Invasão da Ucrânia

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Hammerhead

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1305 em: Janeiro 20, 2023, 05:48:17 pm »
Sistemas anti-mísseis Pantsir S1 aparecem nos telhados de Moscovo...

https://www.letemps.ch/monde/systemes-antimissile-apparaissent-toits-moscou

Não é apenas nos telhados de moscovo que os russos estão a dispersar os pantsir

https://twitter.com/rendeiro_silva/status/1616476973198344204?s=20&t=nQOKvdoNHV68xyvLf07w-A

Em Moscou, vários outros sistemas de defesa aérea foram vistos perto do aeródromo militar "Ostafievo" e do aeroporto comercial "Gazprom-Avia".

Katsap escreve que várias unidades Pantsir-S1 foram colocadas lá, mas o radar funciona apenas em uma.

Sei que os Pantsir-S1 têm a possibilidade de estar interligados uns com os outros, um radar é suficiente para uma série de baterias... agora, não faço ideia se é o caso com estas instalações.
« Última modificação: Janeiro 20, 2023, 06:19:40 pm por Hammerhead »
O verdadeiro sinal de inteligência não é o conhecimento, mas sim a imaginação.

 

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Lusitano89

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1306 em: Janeiro 20, 2023, 07:06:07 pm »
 

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1307 em: Janeiro 20, 2023, 07:20:21 pm »
A situação da Ucrânia não é normal, todo este equipamento é fornecido de "emergência" para enfrentar a invasão (pelo menos a maioria do equipamento).
Questões como suprimento de peças, manutenção e treino de engenheiros, são cruciais numa aquisição tradicional, mas no caso Ucraniano acabam por ser secundárias.

Por exemplo, no caso dos Leopard 2, os Ucranianos podem enviar os veículos danificados ou a necessitar de manutenção mais profunda para oficinas na Polónia ou na Alemanha.
Basicamente, o que os Ucranianos necessitam é de armas, e com urgência.  Basta ensinar os tripulantes experientes que a Ucrânia tem em como operar o sistema de tiro, processos de recarga, onde se mete "gota" e como se faz manutenção básica (mudar uma largarta, trocar uma roda, etc).  Tudo o resto depois vê-se.  Se partiu, partiu, ou envia-se para países amigos para arranjar. 

Vejam o as encomendas de armas da França quando foram invadidos pelos Alemães.  Até compravam armas ao Vaticano.

È verdade que no final da guerra o inventário das forças Ucranianas será totalmente variado e insustentável, mas isso resolve-se na altura.
 

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Camuflage

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1308 em: Janeiro 20, 2023, 07:50:49 pm »
Não serve de nada tanto blindado se a artilharia russa não for aniquilada, para isso são precisos aviões e não vejo nada de novo nos céus ucranianos. Os patriot tão famigerados há tanto tempo, nunca mais chegam. Até então morre gente, é destruída infraestrutura que todos vamos pagar.
Tanta reunião de politiqueiros e ninguém ousa fazer nada, andam sempre cheios de medo ou andam a receber guito para engonhar o máximo de tempo possível.
 

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1309 em: Janeiro 20, 2023, 07:56:11 pm »
US to designate Russia’s Wagner mercenary group as a ‘transnational criminal organization’
https://edition.cnn.com/2023/01/20/politics/us-russia-wagner-group/index.html
 

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papatango

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1310 em: Janeiro 20, 2023, 08:12:48 pm »
Pessoalmente acho que estão a dar demasiado enfase aos tanques.
Há "analistas" que olham para os carros de combate e para as guerras passadas, ficando à espera de cer recontros como a batalha de Kursk, que foram batalhas de blindados contra blindados.
E de blindados alemães, contra a rede de pequenas defesas anti-tanque que os russos tinham organizado.

Na Ucrânia - como eu tenho dito várias vezes - há dois exércitos russos. O exército da Ucrânia (a origem do estado russo) e o exército da Moscóvia (um pequeno país, surgido séculos depois)

O problema, é que os dois exércitos parecem utilizar tácticas equivalentes quanto à utilização de tanques, em unidades blindadas independentes.

Os russos sofreram baixas terríveis na região de Kiev e foram derrotados pelos mísseis anti-tanque, quando enviaram formações blindadas macissas para atacar posições ucranianas.
Os tanques ucranianos não foram utilizados para combater os tanques russos, mas para apoiar as forças de infantaria, e hoje, parece ser basicamente o que estão a fazer.

Nos poucos combates diretos de que há conhecimento, os tanques russos aparentemente levaram a melhor, principalmente por causa de sistemas óticos e de controlo de tiro da década de 1990 contra sistemas da década de 1970.

Os alemães, são por natureza organizados e metódicos, e quando perceberam que os ucranianos podiam utilizar os PzH2000 com vantagem, permitiram a sua utilização e forneceram vários.

No entanto, quanto à utilização ofensiva de tanques o que os alemães estão a ver, é que o exército ucraniano tem uma doutrina de utilização ofensiva da arma blindada, que é essencialmente a russa.
E isso quer dizer que, ou a Ucrânia recebe 500 ou 1000 Leopard, e consegue superioridade numérica, ou acontecerá aos tanques ucranianos Leopard ou Challenger, a mesma coisa que aconteceu aos T-90 modernizados, que até gaiola para pássaros tinham, e que não lhes serviu de nada.

Outro fatos a explicar a reticência alemã, é que os alemães (a população) em pesquisas de opinião pública, aparentemente acham que é perigoso a Alemanha assumir posições mais ofensivas, porque ao contrário da França e do Reino Unido, não possui armas nucleares para responder em caso de ser atacada.

Passa-se com a Alemanha relativamente à França e ao Reino Unido, a mesma coisa que se passou por exemplo com os franceses, que desenvolveram a sua própria força nuclear, por acharem que os americanos nunca utilizariam a arma atómica para defender a Europa, se corressem o risco de um ataque russo contra o território continental americano.

As reticências alemãs no entanto, poderão ter consequências diretas imprevisiveis no que respeita à industria do armamento. Terá havido já avisos a duas empresas alemãs, de que poderia estar em causa a compra de equipamentos alemães, por alguns países europeus, se a Alemanha continuasse a mostrar esta tibieza e medo.

Estes dados são referidos nos dois últimos podcasts do "The Telegraph" sobre a Ucrania, num dos quais são entrevistados jornalistas alemães, que dão uma visão alemã sobre o problema dos tanques.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1311 em: Janeiro 20, 2023, 08:34:26 pm »
Exclusive: AWOL Navy SEAL Killed Fighting In Ukraine
https://time.com/6248929/navy-seal-killed-fighting-ukraine/
 
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1312 em: Janeiro 20, 2023, 08:59:11 pm »
Não serve de nada tanto blindado se a artilharia russa não for aniquilada, para isso são precisos aviões e não vejo nada de novo nos céus ucranianos.

Nesse ponto não concordo.  A melhor forma, do ponto de vista custo/benefício, de neutralizar artilharia inimiga é com fogo de contra-bateria e com UAVs.
E nesse campo a Ucrania tem o Excalibur, HIMARS, etc.  Assente, claro está, no uso de targetting de satelites e reconhecimento (que os Ucranianos dispoem pela NATO)

Usar aviões para destruir peças de artilharia, não é, geralmente, um bom uso de recursos - especialmente num teatro com defesas AA sofisticadas.
A aviação deve ser usada em missões de maior proveito e maior alcance; destruir centros de abastecimento, bases, grandes concentrações e infraestrutura inimiga.
 
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1313 em: Janeiro 20, 2023, 09:33:25 pm »
Não serve de nada tanto blindado se a artilharia russa não for aniquilada, para isso são precisos aviões e não vejo nada de novo nos céus ucranianos.

Nesse ponto não concordo.  A melhor forma, do ponto de vista custo/benefício, de neutralizar artilharia inimiga é com fogo de contra-bateria e com UAVs.
E nesse campo a Ucrania tem o Excalibur, HIMARS, etc.  Assente, claro está, no uso de targetting de satelites e reconhecimento (que os Ucranianos dispoem pela NATO)

Usar aviões para destruir peças de artilharia, não é, geralmente, um bom uso de recursos - especialmente num teatro com defesas AA sofisticadas.
A aviação deve ser usada em missões de maior proveito e maior alcance; destruir centros de abastecimento, bases, grandes concentrações e infraestrutura inimiga.
Não sei se o HIMARS está a ser usado (e se poder ser) como sistema de contra-bateria na Ucrania. O sucesso do HIMARS está em atacar com precisão centros de comando e controle e logisticos na rectaguarda.
Já li (mas nada fiável) que os Russos em Soledar e Backmut meteram os centros logisticos a mais de 100 [km] da frente para fugir ao alcance do HIMARS. De alguma maneira eles estão a conseguir fazer esses 100 km de forma continua para a linha da frente de modo a reabastecer. E neste momento não há oposição nesse trajecto.
 
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1314 em: Janeiro 20, 2023, 09:43:30 pm »
Não serve de nada tanto blindado se a artilharia russa não for aniquilada, para isso são precisos aviões e não vejo nada de novo nos céus ucranianos.

Nesse ponto não concordo.  A melhor forma, do ponto de vista custo/benefício, de neutralizar artilharia inimiga é com fogo de contra-bateria e com UAVs.
E nesse campo a Ucrania tem o Excalibur, HIMARS, etc.  Assente, claro está, no uso de targetting de satelites e reconhecimento (que os Ucranianos dispoem pela NATO)

Usar aviões para destruir peças de artilharia, não é, geralmente, um bom uso de recursos - especialmente num teatro com defesas AA sofisticadas.
A aviação deve ser usada em missões de maior proveito e maior alcance; destruir centros de abastecimento, bases, grandes concentrações e infraestrutura inimiga.
Não sei se o HIMARS está a ser usado (e se poder ser) como sistema de contra-bateria na Ucrania. O sucesso do HIMARS está em atacar com precisão centros de comando e controle e logisticos na rectaguarda.
Já li (mas nada fiável) que os Russos em Soledar e Backmut meteram os centros logisticos a mais de 100 [km] da frente para fugir ao alcance do HIMARS. De alguma maneira eles estão a conseguir fazer esses 100 km de forma continua para a linha da frente de modo a reabastecer. E neste momento não há oposição nesse trajecto.
Pode perfeitamente ser usado para esse efeito

Sei que Tockha foi usado e tenho ideia de HIMARS por vezes também ter sido usado

No entanto a munição é escassa e não tem sido o trabalho principial deles

Para além dos ataques que sabemos a paióis e etc a verdade é que tem sido mantido em grande segredo a organização deles
 
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1315 em: Janeiro 20, 2023, 11:17:45 pm »
A Denel (Africa do Sul) recebeu contratos para o fornecimento de munições 40 mm para vários países da NATO. Os números envolvidos são muito altos e anormais.

https://www.defenceweb.co.za/featured/rdm-nets-more-nato-40-mm-ammunition-contracts/
« Última modificação: Janeiro 20, 2023, 11:30:54 pm por LuisPolis »
 
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1316 em: Janeiro 21, 2023, 08:42:49 am »
Citar
In the city of Drohobych (Lviv region), Ukrainian authorities tried to mobilise a disabled person.

The other day, military enlistment offices handed a summons to a local resident who has congenital malformations in his hands.
At the time specified in the document, the man came to the military registration and enlistment office, where he was considered fit for military service and sent for a medical examination.

At the hospital, local doctors also did not believe the diagnosis, forcing him to undergo a full medical examination, and only then did they reach a conclusion about his unfitness for service.




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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1317 em: Janeiro 21, 2023, 08:45:06 am »
Citar
Head of the Bundeswehr Military Union, Andre Wustner said :

The Bundeswehr is actually naked! We are expected to have a severe shortage of weapons by 2025 due to the energy crisis. It is simply unprofitable for factories to sell weapons at the same prices, and if the cost is raised, the agency will not pull these purchases. What kind of delivery of tanks to another country can we even talk about?
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1318 em: Janeiro 21, 2023, 09:07:10 am »
Citar
Head of the Bundeswehr Military Union, Andre Wustner said :

The Bundeswehr is actually naked! We are expected to have a severe shortage of weapons by 2025 due to the energy crisis. It is simply unprofitable for factories to sell weapons at the same prices, and if the cost is raised, the agency will not pull these purchases. What kind of delivery of tanks to another country can we even talk about?

Fonte?
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1319 em: Janeiro 21, 2023, 10:05:37 am »
Citar
Head of the Bundeswehr Military Union, Andre Wustner said :

The Bundeswehr is actually naked! We are expected to have a severe shortage of weapons by 2025 due to the energy crisis. It is simply unprofitable for factories to sell weapons at the same prices, and if the cost is raised, the agency will not pull these purchases. What kind of delivery of tanks to another country can we even talk about?

A realidade mostra que é precisamente o contrário! A indústria de defesa alemã, face ao aumento de procura, já está a produzir armamento sem pré-reservas e ...... 2022 foi só o 2º melhor ano de sempre para a indústria de defesa alemã, com exportações de 8,36 mil milhões de euros!!!

Defence industry’s business model transformed by war, says German contractor

Boss of Hensoldt says booming demand means manufacturers can produce weapons and technology without pre-orders



   The business model of the defence industry has been transformed by the war in Ukraine and the growing threat of conflict in the world, according to the head of one of Germany’s big contractors in the sector.

Arms manufacturers are now producing weapons and equipment without pre-orders because of booming demand, Hensoldt chief executive Thomas Müller told the Financial Times.

It means companies can get defence technology and products “almost like in the supermarket”, he added.

Many defence contractors would avoid producing arms without pre-orders due to the cost of manufacturing, which often runs into several millions of euros per unit, leading to long waiting lists for advanced equipment.

“Usually we had to have firm orders and a down payment on the table. [But] from April, we will be able to deliver one radar per month, even if we don’t know yet to whom,” Müller said, speaking about the company’s ground-based air defence radar TRML-4D.

Growing geopolitical instability in recent years has led to several countries such as Germany ramping up military spending.

This was most notable following Russia’s invasion of Ukraine in February, which prompted investors to flock to companies such as Hensoldt, which specialises in missile-detecting radars.

The company also makes the optronics system for the Leopard 2 tank that Germany is under pressure to send to Ukraine. Optronics systems are used for surveillance and navigation.

In Germany, the invasion caused a historic shift in the country’s defence policy, which has for decades invoked its second world war legacy as a reason to keep its military lean.

German chancellor Olaf Scholz, who visited Hensoldt this week — his first to a defence group as the country’s leader — last year promised to spend €100bn to modernise the military, after years of pressure from Nato allies.

Although it is not clear where the money will be invested, Hensoldt is likely to enjoy a jump in orders from the German government, which already makes up roughly 40 per cent of its sales.

“We were profiting from rising budgets, even prior to the Ukrainian war. But after the war, we’re seeing a more sustainable growth in the next decade, if not to say the decades to come,” Müller said.

“We have so many potential customers in the pipeline, and they are so happy that they can get [air defence radars] almost like in the supermarket,” he added, pointing out that it takes roughly a month to manufacture some of the company’s larger radars.

“Other defence contractors are doing the same thing, especially in the ammunition sector, because demand is growing so much.”

This demand has lifted shares in defence groups. The stock of Hensoldt, which listed in Frankfurt nearly three years ago, is up nearly 90 per cent since Russia’s invasion of Ukraine.

   The share price of Rheinmetall, Germany’s largest defence contractor, has jumped nearly 140 per cent in the past year.

Growing geopolitical instability, including the Ukraine war, has also helped boost the finances of defence groups. Hensoldt, which made €1.47bn in revenues in 2021, in December raised its full-year sales growth guidance for 2022.

The company made €261mn in adjusted earnings before interest, taxes, depreciation and amortisation in 2021, its last reported full financial year.

https://www.ft.com/content/d63f7298-f6e8-4b1d-95e1-92437747d67e

Repito o que sublinhei perto do fim do texto, as acções da Rheinmetall subiram 140% só em 2022!!!! Acho que só este facto é bem ilucidativo do oposto do que escreve!!!!!!!
« Última modificação: Janeiro 21, 2023, 10:26:04 am por Viajante »