Acaba por se constatar o óbvio. Do ponto de vista NATO, ninguém anda a dar prioridade a meios para combater o terrorismo/insurgência. Com a agravante de que, numa LPM que foi "aumentada" em apenas 800 milhões, 1/4 deste valor, pelos vistos irá para meios COIN (e para piorar, os restantes 3/4 deste aumento, também não vão para capacidades de combate de primeira linha).
A realidade, que parece que muita gente continua a ignorar, é que anda tudo a investir em capacidade de combate a sério para as suas FA. Vai desde artilharia de foguetes, a Tomahawks para fragatas, de carros de combate, a baterias AA, etc, e aqui vamos contra a corrente.
Mesmo que se defenda que dentro das nossas prioridades, se incluem África e o Atlântico Sul, isto não exclui a necessidade ou o valor que meios de combate convencionais teriam mesmo nestes cenários.