Os sistemas auto-propulsados de artilharia de campanha BAE Systems Inc M109A5 do GAC/BrigMec do Exercito portugués, serão submetidos a trabalhos de "overhaul", e não serão modernizados como recentemente considerado. O GAC/BrigMec emprega 18 M109A5s.
https://twitter.com/Defence360/status/1607754593240322048
Ainda se a razão disto, fosse devido à substituição atempada dos M-109 por inteiro em pouco tempo...
sinceramente, mesmo sem uma substituição rápida não sei se sou grande fã de gastar dinheiro em modernizações a la exército português.
Seria a desculpa perfeita depois para dizer que nunca mais era preciso substituir, porque servia perfeitamente e tal
Para mim só aceitaria A6 ou A7 a preços de saldo mas muito saldo tendo a obrigação de em 2030 os primeiros K9 ou PZH2000 estarem a chegar
Só há um problema nessa linha de pensamento, a única artilharia que o Exército tem programado adquirir é antiaérea e novo material para a GAC da BrigInt.
Esta comparação não faz qualquer sentido.
Algo como o Caesar ou o ATMOS seria para a BrigInt e algo como o K9 ou o PzH 2000 seriam para a BrigMec se a mesma estivesse para substituir os M109 (que não está).
Num futuro proximo, a BriMec será amalgamada com a BrigInt e, como tal tanto, primeiro, os M114, serão desactivados, como posteriormente os M109, serão substituidos e apenas por um 15,5 AP(R), num numero máximo, rpt, máximo de três batarias.
Quanto á BRR, as três BTR 10,5 ali continuaraõ ao serviço até estarem como agora estão os M114 e, depois logo se verá que modelo de obus/peça 10,5 reb será adquirido, isto se for se for.
Portanto, no futuro o Exército apenas terá dois GAC.
Abraços
Qual é a tua visão de os GAC 15,5 passarem a estar ao nível do estado maior, e não das brigadas?
RedBaron,
Quando referes EM, eu assumo que querias dizer a nivel Divisionário, porque o EM existe em todas as GU's a partir de Brigada e, não é mais que o Grupo de oficiais, das diversas areas, operações, logistica, etc que ajuda/cuadjuva o CMDT da GU na tomada de decisões, algumas decisões.

O(s) GAC 15,5, vulgo art Média, quando possuíamos estrutura e meios, no Exercito que albergava a Organização de até várias divisões num Corpo de Exército, estavam alocados nos Grupos de Artilharia Divisionária á razão de um por divisão, divisão essa que era composta por três brigadas.
A função desses grupos era apoiar a manobra/choque das unidades de infantaria/cavalaria quando eram agregadas em agrupamentos, unidades hadoc formadas para ou avanços, assaltos, ou contrataques, em que os efectivos envolvidos excediam o de uma brigada.
Com o desmembramento dessas GU's, que em tempo de paz, conseguiamos formar uma, lembremo-nos do CMSM, nas decadas de 70 e 80, e a reorientação dos parcos efectivos para a constituição das actuais brigadas, que dirás tú,
epá temos três portanto a artilharia média funcionará do mesmo modo, mas não funciona, porque as três amostras de brigadas que possuimos são de tipos e modos de empenhamento completamente dispares, impossibilitando que o emprego das subunidades e unidades de artilharia em apoio das diferentes unidades de infantaria, ligeira, média e pesada, sejam utilizadas de um mesmo modo.





Deste modo,
as unidades de artilharia de 15,5, do Actual Exercito,
e isto a contar com a manutenção das actuais três brigadas, que actuam de modo independente, e como tal deverão possuir organicamente a sua artilharia própria, que, na minha opinião deveriam ser empregues a nivel de Grupo de Apoio directo ou seja, um GAC a 03 BBF's.
Na BrigInt temos de contar com o muito provável apoio ao GErec, em situações de contacto directo com o IN, daí que o GAC alocado deverá ter três e não duas BBF's, já na BriMec, deveria manter-se o GAC 15,5 actual com 03 BBF's, mesmo com o actual efectivo de apenas duas UN de manobra presentes.
Na BRR, apostava, não num GAC 15,5 nem num GAC 10,5 reb mas sim num GAC 10,5 AP(R) .



Se estivessemos a falar num País que levasse a Defesa nacional a sério, a nivel superior deveria existir pelo menos um outro GAC de apoio, poderia ser de 15,5 o que permitiria ser usado para apoio geral, de reserva ou de unidade a ser levantada em caso de mobilização de uma outra GU, de escalão brigada,
devendo então no minimo, possuirmos quatro GAC, três de 15,5 e um 10,5.
Abraços