Logo na primeira frase concordamos. Pois muitos dos regimentos que temos, são isso, terrenos com edifícios para albergar tropas, e pouco mais.
As bases aéreas já existem, ter nelas as condições necessárias para estarem minimamente operacionais, é fácil e basta um mínimo de vontade. E estas bases podiam ser rentabilizadas, ao albergarem determinada unidade do Exército que hoje esteja inserida num daqueles quartéis pequenos no meio das cidades, concentrando as necessidades de manutenção, messes, cantinas e outros serviços num polo militar maior. Dependendo da Base Aérea em questão, era possível ter mais do que uma unidade do Exército incluída na mesma, o que fazia com que tivéssemos dentro de uma única unidade, os serviços equivalentes a 2 ou 3 regimentos actuais.
Com a redução do número de regimentos, poupava-se muito na parte dos serviços e na manutenção dos ditos regimentos, e a sua venda ainda originava receita. Esta poupança mais a verba absorvida com a sua venda, permitia investir nas ditas bases aéreas que absorviam algumas dessas especialidades (outras seriam absorvidas por outros regimentos existentes).
No entanto, se fosse feito o contrário, e assistíssemos ao "corte" de bases aéreas, o problema das quintinhas do Exército mantinha-se, com o pretexto de que "não tinham para onde ir", ficando tudo como está, de quartéis inúteis no meio da cidade (ainda por cima são os quartéis que mais dinheiro rendiam por m2, nem quero imaginar quanto valiam as duas Messes e o Quartel da Atalaia no Algarve), e abdicando-se de infraestruturas com algum valor estratégico.
E se fossem reduzir as bases, quais mantinham e quais desapareciam?