Invasão da Ucrânia

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papatango

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1440 em: Janeiro 24, 2023, 09:53:59 pm »
As coisas parecem estar-se a compor e a acreditar nas últimas informações, os alemães estão determinados a que os carros de combate que forem para a Ucrânia estejam em condições para fazer o serviço.

Um total de 29 Leopard-2A5 e 12 ou 14 Leopard-2A6 deverão ser enviados para a Ucrânia e vão ser retirados diretamente das unidades operacionais alemãs.

Está em estudo o envio de 30 até 50 tanques Abrams M1A2 americanos e isso poderá ser anunciado nos próximos dias.
A Suiça está a ser pressionada pelos alemães e pelos americanos para permitir o fornecimento de munições de 35mm
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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nelson38899

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1441 em: Janeiro 24, 2023, 11:35:17 pm »
O sonho dos adoradores de Putin

https://fb.watch/ig99G0B9nG/
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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ricardonunes

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1442 em: Janeiro 25, 2023, 08:01:26 am »
O sonho dos adoradores de Putin

https://fb.watch/ig99G0B9nG/

Tem uma bela coleção, será que tem repetidos para troca?
Potius mori quam foedari
 
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ricardonunes

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1443 em: Janeiro 25, 2023, 08:46:02 am »
Fala se do envio de Cc, de todo o tipo e modelos, mas ninguém fala da cadeia de logística necessária, é que manter a sala russa que estão a criar vai ser algo muito complexo.  Só uma mera curiosidade de Lviv a Kramatorsk são mais de 1200 km de distancia.

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papatango

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1444 em: Janeiro 25, 2023, 11:45:33 am »
Fala se do envio de Cc, de todo o tipo e modelos, mas ninguém fala da cadeia de logística necessária, é que manter a sala russa que estão a criar vai ser algo muito complexo.  Só uma mera curiosidade de Lviv a Kramatorsk são mais de 1200 km de distancia.

Bastava ler os posts neste forum, para ver que não se fala de outra coisa ...
Bastava ver a comunicação social de qualquer país para ler sobre isso ...

Os problemas logisticos são uma dor de cabeça e o exército ucraniano tem seguramente dores de cabeça.
As complicações logísticas podem ser um problema de vida ou de morte em alguns casos.

No entanto, os ucranianos possuem M113 de diversos tipos artilharia de uma duzia de tipos diferentes, 105mm 122mm, 152mm, 105mm, alguma rebocada, alguma sobre lagartas, alguma sobre rodas, tanques T-64, T-80, T-72 em diversas versões (e quase a única coisa igual á a peça, porque nem as rodas são equivalentes), já para não falar nas viaturas ligeiras ...

A distância também é um problema. Bastaria ver a distância que existe entre a fábrica principal que está a modernizar os T-62, que fica na fronteira entre a Russia e a China...

A logística é um problema para todos. Para os ucranianos, provavelmente um problema maior... Mas quem não têm cão tem que caçar com gato.
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1445 em: Janeiro 25, 2023, 12:02:52 pm »
Fala se do envio de Cc, de todo o tipo e modelos, mas ninguém fala da cadeia de logística necessária, é que manter a sala russa que estão a criar vai ser algo muito complexo.  Só uma mera curiosidade de Lviv a Kramatorsk são mais de 1200 km de distancia.

Presumo que um problema maior do que a complexidade logística dos equipamentos diferentes para enviarem para uma frente de batalha, será não terem o que enviar para a frente  :mrgreen:
 

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papatango

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1446 em: Janeiro 25, 2023, 12:21:23 pm »
Fala se do envio de Cc, de todo o tipo e modelos, mas ninguém fala da cadeia de logística necessária, é que manter a sala russa que estão a criar vai ser algo muito complexo.  Só uma mera curiosidade de Lviv a Kramatorsk são mais de 1200 km de distancia.

Presumo que um problema maior do que a complexidade logística dos equipamentos diferentes para enviarem para uma frente de batalha, será não terem o que enviar para a frente  :mrgreen:

Sem dúvida ...

Os ucranianos têm feito o que podem e a primeira coisa a fazer é criar grupos de combate, unidades, completamente equipadas com sistemas com a mesma proveniencia.
Isto gera problemas, porque quando se perdem peças, destruidas pelo inimigo ou avariadas, não se pode utilizar apoio da unidade do lado, que provavelmente está a utilizar material francês em vez de alemão...
Têm que lutar com uma mão atrás das costas ...

Notar no entanto que mesmo entre os países da NATO a coisa não é perfeita. Os tanques LeClerc não são compativeis com nada, os tanques Challenger britânicos nem a mesma munição utilizam, os tanques italianos Ariete, precisam da maior parte das peças, vindas de Italia...
Os sistemas de artilharia da Grã Bretanha, França,. Alemanha, Suécia e Estados Unidos não têm grande compatibilidade entre si, a única coisa positiva que têm, é que podem utilizar a mesma munição.

Complexidade logística, é um problema que os países da NATO têm há décadas.
Todos falamos em esforços combinados, envio de Battle Groups para aqui e para ali, mas cada país tem que carrear atrás, mesmo de um grupo pequeno, as suas peças de reposição e uma secção ou um pelotão de apoio.

Isto só tem solução ao nivel da União Europeia, quando a UE receber os pedidos dos vários exércitos dos países e decidir a quem vai comprar, e  que tipo de carros de combate, artilharia, mísseis, viaturas ligeiras etc...

Desta forma haveria finalmente uniformidade. E para isto seria necessário que os países com as maiores industrias militares chegassem a algum tipo de acordo. Isso não deveria ser assim tão complexo. Até o Egito fabrica (ou monta), tanques Abrams
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papatango

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1447 em: Janeiro 25, 2023, 12:24:15 pm »
O sonho dos adoradores de Putin

https://fb.watch/ig99G0B9nG/

Tem uma bela coleção, será que tem repetidos para troca?

Deve ter, especialmente porque este grande lutador, conseguiu retirar os crachás dos cadáveres de cães fascistas, que morreram todos limpinhos e lavadinhos, e sem terem perdido uma gota de sangue...  :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
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Cabeça de Martelo

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1448 em: Janeiro 25, 2023, 12:35:06 pm »
Governo alemão anuncia entrega de tanques Leopard 2 à Ucrânia
O porta-voz do governo federal, Steffen Hebestreit, relata:



comunicado de imprensa 24
quarta-feira, 25 de janeiro de 2023
Assessoria de Imprensa e Informação do Governo Federal (ABP)


O chanceler Olaf Scholz anunciou no gabinete na quarta-feira que a Alemanha continuará a aumentar o apoio militar à Ucrânia. O governo federal decidiu fornecer às forças armadas ucranianas tanques de batalha principais Leopard 2. Este é o resultado de intensas consultas realizadas com os parceiros europeus e internacionais mais próximos da Alemanha.

“Esta decisão segue nossa conhecida linha de apoiar a Ucrânia da melhor maneira possível. Estamos agindo de maneira estreitamente coordenada internacionalmente”, disse a chanceler em Berlim.

O objetivo é montar rapidamente dois batalhões de tanques com tanques Leopard 2 para a Ucrânia. Como primeiro passo, a Alemanha fornecerá a uma empresa 14 tanques Leopard 2 A6 dos estoques da Bundeswehr. Outros parceiros europeus também entregarão tanques Leopard-2. O treinamento das tripulações ucranianas deve começar rapidamente na Alemanha. Além do treinamento, o pacote também incluirá logística, munição e manutenção do sistema.

A Alemanha emitirá as licenças de transferência apropriadas para os países parceiros que desejam entregar rapidamente os tanques Leopard 2 de seus estoques para a Ucrânia.

 :arrow: https://www.bundesregierung.de/breg-de/aktuelles/bundesregierung-kuendigt-lieferung-von-leopard-2-panzern-an-die-ukraine-an-2160236
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1449 em: Janeiro 25, 2023, 03:18:56 pm »
NATO's Most Advanced Tanks Could Change the Course of War in Ukraine

Jan. 25, 2023
(Source: Voice of America News; issued Jan 24, 2023)

The United States and Germany have both reportedly decided to supply Ukraine with state-of-the-art main battle tanks, weapons systems that could dramatically shift the balance of power on the battlefield as Ukraine fights off a Russian invasion.

With the U.S. and Germany both committing tanks to Ukraine, the door will open to other NATO-aligned powers in Europe, more than a dozen of which use the advanced German Leopard 2 tank, to also transfer the heavy weapons to Ukraine.

VOA on Tuesday confirmed that the U.S. will supply Ukraine with dozens of advanced M1 Abrams tanks, which are far less common in Europe.

If Ukraine is able to bring significant numbers of advanced tanks to bear, experts told VOA, it could have a major impact on its efforts to drive Russian forces out of the approximately 20% of Ukrainian territory that remains occupied nearly a year after the launch of Russia's full-scale invasion.

Germany had been under extraordinary pressure from other European nations to permit countries that have purchased its Leopard tanks to give them to Ukraine, a move that would otherwise have been barred by export-control laws. Earlier this month, officials in Berlin said that they would provide Leopards to Ukraine only if the U.S. provided the M1 Abrams.

The M1 Abrams and the Leopard 2 are both considered "main battle tanks," which signifies that they can play multiple roles on the modern battlefield. Experts told VOA that they are two of only three models of tank that rank as the most advanced in the arsenals of the U.S. and its NATO allies, the other being the British-made Challenger 2.

While any of those three systems would give Ukraine a powerful boost on the battlefield, supplying and maintaining Leopard 2 tanks may be simplest from a logistical point of view, given their wide distribution across the continent. The M1-Abrams, while arguably the most advanced of the three, poses particular maintenance challenges because it is powered by a jet-like turbine engine requiring special fuel and repair skills, whereas the Leopard uses a simpler diesel engine.

The Leopard 2 first came into service in 1979 but has been upgraded many times since then. It comes in multiple variants, but in general, the tank is about 10 meters long and 3.75 meters wide, and weighs well over 60 metric tons. Its main gun fires extremely powerful 120 millimeter shells. It also carries two 7.62 mm machine guns, one mounted coaxially with the main weapon and another able to be angled upward, to engage aircraft.

The M1 Abrams is slightly newer, and carries similar weapons systems. It is also somewhat heavier than the Leopard 2 and has more advanced armor.

Both tanks are very heavily armored, providing excellent protection for crew members. Importantly, they have storage for ammunition that is separated from the crew compartment, a safety feature that many Russian tanks lack and which has contributed to the large number of invading tanks that Ukrainian forces have been able to destroy or disable.

Ability to maneuver

Ukraine's need for tanks has become more apparent in the past several months, as the war has moved into a markedly different phase. In the late summer and early fall, Ukraine was able to mount a series of sweeping counterattacks, outmaneuvering Russian forces and forcing them back to the east.

With a few exceptions, Russian forces have been stopped from advancing further into Ukraine and have been driven back to a band of territory along the eastern side of the country. In the areas they still hold, though, Russian forces have built strong defensive positions meant to limit Ukraine's ability to maneuver around them.

Andrew Metrick, a fellow in the Defense Program at the Center for a New American Security, told VOA that tanks could help remedy that problem.

"It's about restoring the ability for operational maneuver by Ukrainian armed forces," he said. "It's creating forces that break through entrenched Russian positions and allow them to exploit superior firepower and mobility to roll up the Russian forces.”

Combined arms

John Spencer, chair of Urban Warfare Studies at the Madison Policy Forum, told VOA that for Ukraine to push Russia out of those positions, it will need a "combined arms" effort that coordinates infantry, artillery, air support and, above all, tanks.

"Without main battle tanks — and lots of them — Ukraine is very hampered in its ability to [attack] defensive positions that the Russians have been building everywhere," he said.

Spencer, who served as a U.S. Army tank commander during the war in Iraq, said that while Ukraine has some other armor, including U.S.-made Bradley Fighting Vehicles, none of it has the same capability as a main battle tank.

"The Bradley is much more thinly armored and has a lot less firepower," he said. "It can't break up defensive lines." Tanks, he said, were "created to lead the way through a defensive line."

Months of pleading

Ukrainian officials have been pleading for advanced tanks for months, and were rewarded last week with the news that the United Kingdom would provide more than a dozen of its advanced Challenger 2 tanks — a move that many hoped would spur immediate action from Germany. When that did not happen, Ukrainian Deputy Foreign Minister Andriy Melnyk said it caused "huge disappointment for all Ukrainians."

Germany has been extremely reluctant to supply Ukraine with tanks, which are primarily an offensive weapon. In the earlier stages of the war, the majority of weapons supplied to Ukraine by Western powers, including Germany, could be classified as defensive, and were considered less likely to provoke an escalation by Russian President Vladimir Putin.

Hundreds needed

Spencer, of the Madison Policy Forum, told VOA that in order to have a real impact on the war, Ukraine would need to be given hundreds of main battle tanks, along with necessary support. Ideally, tanks move forward in concert with mechanized infantry, transported to the battlefield in vehicles like the Bradley, and backed by artillery and air power.

It remains unclear how many of each sort of tank will actually make it to Ukraine. While there are more than 2,000 Leopard 2s deployed across multiple countries in Europe, there are not nearly as many M1 Abrams tanks.

There are also some uncommitted tanks available. On Tuesday, the defense company Rheinmetall told German news organization RedaktionsNetzwerk Deutschland that it could supply up to 139 Leopard tanks, but the majority of those, 88, would be an older Leopard 1 model.

(ends)
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Viajante

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1450 em: Janeiro 25, 2023, 04:07:53 pm »
 

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LuisPolis

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1451 em: Janeiro 25, 2023, 04:22:23 pm »

Fui só eu que instintivamente comecei a olhar para o gráfico de baixo para cima a procura de Portugal? Em tudo quanto é gráfico de economia, sociedade e agora de material militar estamos sempre no fundo.
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MacNTu

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1452 em: Janeiro 25, 2023, 04:34:04 pm »

Fui só eu que instintivamente comecei a olhar para o gráfico de baixo para cima a procura de Portugal? Em tudo quanto é gráfico de economia, sociedade e agora de material militar estamos sempre no fundo.

Só estamos no TOP nos índices de corrupção politica.  :D
 

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Lusitano89

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1453 em: Janeiro 25, 2023, 05:38:07 pm »
 

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Lusitano89

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1454 em: Janeiro 25, 2023, 07:16:50 pm »