Mais do que os obuses, é nos equipamentos de comando e controlo e aquisição que a Artilharia tem dado importantes passos.
Por exemplo, o Exército irá incorporar o Automatic Fire Control System nos seus M109 A5; o que, conjuntamente com a capacidade dos novos rádios tácticos PRC-525 para transmissão de dados, tornará mais eficiente e rápida a capacidade de resposta da artilharia de campanha da Brigada Mecanizada. Na área da electrónica, a Artilharia tem recebido vários sistemas sofisticados como o caso do Advanced Field Artillery Tactical Data System para planeamento e controlo da direcção de tiro e do Closed Loop Artillery Simulation System para instrução sem recurso a tiro real.
Quanto ao facto da BRR não possuir nenhuma unidade orgânica de artilharia, o actual CEME, na directiva para o Exército para 2007-2009, ordenou a análise do levantamento de uma unidade.
Na minha opinião pessoal, um grupo de artilharia de campanha autopropulsado e um rebocado totalmente equipados com obuses modernos são suficientes para as actuais necessidades de projecção de forças no exterior. Ou seja, mesmo não sendo levantada uma terceira unidade, o Exército possui uma capacidade de resposta muito credível.
Cumprimentos,
Pedro Monteiro