https://mobile.twitter.com/FedericoIacop/status/1628393442702200833
⚓️🇮🇹 #MarinaMilitare #ItalianNavy Here's what it will look like in 2030-2035, as planned in February 2023.
OMG !!!!!
⚠️🆕 4 DDGHx destroyers (4 according to recent rumors) and 13.500t each one!
Mais um passo para reforçar o estatuto de mais poderosa marinha convencional europeia.
http://osrikinhus.blogspot.com/2010/02/operacao-crocodilo.html
Já agora relativamente ao navio petroleiro[1] "Berrio" e a operação de retirada de cidadãos portugueses da Guiné Bissau, seria interessante lembrar que o navio não foi enviado para lá, para reabastecer a esquadra. O navio foi para lá porque era o único navio que tinha capacidade para alojar pessoas com espaço minimo, até que fossem levadas para o Senegal.
Portugal enviou corvetas para Timor em 1975 e até uma Vasco da Gama depois do referendo da independência, e não precisou de nenhum navio-tanque atrás...
[1] - Petroleiro no sentido de AOR - Auxiliary Oiler Replenisher
O problema, é que estás a assumir ou os navios têm alcance suficiente para lá chegar sem serem abastecidos, ou que há portos "amigos" que aceitem receber os nossos navios. Outro aspecto que te está a escapar, é que o AOR não serve só para esticar o alcance (distância a percorrer) dos navios, também serve para permitir que uma força naval (que pode tomar várias formas e pode ter vários tipos de navios) se mantenha na área de operação durante mais tempo, com combustível, comida, água e até munições.
Se as coisas fossem apenas uma questão de alcance, a Marinha italiana, contida no Mediterrâneo, não precisava de 3 AOR.
O mesmo paralelismo pode ser feito com aeronaves AAR, que não se resumem a esticar o alcance das aeronaves que abastecem, mas permitir, por exemplo, que caças prossigam uma missão de escolta sem que seja necessário voltarem para a base e serem rendidos por outros de forma constante.
Mesmo que tivéssemos um LPD (que não temos), mesmo que tivéssemos fragatas modernas para o proteger (que não temos), a ausência do AOR limitava e muito o tempo em que estes navios podiam ficar em missão.
Aqui concluímos que, sem AOR, o LPD nunca poderia desempenhar missões de média/longa duração, e sem fragatas modernas, o LPD não poderia desempenhar missões onde pudesse existir algum tipo de ameaça, limitando-se a missões civis. Gastar 300 ou 400 milhões num fantabulástico LPD, para este se reduzir a missões civis, é o mesmo que dizer que mais valia gastar dois terços desse dinheiro em 2 navios civis.
Mais uma vez, é preciso ter noção do que se quer para a Marinha. Uma Marinha padrão para aquilo que era visionado para os anos 90, inicio dos anos 2000, em que nem sequer se sonhava que em 2023 íamos ter as VdG ao serviço e ainda por modernizar, falta de manutenção em quase metade da frota, navios ao serviço com 50 anos, falta de pessoal para guarnecer os navios? Em 2000 e poucos, falava-se em ter 7 fragatas, 3/4 submarinos, para lá do AOR e LPD novos, e acho estranho que deste "plano", só haja vozes a defender o cumprimento de um único ponto (LPD), ficando tudo o resto esquecido, ou reduzido a mínimos.