Notícias (Indústrias de Defesa)

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Lusitano89

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Re: Notícias (Indústrias de Defesa)
« Responder #135 em: Setembro 14, 2021, 09:15:07 pm »
 

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Lusitano89

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Re: Notícias (Indústrias de Defesa)
« Responder #136 em: Dezembro 30, 2021, 05:13:04 pm »
 

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tenente

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Re: Notícias (Indústrias de Defesa)
« Responder #137 em: Janeiro 12, 2022, 05:19:34 pm »
Estejam atentos às próximas notícias sobre o tema Embraer em Portugal, a aquisição dos 390 para a FAP ainda vai dar muito que falar.

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/embraer-vende-ativos-em-portugal-a-espanhola-aernnova-por-150-milhoes-de-euros

Abraços
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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tenente

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Re: Notícias (Indústrias de Defesa)
« Responder #138 em: Janeiro 12, 2022, 05:33:00 pm »
Estejam atentos às próximas notícias sobre o tema Embraer em Portugal, a aquisição dos 390 para a FAP ainda vai dar muito que falar.

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/embraer-vende-ativos-em-portugal-a-espanhola-aernnova-por-150-milhoes-de-euros

Abraços

Na minha opinião os efeitos da pandemia na redução do volume de pax e numero de venda de aeronaves, por exemplo a redução do número de  acft pela FAB, associado à nao compra da EMB por parte da Boeing serão as causas desta alienação de activos na Europa.

Se a EMB pensa que quem comprou as unidades de produção em Évora irá produzir exclusivamente componentes para as sua aeronaves desengane-se pois há já outras marcas que também irão ter componentes fabricados em Évora e ainda bem que assim é pois reduz a dependência das fábricas a um unico cliente.

Este passo da EMB prova que a empresa não está nada bem e as consequências para a FAP, podem ser más, no entanto o facto da qualidade dos componentes fabricados em Évora ser excelente, e a sua separação da EMB, são na minha opinião duas boas notícias.

Abracos
« Última modificação: Janeiro 12, 2022, 05:37:38 pm por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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Lightning

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Lightning

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Re: Notícias (Indústrias de Defesa)
« Responder #140 em: Janeiro 12, 2022, 05:49:17 pm »
Quando vi que essa empresa espanhola está espalhada por Mexico, Brasil, EUA, estava com receio que quisessem comprar estas fábricas para acabar con elas, pois sao concorrência, mas lendo o artigo que o Tenente colocou parece que as fábricas de Évora serão as maiores deles, espero que tenham planos sérios.

PS: quem sabe com isto as estradas para Espanha melhorem :mrgreen:
« Última modificação: Janeiro 12, 2022, 05:50:55 pm por Lightning »
 

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nelson38899

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Re: Notícias (Indústrias de Defesa)
« Responder #141 em: Janeiro 12, 2022, 06:47:51 pm »
Eu que defendi o KC, agora podemos pensar em cancelar o contrato e ir com os europeus
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 
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Re: Notícias (Indústrias de Defesa)
« Responder #142 em: Janeiro 13, 2022, 08:26:17 am »
Estejam atentos às próximas notícias sobre o tema Embraer em Portugal, a aquisição dos 390 para a FAP ainda vai dar muito que falar.

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/embraer-vende-ativos-em-portugal-a-espanhola-aernnova-por-150-milhoes-de-euros

Abraços

Na minha opinião os efeitos da pandemia na redução do volume de pax e numero de venda de aeronaves, por exemplo a redução do número de  acft pela FAB, associado à nao compra da EMB por parte da Boeing serão as causas desta alienação de activos na Europa.

Se a EMB pensa que quem comprou as unidades de produção em Évora irá produzir exclusivamente componentes para as sua aeronaves desengane-se pois há já outras marcas que também irão ter componentes fabricados em Évora e ainda bem que assim é pois reduz a dependência das fábricas a um unico cliente.

Este passo da EMB prova que a empresa não está nada bem e as consequências para a FAP, podem ser más, no entanto o facto da qualidade dos componentes fabricados em Évora ser excelente, e a sua separação da EMB, são na minha opinião duas boas notícias.

Abracos

https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/embraer-vende-unidade-de-evora-por-150-milhoes-a-espanhois-830281

Já há novos clientes para comprar componentes produzidos nas antigas fabricas da EMB de Évora.
Até já se comenta que alguns componentes de modelos da Airbus,  Atlas incluído, ali poderão ser fabricados.
A ser verdade seria uma óptima notícia com possibilidades de Portugal vir a integrar realmente o círculo restrito de fabricantes de componentes da Airbus.

Abraços
« Última modificação: Janeiro 13, 2022, 08:33:29 am por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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Re: Notícias (Indústrias de Defesa)
« Responder #143 em: Junho 10, 2022, 11:23:35 am »
Ukraine war: How weapons makers are profiting from the conflict

NATO countries have been sending Ukraine military equipment worth more than $8bn (£6.4bn), while European countries have pledged to spend an extra €200bn (£170bn) on defence in the coming years.

Alexa Phillips
News reporter @alexxaphillips

Friday 10 June 2022 05:56, UK

https://news.sky.com/story/ukraine-war-how-weapons-makers-are-profiting-from-the-conflict-12624574
Potius mori quam foedari
 

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Viajante

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Re: Notícias (Indústrias de Defesa)
« Responder #144 em: Fevereiro 28, 2023, 04:56:03 am »
Ações de armamento disparam mais de 100% com a guerra

As ações das empresas de armamento militar europeu dispararam desde o início da guerra da Ucrânia, mas a contar pelo aumento das suas carteiras de encomendas há ainda espaço para muito mais.



Ser o maior fornecedor militar do país que mais gasta em armamento (EUA) é um título importante, mas para os acionistas da Lockheed Martin isso não basta. Com uma capitalização bolsista de mais de 120 mil milhões de euros, as ações desta empresa norte-americana contabilizam uma valorização de 26% desde o início da guerra na Ucrânia.

Na frente de batalha, a defender as posições do exército ucraniano, contam-se centenas de mísseis anti-tanque Javelin, que se tornaram num símbolo da resistência ucraniana, e de vários Sistemas de Artilharia de Alta Mobilidade (Himars) enviados pelos EUA. Tudo propriedade da Lockheed Martin.

O gigante de armamento norte-americano é apenas uma das empresas que tem visto o seu negócio crescer à velocidade com que a guerra evolui na Europa, e muito por conta do pacote de ajuda de 100 mil milhões de dólares dos EUA e dos mais de 40 mil milhões de dólares dos países da NATO para armar o exército ucraniano contra as forças militares da Federação Russa.

Entre as empresas europeias, a estrela do batalhão tem sido o grupo alemão Rheinmetall, que produz os carros de combate Marder e o famoso tanque Leopard 2 – um pedido recorrente da parte de Volodymyr Zelensky aos seus aliados. De acordo com os dados oficiais, os países da NATO já enviaram 12 destes tanques para a Ucrânia – Portugal vai enviar três.

As ações da empresa liderada por Armin Papperger valorizaram 158% no espaço de um ano, que compara com uma subida de 5,8% do principal índice acionista alemão (DAX) ou com a valorização de 10,8% (incluindo dividendos) das ações das 50 maiores empresas da Zona Euro presentes no índice Euro Stoxx 50.

Recentemente, numa entrevista à revista Stern, Armin Papperger, CEO do Rheinmetall, antecipava que o negócio da empresa está somente a começar, perspetivando dois anos igualmente intensos a 2022, com as vendas a escalarem até aos 12 mil milhões de euros até 2025, cerca de mil milhões acima da meta anteriormente estabelecida.

Nessa entrevista, o líder da empresa alemã afirmou que a carteira de encomendas da Rheinmetall era de 30 mil milhões de euros em dezembro de 2022, um valor recorde que compara com os 24,5 milhões de euros no final de 2021, e 33% abaixo dos 40 mil milhões de euros com que espera terminar este ano.

A guerra da Ucrânia vista pelo sobe e desce da Bolsa

A guerra é o palco preferido das empresas de defesa e produção de armamento militar. É durante os períodos de conflito militar que estas empresas veem crescer o seu negócio. A última guerra no Afeganistão, que durou quase 20 anos (entre outubro de 2001 e agosto de 2022), é disso exemplo.

Segundo cálculos do think thank “Cost of War”, da Universidade de Brown, este conflito teve um custo de mais de 2 biliões de euros para o Tesouro dos EUA que se repercutiu em milhares de milhões de receitas para os cofres dos maiores fabricantes de armamento do mundo, onde se incluem as empresas pertencentes ao Complexo Industrial Militar Americano (CIMA): Lockheed Martin, Raytheon, General Dynamics, Boeing e Northrop Grumman.

Durante a guerra do Afeganistão, as ações das empresas que constituem o CIMA valorizaram, em média, 927%, cerca de 1,8 vezes mais que os títulos das 500 empresas que constituem o principal índice acionistas norte-americano (S&P 500).

A guerra na Ucrânia não foge à regra. Tem também sido o palco da amplificação do negócio de muitas empresas de defesa e produção de armamento militar. As ações das empresas do CIMA, por exemplo, contabilizam uma valorização média de 15% no último ano, face a uma desvalorização de 4% do S&P 500 no mesmo período.

Destaque para as ações da Lockheed Martin que acumulam uma subida de 25,6% desde 24 de fevereiro de 2022, mas que poderão ainda disparar mais caso os países da NATO cheguem a acordo para enviar para a Ucrânia alguns caças F-16, como tem sido pedido por Volodymyr Zelensky – aviões que são produzidos pela empresa norte-americana.

No entanto, na guerra da Ucrânia, têm sido as empresas militares europeias as mais beneficiadas, contabilizando para si a maior fatia dos pacotes de apoio à Ucrânia. Além da alemã Rheinmetall, destaque para as ações da sueca Saab que subiram 173% desde o eclodir da guerra, seguindo à boleia do sucesso do seu sistema de mísseis anti-tanque NLAW; e para os títulos da empresa italiana Leonardo, responsável pela produção do sistema de defesa para os tanques M1A1, que escalaram 66% no último ano.

Um negócio com presente e futuro

O bom momento para as empresas europeias de defesa e armamento militar não é apenas contabilizado no presente. A BAE Systems, a maior construtora de armamento do Reino Unido, apresentou na quinta-feira lucros de 2,7 mil milhões de euros e um recorde de encomendas no final de 2022 de 67 mil milhões de euros, como resultado de uma crescente procura por armamento por parte de vários países.

“Embora seja trágico que tenha sido necessária uma guerra na Europa para aumentar a consciência da importância da defesa em todo o mundo, a BAE Systems está bem posicionada para ajudar os governos a manter os seus cidadãos a salvo e seguros num ambiente de ameaça elevada“, referiu Charles Woodburn, CEO da empresa no decorrer da apresentação de resultados, sublinhando ainda que para 2023 antecipa um aumento das vendas entre 3% a 5%.

No último ano, as ações da BAE Systems, cotadas na bolsa de Londres, subiram 52% (já contabilizando os dividendos distribuídos) face a uma valorização de 9,8% dos títulos das 100 empresas que constituem o principal índice acionistas britânico (Footsie).

Uma carteira constituída há um ano de forma equitativa pelas quatro principais empresas de armamento militar europeu que mais têm ganho com a guerra na Ucrânia (Rheinmetall, Saab, Leonardo e BAE Systems) apresenta hoje uma valorização média de 111%.

O sinal dado por Charles Woodburn não é restrito às contas da BAE Systems. As contas das principais empresas de defesa e armamento militar europeias apresentam uma carteira de encomendas para os próximos anos em números recordes. A italiana Leonardo, por exemplo, que apresentará contas a 9 de março, já revelava em setembro uma carteira de encomendas de 37,4 mil milhões de euros, o equivalente a 2,5 anos de produção.

O mesmo sucede com a Saab, que além de registar um incremento de 16% das vendas em 2022, teve um crescimento de 21% da sua carteira de encomendas para mais de 12 mil milhões de euros e antecipa um aumento orgânico de 15% das vendas este ano. “Temos uma sólida carteira de encomendas e uma forte posição para captar mais crescimento”, referiu Micael Johansson, presidente e CEO da Saab.

https://eco.sapo.pt/2023/02/24/acoes-de-armamento-disparam-mais-de-100-com-a-guerra/

Quem puder comprar acções destas empresas, dificilmente perde dinheiro, com encomendas para vários anos!!!! Então a Rheinmetall quase que duplica o volume de negócios em 2 anos!!!!!!!
 
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Re: Notícias (Indústrias de Defesa)
« Responder #145 em: Fevereiro 28, 2023, 10:48:23 am »
O problema da bolsa em Portugal é que grande parte do lucro que possas fazem em bolsa é depois "comido" pelo estado.

Um pouco diferente de outros países.

No que diz respeito às ações destas companhias, irão subir muito, de forma natural. Aliás todas as empresas ligadas ao ramo bélico.
 
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Re: Notícias (Indústrias de Defesa)
« Responder #146 em: Fevereiro 28, 2023, 11:52:31 am »
O problema da bolsa em Portugal é que grande parte do lucro que possas fazem em bolsa é depois "comido" pelo estado.

Um pouco diferente de outros países.

No que diz respeito às ações destas companhias, irão subir muito, de forma natural. Aliás todas as empresas ligadas ao ramo bélico.

Nós gostamos de ter um sistema fiscal suicida em algumas áreas, uma delas é a bolsa!
Eu desconfio que se trata de algo patológico ao nível ideológico, que leva vários partidos a pensarem que a Bolsa de Valores (se calhar o problema está no nome), pensam que é um Casino onde os endinheirados jogam a sorte e ganham rios de dinheiro!!!!!!

Não é nada disso!!!!!
A Bolsa de Valores, em qualquer país ocidental, é uma importante fonte de financiamento das empresas! Quem compra acções de uma empresa, no fundo está a emprestar dinheiro e a confiar nessa empresa para fazer crescer o seu pé de meia!!!!!

Mas ao taxarmos as mais-valias com 28%!!!!!! Eu pergunto, quem é que arrisca comprar acções de empresas nacionais, quando sabe que pode perder dinheiro ou na melhor das hipóteses, se ganhar dinheiro, tem de entregar 1/3 ao Estado!!!!!

Mas se eu perder o dinheiro todo, o Estado nem permite deduzir um cêntimo no IRS!!!!! Fala-se na eventualidade de reduzir os impostos para a posse de médio e longo prazo, mas....

Por esse motivo temos a bolsa nacional moribunda, que nem temos empresas suficientes para preenchermos a "1ª Divisão" das empresas, supostamente o PSI20........ que conta com apenas 15 empresas que cumprem os requisitos da 1ª divisão!!!!!!!!

E nenhum governo olha para este facto com preocupação!!!!!!
Pior, das 15 empresas cotadas, só o Grupo EDP (EDP + EDP Renováveis) tem metade da capitalização bolsista!!!!!

Depois ainda nos questionamos porque é que não há grandes empresas nacionais, pois pudera, o mercado bolsista não funciona, resta estas empresas pedirem empréstimos obrigacionistas (que não são nada baratos) ou empréstimos bancários, para as empresas que conseguirem. E dessa forma temos as poucas empresas nacionais altamente endividadas, quando facilmente se contornava isso com a abertura do capital das empresas ao mercado de capitais e ao povo!!!!!

Uma estupidez comunista na nossa economia!!!!!

E o mais irónico, é que as empresas nacionais cotadas, até estão entre as que melhor remuneram os seus accionistas, no mundo ocidental!!!!! Mais lastimável se torna esta burrice!!!!
Para evitar impostos tão altos, só criando uma empresa, que vai pagar menos impostos (apesar de ter os custos da própria empresa, como o contabilista, etc.)

E depois, preenchermos o anexo G com as compras e vendas de 1 ano...... no meu caso que comprava acções hoje, vendia para a semana e voltava a comprar (eu não precisava de esperar pela liquidação física de 4 dias, se vendesse agora, podia usar o dinheiro para investir noutra acção).
Depois chegava a ter várias compras e várias vendas da mesma acção, tinha de calcular o custo médio, imputar os gastos de intermediação....... deixei-me disso. Só burocracia!!!!!
 
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« Responder #147 em: Fevereiro 28, 2023, 12:11:01 pm »
O problema da bolsa em Portugal é que grande parte do lucro que possas fazem em bolsa é depois "comido" pelo estado.

Um pouco diferente de outros países.

No que diz respeito às ações destas companhias, irão subir muito, de forma natural. Aliás todas as empresas ligadas ao ramo bélico.

Nós gostamos de ter um sistema fiscal suicida em algumas áreas, uma delas é a bolsa!
Eu desconfio que se trata de algo patológico ao nível ideológico, que leva vários partidos a pensarem que a Bolsa de Valores (se calhar o problema está no nome), pensam que é um Casino onde os endinheirados jogam a sorte e ganham rios de dinheiro!!!!!!

Não é nada disso!!!!!
A Bolsa de Valores, em qualquer país ocidental, é uma importante fonte de financiamento das empresas! Quem compra acções de uma empresa, no fundo está a emprestar dinheiro e a confiar nessa empresa para fazer crescer o seu pé de meia!!!!!

Mas ao taxarmos as mais-valias com 28%!!!!!! Eu pergunto, quem é que arrisca comprar acções de empresas nacionais, quando sabe que pode perder dinheiro ou na melhor das hipóteses, se ganhar dinheiro, tem de entregar 1/3 ao Estado!!!!!

Mas se eu perder o dinheiro todo, o Estado nem permite deduzir um cêntimo no IRS!!!!! Fala-se na eventualidade de reduzir os impostos para a posse de médio e longo prazo, mas....

Por esse motivo temos a bolsa nacional moribunda, que nem temos empresas suficientes para preenchermos a "1ª Divisão" das empresas, supostamente o PSI20........ que conta com apenas 15 empresas que cumprem os requisitos da 1ª divisão!!!!!!!!

E nenhum governo olha para este facto com preocupação!!!!!!
Pior, das 15 empresas cotadas, só o Grupo EDP (EDP + EDP Renováveis) tem metade da capitalização bolsista!!!!!

Depois ainda nos questionamos porque é que não há grandes empresas nacionais, pois pudera, o mercado bolsista não funciona, resta estas empresas pedirem empréstimos obrigacionistas (que não são nada baratos) ou empréstimos bancários, para as empresas que conseguirem. E dessa forma temos as poucas empresas nacionais altamente endividadas, quando facilmente se contornava isso com a abertura do capital das empresas ao mercado de capitais e ao povo!!!!!

Uma estupidez comunista na nossa economia!!!!!

E o mais irónico, é que as empresas nacionais cotadas, até estão entre as que melhor remuneram os seus accionistas, no mundo ocidental!!!!! Mais lastimável se torna esta burrice!!!!
Para evitar impostos tão altos, só criando uma empresa, que vai pagar menos impostos (apesar de ter os custos da própria empresa, como o contabilista, etc.)

E depois, preenchermos o anexo G com as compras e vendas de 1 ano...... no meu caso que comprava acções hoje, vendia para a semana e voltava a comprar (eu não precisava de esperar pela liquidação física de 4 dias, se vendesse agora, podia usar o dinheiro para investir noutra acção).
Depois chegava a ter várias compras e várias vendas da mesma acção, tinha de calcular o custo médio, imputar os gastos de intermediação....... deixei-me disso. Só burocracia!!!!!

Há tanta coisa que por estupidez ideológica ou burocracia parva não deixa este país ser mais rico. É que há coisas mesmo parvas que nem há motivo para existirem e só trazem custos, e por algum motivo se perpetuam.

Descobri no outro dia que há uma regra em que obriga as piscinas estarem alinhadas com a casa. (Não sei se é municipal ou nacional)

Para não falar da nossa iliteracia financeira.
 

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Re: Notícias (Indústrias de Defesa)
« Responder #148 em: Maio 24, 2023, 09:33:54 am »
 

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« Responder #149 em: Julho 04, 2023, 10:12:58 am »