Research conducted by the Center for Strategic and International Studies (CSIS) shows the current output of American factories may be insufficient to prevent the depletion of stockpiles of key items the United States is providing Ukraine.
Even at accelerated production rates, it is likely to take at least several years to recover the inventory of Javelin antitank missiles, Stinger surface-to-air missiles and other in-demand items.
Earlier research done by the Washington think tank illustrates a more pervasive problem: The slow pace of U.S. production means it would take as long as 15 years at peacetime production levels, and more than eight years at a wartime tempo, to replace the stocks of major weapons systems such as guided missiles, piloted aircraft and armed drones if they were destroyed in battle or donated to allies.
https://www.washingtonpost.com/national-security/2023/03/08/us-weapons-manufacturing-ukraine/
Eu estou mais preocupado com os Stocks da Europa do que os EUA, vi aqui à dias uns peças jornalísticas sobre a produção de armamento nos EUA, e apesar de haver problemas os meninos não brincam em serviço. Já tem 1 ou 2 fabricas (mais tradicionais) a trabalhar exclusivamente para fornecer munição artilharia 155 à Ucrânia. E estão em fase final de concluírem mais 1 ou 2 fabricas totalmente robotizadas (onde vai ser preciso a mínima interação humana durante o processo). Entretanto já tem um conjunto de fabricas que podem ser convertidas para produção de armamento (cartuchos/invólucro da munição) E ainda tem fábricas que pode começar a trabalhar 3 turnos por dia (24h).
Entretanto ao nível Europeu perece que também já se decidiu algumas coisas depois da Visita do residente Alemão aos EUA, e parece que se está a trabalhar para converter parte da industria alemã à produção de Armamento.
Off-Topic: Fora todos os males que esta Guerra na Ucrânia trás, é um grande abre olhos para o mundo dito Ocidente, e infelizmente para certos Países Orientais veio antecipar e vai capacitar o "Ocidente" com uma maior resiliência num possível conflito Futuro, conflito/disputa essa que pelo que se está a ver o "Ocidente" não estava nada preparado.
Eu acrescentaria que, o stock americano, não se remete apenas a munição de 155mm, Javelin e Stinger. De frisar também que, no maior conflito que se perspectiva para o futuro (EUA-China), este tipo de munição tem comparativamente um valor reduzido. Serão sim usados por Taiwan na sua defesa contra uma invasão chinesa, mas aí parte-se do pressuposto que os chineses conseguiriam, pelo menos inicialmente, criar um bloqueio em torno de Taiwan que impedisse o abastecimento destas munições.
Para os EUA, devem estar mais ralados é com stocks de SM-2, SM-3, SM-6, Tomahawk, Hellfire, ESSM, RAM, munições dos MLRS, Harpoons, LRASM, JASSM, AMRAAM, AIM-9X, os futuros AAM em desenvolvimento, etc. Essencialmente "coisas" que tenham peso no combate aero-naval.
O que me parece é que, para o Ocidente, cabe-nos a todos contribuir para esta capacidade de produção. Se países mais pequenos como Portugal puderem contribuir nem que seja com 1 ou 2 fábricas de munições específicas, já era uma ajuda. Somando todos os países, membros da NATO e demais aliados, a capacidade de produção deverá resolver muitos dos problemas.