Votação

Qual das prioridades a incluir, face ao aumento das tensões a leste ?

Aquisição de novas fragatas, multi-propósito? (3)
16 (42.1%)
Encomenda de 20 F-35A?
2 (5.3%)
Modernizar 1 ESQ F-16 para "V" e aderir ao programa F-35?
2 (5.3%)
Sistemas de Defesa Aérea a Média e Alta Altitude, e sistemas CI3/4?
4 (10.5%)
Novos blindados para a Brig Int (com sistemas A/C, SAM etc)?
0 (0%)
Capacidade de transporte estratégico ? A-400?
0 (0%)
Capacidade de reabastecimento em voo? A-330?
0 (0%)
Compra de 1 SSG adicional?
0 (0%)
Denúncia do contrato de KC-390 e adquirir C-130J ex-RAF?
0 (0%)
Aquisição de sistemas A/C modernos, SPIKE?
2 (5.3%)
Aquisição de 12 helis médios ? Black-Hawk?
2 (5.3%)
Aquisição de 10 M-346 Master?
0 (0%)
Todos os acima listados?
10 (26.3%)

Votos totais: 38

Revisão LPM 2022

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typhonman

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Re: Revisão LPM 2022
« Responder #15 em: Fevereiro 28, 2022, 02:21:12 pm »
Arriscando a tornar-se um monólogo, mas aqui vai:
Antes da revisão da LPM, o que acham que já amanhã deveria ser adquirido (em 2º mão), para aumentar um pouco as nossas capacidades?
Eu diria:


-Adquirir 10 F-16MLU, da Holanda ou Bélgica, de modo a termos 40 células.
-Aquisição urgente de, AIM-9X, quantidades decentes de AIM-120D, munições stand-off, como sejam JSOW e JASSM.
-Melhorar a prontidão da frota P-3C, tentando trazer pelo menos 4, para operação.
-Aquisição de 12 a 18 UH-60 BlackHawk, ex-USA.
-Aceleração do MLU aos C-130H e aumento da sua capacidade de auto-defesa;
-Aquisição de veículos IFV, M-2 Bradley aos USA;
-Aquisição de artilharia 155 mm (M-777 ou M-198 excedentários);
-Aquisição de sistemas  A/C Javelin e Stinger adicionais dos USA;
-Aquisição de NVG;

 

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nelson38899

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Re: Revisão LPM 2022
« Responder #16 em: Fevereiro 28, 2022, 03:14:12 pm »
Tendo em conta que a UE vai obrigar a aumentar as despesas militares aqui ficam os projectos que em principio devem ser aprovados. 
Arriscando a tornar-se um monólogo, mas aqui vai:
Antes da revisão da LPM, o que acham que já amanhã deveria ser adquirido (em 2º mão), para aumentar um pouco as nossas capacidades?
Eu diria:

-Aquisição urgente de, AIM-9X, quantidades decentes de AIM-120D, munições stand-off, como sejam JSOW e JASSM.
-Melhorar a prontidão da frota P-3C, tentando trazer pelo menos 4, para operação.
-Aceleração do MLU aos C-130H e aumento da sua capacidade de auto-defesa;
-Aquisição de sistemas Stinger adicionais dos USA;
-Aquisição de NVG;
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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asalves

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Re: Revisão LPM 2022
« Responder #17 em: Fevereiro 28, 2022, 03:19:45 pm »
** Aquisição de novas fragatas, multi-propósito? (3)
** Modernizar 1 ESQ F-16 para "V" e preparar a adesão para 2030/5 ao programa F-35?
** Sistemas de Defesa Aérea a Média e Alta Altitude, e sistemas CI3/4?
*Novos blindados para a Brig Int (com sistemas A/C, SAM etc)?
**Compra de 1 SSG adicional?
*Denúncia do contrato de KC-390 e adquirir C-130J ex-RAF, ou tentar antecipar a entrega de alguns KC
Aquisição de sistemas A/C modernos, SPIKE?
Aquisição de 12 helis médios ? Black-Hawk? Operacionalizar/actualizar completamente os EH-101

Reforçar reservas de Guerra, completar todos os equipamentos que estão "For but not with"

Todos os pontos * e ** apenas estão disponíveis a médio/longo prazo onde provavelmente não chegarão a tempo da crise actual.
« Última modificação: Fevereiro 28, 2022, 03:59:07 pm por asalves »
 

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Lightning

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Re: Revisão LPM 2022
« Responder #18 em: Fevereiro 28, 2022, 03:42:38 pm »
Espero pelo menos que acabem com as brincadeiras administrativas das Forças Armadas pagar aluguer.
 

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dc

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Re: Revisão LPM 2022
« Responder #19 em: Fevereiro 28, 2022, 03:54:25 pm »
Caso (e só mesmo caso) se lembrem de finalmente aumentar o orçamento da Defesa devido aos acontecimentos recentes, podemos não ter tanto a necessidade de nos limitarmos a coisas em segunda-mão (bem feito vai exigir um equilíbrio entre novo e usado).

-concordo em absoluto com o aumento do nº de caças, e aí até temos opções: 40 F-16MLU, modernizados para V, ou modernizar os F-16 do PA I (são 19?) mais 1 bilugar dos mais recentes, perfazendo 20, e adquirir 20 F-35A novos, ou 20 F-16V + 20 F-15EX, consoante a missão que se pretende dar prioridade (os números servem de exemplo, podia ser 24 + 16 ou outra combinação qualquer, importa é o número de 40 caças).
-armamento novo para os caças em geral, incluía só mísseis anti-navio para os F-16 e também SDB/SDB-II
-com ou sem aumento do orçamento actual, a prontidão dos P-3 é essencial, tal como das restantes frotas da FAP
-a questão dos helicópteros, é que se deveria avaliar bem, pois se fosse possível aumentar o orçamento, já seria viável comprar novos
-o MLU dos C-130 também deve ser acelerado independentemente do aumento do orçamento ou não, tal como o dos Lynx e das BD
-digo o mesmo que para os helicópteros, havendo margem orçamental, mais vale comprar novo e moderno, e assim ficamos despachados por muitos e bons anos (e por falar em novo, estendia também à substituição dos M-113)
-artilharia, era comprar M-777 para a BRR (complemento dos L-119) e Caesar para a BrigInt. Eventualmente modernizar os M-109.
-armamento AT, Carl Gustaf M4, míssil guiado leve e barato (NLAW, Spike SR, etc), e míssil anti-tanque de médio/longo alcance (MMP, Javelin, Spike ER/LR).
-armamento AA em geral, Stinger, SHORAD em veículos, sistemas de médio alcance e canhões rebocados (Oerlikon GDF)
-continuação do reequipamento individual do soldado no seu todo

Depois existem mais coisas a considerar, umas mais essenciais que outras:
-actualização das tabelas salariais
-assinatura de contratos de manutenção para meios existentes
-estação de radar nos Açores
-UAV/UCAV
-novas fragatas
-AOR usado e JdW (este último dependente directamente da encomenda de novas fragatas)
-despachar de uma vez o contrato dos NPOs
-A330 MRTT
-inclusão na Strategic Airlift Capability
-compra de mais 2 submarinos
-aeronaves AEW
-modernização e expansão do Alfeite

E para tudo isto não ser apenas despesa, tentar incluir/desenvolver a indústria nacional sempre que possível.

Certamente que haverá mais coisas que me esqueci, mas isto já deve dar uma ideia.
 
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NVF

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Re: Revisão LPM 2022
« Responder #20 em: Fevereiro 28, 2022, 10:53:55 pm »
Adquirir F-16 MLU dos anos 80, em final de vida, só mesmo por desespero. O que é essencial é assegurar financiamento para manter, pelo menos, 20 células (das actuais 28) operacionais em permanência — uma taxa de disponibilidade de cerca de 70 %. Depois efectuar upgrade para Viper a todas as células — já que é expectável que durem até 2043-2046 — e adquirir uma esquadra de 20 F-35A.

E munições, muitas munições! Uma nota em relação ao AIM-120D: os States não vendem esta versão a muita gente. Salvo erro e até agora, somente o RU, Austrália e Canadá (apesar do radar dos CF-18 ter pernas muito curtas) foram autorizados a adquirir está versão do AMRAAM.
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Red Baron

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Re: Revisão LPM 2022
« Responder #21 em: Fevereiro 28, 2022, 11:56:38 pm »
Não serve de nada estar a adquirir mais F-16 e depois não ter pilotos.

O mais importante é pelo menos em todos os ramos conseguir meter o que já temos como toda a sua capacidade operacional.
 
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dc

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Re: Revisão LPM 2022
« Responder #22 em: Março 01, 2022, 12:15:06 am »
Não serve de nada estar a adquirir mais F-16 e depois não ter pilotos.

O mais importante é pelo menos em todos os ramos conseguir meter o que já temos como toda a sua capacidade operacional.

Sim, convém ter pilotos. Mas também convém ter mais aeronaves que pilotos. As paragens das aeronaves são mais longas que as dos pilotos. No mínimo, devíamos ter pilotos equivalentes ao número de aeronaves disponíveis a voar. Se em 40 caças, tiveres taxa de disponibilidade de 60%, tens 24 caças operacionais num dado momento, então devíamos ter 24 pilotos no mínimo. Caso a taxa fosse 70%, ou seja 28 aeronaves, logo 28 pilotos. Também não há mal nenhum ter aeronaves excedentárias, pois em conflito, podem sempre sofrer danos ou até ser abatidas. Recuperando o piloto, e não tendo este ferimentos, este pode voltar a pilotar outra aeronave.

Manter o que temos é importante, mas claramente não chega. Não serve de nada conseguir manter os Chaparral e os bitubos operacionais, quando estes de pouco ou nada servem. O mesmo se aplica às Meko.
Há que definir muito bem o que precisa de ser mantido e melhorar a sua disponibilidade, e aquilo que simplesmente precisa de ser substituído.
 
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Re: Revisão LPM 2022
« Responder #23 em: Março 01, 2022, 11:03:53 am »
Acrescentaria a aquisição de drones como os tb2 baykar
 
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Re: Revisão LPM 2022
« Responder #24 em: Março 01, 2022, 11:07:57 am »
Não serve de nada estar a adquirir mais F-16 e depois não ter pilotos.

O mais importante é pelo menos em todos os ramos conseguir meter o que já temos como toda a sua capacidade operacional.

Sim, convém ter pilotos. Mas também convém ter mais aeronaves que pilotos. As paragens das aeronaves são mais longas que as dos pilotos. No mínimo, devíamos ter pilotos equivalentes ao número de aeronaves disponíveis a voar. Se em 40 caças, tiveres taxa de disponibilidade de 60%, tens 24 caças operacionais num dado momento, então devíamos ter 24 pilotos no mínimo. Caso a taxa fosse 70%, ou seja 28 aeronaves, logo 28 pilotos. Também não há mal nenhum ter aeronaves excedentárias, pois em conflito, podem sempre sofrer danos ou até ser abatidas. Recuperando o piloto, e não tendo este ferimentos, este pode voltar a pilotar outra aeronave.

Manter o que temos é importante, mas claramente não chega. Não serve de nada conseguir manter os Chaparral e os bitubos operacionais, quando estes de pouco ou nada servem. O mesmo se aplica às Meko.
Há que definir muito bem o que precisa de ser mantido e melhorar a sua disponibilidade, e aquilo que simplesmente precisa de ser substituído.

Boa análise, mas aqui na Tuga, tem de ser tudo pelo mínimo, a justa, porque o dinheiro não pode faltar para o KC-390 por exemplo.
 

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Red Baron

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Re: Revisão LPM 2022
« Responder #25 em: Março 01, 2022, 12:44:51 pm »
Acrescentaria a aquisição de drones como os tb2 baykar

Os TB2 são off-the-shelf.
Dava para fazer cá.
 

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typhonman

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Re: Revisão LPM 2022
« Responder #26 em: Março 01, 2022, 12:46:51 pm »
Acrescentaria a aquisição de drones como os tb2 baykar

Os TB2 são off-the-shelf.
Dava para fazer cá.
Acham mesmo?
Aqui só da Ogassa....
 

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LM

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Re: Revisão LPM 2022
« Responder #27 em: Março 01, 2022, 01:39:49 pm »
Não foi o responsável da Tekever, em uma apresentação com um dos ramos das FA, que disse serem apenas para vigilância e nunca para serem armados...? Vi o vídeo algures.
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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Red Baron

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Re: Revisão LPM 2022
« Responder #28 em: Março 01, 2022, 02:45:01 pm »
Não foi o responsável da Tekever, em uma apresentação com um dos ramos das FA, que disse serem apenas para vigilância e nunca para serem armados...? Vi o vídeo algures.

Aquele que fugiu com 1 milhão da empresa?
 

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dc

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Re: Revisão LPM 2022
« Responder #29 em: Março 01, 2022, 02:54:50 pm »
Não foi o responsável da Tekever, em uma apresentação com um dos ramos das FA, que disse serem apenas para vigilância e nunca para serem armados...? Vi o vídeo algures.

O grande problema do AR5, é ter um MTOW quase 4 vezes inferior ao do Bayraktar TB2. O que desde logo limita muito o que pode ser instalado na aeronave. Portanto teria que ser desenvolvido algo novo. E aí a questão é, desenvolver algo novo, para se adquirir quantidades reduzidas como estamos habituados, compensa? É que sem haver um parceiro no desenvolvimento, é complicado.

E isto deixa-nos com 3 opções de UCAV:
-UCAV relativamente low cost, como o Bayraktar TB2 (maiores quantidades)
-UCAV maior, mais capaz e também mais caro, como o MQ-9 Reaper ou idealmente algum modelo mais furtivo como o MQ-20 Avenger (menores quantidades)
-Loitering munitions, que não sendo UCAVs, complementam-nos, como o IAI Harop

Idealmente teríamos dos três tipos, pois no fundo complementam-se. E o Harop tem a grande vantagem de nem sequer precisar de pista, pode ser lançado de qualquer lado.