GNR desactiva bomba no Iraque

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Ricardo Nunes

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GNR desactiva bomba no Iraque
« em: Novembro 11, 2004, 10:44:25 am »
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GNR DESACTIVA CARRO-BOMBA COM 65 QUILOS DE EXPLOSIVOS

O contingente da GNR no Iraque desactivou na segunda-feira um carro armadilhado com 65 kg de explosivos, estacionado numa estrada dos arredores de Nassíria, junto ao local de passagem de condutas de gás e gasolina. Esta foi a primeira operação do género levada a cabo pelas forças portuguesas desde a sua chegada ao Iraque, no final de 2003.

O tenente Hélder Barros, responsável da equipa de minas e armadilhas do terceiro contingente da GNR a prestar serviço em Nassíria, afirmou ao Correio da Manhã que o carro-bomba visava claramente provocar muitos estragos, pois além da invulgar quantidade de explosivos, uma botija de gás colocada na bagageira potenciava os efeitos destruidores do engenho. Além disso, a escolha do local, próximo de condutas de gás e gasolina, colocadas a menos de um metro abaixo do solo, ia ainda fazer alastrar os estragos. Essas condutas, explicara já o tenente Barros à Agência Lusa, “funcionariam como fio condutor, afectando gravemente a refinaria de petróleo” situada junto de uma das entradas de Nassíria.

Apesar da proximidade das condutas, o perito da GNR pensa que o alvo primário do ataque eram as colunas militares, uma vez que, como explicou, “o carro estava estacionado no lado direito da estrada e 95% dos explosivos estavam no seu lado esquerdo”.

Sobre a autoria da tentativa de atentado, o tenente da GNR entende que “dificilmente se chegará a saber” pois, como esclareceu, a investigação é feita pela polícia iraquiana e “a fase de investigação criminal não está muito desenvolvida” no Iraque, “não havendo os meios periciais e técnicos necessários” para examinar o carro-bomba e extrair conclusões que apontem pistas úteis.

O tenente da GNR destacou, apesar disso, a colaboração da polícia de Nassíria, que deu o alerta para a presença do carro e tomou as medidas primárias de segurança, isolando o local e cortando o trânsito.

Entretanto, numa altura em que o terceiro contingente da GNR está a escassos dias de ser rendido por um quarto contingente, o ministro dos Negócios Estrangeiros português, António Monteiro, admitiu que as forças portuguesas poderão permanecer no Iraque após as eleições gerais previstas para final de Janeiro. Monteiro destacou o papel da GNR “na formação policial” e na contribuição para “o processo democrático” em curso no país. Recorde-se que o governo decidiu prolongar por três meses a presença da GNR devido data das eleições, que se pensava marcaria o final da missão portuguesa.


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Ricardo Nunes
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