on to disarm Hezbollah fighters, as called for in a September 2004 U.N. resolution. They want to study the rules of engagement and concept of operations for the force, which were distributed Friday, before making a decision on troops.

 :mrgreen:

Vão andar aos beijinhos, então.
Ridículo.
E ainda vão estudar "the rules of engagement and concept of operations for the force". O que é que eles lá andam a fazer quando não se passa nada?
Aliviar irritações cutêneas superfíciais?
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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ricardonunes

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« Responder #599 em: Agosto 19, 2006, 10:50:15 pm »
O que eu começo a achar é que eles; ONU, Israel, Hesbollah e talvez Libano, nos estão a tentar "patetizar".
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