Os T-55 vão servir para fogo indireto de 100 mm, enquanto substituem os canos da artilharia de 122 e 220 mm.
Cps.
A vida extraordináriamente curta dos canos dos carros de combate T-55 (É raro ver um T-54, que se identifica pela parte de traz da torre curvada para dentro) é o seu principal problema.
Era assim no Egipto e foi assim na guerra do Iraque.
Além do mais, para tiro indireto o T-55 não poderia substituir uma peça de 122mm. Ele pode ser utilizado para apoio de fogo sim, mas para substituir por exemplo um morteiro de 120.
Basicamente é uma coisa que dispara, mas que dá algum tipo de proteção aos militares.
Infelizmente para os russos, os T-55 teriam problemas até enfrentar um Bradley, que o poderia colocar fora de acção, caso pudesse utilizar a sua velocidade para atingir um T-55 na parte traseira.
Os T-55 não têm capacidade para enfrentar nem um T-64 ou T-72 (125mm), u, Leopard-2A4 (120mm) ou um Leopard-1A5 (105mm) em campo aberto. Mas são armas que fazem sentido para apoio defensivo.
Eu diria que, entre as possibilidades, está a sua utilização como torre estacionária, utilizando a velha tática russa de escavar uma trincheira no chão, deixando apenas a torre visível.
Neste caso, apenas o municiador e o comandante, que opera como apontador, são necessários. A viatura não se move, pelo que não é necessário condutor e o comandante não tem que se preocupar com a sua posição tática no terreno.
Em caso de necessidade, os dois homens ou fogem, ou caso o inimigo esteja a uma distância segura, tentam levar o tanque, mas sem capacidade de combate.