Então, mas na comparação com Israel, o assunto é a profundidade territorial, e mais nada. E Israel é prova que a falta de profundidade territorial pode ser contornada. Coloquem os Israelitas em Portugal (Universo paralelo), e eles seriam capazes de defender este território sem grandes problemas.
A realidade é que, a defesa das fronteiras do país, começam fora das próprias fronteiras. Algo que antigamente era muito mais complicado de fazer, e ter impacto para o adversário (era necessário grandes formações de bombardeiros para fazer o que hoje se faz com uns quantos mísseis), hoje qualquer país que se preze tem capacidade para isso.
E atenção, que estamos a julgar a profundidade territorial do país, com base no pior cenário possível, que seria ter a Espanha como adversário, que está colada a nós. Qualquer outro cenário de invasão que não venha do território espanhol, as regras mudam, e aquilo que nos falta em profundidade de Portugal Continental, temos em mar para compensar, mar esse que deveríamos sim ter meios navais e aéreos capazes de o contestar e defender.
No entanto, deixo a questão, o que seria considerado insucesso na defesa do país? Chegarem à capital? Cercarem a capital? Controlar uma parcela do território?