Sobre a futilidade da ideia de um Islão Moderado

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Luso

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« Responder #60 em: Setembro 23, 2006, 03:56:56 pm »
Deixo-me de brincadeiras. Os nossos estão a ser acossados:

http://jemantiaindrai.blogspot.com/

HISTÓRIA

Pasa na bordu maar
Ola nabiu kére nabiga
Vilu vilu nangkorsan mal
Nungku aaja didjustisa


(Passa à borda do mar
Olha o navio que já navega
Filho, filho, não tenhas mau coração
Nunca te aches a contas com a justiça)


O Governo da Indonésia acaba de fazer passar pelas armas três cristãos luso-descendentes naturais da Ilha das Flores: Fabianus Tibo, Marianus Riwu e Domingus da Silva, responsabilizados pela desgraça dos confrontos entre muçulmanos e cristãos na ilha de Sulawesi no ano de 2000. Proclamando a sua inocência até ao fim, e solidariamente acompanhados pela comunidade católica dos antigos territórios da Insulíndia cristianizados e miscigenados pelos Portugueses --- Sulawezi (as antigas Celebes), as Flores, Timor, Ambon (a velha Amboino) e as Molucas --- meio mundo percebeu que esses pobres homens morreram numa manifestação dos dois pesos e duas medidas da justiça do maior estado muçulmano do mundo: não só a reacção dos católicos é compreensível face à tremenda pressão e brutalidade da discriminação da população muçulmana, como é notório o simbolismo das penas de prisão aplicadas aos réus da outra banda. O apelo feito pelo Santo Padre no mês passado à clemência dos javanezes logrou de algum modo suspender a execução, mas quem sabe aproveitando o clamor e os urros do mundo islâmico, foi este o momento escolhido pela Indonésia para conduzir os condenados ao paredão. Diz-se até que pesou a razão de estado de assim preparar o caminho à execução dos três muçulmanos autores do atentado terrorista de Bali.
Assuntos internos da Indonésia, dir-se-á. E bem, no que diz respeito à interpretação dos factos, da Lei e da sua aplicação. Todavia, assuntos também do foro humanitário e da consciência internacional, como outros bem se aperceberam, a começar pelo Santo Padre, naquela margem da piedade e da clemência autorizada pela transcendência do significado e do contexto da situação.
Todavia, não me consta que nenhum governante, nenhuma personalidade, nenhuma entidade portuguesa levantasse a sua voz, escudada nesse superior jus gentium e, sobretudo, pela autoridade e pelo respeito devido a terras e gentes onde ser kristang é ser ainda hoje portugis. Conheci e palmilhei as Flores num tempo em que, nem de passagem, era fácil ser Português na Indonésia, e raras vezes senti com tanta intensidade na Ásia o peso da ancestralidade cultural e sanguínea portuguesa: aldeias, gentes, práticas, falas, faces --- o que resta dos lançados, dos náufragos, e, sobretudo, das comunidades inteiras refugiadas na ilha após a queda de Malaca, carregando em barquinhos pelos mares dos Estreitos os seus santos, os seus turíbulos, os seus crucifixos, os seus pendões, as suas espadas e os seus morriões. Ainda os têm na Ilha as Misericórdias, as Confrarias, as famílias, esses Cunhas, Vasconcelos, Dias, Costas, Fernandes, Pereiras, e, sobretudo, o velho Rei de Sikka, D. Aleixo da Silva, ou aqueloutro ancião D. Álvaro Pereira que vi, seco, terso, fidalgo, dirigindo-se em altaneiro português quinhentista, aos mandarins que a Indonésia para lá exporta de Java. À falta de lá ir, que se leia ao menos a Presença de Portugal na Indonésia (FCG), da pena do diplomata ilustre que é António Pinto da França, que por lá andou no tempo em que, antes da fandanguice dos lorosaes, nos respeitavam o nome e o pavilhão. Ficava-nos mal agora um humanitário agitar de bandeira, no esteio do Santo Padre, marcando até uma diferença em relação ao brado interesseiro dos Australianos ou à bem pensante Amnistia Internacional? Aliás, não é hoje Santos Braga, o representante de Portugal na Indonésia, uma das pouquíssimas excepções em termos dos ineptos e dos pataratas que o MNE manda representar-nos na Ásia? Mas não, a Portugal e a quem aqui mais ordena essas coisas já não interessam. Não interessam, repito, essas gentes e essas terras onde ser kristang é ser portugis, ou vice-versa. Preferem esgotar-se na ordinarice das Anas Gomes do burgo, na pieguice e na histeria do acalentar cego dessa monstruosa falsidade que é Timor, acobertando o negócio bandalho de meia dúzia de crioulos netos dos degredados da República e do Estado Novo, que reinam sobre desgraçadas e supersticiosas multidões de aborígenes recém-saídos da Idade do Ferro. Sabem lá os nossos próceres onde é a Insulíndia e o que representam na nossa cultura e na nossa tradição as Molucas, Amboino, as Flores e as Celebes, essa tal Sulawesi, que o idiota do telejornal de há bocado dizia ser “na outra metade” de Timor.
Quantos aos outros, os do paredão, e em português, um simples voto de paz às suas almas no resplendor da Luz Perpétua.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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fgomes

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« Responder #61 em: Setembro 23, 2006, 09:06:49 pm »
Onde é que estão os profissionais da defesa dos Direitos Humanos? Alguém os vê a condenar esta execução? Só se peocupam com os terroristas detidos em Guantamano!
 

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« Responder #62 em: Setembro 25, 2006, 08:39:08 am »
Citar
Do mestre...


Citação:
Theodore Dalrymple

Citar
Anthony (A.M.) Daniels (1949-) is an English writer and retired physician (prison doctor and psychiatrist), who frequently uses the pen name Theodore Dalrymple. He has written extensively on culture, art, politics, education and medicine both in Britain and overseas, and is probably best-known for his opposition to progressive and liberal policies in these fields. Now retired from medicine, he worked as a doctor and psychiatrist in Zimbabwe and Tanzania, and more recently at a prison and a public hospital in Birmingham, in central England. He has travelled in many countries in Africa, South America, Eastern Europe, and elsewhere.

http://en.wikipedia.org/wiki/Theodore_Dalrymple

 :roll: logo vi...

Citar
O Paleólogo
[do Público de 23 setembro 2006]

Vemos pois que Ratzinger não defendeu a liberdade de expressão dos caricaturistas. Porém, tal não é razão para lhe fazer o mesmo seis meses depois.

Quando no início do ano rebentou a polémica das caricaturas dinamarquesas, o Papa tomou uma posição clara: a liberdade de expressão não inclui o direito a blasfemar. O Vaticano e toda a hierarquia católica foram unânimes em considerar que o jornal dinamarquês não deveria ter publicado as caricaturas porque, como disse então o Patriarca de Lisboa, "com o sagrado não se brinca", ou melhor ainda, "o respeito pelo sagrado é algo que a cultura não pode pôr em questão, mesmo em nome da liberdade". Quando a maior parte dos intelectuais defendia que a liberdade de expressão é sagrada, a igreja católica veio pôr as coisas nos seus termos: nem pensar; o sagrado é que é sagrado.


[ler...]

Vemos pois que Ratzinger não defendeu a liberdade de expressão dos caricaturistas. Porém, tal não é razão para lhe fazer o mesmo seis meses depois. A ética da liberdade de expressão implica que ela valha tanto ou mesmo mais para as opiniões de que discordamos e até para aqueles que a combatem.

Devemos ainda notar a coerência de Ratzinger no seguinte: efectivamente, os dois episódios começam, mas não terminam, pela liberdade de expressão. Se um rei de Espanha afirmar que os catalães são uns grandes chatos, se um ministro da saúde fizer declarações alarmistas que lancem o pânico entre a população, se um líder político ou religioso lançar gasolina para o fogo num ambiente de "choque de civilizações", a questão não é tanto a de saber se eles têm direito à liberdade de expressão (a resposta é sim) mas muito mais a de saber se estão a fazer bem o seu trabalho. E aí a resposta é não, como o próprio Vaticano implicitamente admitiu nos seus pedidos de desculpas.

Mas aquela citação que o Vaticano tratou como infeliz não teve apenas o efeito imprevisto de levar os fundamentalistas à violência (se é que isso se pode chamar imprevisto). Serviu também para fazer de Ratzinger um herói dos neo-conservadores, que andavam tristes com o Vaticano desde que João Paulo II denunciou a Guerra do Iraque. Mas basta um aparente ataque ao Islão para se esquecerem as desavenças passadas: o Público de passada quinta-feira trouxe dois textos que são um bom exemplo disto. No primeiro deles, Pacheco Pereira dá novo significado à expressão "ser mais papista que o papa", ao insistir que o discurso de Ratzinger seja lido da maneira que o Vaticano pediu expressamente que ele não fosse lido, ou seja, como uma interpelação ao Islão. No segundo, da autoria de Anne Applebaum, exige-se aos intelectuais que respondam ao monolitismo do Islão unindo-se todos em torno dos mesmos valores no Ocidente (um pouco monolítico demais, talvez?).

Há aqui muita precipitação. Em primeiro lugar, como vimos, o papa não é um mártir da liberdade de expressão e nem sequer um defensor da liberdade de expressão contra a religião. Além disso, se formos a ler o discurso propriamente dito (uma versão oficial em inglês, de que traduzo os excertos seguintes, está disponível em http://ruitavares.weblog.com.pt) veremos que Ratzinger tem mais problemas com os ocidentais modernos do que com os muçulmanos. O título, o tema principal e mais de metade do texto dedica-se a demonstrar a insuficiência da modernidade na sua versão ocidental, e muito particularmente a denunciar a liberdade do pensamento científico.

A referência ao Islão foi só um momento num processo de exclusão de partes que ocupa o início do discurso. O procedimento é, grosso modo, assim: o Islão não serve, porque é só fé sem razão; o judaísmo (pressupõe-se), porque não é a revelação completa; o protestantismo tampouco, porque é "sola scriptura", sem tradição da Igreja para a interpretar. Das outras religiões nem se trata, porque o seu Deus (caso seja apenas um) não é aquele que falou a Moisés na sarça ardente. A única mistura segura de razão e fé, como a fórmula secreta de um refrigerante, está patenteada pela Santa Madre Igreja: escritura, razão e tradição, nas proporções indicadas em cada caso. Nada disto é novidade: o Papa é católico e a sua doutrina é esta.

Mas Ratzinger não está sequer principalmente preocupado com as outras religiões. Aquilo que o preocupa é o que chama de "terceira fase da des-helenização" e que, num subterfúgio de retórica um tanto manhoso, Ratzinger trata por "cientismo" mas a todo o passo identifica com a modernidade científica e o racionalismo. A tal ponto que Ratzinger chega a justificar-se dizendo que a sua “crítica da razão moderna... não tem nada a ver com atrasar o relógio até antes do Iluminismo e rejeitar as concepções da era moderna”.

Se não era disso então que se tratava, pode dizer-se que o autor do discurso o imitou de forma quase perfeita. Àquilo a que se chama, desde a revolução científica, de autonomia da razão, Ratzinger trata como uma prisão: “temos de superar a auto-imposta limitação da razão ao que é empiricamente verificável”. A razão, liberta do empiricamente verificável e coberta de fé, torna-se de facto numa coisa maravilhosa! É, por exemplo, aquilo que resulta na condenação do preservativo em plena pandemia de SIDA. Mas isto não quer dizer que a ciência, segundo Ratzinger, seja má. Pelo contrário: “O ethos científico, acima de tudo, está na vontade de obedecer à verdade, e, enquanto tal, corporiza uma atitude que reflecte um dos postulados básicos do Cristianismo”. Esta técnica já Ratzinger utilizou num seu outro discurso polémico, em Auschwitz. Nesse o Holocausto era especialmente condenável porque os judeus estavam “na fonte do cristianismo”. Neste último, a ciência é boa porque obedece a um “postulado básico do cristianismo”. Ratzinger poderia simplesmente dizer que aquilo que é bom é certamente cristão, e que o que não é cristão (e, já agora, católico) é certamente de desconfiar. Seria mais fácil, embora um pouco indigno do brilhante intelecto que se diz possuir.

O papa pode afinal cometer erros, pode até já ser forçado a reconhecê-los, mas numa coisa acertou em cheio: no imperador que escolheu citar, da dinastia dos Paleólogos. Paleólogo, traduzível como "o do conhecimento antigo", "da razão antiga" ou da “verdade velha”, poderia quase ser uma definição do próprio Ratzinger, desde o seu gosto por chapéus antigos e imperadores bizantinos até ao cerne da sua filosofia. Independente das excitações dos bushistas, o conservadorismo de Ratzinger não tem nada de “neo”. Paleólogo é o título que lhe assenta como uma luva.


 :arrow: http://ruitavares.weblog.com.pt
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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« Responder #63 em: Setembro 25, 2006, 08:48:22 am »
Citação de: "Luso"
Essa é uma das tolices do Novo Testamento, é verdade...
Mas a escolher entre tolices escolhe-se a menos má.
Atenção que nem tudo é tolice: há muita codificação de comportamentos para o bom funcionamento da sociedade e mais uns pózinhos mas isso já é outra história.


 c34x  )
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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JoseMFernandes

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« Responder #64 em: Setembro 26, 2006, 12:21:34 pm »
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Aznar insiste en que los islamistas "agreden y encima exigen disculpas"

 
 
"Unos se pueden permitir el lujo de agredir y asesinar en nombre del fundamentalismo, y tú siempre tienes que pedir perdón. Pero a ti nadie te pide perdón cuando ellos te ofenden. Ellos reivindican el califato, pero si se le ocurre a usted reivindicar las cruzadas, dicen que está usted loco". Así explicó anoche José María Aznar su posición ante las reacciones al discurso del papa Benedicto XVI en Ratisbona.

Durante una entrevista en el programa Pros y contras de la Televisión Portuguesa el ex presidente calificó el discurso del Papa como "inteligente y acertado" y mostró su asombro "ante la falta de reacción de los Gobiernos europeos". Según el ex presidente, el problema es que Occidente tiene miedo. "Muchos escritores, muchos cineastas, mucha gente que habla en televisión, radio y periódicos no dicen lo que piensan. Yo sí, yo no tengo miedo. Es una cuestión de convicciones. Lo que quieren los terroristas es que tengamos miedo".

 M. MORA  -  Lisboa
no jornal espanhol EL PAÍS  -  España - 26-09-2006
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #65 em: Setembro 26, 2006, 02:03:36 pm »
Citação de: "JoseMFernandes"
Citar
Aznar insiste en que los islamistas "agreden y encima exigen disculpas"

 
 
"Unos se pueden permitir el lujo de agredir y asesinar en nombre del fundamentalismo, y tú siempre tienes que pedir perdón. Pero a ti nadie te pide perdón cuando ellos te ofenden. Ellos reivindican el califato, pero si se le ocurre a usted reivindicar las cruzadas, dicen que está usted loco". Así explicó anoche José María Aznar su posición ante las reacciones al discurso del papa Benedicto XVI en Ratisbona.

Durante una entrevista en el programa Pros y contras de la Televisión Portuguesa el ex presidente calificó el discurso del Papa como "inteligente y acertado" y mostró su asombro "ante la falta de reacción de los Gobiernos europeos". Según el ex presidente, el problema es que Occidente tiene miedo. "Muchos escritores, muchos cineastas, mucha gente que habla en televisión, radio y periódicos no dicen lo que piensan. Yo sí, yo no tengo miedo. Es una cuestión de convicciones. Lo que quieren los terroristas es que tengamos miedo".

 M. MORA  -  Lisboa
no jornal espanhol EL PAÍS  -  España - 26-09-2006


 :Palmas:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Doctor Z

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« Responder #66 em: Setembro 26, 2006, 02:18:52 pm »
Foi certamente das poucas coisas acertadas que disse ...
Blog Olivença é Portugal
"Se és Alentejano, Deus te abençoe...se não
és, Deus te perdoe" (Frase escrita num azulejo
patente ao público no museu do castelo de
Olivença).

:XpõFERENS./
 

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Luso

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« Responder #67 em: Outubro 05, 2006, 12:57:45 pm »
http://sigcarlfred.blogspot.com/2006/10 ... ogies.html

Tuesday, October 03, 2006

The Right To Defend Ourselves, Ideologies And More Relevant Questions
 
In Cheap Surrender, Dr Sanity discusses an article by Victor Davis Hanson (link from site), discussing the enemies of reason and those who would capitulate with not even a whimper. She notes the underlying foundation of those who willingly dance the bunny-hop all the way to their destruction:

Multiculturalism after all celebrates--not belonging to the family of humanity--but to one's sexual, racial, ethnic, or religious identity above all else. Political correctness simply provides the eggshells that everyone can walk around on so as to not offend the feelings in other groups (unless, of course, you belong to that one particular culture that is given a pass because of its unique evil; and for which offending is obligatory--you know which culture that is, don't you?)

Like many ideas of the left, it should now be apparent to anyone with a brain, that--in the case of multiculturalism -- the exact opposite of what was promised ends up being delivered.

Just as the false promises of socialism and communism were found to lead to misery instead of happiness; poverty instead of wealth; enslavement instead of freedom--so too, have multiculturalism and political correctness, instead of harmony, brought lethal discord.

Simply stated, some leftist ideologies are no more than a cancer that consumes from within. There are far too many unwilling to defend themselves and our democracies from ideologies that plainly state their destructive and repressive ideologies. We noted that

Radical cleric abu Hamza declared that 'We will use your democracy to destroy you.'

Dr Sanity makes a convincing argument that there are those who share abu Hamza's ideology.

That politically correct road which the left has taken us all down--billed as the path to peace and harmony--has instead led to a land dominated by emotions; a place where barbarism of the most primal sort is tolerated and excused.

There is another issue that has yet to be discussed and addressed- the notion of preemptive actions to protect ourselves. Fausta has been keeping abreast of the Robert Redeker situation (more here), the french philosopher that has gone into hiding with his family because of an article he wrote that upset some radical Islamists. As a result of his article, he now has to deal with very real death threats.

What is Redeker to do- stay in hiding with his family, for life? The laws of most western democracies preclude law enforcemnet from acting until after a crime has been committed. Is this what the future looks like- nations, freedoms and a way of life held captive to threats? Even after the fact, many are cowed. Following the murder of Theo van Gogh, Hollywood was strangely silent (where were you, Susan Sarandon, Jeanine Garofolo, Michael Moore, Mel Gibson, et al?) Hirsi Ali became persona non grata in the Netherlands and remains ignored by the left here in the US. Should we conclude that FGM is OK with the Liberal community?

We have to ask ourselves and reflect. Is living in fear acceptable to democratic values and societies? Do democracies have a right to preemptively defend themselves?

Can democracies afford not to defend themselves?

We wrote, In Freedom Of Religion And The Freedom To Hate,

Political ideologies are quite another thing. Those ideologies that are hateful, encourage violence, bigotry and even worse, are very much the concern of a free government. There are free governments that enforce hate laws, making the expression of such ideologies and there are governments, such as our own, that will allow for that expression- up to a point. When the expression of hate reach the point where they are considered as 'inciting'- the equivalent of yelling 'Fire!' in a crowded theater, the boundaries of free speech have been reached and the government, in the interest of protecting society, has a right to step in. Until now, those realities were only applicable to fringe groups, out of step with American values and society.

What happens when the expressions of hate and worse are not fringe, but rather the expressions of a mainstream religion? How should we respond and react? Can we respond, without curtailing religious freedoms? These are not a theoretical questions...Why, when abu Hamza in the UK said, "We will use your democracy to destroy you", should we not believe him- and why should we believe that belief is not prevalent here, as well? Abu Hamzu and others who share those beliefs, have large followings here.

While we may be uncomfortable infringing upon religious expression, we cannot hesitate when responding to ideologies that will undermine the freedom of our nation...

[Radical] Islam has morphed from a theology into an ideology. It is the ideology that takes precedence and it is the theology that has come to serve that ideology, providing a religious context for the evil that would keep freedom at bay. The ideology that has become much of Islam is undeniable. It is oppressive, repressive, stifling and designed to ‘re-brand’ a once great religion. What once gave the world warm and colorful expressions of art, literature and architecture, has been redefined into cold, stark and controlled expressions of faith. Mosques are now drab and colorless and Islamic expression is focused on hate and subjugation. There is no call to celebrate what is possible under Islam, the potential or greatness, but rather, what can be destroyed or broken and ultimately, what can be controlled.


One way or another, we are going to have to deal with these realities.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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TOMKAT

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« Responder #68 em: Novembro 23, 2006, 12:15:13 am »
Um artigo/entrevista curioso, já com 3 anos, perdido nos arquivos do jornal Público mas com algumas considerações esclarecedoras de um radical assumido, ... um exemplar terrorista divino.

Citar
Omar Bakri Mohammed,
Líder do "Londonistão" e Teórico da Al-Qaeda na Europa
Domingo, 18 de Abril de 2004

"O terror é a linguagem do século XXI"
por Paulo Moura

Durante dois dias, corremos os antros mais obscuros do islamismo radical londrino à procura do líder espiritual da jihad britânica. Até que recebemos um telefonema. "Daqui fala Omar Bakri Mohammed. Disseram-me que me quer ver. Pode vir a minha casa esta tarde".

É uma vivenda incaracterística num subúrbio do Norte de Londres, Edmonton. "Sheik Omar" recebe-nos numa salinha ocupada com livros em árabe e um computador.

Dizem que é dirigente da Al-Qaeda. Ele não confirma nem desmente. Diz que pertence à "mesma escola de pensamento" e apoia as acções do grupo de Bin Laden, mas que está impedido pelo "texto divino" de cometer atentados no Reino Unido. "Quando alguém se filia na Al-Qaeda é para morrer", explica.

Um dos principais líderes do chamado "Londonistão", o quartel-general teórico do islamismo radical, Omar Bakri é o fundador do "Al-Moujahiroun", uma espécie de "braço político" da Al-Qaeda no Ocidente.

Nasceu na Síria, tem 44 anos e sete filhos, usa longas barbas e túnica branca, é fanático pela internet e as "chat rooms" e dá frequentemente que falar por causa das suas "fatwas" com condenações à morte e tiradas provocatórias como "ainda hei-de ver a bandeira do Islão sobre o número 10 de Downing Street".

Antes dos atentados de 11 de Setembro, pregava livremente nas principais mesquitas de Londres, como a de Regents Park. Agora está limitado aos "púlpitos" radicais como Finnsbury Park e Tottenham.

É juiz da Sharia, tem o seu próprio tribunal, em Londres, à revelia da lei britânica, que despreza por ser "feita pelo Homem". No entanto, garante que não a viola. Foi preso 16 vezes e outras tantas libertado. Só pede às autoridades que sejam coerentes com as suas próprias "leis imperfeitas: "Deixem Omar Bakri beneficiar da democracia".

PÚBLICA - Tem a casa cheia de livros. São todos sobre o Islão?
Omar Bakri Mohammed - Sim, todos os meus seis mil livros. Excepto aquele ("British Law"), que me foi oferecido.

P. Leu-o?
R. Por alto.

P.Que tal?
R. Pura e simplesmente patético.

P. Porquê?
R. Não tem consistência. Há 100 anos, um homem passear com uma mulher era uma vergonha. A homossexualidade era uma vergonha. Hoje, é uma vergonha não ter namorada, homossexuais tornam-se primeiros-ministros.

P. Não é normal as leis mudarem de acordo com as mudanças na realidade?
R. A realidade não muda. As pessoas costumavam deslocar-se de camelo, agora vão de carro. Mas o condutor do camelo ou do carro são a mesma pessoa. Cultura e civilização não são o mesmo que progresso material. Este, a Humanidade deve partilhá-lo. Aqueles têm a ver com uma perspectiva sobre a vida. A minha é simples. Deus diz: Pensam que vos criei para nada? Eu criei-vos com um propósito. Para se submeterem. Para obedecerem ao meu comando. Se o fizerem têm garantido o paraíso. Se não, espera-vos o fogo do Inferno. É simples.

P. Os valores culturais são imutáveis?
R. Sim. O adultério, a fornicação, a homossexualidade, o jogo, a usura, o roubo, o assassínio, a mentira eram errados no tempo de Abraão e Maomé e continuam a sê-lo. Mas o Ocidente inventou palavras bonitas para se referir a estes crimes. Em vez de fornicação e adultério diz "affair". Em vez de mentira diz "edição", no caso dos jornalistas.

P. Como se pode viver na Grã-bretanha e não aceitar as leis britânicas?
R. Eu não aceito nenhuma lei feita pelo homem. Todos os muçulmanos estão proibidos de obedecer a leis feitas pelo homem. São imperfeitas, têm falhas, ninguém se entende. Votam, seguem a opinião da maioria, mas muitas vezes as várias minorias todas juntas são mais do que a maioria. Fazem referendos, manobras, compromissos, confusão. Quem segue a lei divina nunca tem confusão.

P. Não são os compromissos as formas menos injustas de governar? A democracia é mesmo isso.
R. A democracia, o capitalismo, o socialismo, o comunismo são sistemas criados pelo Homem, e como tal imperfeitos. Só Alá pode criar. Se Tony Blair disser: eu criei a Lua, o que me diz dele? É doente mental. Isso está para além das suas possibilidades. Não podemos reconhecer aos homens os atributos de Deus. Alá é o único legislador. Eu só reconheço a lei divina. Quem reconhece a alguém atributos divinos é apóstata. Deve ser excluído da comunidade islâmica.

P. Até a lei divina é susceptível de interpretações.
R. Não. Nós, os salafitas, não admitimos interpretações. Seguimos o texto divino segundo a compreensão que dele tiveram os melhores homens que pisaram a Terra.

P. Quem são?
R . Maomé e os seus companheiros e família, exclusivamente. Mais ninguém depois deles. Não há lugar para interpretações, nem escolas de pensamento. A única actividade da nossa competência é aplicar essa lei divina a cada situação concreta.

P. E quem o pode fazer?
R. Os estudiosos do texto divino. Não os especialistas de Cambridge em Medicina, Engenharia ou Economia, ou seja o que for, por maior respeito que eu tenha por eles.

P. A separação da política e da religião é mais uma imperfeita invenção humana...
R. Exactamente. Pois se a religião é a vida e a política também... E se nós vivemos nesta vida... Como se pode separar? Nós não somos hipócritas. As leis da democracia e da liberdade são as leis da hipocrisia.

P. Mas são essas leis que lhe permitem viver neste país...
R. Eu não as violo.

P. Como é isso possível? Não há um conflito?
R. Por exemplo, eu não fornico, porque a minha lei o proíbe. Mas a lei britânica não obriga a fornicar. Portanto estou a agir no respeito pelas duas leis.

P. Essa questão está resolvida, não há conflito.
R. Noutras situações não é tão simples. O Islão proíbe o juro e a hipoteca. Logo, eu não posso comprar uma casa. Vivo nesta que é alugada à Câmara. Não permite fazer seguros...

P. Porquê?
R. Porque é um contrato entre três partes. Segundo a lei divina, só pode haver duas. Portanto não tenho seguro no meu carro. A Polícia manda-me parar e multa-me, porque o seguro é obrigatório. Pois bem, não ando mais de carro. Meu Deus, por Ti, sofro, vou de comboio.

P. É possível viver evitando o conflito.
R. O conflito só surge quando a lei feita pelo homem, que é demoníaca, quer disfarçar as suas imperfeições e declara, por exemplo, que vivemos numa sociedade multicultural. Nós respondemos: a ideia é boa, mas é uma mentira. A verdade é que a cultura ocidental é dominante sobre qualquer outra. É obrigatório levar as crianças à escola. E lá, o que ensinam aos meus filhos contradiz as minhas crenças, a minha cultura. O meu bisavô foi morto por Ricardo Coração de Leão, que é apresentado como um herói, que combateu Saladino, que é um herói na minha cultura. O darwinismo: eu acredito que o Homem foi criado por Deus...

P. O multiculturalismo é uma mentira?
R. É, e eu não levo os meus filhos à escola. Disse: "Têm de mudar a lei". Porque as leis imperfeitas feitas pelo Homem podem ser mudadas. Responderam: "Ensino alternativo". É o compromisso. Eles acham que tudo se faz com compromissos. Criámos a nossa própria escola, pagamos a professores. Mas então eles ripostaram: "Mesmo nas escolas islâmicas, têm de adoptar o curriculum nacional". Está a ver? É impossível viver com as leis feitas pelo homem.

P. É por isso que diz querer colocar a bandeira do Islão no número 10 de Downing Street...
R. Sim, é o meu sonho. Acredito que um dia isso vai acontecer. Porque este é o meu país, eu gosto de viver aqui.

P. É um sonho ou um projecto?
R. Deus disse: "Não vivas entre os descrentes, a menos que apeles para que se convertam. Se não o fizeres serás amaldiçoado".

P. Uma conversão por meios pacíficos e legais?
R. O profeta Maomé disse: "Deus mandou-me para lutar contra as pessoas. A menos que digam que não há nenhum Deus além de Alá e que Maomé é o seu profeta. Que rezem, jejuem e obedeçam ao comando. Ou então que estabeleçam um pacto de segurança com os crentes".

P. Maomé mandou fazer conversões à força?
R. Eu explico: o pacto de segurança é muito importante no Islão. Significa que qualquer muçulmano a viver legalmente neste país está proibido de combater seja quem for, indivíduos ou governo. Só o podem fazer de forma legal.

P. Os muçulmanos podem ter actividade política no regime feito pelo Homem?
R. Podem e devem. O Profeta teve actividade política em Meca. Nós não podemos votar. Mas podemos participar em manifestações. Maomé organizou uma manifestação. Todas as nossas acções têm de estar previstas no texto divino. Podemos organizar conferências, petições...

P. Peditórios para os mujahidin...
R. Esse é o problema. Se recolhemos fundos, dizem que é para financiar o terrorismo.

P. E não é?
R. Se damos dinheiro a mulheres e crianças necessitadas, dizem que são as famílias dos terroristas. Mas de onde vêm os terroristas? Do Zimbabué? Não. São gente daqui. E são nossos irmãos também, os terroristas. Os britânicos também são terroristas, no Iraque. Eu não me surpreendi nada quando as pessoas queimaram aqueles carros e arrastaram os corpos... pois se tinham feito o mesmo aos irmãos deles! O terrorismo é a lei do século XXI. É legítimo.

P. Quer dizer que um muçulmano da Grã-Bretanha não pode fazer um atentado terrorista aqui. Mas se for para o estrangeiro...
R. Isso é outra história.

P. Os atentados de 11 de Setembro foram legítimos?
R. Claro que sim. A América atacou o Afeganistão, a Somália, o Sudão, o Iraque, apoia regimes ditatoriais nos países árabes, estacionou tropas em território muçulmano. Há o direito de retaliar. Al-Qaeda atacou a América. É a acção e a reacção. Vocês são terroristas, nós somos terroristas. O terrorismo é a forma de agir do século XXI.

P. Mas o que pode justificar matar deliberadamente milhares de civis inocentes?
R. Nós não fazemos a distinção entre civis e não civis, inocentes e não inocentes. Apenas entre muçulmanos e descrentes. E a vida de um descrente não tem qualquer valor. Não tem santidade.

P. Mas havia muçulmanos entre as vítimas.
R. Isso está previsto. Segundo o Islão, os muçulmanos que morrerem num ataque serão aceites imediatamente no paraíso como mártires. Quanto aos outros, o problema é deles. Deus mandou-lhes mensagens, os muçulmanos levaram-lhes mensagens, eles não acreditaram. Deus disse: "Quando os descrentes estão vivos, guia-os, persuade-os, faz o teu melhor. Mas quando morrem, não tenhas pena deles, nem que seja o teu pai ou mãe, porque o fogo do Inferno é o único lugar para eles".

P. Deus quer que se mate todos os não-muçulmanos?
R. Não. Devemos respeitar aqueles com quem temos pacto de segurança. Sheik Bin Laden não tem nenhum pacto de segurança com os americanos.

P. Para si não há diferença entre atacar um objectivo militar provocando algumas baixas civis ou fazer das populações o próprio alvo.
R. Há uma diferença: nós não somos hipócritas. Não dizemos: "Desculpem, foi engano". Dizemos: "Vocês mereceram". Assumimos que o objectivo é matar o maior número de pessoas, para provocar o terror. Para que no Ocidente pensem: "Olhem o que nos aconteceu!" E saibam que cada vez que os seus governos enviam belos helicópteros Apache e aviões F-16 é também para matar mulheres e crianças. Quantas pessoas morreram no Afeganistão? Fizeram "carpet bombing" dia e noite. Nunca foi dado um número. Mais de 160 mil? Quem eram essas pessoas? Em Madrid foram 196 ou 197? Conta-se um a um.

P. O terror é a única forma de consciencializar as pessoas?
R. O terror é a linguagem do século XXI. Se quero alguma coisa, aterrorizo-te, para o conseguir. Apoiar George Bush é uma forma de terrorismo. Apoiar a Al-Qaeda também. Toda a gente está envolvida, acredite. Todo o muçulmano é terrorista, mas todo o não-muçulmano também. Há épocas em que isto é necessário. É o "tempo dos assassinos", está previsto no texto divino.

P. O Corão diz isso?
R. Sim. As pessoas não percebem, porque a televisão e os jornais só entrevistam os seculares. Não falam com quem sabe. Os seculares dizem que "o Islão é a religião do amor". É verdade. Mas o Islão também é a religião da guerra. Da paz, mas também do terrorismo. Maomé disse: "eu sou o profeta da misericórdia". Mas também disse: "Eu sou o profeta do massacre". A palavra "terrorismo" não é nova entre os muçulmanos. Maomé disse mais: "Eu sou o profeta que ri quando mata o seu inimigo". Não é portanto apenas uma questão de matar. É rir quando se está a matar.

P. Isso quer dizer que o terrorismo é natural e legítimo?
R. Só é legítimo o terrorismo divino.

P. Como se sabe quando o terrorismo é divino?
R. Deus disse: "Olho por olho. Combate aqueles que te combatem a ti. Contra quem atentar contra a tua vida, a tua família, a tua propriedade, deves usar a violência". Por exemplo, você está em minha casa, mas não viu a minha mulher. O Corão diz: "Se alguém espreitar para o quarto onde estás com a tua mulher, fura-lhe os olhos com uma faca".

P. Mas neste caso quem espreita quem? Os EUA ao Iraque? Quem tem o direito de matar quem?
R. No Islão, não há uma entidade chamada Iraque, ou EUA...

P. Claro, isso são situações criadas pelo Homem...
R. Exacto. Só há dois tipos de pessoas: muçulmanos e infiéis. Se se ataca os muçulmanos em qualquer lugar, é como se se atacasse todos. Há o direito de retaliar, mas não quando se está sob um pacto de segurança. Nesse caso, apenas podemos apoiar as acções verbalmente, mas não fazer nenhuma aqui. É isto que as pessoas não percebem. Um muçulmano nunca pode envolver-se num ataque terrorista no país onde vive legalmente.

P. Mas Mohammed Atta e outros terroristas do 11 de Setembro estavam na Alemanha e nos EUA...
R. Viviam na Alemanha, com quem tinham pacto de segurança. Depois viajaram para os EUA com passaportes falsos. Só posteriormente assumiram as suas identidades verdadeiras, porque iam morrer como mártires e queriam que os seus nomes fossem conhecidos. Mas não estavam nos EUA legalmente, por isso não estavam obrigados ao pacto de segurança.

P. Nessas condições, é permitido a um muçulmano fazer tudo.
R. Claro. Se não estiver sob pacto de segurança, não tem de respeitar a propriedade, nem a vida nem a autoridade no país onde estiver. A propriedade e a vida de um descrente não têm santidade, não valem nada. A menos que ele se converta ao Islão, ou que estabeleça comigo um pacto de segurança. Um homem nasce com dinheiro ou nasce nu? Deus criou-nos nus. Os bens pertencem a Deus, a terra pertence a Deus, nós pertencemos a Deus. Como se atreve alguém a ter a riqueza de Deus nas suas mãos, não obedecendo a Deus nem tendo um pacto com os que obedecem?

P. O senhor está legal na Grã-Bretanha portanto não está nem poderá estar envolvido na preparação de nenhum atentado terrorista aqui.
R. Impossível. Estou sob pacto de segurança.

P. É verdade que dos oito detidos sob suspeita de organizarem um atentado em Londres, sete eram seus alunos?
R. É verdade. Mas lembro-me que eles nunca concordaram com o respeito pelo pacto de segurança. São "free-lancers", não pertencem à Al-Qaeda. Outros dois alunos meus também abandonaram um dia as aulas e foram-se fazer explodir na Palestina, sem me avisarem. Fiquei muito zangado.

P. O que é que o senhor ensina aos seus alunos?
R. Como rezar, como jejuar...

P. Acha que vai ocorrer algum grande atentado em Londres?
R. É inevitável. Porque estão a ser preparados vários, por vários grupos. O que eu de certa forma lamento, porque a primeira coisa que o Governo vai fazer a seguir é deportar-me, a mim e à minha família.

P. O senhor pertence à Al- Qaeda?
R. A Al-Qaeda é um grupo de eruditos. Eu sou um erudito (na medida em que se pode dizer isto, uma vez que nunca somos eruditos, mas apenas estudiosos) e pertenço à mesma escola de pensamento.

P. Mas diz-se que o senhor pertence mesmo à estrutura da Al-Qaeda.
R. É uma honra. Não me associam a dançarinas do ventre nem a homossexuais, mas às melhores pessoas que jamais existiram na Terra (depois do profeta e seus companheiros): os membros da Al-Qaeda.

P. Admira-os assim tanto?!
R. A Al-Qaeda é uma lenda. Fizeram uma acção tão grandiosa! Nunca ninguém sonhara que se pudesse ousar aquilo, lançar aviões contra dois arranha-céus... Sabe, a Al-Qaeda não é um grupo a que se possa aderir.

P. Mas têm células na Europa...
R. Têm células com uma missão. E são sempre missões suicidas. Por isso, quando se descobre uma célula, ela já não existe. Quando nos filiamos na Al-Qaeda é para morrer, não para viver.

P. Explique-me como funciona isso. Quando alguém quer fazer um atentado contacta com a Al-Qaeda?
R. Não. As pessoas são recrutadas. Ficam em células adormecidas, comportando-se normalmente e não dando nas vistas à espera de uma missão. Que é a primeira e última. É por isso que é impossível a Polícia infiltrar-se na organização.

P. Mas as células têm de contactar a organização, para preparar os atentados, receber dinheiro...
R. Cada célula tem um imam e mais duas ou três pessoas, e um orçamento. A partir daí, na altura própria, agem sozinhas, nunca contactam ninguém.

P. Quantos elementos tem a Al-Qaeda?
R. Uns onze mil. Estão juntos, espalham-se pelo mundo e voltam a juntar-se. Mas estão a recrutar.

P. Onde? Nas mesquitas radicais, como as de Londres?
R. Se não recrutassem, acabariam por desaparecer, porque o seu destino é a morte. O próprio Bin Laden e os seus companheiros, está na altura de morrerem.

P. O Bin Laden vai suicidar-se?
R. Acho que deve. São um grupo que se juntou para lutar e morrer. Têm de ser coerentes. Acho que vão suicidar-se numa operação.

P. Se Bin Laden morrer a Al-Qaeda continua?
R. Claro. Eles eram um grupo mas agora tornaram-se num fenómeno. O 11 de Setembro fez os muçulmanos compreenderem que têm poder, que o renascimento do Islão é irreversível. Começou um novo capítulo da História. Por isso nós, os salafistas-jihadistas, iniciámos desde essa data um novo calendário. Estamos agora no ano três da era da Al-Qaeda.

P. Que espécie de fenómeno se tornou a Al-Qaeda?
R. Há muitos jovens que sonham entrar na Al-Qaeda, mas, pior do que isso, há muitos grupos "free-lancers" dispostos a lançar operações iguais às da Al-Qaeda. O atentado de Madrid foi cometido por um desses grupos.

P. A Al-Qaeda não teve nada a ver com Madrid?
R. Talvez tenha tido, mas a operação saiu do seu controlo. Alguns dos operacionais estavam sob pacto de segurança em Espanha, outros serviram no Exército marroquino, que é apóstata e que os tornaria imediatamenmte apóstatas também.

P. Há muitos desses grupos "free-lance" na Europa?
R. Cada vez mais. O que é perigoso, porque nem todos têm a preparação teórica adequada. Aqui em Londres há um grupo muito bem organizado, que se auto-intitula Al-Qaeda-Europa. Divulgam, pela internet e email, muito material de propaganda e têm um apelo muito grande sobre os jovens muçulmanos. Sei que estão prestes a lançar uma grande operação.

P. Qual é a sua relação com eles?
R. Não aprovo o que fazem. Entregam-se a actividades ilegais, como o tráfico e a falsificação de cartões de crédito e de passaportes, para se financiarem. Isso é proibido pelo Islão, a muçulmanos que vivem sob pacto de segurança. Não podemos viver legalmente num país, beneficiando de segurança social, de protecção policial, etc., e roubar o nosso vizinho. Uma vez, lançaram um comunicado intitulado "Quem é Omar Bakri?" em que insinuavam que eu era agente da CIA.

P.Como sabemos que um atentado é realmente da Al-Qaeda?
R. É fácil. Em primeiro lugar são sempre operações em grande escala. O texto divino é claro quanto à necessidade de provocar "o máximo dano possível". O operacional tem portanto de certificar-se de que mata o maior número de pessoas que pode matar. Se não o fizer, espera-o o fogo do Inferno. Em segundo lugar, a Al-Qaeda deixa sempre uma impressão digital: uma pista, como um carro com um Corão ou uma cassete, para ser encontrado pela Polícia. Terceiro, os ataques são feitos em dois ou três lugares ao mesmo tempo. Finalmente, a linguagem. Nos comunicados, basta ler uma frase para se reconhecer o seu rigor teórico: não há nenhum sinal de nacionalismo, não se dizem árabes, nem palestinianos, apenas muçulmanos. Falam sempre do martírio, da morte.

P. O que pretende a Al-Qaeda?
R. O terror. Estão empenhados numa jihad defensiva, contra os que atacaram o Islão. E a longo prazo querem restabelecer o estado islâmico, o califado. E converter o mundo inteiro.

P. A Al-Qaeda quer conquistar o mundo?
R. Não, eles como grupo não o podem fazer. Os EUA lançaram uma guerra contra os muçulmanos, que é uma entidade que não existe, como estado. De certa forma, lançaram uma guerra contra o futuro califado. A Al-Qaeda está apenas a defender-se.

P. Os EUA podem negociar com a Al-Qaeda?
R. A Al-Qaeda é por natureza uma entidade invisível, não é um Estado, por isso não pode dialogar com um Estado. O seu projecto é derrubar os governos corruptos dos países muçulmanos, substitui-los por governos islâmicos e reconstituir o califado. Nessa altura, como Estado, poderão negociar com os EUA, de igual para igual. Primeiro, tentarão um pacto de segurança com eles. Dirão: nós fornecemos o petróleo e viveremos em paz, mas na condição de podermos divulgar livremente o Islão no Ocidente. Se os americanos não permitirem isto, então o califado terá de lhes declarar guerra.

P. Os muçulmanos em todo o mundo estão motivados para a construção do califado?
R. Em 1924, foi destruído o último califado, com o império Otomano. Desde então, vivemos no vácuo político. Houve tentativas de restabelecer o estado islâmico na Turquia, na Síria, na Tchetchénia, no Afeganistão. O projecto existe. Com o 11 de Setembro, a Al-Qaeda convenceu os muçulmanos de que tem o poder para o pôr em prática.

P. Os muçulmanos que vivem aqui não estão mais interessados em integrar-se nas sociedades ocidentais?
R. A primeira geração veio, nos anos 40, por razões económicas. Aqui, chamavam-lhes "paquis", tratavam-nos mal, mas eles só queriam comida e um tecto para dormir. A segunda geração, entre os anos 60 e 80, integrou-se. Chamavam-se "Bobby" e gostavam de Madonna e Michael Jackson. A terceira geração, que é a minha, veio a partir dos anos 80 por razões políticas. Porque sofremos a discriminação nos países árabes, por causa das leis feitas pelo homem, produto do Ocidente. O profeta disse: vai aos teus próprios senhores, a Roma e a Bizâncio, para os converteres. Começámos por devolver a auto-estima aos muçulmanos que aqui vivem.

P. Eles afinal não se integraram na cultura ocidental?
R. Eles sim. Sentiam-se integrados. Mas o problema é que o Ocidente é por natureza racista. Nunca os aceitou como iguais. São sempre os "paquis", os "coconuts". Eles sentiram-se traídos. Nós viemos dizer-lhes que são membros de uma grande nação, e que a sua cultura não é esta. Há 50 milhões de muçulmanos no Ocidente. O passo seguinte é converter os ocidentais.

P. Não receia que os ataques terroristas façam os ocidentais odiar o Islão?
R. Nunca houve tantas conversões como depois do 11 de Setembro.

P. Se puder divulgar o Islão, não tem dúvidas de que os ocidentais se vão converter.
R. Nenhumas. Porque o Ocidente não tem respostas para o sentido da vida, ou da morte, que é o grande desafio da vida. A cultura ocidental reduziu-se ao entretenimento. Sex, drugs and Rock and Roll. Não se pode falar da morte. Há algum tempo, um programa de televisão chamou-me o Ayatolla de Tottenham e insultou-me. Eu exigi uma série de sete debates no mesmo programa e eles acederam. Estive em directo com Robert Fisk e vários intelectuais ocidentais. Não precisei de citar um único verso do Corão. Falámos sobre a pobreza, os problemas do mundo, o significado da vida. Choveram telefonemas de apoio, de muitas pessoas pedindo para se converterem. Antes do 11 de Setembro, eu corria todas as universidades deste país, fazendo palestras. De todas as vezes havia convertidos ao Islão, loiros de olhos azuis.

P. Antes do 11 de Setembro deixavam-no fazer isso livremente?
R. Não era fácil. Fui preso 16 vezes. E 16 vezes libertado, porque não tinham nada contra mim. São as contradições das leis feitas pelo Homem. Se acreditam na democracia, de quem têm medo? Deixem Omar Bakri beneficiar da democracia!

P. Nunca conseguiram provar nada contra si?
R. Eu nunca violo nenhuma lei. Em 1990, quando John Major foi a Washington declarar que apoiaria os americanos na guerra contra o Iraque, eu lancei uma fatwa contra o primeiro-ministro. Disse, ponto um, que qualquer muçulmano tinha obrigação de o matar; ponto dois... A Polícia não leu o ponto dois e prendeu-me nesse mesmo dia. O ponto dois dizia: ...qualquer muçulmano excepto os que vivem legalmente na Grã-Bretanha e têm pacto de segurança com o país. Ou seja, nenhum muçulmano sob a minha jurisdição neste país poderia cometer o assassínio, de que eu nunca poderia portanto ser acusado de autoria moral. Libertaram-me.


fonte online: http://janelaparaorio.weblog.com.pt/arquivo/2004_04.html
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
 

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typhonman

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« Responder #69 em: Novembro 23, 2006, 02:05:21 am »
Uma rajada de uma 0.50 naqueles cor**** e que era...
 

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Doctor Z

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« Responder #70 em: Novembro 23, 2006, 09:51:30 am »
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P. Nessas condições, é permitido a um muçulmano fazer tudo.
R. Claro. Se não estiver sob pacto de segurança, não tem de respeitar a propriedade, nem a vida nem a autoridade no país onde estiver. A propriedade e a vida de um descrente não têm santidade, não valem nada. A menos que ele se converta ao Islão, ou que estabeleça comigo um pacto de segurança. Um homem nasce com dinheiro ou nasce nu? Deus criou-nos nus. Os bens pertencem a Deus, a terra pertence a Deus, nós pertencemos a Deus. Como se atreve alguém a ter a riqueza de Deus nas suas mãos, não obedecendo a Deus nem tendo um pacto com os que obedecem?

É permitido a um muçulmano fazer tudo ? Mas é a lei da selva ! É isso que
ensino aos putos, que podem fazer tudo o que lhe apetece e matar uma
pessoal do pais vizinho ? Mas que raio de interpretação/religião é essa ?
Comigo, podem cá vir para tentar converter-me ... ! Quando estava em
França, um colega muçulmano ainda tento comigo ... Mas sou cristão
católico de Roma e isso até morrer (seja qual for as imperfeições da igreja)

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P. Mas diz-se que o senhor pertence mesmo à estrutura da Al-Qaeda.
R. É uma honra. Não me associam a dançarinas do ventre nem a homossexuais, mas às melhores pessoas que jamais existiram na Terra (depois do profeta e seus companheiros): os membros da Al-Qaeda.

É uma honra matar pessoas que não vão nas palavras deles ... É isso a
religião do amor ?  :roll:

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P.Como sabemos que um atentado é realmente da Al-Qaeda?
R. É fácil. Em primeiro lugar são sempre operações em grande escala. O texto divino é claro quanto à necessidade de provocar "o máximo dano possível". O operacional tem portanto de certificar-se de que mata o maior número de pessoas que pode matar. Se não o fizer, espera-o o fogo do Inferno. Em segundo lugar, a Al-Qaeda deixa sempre uma impressão digital: uma pista, como um carro com um Corão ou uma cassete, para ser encontrado pela Polícia. Terceiro, os ataques são feitos em dois ou três lugares ao mesmo tempo. Finalmente, a linguagem. Nos comunicados, basta ler uma frase para se reconhecer o seu rigor teórico: não há nenhum sinal de nacionalismo, não se dizem árabes, nem palestinianos, apenas muçulmanos. Falam sempre do martírio, da morte.

Estes gajos estão em guerra contra os Estados Unidos, mas por o que diz,
estão em guerra contra os infiéis, ou seja, aqueles que não são
muçulmanos ... Há aqui algo que não bate certo : dizem estar a combater
os infiéis, mas aqui estão a atacar um estado ... Morrer matando os máximo
de pessoas, já estais no paraíso, já ...

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P. Não receia que os ataques terroristas façam os ocidentais odiar o Islão?
R. Nunca houve tantas conversões como depois do 11 de Setembro.


E aqueles que deixam de ser muçulmanos ? Isso é uma religião que de
tratar a mulher como um objecto ? Isso é uma religião que de querer
matar ou que não quiserem converter-se a força ? Coitados, andam
mesmo muito atrasados ...

Depois dizem que não interpretem ...

O Bush não merece o paraíso, mas este psicopata ainda menos.
Blog Olivença é Portugal
"Se és Alentejano, Deus te abençoe...se não
és, Deus te perdoe" (Frase escrita num azulejo
patente ao público no museu do castelo de
Olivença).

:XpõFERENS./
 

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Marauder

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« Responder #71 em: Novembro 23, 2006, 12:00:22 pm »
Citação de: "Doctor Z"
O Bush não merece o paraíso, mas este psicopata ainda menos.

Exacto!

Ó Bush não te vás...estás perdoado!! Livrai-nos de tarados como este!! :roll:
 

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Artic Fusion

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« Responder #72 em: Novembro 23, 2006, 07:01:36 pm »
Citação de: "Marauder"
Citação de: "Doctor Z"
O Bush não merece o paraíso, mas este psicopata ainda menos.
Exacto!

Ó Bush não te vás...estás perdoado!! Livrai-nos de tarados como este!! :lol:

Bomba neles...vah...bala para ser mais leve... :twisted:
 

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ricardonunes

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« Responder #73 em: Janeiro 20, 2007, 06:52:07 pm »
Grupo muçulmano dos EUA critica a série "24" por incentivar preconceitos

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Los Angeles, 19/01 - Um grupo americano de defesa dos direitos dos muçulmanos protestou hoje contra um episódio da popular série "24 horas", afirmando que a história promove estereótipos preconceituosos que prejudicam o Islão.

O episódio questionado pelo Conselho de Relações Islâmico-americano (CAIR, sigla em inglês), exibido no domingo passado, nos Estados Unidos, conta como terroristas islâmicos explodem uma bomba nuclear perto de Los Angeles.

"O impacto emocional de cenas de ficção, que incluem mortes em grande escala e destruições com uma grande amplitude nos Estados Unidos, podem ter efeitos negativos sobre a atitude frente às liberdades civis e religiosas, assim como as relações entre as religiões", afirmou o Conselho num comunicado.

"A relação estabelecida repetidas vezes pelo programa de actos de terrorismo com o Islão acabará apenas no agravamento dos preconceitos antimuçulmanos em nossa sociedade", prossegue.

O canal Fox, que transmite a série, recordou, num comunicado, que, ao longo de seus cinco anos de existência, americanos, alemães, pessoas oriundas dos países bálticos, fundamentalistas muçulmanos e, inclusive, o presidente dos Estados Unidos (fictício) já foram adversários do agente Jack Bauer, interpretado por Kiefer Sutherland.

"Os produtores estão comprometidos com o facto de que, durante o desenvolvimento da série, nenhum grupo étnico seja designado como responsável (pelos crimes) ou alvo de perseguição", acrescentou o canal, destacando que "os problemas políticos são sempre debatidos a partir de vários pontos de vista".


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JQT

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« Responder #74 em: Janeiro 21, 2007, 05:35:30 pm »
Quando houve a "intifada" em França, em finais de 2005, a revista francesa Le Point publicou uma reportagem que dava bem a dimensão da insanidade de grande parte dos muçulmanos (radicais, se assim se pode considerar) e dos preconceitos anti-ocidentais com que fazem a lavagem ao cérebro dos crentes. Vão ao ponto de ensinar que no Ocidente a pedofilia é algo de aceite e incentivado. Mas uma coisa que se passou em França foi um jovem argelino que teve um ataque de epilepsia em plena mesquita. Como havia um iman que dizia que a epilepsia não era uma doença mas uma possessão do Diabo, em vez de chamarem um médico, três fieis saltaram para cima dele para o segurar e um quarto desatou aos pontapés à garganta dele para matar o diabo que estava dentro dele. Partiu-lhe a laringe a pontapé e o rapaz morreu. Em tribunal, explicaram o que se passavam e disseram que estavam a tentar salvá-lo. Foram os quatro condenados por homicídio por negligência (grandes tribunais que há em França!). O jornalista foi investigar numa livraria muçulmana e descobriu outro livro que dizia o mesmo, só que neste caso o "tratamento" era dar pauladas nas artérias do pescoço.

Há madrassas no Paquistão que obrigam as crianças a estudarem o Corão 14 horas por dia, 6 dias por semana.

JQT